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DIREITO PENAL III - CCJ0110
Título
SEMANA 11
Descrição
CASO CONCRETO
Claudirene, às 20 horas do dia 15 de março de 1994, deu à luz um menino na única 
maternidade existente na pequena cidade onde morava. Ocorre, porém, que tão logo sai 
da maternidade, Claudirene, que havia sido abandonada pelo pai da criança e não 
desejava criá-la sozinha, acaba por entregar o recém-nascido para Lúcia, uma velha 
conhecida sua. Esta, visando evitar o trâmite legal do processo de adoção, registra o 
menino como sendo seu filho, levando-o para morar com ela em uma cidade distante. Em 
janeiro de 2010, o ex-companheiro de Claudirene a procurou, pois desejava conhecer o 
filho que havia abandonado dezesseis anos antes. Ao tomar conhecimento do que havia 
acontecido, vai até a Delegacia de Polícia e relata o fato às autoridades. Instaurado 
inquérito policial, Lúcia acaba sendo indiciada pelo crime previsto no art. 242, do Código 
Penal. Seu advogado, no entanto, impetra habeas corpus visando obter o arquivamento do 
procedimento inquisitorial em razão da ocorrência de prescrição da pretensão punitiva. 
Com base nos estudos realizados, diga fundamentadamente se deve prosperar a pretensão 
defensiva.
QUESTÃO OBJETIVA
Sobre os crimes contra a família, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
I. Maria Clara, pobre e desempregada, sem condições de criar o sexto filho recém-
nascido, entregou a criança a Ludmila, que, de comum acordo com o marido André , e 
juntamente com este, registrou em cartório a menina como se fosse filha do casal. Nessa 
hipótese, Ludmila e André devem responder por falsidade ideológica, configurada como 
crime contra a fé pública. 
II. No delito de subtração de incapazes (art. 249 do CP), havendo a restituição do menor 
ou do interdito, se este não sofreu maus-tratos ou privações, o Juiz pode deixar de aplicar 
pena.
III. João Bonitão casou-se com Maria Linda exclusivamente no religioso. Sendo certo 
que o casamento não produziu efeitos civis, casa-se novamente, desta vez com produção 
de efeitos civis com Bella. Nesta situação é correto afirmar que a conduta de João 
Bonitão não configura o crime de bigamia.
IV. Aquela que, penalmente responsável, registrar, como seu, filho recém-nascido de 
outra mulher, alterando formalmente seu estado civil, responderá pelo crime de supressão 
ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido em concurso formal com 
o crime de falsidade decorrente da inscrição falsa no registro de nascimento da criança.
 
De acordo com o Código Penal Brasileiro e o entendimento pacificado pelos Tribunais 
Superiores, estão corretos apenas os itens: 
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) III e IV.
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