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UERJ
FCE/DAQ
Disciplina: Introdução a Economia III 
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Prof. Carlos Alberto 
Conteúdo Programático
Microeconomia
. Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
. Elasticidades
. Curvas de Indiferença do Consumidor
, Maximização da Utilidade do Consumidor
. Teoria da Produção
. Custos de Produção. Custos de Produção
. Determinação da Máxima Produção
. Estruturas de Mercado
Macroeconomia
. Agregados Macroeconômicos
. Balanço de Pagamentos
. Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
. Sistema Monetário
. Modelos Macroeconômicos (Determinação do Nível de Renda de Equilíbrio)
Bibliografia
. Material complementar, distribuído para o acompanhamento das aulas 
(power point). Elaborado Prof. Carlos Alberto
. Mankiw, N. Gregory – Introdução à Economia. Rio de Janeiro. . Mankiw, N. Gregory – Introdução à Economia. Rio de Janeiro. 
Editora Campus, 1999.
. Vasconcellos, M. A. S. – Economia: Micro e Macro. São Paulo, Atlas, 2001.
Introdução
O campo da economia pode ser dividido em dois principais 
ramos de atividade: a microeconomia e a macroeconomia.
A microeconomia estuda o comportamento de consumidores 
e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se 
com a determinação dos preços e quantidades em mercados com a determinação dos preços e quantidades em mercados 
específicos.
A macroeconomia estuda a determinação e o comportamento 
dos grandes agregados (ou variáveis) econômicos, como 
PIB, consumo, poupança, investimento, níveis de emprego 
nacional, nível geral de preços, oferta e demanda monetárias 
e o desequilíbrio externo (balança comercial, de serviços e 
de capital).
MacroeconomiaMacroeconomia
Por que estudar Macroeconomia?
Para explicar, buscar soluções, para algumas questões, 
como:
•Por que déficit na Balança de Pagamentos?•Por que déficit na Balança de Pagamentos?
•Por que inflação?
•Por que existe o desemprego?
•Por que a taxa de investimento é baixa?
Instrumentos de Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
•• Política Fiscal
• Política Monetária• Política Monetária
• Política Cambial e Comercial
• Política de rendas
Política FiscalPolítica Fiscal
Controle e administração das contas públicas por meio da
política tributária e de gastos.
Política tributária: refere-se à arrecadação de impostos
por meio da manipulação da estrutura e das alíquotas de
impostos.
Política de gastos públicos: refere-se a alocação e
distribuição dos gastos do setor público.
Política MonetáriaPolítica Monetária
Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de
moeda, crédito e o nível das taxas de juros, com o objetivomoeda, crédito e o nível das taxas de juros, com o objetivo
de manter a liquidez do sistema econômico.
Política Cambial e Comercial
Política cambial: refere-se à atuação do governo sobre a
taxa de câmbio.
Política comercial: refere-se a medidas específicas paraPolítica comercial: refere-se a medidas específicas para
incentivar ou inibir o comércio exterior. Podem ser de ordem
monetária, fiscal ou qualitativas, como a imposição de
controles e barreiras a determinadas importações.
Política de RendasPolítica de Rendas
Diz respeito à interferência direta do governo na formação de
preços, por meio de congelamento de preços e salários,preços, por meio de congelamento de preços e salários,
fixação de reajustes salariais etc.
Objetivos da MacroeconomiaObjetivos da Macroeconomia
OBTEROBTER COMBATERCOMBATER
Crescimento econômico Recessão
Emprego DesempregoEmprego Desemprego
Estabilidade de preços Inflação
Disponibilidade de crédito Crise de financiamento
Elevação dos 
investimentos
Especulação
Emprego e a Distribuição da Renda Nacional
As diferenças acusadas nas rendas dos indivíduos têm sua
origem em fatos como o funcionamento do mercado de
trabalho e a distribuição da riqueza. Normalmente, os
governos procuram evitar que essas diferenças sejam muito
acentuadas.
DESEMPREGO
O desemprego e a inflação são os dois problemas maisO desemprego e a inflação são os dois problemas mais
graves que as economias devem enfrentar.
O desemprego, devido a suas conseqüências sociais e
seus efeitos que podem incidir sobre grupos sociais muito
definidos (jovens sem experiência de trabalho, mulheres e
pessoas maiores de 45 anos), é especialmente grave e a
maioria dos governos deve dedicar grandes quantidades de
dinheiro para remediar suas conseqüências.
Taxa de Desemprego
No Brasil, a informação mais completa sobre a situação do
mercado de trabalho e fornecida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) para seis regiões metropolitanas: Rio de
Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
O IBGE define uma pessoa como desempregado nos seguintes termos
: "considera-se desempregada toda pessoa de 16 ou mais anos que, durante
a semana de referência, isto é, a semana em que se fez a pesquisa, estevea semana de referência, isto é, a semana em que se fez a pesquisa, esteve
procurando trabalho, isto é, que tomou medidas para procurar trabalho ou
que procurou estabelecer-se durante a semana precedente".
A porcentagem de pessoas desocupadas em relação ao total da
população ativa (os ocupados e os desempregados) é conhecida
como taxa de desemprego.
TAXA DE 
=
DESEMPREGADOS X 100
DESEMPREGO POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
Conceitos Básicos: Produto - Renda - Despesa
Produto Agregado é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos
na economia durante determinado período de tempo.
Renda Agregada que representa a remuneração dos fatores de produção na
economia. São os salários (remuneração do fator trabalho), juros
(remuneração do capital monetário), lucros (remuneração do risco incorrido
pelo empresário) e aluguéis (remuneração do proprietário do capital físico).pelo empresário) e aluguéis (remuneração do proprietário do capital físico).
Renda Agregada = salários + juros + aluguéis + lucros
Despesa Agregada é o valor das despesas dos vários agentes na compra de 
bens e serviços finais.
 
 
 Compra de bens e serviços 
 (Despesas Agregadas = Consumo) 
 
 Fornecimento de Bens e Serviços 
 (Produto Agregado) 
 
 
 Fam ílias Empresas 
 
 
Fluxo Circular de Renda
 
 
 Serviços dos Fatores de Produção 
 
 Renda Agregada = Remuneração dos fatores de produção 
 (salários, lucros, juros e aluguéis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
A igualdade entre produto e despesa agregada decorre dos possíveis destinos
da produção agregada. Essas relações podem ser entendidas com base no 
fluxo circular da renda.
Produto Interno Bruto, Produto Nacional Bruto e
Renda Nacional
Produto Interno bruto (PIB), é a soma dos valores monetários dos bens e 
dos serviços finais, produzidos a partir dos fatores de produção que estão 
dentro das fronteiras geográficas do país. 
Produto Interno Bruto a preços de mercado: é a soma dos valores
monetários dos bens e serviços produzidos, computando-se os impostosmonetários dos bens e serviços produzidos, computando-se os impostos
indiretos e subtraindo-se os subsídios.
Produto Interno Bruto a custo de fatores: é a soma dos valores monetários
dos bens e serviços produzidos, subtraindo-se os impostos indiretos e
somando-se os subsídios.
Produto Interno Líquido a custo de fatores ou Renda interna: PIB cf –
Depreciação
PNLcf ou Renda nacional = PIL cf - REE + RRE 
15
20
25
30
12,5
15
17,5
20
22,5
25
27,5
30
Capacidade de 
Produção Normal
P
r
o
d
u
ç
ã
o
PRODUTO POTENCIAL E EFETIVO: O HIATO
CRESCIMENTO, EXPANSÃO, CONTRAÇÃO E RECESSÃO
P
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I
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a
Crescimento = Aumento da capacidade de produção normal;
Expansão = Aumento do uso da capacidade de produção normal;
Contração = Redução do uso da capacidade de produção normal;
Recessão = Redução da capacidade de produção normal.
0
5
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
0
2,5
5
7,5
10
Expansão
Contração
Tempo
P
r
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s
ã
o
 
I
n
f
l
a
c
i
o
n
á
r
i
a
Pressão por desemprego
Evolução do PIB e do Investimento
Formação bruta de capital fixo e PIB - taxas reais médias trimestrais de 
crescimento no ano em relação ao trimestre anterior (1999-2008)
2,1%
1,9%
2,7%
1,5%
3,8%
3,5%
2,0%
3,0%
4,0%
Fonte: IBGE:Contas Nacionais trimestrais. Séries dessazonalizadas.
Nota: Os valores para 2008 se referem ao limite superior do intervalo de projeções da DIMAC/IPEA
0,6%
-1,0%
1,1%
-0,2%
-2,5%
1,2%
0,8%
0,3%
-0,9%
1,1%
0,8%
1,2% 1,2%
1,5%
1,2%
-3,0%
-2,0%
-1,0%
0,0%
1,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
dPIB
dFBKF
5.4% 13.43.8%10.0%3.2% 3.6% 5.2% 14.1%5.7% 9.1%
1.1% -4.6%
2.7% -
1,3% 0,4
4,3% 5,0%
0,3% -
8,2%
In
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estim
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 PIB
:
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2
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3
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5
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T a x a s d e v a r i a ç ã o s u a v i z a d a s
20
1 9 9 8 T 4
1 9 9 9 T 2
1 9 9 9 T 4
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2 0 0 0 T 4
2 0 0 1 T 2
2 0 0 1 T 4
2 0 0 2 T 2
2 0 0 2 T 4
2 0 0 3 T 2
2 0 0 3 T 4
2 0 0 4 T 2
2 0 0 4 T 4
2 0 0 5 T 2
2 0 0 5 T 4
2 0 0 6 T 2
2 0 0 6 T 4
2 0 0 7 T 2
2 0 0 7 T 4
2 0 0 8 T 2
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:
 IBG
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-4
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0
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1
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T a x a s d e v a r i a ç ã o s u a v i z a d a s
Inflação
Inflação de demanda: excesso de demanda agregada, em
relação à produção disponível de bens e serviços. 
O governo pode agir tanto direta como indiretamente para 
reduzir o processo de inflação de demanda.
Inflação de custos: pode ser associada a uma inflação
tipicamente de oferta. O nível de demanda permanece
praticamente o mesmo. O aumento das taxas de salários,
entretanto, não necessariamente significa que os custos
unitários de produção de um bem aumentaram. Se a produção
da mão de obra empregada aumenta na mesma proporção
dos salários, os custos unitários por unidade de produto não
são afetados. 
Inflação - IPCA 
(variação % acumulada em 12 meses)
12,94
15,79
13,80
8,5
10,5
12,5
14,5
16,5
Fonte: IBGE
6,25
6,17 4,41
4,09
0,5
2,5
4,5
6,5
8,5
J
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8
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0
8
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0
8
S
e
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-
0
8
IPCA - Total Alimentos Demais Grupos (ex. alimentos)
Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
A taxa de câmbio é o preço de uma moeda nacional com relação à outra 
moeda nacional. Por exemplo, o preço R$ 2,15 = US$1,00 
Uma elevação dessa taxa, digamos de R$ 2,15 para R$ 2,20, representa 
uma desvalorização nominal da taxa de câmbio, que, no caso, é de 2,3% 
aproximadamente. 
As valorizações e desvalorizações da taxa de câmbio têm importantes
implicações sobre as transações entre residentes e não-residentes e, 
conseqüentemente, sobre o balanço de pagamentos.
Uma desvalorização cambial tende a desestimular as importações e 
estimular as exportações, pois, no mercado interno, encarece os bens 
importados e aumenta a renda dos exportadores e, no mercado externo, 
barateia os bens que o país exporta.
Determinação da Taxa de Câmbio
 Taxa de Câmbio 
 
(U.M./US$) 
 O1 
 7,00 
 
 E 
 6,00 
 
 
 
 D1 
 
 1000 Quantidade de US$ 
Desequilíbrio no Mercado de Câmbio
Taxa de Câmbio 
(U.M./US$) D2
D1 O1
O2
7,00 
E E1E E
6,00 
5,00 D2
O1 O2
1000 2000 Quantidade de US$
1
D1
. Taxa de Cambio Fixa
O Banco Central se compromete a comprar e a vender a moeda estrangeira
de referência a um preço fixo , expresso em moeda nacional. Em geral, há um
pequeno diferencial entre as taxas de compra e venda para cobrir os custos 
de transação.
. Taxa de Câmbio Flutuante
O Banco Central não intervém no mercado. A taxa de câmbio é determinada
Regimes Cambiais
O Banco Central não intervém no mercado. A taxa de câmbio é determinada
pelas forças da oferta e demanda de divisas.
. Taxa de Câmbio Administrada
O Banco Central permite que a taxa de câmbio seja determinada pelo mercado
dentro de uma banda por ele definida. Todavia, se a taxa de câmbio ameaçar 
seguir uma trajetória para além dos limites da banda, o Banco Central atuará
no sentido de mantê-la dentro dos limites estabelecidos.
Balanço de Pagamentos
Registro sistemático das transações econômicas de um país com o Exterior.
Estrutura do Balanço de Pagamentos 
- Imaginemos que as transações realizadas entre os residentes e os 
não-residentes de um determinado país X, no ano t, tenham sido as 
seguintes:
a) o país importa, pagando à vista, mercadorias no valor de 430 milhões de
dólares;
b) o país importa equipamentos no valor de 50 milhões de dólares
financiados a longo prazo;
c) ingressam no país, sob a forma de investimentos diretos sem cobertura
cambial, 20 milhões de dólares em equipamentos;
Exemplo
cambial, 20 milhões de dólares em equipamentos;
d) o país exporta mercadorias, recebendo à vista, 400 milhões de dólares;
e) o país paga ao exterior, à vista, 50 milhões de dólares de frete;
f) remetem-se para o exterior, em dinheiro, 10 milhões de dólares de
lucros de companhias estrangeiras, 20 milhões de dólares de juros e
30 milhões de dólares de amortizações;
g) o país recebe 10 milhões de dólares de donativos sob a forma de
mercadorias;
h) o país recebe, em moeda, um empréstimo compensatóriodo FMI,
para a regularização do déficit no balanço de pagamentos, no valor
de 30 milhões de dólares.
Solução
I)- Balanço Comercial: - 30 
Exportações: + 400 
Importações: - 430
II)- Balanço de Serviços: - 80
Fretes: - 50
Lucros: - 10
Juros: - 20
III)- Transferências Unilaterais: + 10
IV)- Balanço em Conta Corrente(I + II + III): - 100IV)- Balanço em Conta Corrente(I + II + III): - 100
V)- Movimento de Capitais Autônomos: + 40
Financiamentos: + 50
Investimentos: + 20
Amortizações: - 30
VI)- Saldo Total do Balanço de Pagamentos (IV + V): - 60
VII)- Movimento de Capitais Compensatórios (-VI): + 60
Empréstimos do FMI: + 30
Haveres no exterior: + 30
Ajuste do Balanço de Pagamentos
- restrição tarifária às exportações
- subsídios às exportações
- controle da saída de capitais
- aumento da taxa interna de juros
- desvalorização real da taxa de câmbio
Sistema Monetário
Funções da moeda
- Intermediário de troca (uso para transações)
- Unidade de valor (medida de valor dos bens e serviços)
- Reserva de valor (retenção em situações de incerteza)
Meios de Pagamentos
Meios de Pagamento (M1) = Papel-moeda em poder do público (PMPP) +
+ Depósitos à vista nos bancos comerciais (DV). 
M1= PMPP + DV
M2 = M1 + títulos públicos em poder do setor privado
M3 = M2 + depósitos de poupança
M4 = M3 + títulos privados (CDB, letras de câmbio) 
Criação e Destruição de Moeda
- Banco Central troca dólares dos exportadores por reais: 
criação de moeda.
- Banco Central vende dólares aos importadores, recebendo
reais em troca: destruição de moeda.
- Empréstimos dos bancos comerciais ao setor privado: criação
de moeda.
- Resgate de um empréstimo bancário:destruição de moeda.
- Depósito à vista: apenas transfere moeda do público para 
depósito à vista: não há criação nem destruição de moeda.
Instrumentos de Política Monetária
Depósitos compulsórios: Refere-se aos depósitos 
compulsoriamente exigidos pelo Banco Central (BACEN) junto aos 
bancos comerciais. São recolhidos em uma conta chamada 
“Reservas Bancárias”, mantido pelas instituições bancárias no 
BACEN.
-Taxa de redesconto: Empréstimos do BACEN às instituições -Taxa de redesconto: Empréstimos do BACEN às instituições 
financeiras com problemas temporários de liquidez.
-Operações de mercado aberto (open market):
São operações de compra e venda de títulos públicos federais pelas 
autoridades monetárias, com o objetivo de expandir (operação de 
compra de títulos públicos em poder do mercado) ou reduzir (venda 
de títulos públicos pelo BACEN) a liquidez da economia.
Modelo Macroeconômico Simples
Nível de Equilíbrio da Renda > OA = DA
Abordagem Keynesiana
Composição da Demanda Agregada
DA = C + I + G + (X – M) 
DA = demanda agregada
C = consumo C = consumo 
I = investimento privado
G = gasto do governo
X = exportações
M = importações
Influências sobre a demanda agregada
. Política monetária ( oferta monetária, juros e crédito)
. Política fiscal ( gastos do governo e impostos)
. Política cambial (taxa de câmbio)
. Política de rendas
Influências sobre a oferta agregadaInfluências sobre a oferta agregada
. Tecnologia
. Poupança ( interna e externa)
. Oportunidades de investimentos
. Custos dos fatores de produção
. Lucratividade esperada
- Com base na equação macroeconômica fundamental: 
Y = C + I + G + X - M 
podem-se analisar os fatores determinantes do crescimento
Y = renda
C = consumo
I = investimento privado
G = gastos do governo
X = exportações
M = importações
podem-se analisar os fatores determinantes do crescimento
econômico no curto prazo: 
Crescimento econômico:
∆ Y DEPENDE DE ∆ (C + I + G + X - M)
ou seja, o crescimento econômico depende da existência
de demanda efetivamente realizada.
Efeitos de um deslocamento da curva de
demanda agregada
1. CONSUMO AGREGADO (C):
- ∆ CONSUMO DEPENDE DE: 
- ∆ RENDA DISPONÍVEL (RENDA AGREGADA MENOS IMPOSTOS MAIS
TRANSFERÊNCIAS);
- RIQUEZA ACUMULADA PELAS FAMÍLIAS (PROPRIEDADES, AÇÕES, - RIQUEZA ACUMULADA PELAS FAMÍLIAS (PROPRIEDADES, AÇÕES, 
TÍTULOS FINANCEIROS, ETC)
- TAXA DE JUROS REAL DE CURTO PRAZO
2. INVESTIMENTO ( I ):
- ∆ INVESTIMENTO DEPENDE DE:
- TAXAS DE JUROS REAIS DE LONGO PRAZO (MAS ESTAS SÃO 
TAMBÉM INFLUENCIADAS PELAS TAXAS DE JUROS DE CURTO PRAZO)
- EXPECTATIVAS FUTURAS FAVORÁVEIS SOB A ÓTICA DOS
EMPRESÁRIOS (COM RESPEITO AOS LUCROS ESPERADOS)
3. GASTOS DO GOVERNO
- ∆ GASTO DO GOVERNO DEPENDE DE:
- CARGA TRIBUTÁRIA (TRIBUTOS ARRECADADOS MENOS 
TRANSFERÊNCIAS)
- ∆ GASTO DO GOVERNO DEPENDE BASICAMENTE DA POLÍTICA
FISCAL ADOTADA (DÉFICIT OU SUPERÁVIT FISCAL PRIMÁRIO)
4. EXPORTAÇÕES MENOS IMPORTAÇÕES (EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS):
- ∆ ( X - M) DEPENDE DA TAXA DE CÂMBIO (REAL).
- ∆ ( X - M) DEPENDE DO NÍVEL DE RENDA INTERNO DO PAÍS, POIS 
M = f (Y).
- ∆ ( X - M) DEPENDE DO NÍVEL DE RENDA MUNDIAL, POIS
X = f (Y*).
Determinação do nível de equilíbrio da renda
Tratamento matemático
Numa economia, são dados:
C = 40 + 0,8Yd
I = 100
G = 120
T = 100
X = 50
M = 30
Y = C + I + G + ( X – M )Y = C + I + G + ( X – M )
Y = 40 + 0,8Yd + 100 + 120 + ( 50 -30 )
Y = 280 + 0,8Yd
Como Yd = Y – T = Y – 100, temos:
Y = 280 + 0,8( Y – 100 )
Y = 280 + 0,8Y – 80
Y – 0,8Y = 200
0,2Y = 200
Y = 200/0,2 = 1000 > nível de equilíbrio da renda
Modelo Macroeconômico Generalizado
O Equilíbrio no Mercado de Produtos e a Função IS
O equilíbrio no mercado de produtos ocorre quando a Oferta Agregada (Y) 
for igual à Demanda Agregada (C + I + G ). A única diferença em relação ao 
modelo macroeconômico simples (Keynesiano) é que o investimento (I) é 
suposto função inversa da taxa de juros (i).
Taxa de Juros (i)
Y (Renda)
Curva IS
Exemplo
Numa economia, são dados:
C = 20 + 0,8 Yd
I = 80 – 4i
G = 120
T= 100
A taxa de juros (i), na função investimento é representada pelo valor
significativo correspondente à porcentagem. Assim se, i= 5%, o investimento
será: I = 80 - (4 x 5) = 60
O mercado de produtos dessa economia estará em equilíbrio 
quando Y = C + I + G
Y = 20 + 0,8 Yd + 80 – 4i + 120 ⇒ Y = 220 + 0,8 Yd – 4i
Como Yd = Y – T = Y – 100 ⇒ Y = 220 + 0,8(Y –100) – 4i
Y = 220 + 0,8Y – 80 – 4i ⇒ Y – 0,8Y = 140 – 4i
0,2Y = 140 – 4i
Y = 700 – 20i ⇒ função IS
Assim, se a taxa de juros da economia, determinada no mercado monetário,
for de 6% ao ano, a renda de equilíbrio será 580, ou seja:
Y = 700 – (20 x 6) = 580.
Caso a taxa de juros aumente para 8%, o novo nível de equilíbrio de
renda será: Y = 700 – (20 x 8) = 540
 
 Taxa de Juros (i) 
 8% A 8% A 
 6% B 
 Curva IS 
 540 580 Y (Renda) 
A diminuição de renda de 580 para 540 se dá porque o aumento da taxa de
juros de 6% para 8% reduziu os investimentos, que são um dos componentes da 
demanda agregada, ou seja: I = 80 – 4i 
i = 6% ⇒ I = 80 – (4 x 6) = 56
i = 8% ⇒ I = 80 – (4 x 8) = 48
O Equilíbrio no Mercado Monetário e a Função LM
Taxa de Juros (i)
Y (Renda)
Curva LM
Y (Renda)
Oferta monetária = Demanda monetária
(M) = (L) 
Demanda da moeda = Lt + Le
Lt = transação e precaução
Le = especulação
Lt = f(Y) ⇒ Y = renda
Le = f (i) ⇒ i = taxa de juros
Exemplo
Dados:
M = 110⇒ oferta monetária
Lt = 0,2Y ⇒ demanda de moeda (transação e precaução)
Le = 30 – 2i ⇒ demanda de moeda (especulação)
Logo:
M = Lt + LeM = Lt + Le
110 = 0,2Y + 30 – 2i
2i = 0,2Y + 30 – 110
2i = 0,2Y – 80
i = 0,1Y – 40 ⇒ função LM 
i = taxa de juros
Y = renda
- Caso a renda da economia seja 460, o nível de taxa de juros compatível
com o equilíbrio no mercado monetário é de 6%, ou seja: i = (0,1x460)-40 = 
6%.
- Se a renda aumentar para 480, o equilíbrio do mercado monetário se
dará a uma taxa de juros de 8%, ou seja: i = (0,1x480) – 40 = 8%.
Equilíbrio da economia
Equilíbrio > IS = LM
Taxa de Juros (i)
LM
i´
Y (Renda)
IS
i´
Y´
Exemplo
As curvas IS e LM obtidas são: IS ⇒ Y = 700 – 20i
LM ⇒ i = 0,1Y – 40
Solução
Substituindo-se o valor de i na função IS pelo seu valor na função LM, temos:
Y=700 – 20(0,1Y – 40)
Y= 700 – 2Y + 800
3Y = 15003Y = 1500
Y= 500 (renda de equilíbrio)
O valor da taxa de juros i compatível com a renda de 500 será:
i = (0,1 x 500) – 40 = 10%
A renda de 500 e a taxa de juros de 10% propiciam tanto o equilíbrio do
mercado monetário quanto do mercado de produtos.
As Políticas Fiscal e Monetária
Política Fiscal Expansiva: aumento dos gastos e/ou redução 
da tributação do governo
 Taxa de Juros (i ) 
 LM 
Deslocamento da curva IS
 i’e B 
 ie A IS’ 
 
 IS 
 Ye Y’e Y (Renda) 
Exemplo
Se o governo aumentar seus gastos em 15, a função IS será:
ANTES DEPOIS
C = 20 + 0,8Yd G passa para 135 
I = 80 – 4i Y = 20 + 0,8(Y –100) +80-4i+135
G = 120 0,2Y = 155 – 4i
T = 100
IS ⇒ Y = 700 – 20i IS’ ⇒ Y = 775 – 20iIS ⇒ Y = 700 – 20i IS’ ⇒ Y = 775 – 20i
IS’ ⇒ Y = 775 – 20i 
LM ⇒ i = 0,1Y – 40
Y = 775 – 20(0,1Y – 40)
Y = 775 – 2Y + 800
3Y = 1575
Y = 525 (renda de equilíbrio)
A nova taxa de juros de equilíbrio será: ie = (0,1 x 525) – 40 = 12,5%
Novo nível de equilíbrio da renda
Taxa de Juros ( i)
LM 
12,5% B
10,0% A
Deslocamento da curva IS 
IS’ 
IS 
500 525 Y (Renda)
Política Monetária Expansiva
- compra de títulos no mercado aberto
- diminuição da taxa de redesconto
- diminuição dos depósitos compulsórios 
Taxa de Juros (i)
LM
LM’
ie A
B
i’e 
IS
Ye Y’e Y (Renda)
Exemplo
Se o governo aumentar a oferta monetária de 110 para 122,a função LM
passará a ser:
ANTES DEPOIS
M = 110 M = 122
Lt = 0,2Y 122 = 0,2Y + 30 – 2i
Le = 30 – 2i 2i = 0,2Y - 92 
LM ⇒ i = 0,1Y – 40 LM’ ⇒ i = 0,1Y – 46
O novo nível de renda de equilíbrio se dará na interseção da antiga 
função IS (G permanece em 120) com a nova função LM’:
IS ⇒ Y = 700 –20i
LM’⇒ i = 0,1Y – 46
Y = 700 – 20(0,1Y – 46)
Y = 700 – 2Y + 920
3Y = 1620
Ye = 540 (nova renda de equilíbrio)
A nova taxa de juros de equilíbrio será: ie = (0,1 x 540) – 46 = 8%.

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