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Constitucional 2

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Constitucional 2 
Data: 08/03/17
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS 
Considerações iniciais: 
No modelo federativo de estado a constituição promove a repartição de competências entre os entes federativos para que estes, nos limites da delegação constitucional possam exercer sua autonomia. A doutrina chama esta metodologia de processo constitucional de partilha de competência. Para que os entes possam realizar suas finalidades constitucionais, isto é , a concecução do interesse publico eles necessitam de poderes para atuar traduzidos pelas competências, afinal se a constituição lhes atribui os fins deve também atribuir os meios. As competências constitucionais são estabelecidas no campo de conveniência política do constituinte. Trata-se de ponto nuclear da noção de estado federativo, ou seja, a repartição de competências é intrínseca ao próprio conceito de estado federativo. Desde modo é possível afirmar que não há estado federativo se não houver partilha de competências entre os organismos políticos autônomos que compõem a federação. A divisão de competências pela constituição representa o compartilhamento de poder político entre os entes federativos. A nossa constituição busca estabelecer um federalismo de equilíbrio, evitando a concentração de poderes nas mãos da união. Na repartição de competência deve haver um critério equilibrado de distribuição entre a união, os estados membros, o distrito federal e os municípios. 
Campo de convivência política 
Ponto nuclear da noção de estado federal 
Partilha de poder político 
Federalismo de equilíbrio 
Conceito: 
Repartição de competência representa um processo constitucional de divisão de poder político entre os membros do estado federativo. 
Princípio básico para distribuição de competências: predominância de interesses. 
Competência administrativa ou material: 
Competência administrativa ou material é aquela que dispõe sobre assuntos de natureza política ou administrativa. Por exclusão também é possível dizer que a competência administrativa ou material é aquela que não é legislativa, pois o seu exercício resultará em providencias concretas materiais. Por exemplo: é competência administrativa da união manter relações com estados estrangeiros, emitir moeda , manter serviço postal e o correio aéreo nacional, organizar, manter e executar a inspeção do trabalho.
4.1) Competência administrativa da união : 
 Exclusiva (art. 21, C.F)
Comum (art. 23, CF) 
A competência administrativa da união pode ser exclusiva ou comum. Competência exclusiva é aquela que somente a união pode desempenhar. Elas estão dispostas no art. 21 da constituição. Por exemplo: são competências exclusivas da união: emitir moeda e executar os serviços de policia marítima aero portuária e de fronteiras (incisos VII e XXII do art. 21). A competencia comum, por sua vez, traduz atividades que podem ser executadas pela união pelos estados, pelo distrito federal e pelos municípios. Elas estão dispostas no art. 23 CF. Por exemplo, são competências comuns da união, estados, DF e municípios: proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas alem de proteger os sítios arqueológicos (art. 23, VI e III). Na competencia administrativa comum há responsabilidade solidaria entre os entes federativos. 
4.2) Competência administrativa dos estados membros: 
 Exclusiva (art. 25, § 2° )
Residual ou Remanescente ( art. 25, § 1°) 
Comum (art. 23) 
Elas podem ser exclusiva, comum e residual ou remanescente. Os estados membros possuem uma única competência administrativa exclusiva, que consiste em: explorar diretamente ou mediante concessão os serviços locais de gás canalizado. Para as competências comuns aplica-se a mesma explicação utilizada para a união. Já a competência residual ou remanescente permute aos estados membros executar competências administrativas que não sejam exclusivas da união e dos municípios. 
4.3) Competência administrativa dos municípios: 
Exclusiva (art. 30, I – interesse local, VIII, IV, V e VIII, art. 144, §8 e art. 182). 
Comum (art. 23, 30, VI, VII e IX)
Segundo a doutrina interesse local traduz interesse peculiar. Cuida-se de interesse predominante que afete o município de forma direta e imediata, ainda que possa repercutir indiretamente nos interesses da união e dos estados. Por exemplo, de acordo com a sumula vinculante 38 compete aos municípios fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial, compete aos municípios regular e fiscalizar os serviços de taxis. 
4.4) Distrito Federal: 
Art. 23 p. único = federalismo de cooperação (art. 23,VI c/c LC 140/11 (art. 7,XIV, E) art. 23, III ADI 2544 (17.11.06) ). 
Data: 15/03/17 
Repartição de Competências Federativas:
Competência Legislativa: 
Para Edição de Normas Gerais: ADI 2903 (19.09.08). Min. Celso de Mello. Art. 24, XIII, CR. LC 80/94 (LONDP). 
No ambito da competencia legislativa concorrente, cuja materias estão relacionadas nos incisos do art. 24, cabe a união estabelecer normas gerais sobre estas matérias. Neste caso, os estados e o DF exercerão competência legislativa concorrente não cumulativa ou suplementar, pela qual devem regulamentar as normas gerais, isto é detalhar, especificar o seu cumprimento para atender as peculiaridades locais. Na competência legislativa concorrente há uma atuação conjunta da união, estados e DF, porém em níveis distintos. Por exemplo: na ADI 2903 o STF decidiu que os estados não podem, ao exercer competencia legislativa não cumulativa ou suplementar, contrariar os parâmetros normativos gerais estabelecidos pela união na lei orgânica nacional da defensoria publica (LEC 80/94), sob pena de violar competência da união para estabelecer normas gerais sobre o assunto (art. 24,XIII, CF).
Não Cumulativa ou Suplementar:”
Cumulativa ou Plena:
 RE 419259 (15.08.08) Min. Eros Grau. 
 RE 601247 (13.06.12) Min. Lewandowisky (art. 24,I,CRFB
ADI 1926 (10.09.99). Min. Sepulveda Pertence. Art. 24, I, CRFB
ADI 1278 (16.05.07). Min. Lewandowisky. Art. 24,XII, CR. “Beneficiamento leite de cabra.
Diante da inexistência de normas gerais da união sobre a matéria os estados e o DF poderão exercer competência legislativa cumulativa ou plena (ADI 1278), que decidiu sobre competência para legislar a respeito do beneficiamento de leite de cabra produzido artesanalmente. Matéria recorrente no STF diz respeito a possibilidade de estados e distrito federal exercerem competência legislativa cumulativa ou plena para dispor sobre IPVA. Diante da inexistência de norma geral editada pela união, conforme exigido pelo art. 24, I e § 1º da CF, os estados e o DF terão competência para editar normas gerais e especiais sobre IPVA, conforme as suas peculiaridades locais. Sobrevindo norma geral da união sobre a matéria as normas gerais editadas pelos estados terão eficácia suspensa no que forem contrarias as normas da união. Deve ser ressaltado que o IPVA constitui uma das principias fontes de receitas dos estados, o que justifica ainda mais o exercício da competência legislativa cumulativa ou plena. 
No caso do exemplo do leite de cabra De acordo com o STF os estados podem legislar sobre assuntos relativos ao beneficiamento de leite de cabra em condições artesanais, adequando a norma geral expedida pela união as peculiaridades da região. A norma geral da união sobre o assunto é a lei 8.080, também conhecida como lei SUS. Neste caso, os estados exercem competência legislativa concorrente não cumulativa ou suplementar. 
Competência Legislativa dos Municípicos:
Exclusiva (art. 30,I) (AI 614510 Agr. Min. Celso de Mello (22.06.07) sanitário e bebedouros em estabelecimentos bancários) / RE 432789. (07.10.05) atendimento ao publico e tempo de espera na fila. 
Suplementar (art. 30,II)
Compete aos municípios legislar exclusivamente sobre assuntos de interesse local. “interesse local” é conceito com profunda indeterminação semântica. A constituição, por sua vez, não define o seu significado. Sendoassim, doutrina e jurisprudência tentam especificar o seu sentido e alcance. Segundo a doutrina interesse local traduz interesse peculiar de uma localidade. Interesse predominante, que afete os municípios diretamente, ainda que tenha repercussão em outros entes. Por exemplo: na sumula vinculante 38 o STF afirmou que compete aos municípios legislar exclusivamente sobre o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. O STF também decidiu que é competência legislativa exclusiva dos municípios exigir por lei a instalação de sanitários e bebedouros em estabelecimentos bancários, sendo que está competência municipal não conflita com as competências fiscalisatórias do banco central. Do mesmo modo o STF decidiu que os municípios tem competência legislativa exclusiva para dispor por lei sobre atendimento ao publico e tempo de espera na fila em estabelecimento bancário, por se tratar de assunto de interesse local e defesa do consumidor, além de não envolver atividade fim da instituição bancária. 
Compete aos municípios suplementar legislação, estadual e federal no que couber desdobrando o cumprimento da norma de acordo com as suas peculiaridades locais. Os municípios editarão normas especiais regulamentando as normas gerais da união ou dos estados. Por exemplo: os municípios possuem competência legislativa suplementar para dispor sobre a previdência dos seus servidores públicos. 
Resposta art. 21,I – comp. Adm. Ou material privativa da união. Aula 3 
Data: 16/03/17
Poder Legislativo: Estrutura e Funções.
Funções Típicas ou predominantes: 
Legislativa 
Fiscalizadora: 
Controle (art. 49, V e X)
Investigação ( art. 58 §3)
São funções típicas do poder legislativo a função legislativa e a função de fiscalização, que se subdivide nas funções de controle e investigação. A função legislativa permite ao poder legislativo produzir leis, normas dotadas de generalidade e abstração, que criam um direito novo e buscam regular a vida em sociedade. A função legislativa é a que mais se destaca na atuação do poder legislativo. Na função fiscalizadora de controle o poder legislativo controla os atos do governo. Esta função é desdobramento do sistema de freios e contrapesos extraído do principio da separação de poderes, no qual um poder controla o outro, por exemplo, o poder legislativo pode sustar os atos do chefe do poder executivo que exorbitem o poder regulamentar, na forma do art. 49, V CF, do mesmo modo o poder legislativo fiscaliza e controla diretamente os atos da administração publica, caracterizando modalidade de controle externo. Poder legislativo também exerce função fiscalizadora e investigativa e tem previsão no parágrafo 3º do art. 58, para apuração de fatos determinados e por prazo certo, que possam caracterizar ilícitos. Para o exercício dessa função são constituídas as chamadas comissões parlamentares de inquérito (CPI). 
Poder Legislativo Federal (bicamera art. 44). 
Câmara dos Deputados (art. 45) 
Senado Federal (art. 46) 
O poder legislativo da união é organizado conforme o sistema bicameral ou bicamerativo, pois ele é composto por duas casas parlamentares independentes, a câmara dos deputados que é composta por representantes eleitos pelo povo e pelo senado federal que é composto por representantes dos estados membros e do distrito federal. Segundo a doutrina a vontade nacional é resultado da soma das vontades da câmara dos deputados e do senado.
Sistema Bicameral Federal.
 O congresso nacional possui existência própria autônoma, pois exerce competências exclusivas, conforme disposto no art. 49, CF. Por exemplo: somente o congresso nacional pode autorizar referendo e convocar plebiscito. O sistema bicameral tem relação direta com a forma federativa de estado. no modelo federativo de estado o poder político é divido entre organismos regionais político-administrativos autônomos. Estes organismos autônomos, que são os estados membros possuem um órgão de representação nacional, de modo que eles possam participar da formação da vontade nacional. Este órgão corresponde ao senado federal. Sendo assim o poder legislativo vai ser composto por um órgão de representação popular e por um órgão que representa a vontade dos estados membros. 
OBS. O modelo bicamerativo também pode existir nas monarquias, mas por razoes diversas. Nas monarquias temos o bicameramismo aristocrático no qual a câmara baixa representa a vontade popular e a câmara alta representa a vontade da nobreza. Este é o sistema adotado na Inglaterra. 
Função legislativa: 
A câmara dos deputados e o senado são protagonistas no exercício da função legislativa. O congresso nacional quase não participa do processo de produção de leis. Isso se deve ao processo legislativo previsto na constituição que concentrou as ações na câmara e no senado. Geralmente os projetos de lei se iniciam na câmara dos deputados, a chamada casa iniciadora e seguem para o senado que é chamado de casa revisora. Contudo, nada impede que um projeto de lei tenha inicio no senado pela iniciativa de um senador. Excepcionalmente o congresso nacional exerce função legislativa, o que ocorre quando em cessão conjunta deputados e senadores apreciam veto presidencial a projeto de lei na forma do art. 66, §4. 
Atribuições: 
Cada órgão integrante do poder legislativo vai exercer atribuições especificas. As atribuições do congresso nacional estão previstas nos artigos 48 e 49, a da câmara dos deputados no art. 51 e as do senado no art. 52.
Reuniões: 
Os membros do poder legislativo fazem suas deliberações em reuniões chamadas sessões legislativas. As sessões legislativas podem ser ordinárias e extraordinárias. As sessões ordinárias são realizadas no período regular de funcionamento das casas legislativas que ocorre em 2 de fevereiro e 17 de julho e 1 de agosto e 22 de dezembro. Neste período não há restrições as matérias objeto de discussão já nas sessões extraordinárias que podem ocorrer nos períodos de recesso (23/12 a 01/02 e 18/07 a 31/07), os parlamentares somente podem deliberar sobre a matéria ou matérias que deram causa a convocação extraordinária, ressalvada a hipótese de medidas provisórias em vigor na data da convocação, as quais deverão entrar na pauta. De acordo com a emenda constitucional 50, não é admitido o pagamento de verba indenizatória pelos trabalhos na sessão extraordinária.
Sessões legislativas: 
Ordinárias (de 02/02 a 17/07 e 01/08 a 22/12) art. 57. 
Extraordinárias (§7 e 8 do art. 57) só acontece no recesso. 
Legislatura 
Data: 22/03/2017
Mesas Diretoras 
As mesas diretoras são órgãos de direção das casas legislativas que conduzem os trabalhos legislativos e os trabalhos administrativos. Cada casa legislativa, isto é: a câmara dos deputados, o senado e o congresso nacional terão suas respectivas mesas diretoras, cuja composição de cargos será definida pelos respectivos regimentos internos. (ver art. 57, §4 e 5). 
Exemplos de atuação das mesas: 1- a mesa diretora da casa legislativa é que vai organizar o pronunciamento dos parlamentares durante os trabalhos legislativos. 2- a mesa diretora da casa legislativa é que vai autorizar a abertura de comissão parlamentar de inquérito. 
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
8.1) Função de Fiscalização 
Controle
Investigação (art.58 §3º, CF) 
 8.2) Conceito CPI são comissões formadas por parlamentares no âmbito da câmara dos deputados do senado ou do congresso nacional, de natureza temporária, que tem por objetivo especifico apurar fato ou fatos determinados para fins de responsabilização civil e/ ou criminal. 
 8.3) Natureza Jurídica Procedimento administrativo de natureza politica de cunho meramente investigatório. A CPI não possui caráter punitivo muito menos de julgamento. A CPI é procedimento inquisitivo de natureza investigatória, motivo pelo qual durante o curso da CPI não há exercício de ampla defesa e contraditório pelo investigado.
8.4) Requisitos Para Criação: 
ter pelo menos 1/3 da casa
Fato Determinado
Prazocerto
A CPI deve ser formada pelo requerimento de no mínimo 1/3 de deputados ou senadores nas comissões simples ou 1/3 no mínimo de deputados e senadores nas comissões mistas formadas no âmbito do congresso nacional. A CPI deve ser constituída para investigar fato ou fatos determinados.
 Por exemplo, a CPI da lei Rouanet tem por objeto investigar supostas irregularidades consistentes em isenções fiscais concedidas contrariamente a lei. Uma CPI não pode ser constituída para apurar uma generalidade de fatos e eventos. 
A CPI deve ter prazo certo para funcionamento, pois tem como característica a temporariedade. Seria inconstitucional formar CPI com caráter permanente. Os regimentos internos das casas legislativas irão disciplinar o tempo máximo de funcionamento de uma CPI. Por exemplo: na câmara dos deputados as CPI’s devem concluir seus trabalhos no prazo de 120 dias a contar de sua criação, prorrogável por mais 60 dias. Trata-se de prazos impróprios, isto é: que podem ser prolongados desde que existam razoes suficientes e de forma justificada. A doutrina entende que as CPI(s) não podem se estender por mais de uma legislatura sob pena de violação do principio da temporariedade. 
8.5) Poderes (MS 23452. Min. Celso de Mello) As CPI(s) tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além dos poderes previstos nos regimentos internos das respectivas casas legislativas. Estes poderes de investigação correspondem a instrução processual dos juízes, na qual os magistrados conduzem a formação de provas no processo para formar o seu juízo de convicção. Sendo assim, as CPI(s) podem, independentemente de ordem judicial determinar a oitiva de testemunhas, tomar depoimento pessoal, interrogar investigados, fazer acareações, requisitar documentos e informações a órgãos públicos e também, segundo jurisprudência do STF, determinar a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados.
8.6) Reserva de jurisdição (MS 23652) Existem algumas providencias que dizem respeito a investigação que uma CPI não pode praticar por conta própria. Geralmente são medidas que provocam excessiva restrição a direitos fundamentais, especialmente a liberdade e a privacidade. Tais medidas dependem de ordem judicial fundamentada. Por exemplo, a CPI não pode determinar a prisão de um investigado. A CPI não pode determinar busca e apreensão domiciliar. Também não pode determinar a interceptação telefônica de investigados. Todas essas medidas, segundo a jurisprudência do STF estão sob reserva de jurisdição, ou seja, dependem de ordem judicial fundamentada.
8.7) Direito Público Subjetivo das Minorias (MS 24831) O STF entende que as CPI(s) constituem importante instrumento de fiscalização das questões de relevante interesse publico pelas minorias parlamentares. A origem desta tese está no corum de 1/3 no mínimo de parlamentares para a abertura da CPI, que não depende de deliberação do plenário da casa legislativa, bastando deferimento da mesa diretora. 
Correção dos Casos 
Semana 2 
Art. 1 caput. CF ( principio da indissolubilidade) 
Forma de estado federativo. 
Art. 60, §4, I CF. 
As propostas são inconstitucionais pois violam o principio da indissolubilidade do vinculo federativo, que não admite a retirada ou secessão de estados do pacto federativo. Além do mais as propostas violam a clausula pétrea do art. 60, §4, I, pois atingem elemento essencial da forma federativa de estado. 
Data: 23/03/17
Poder Legislativo: Estatuto do Congressista.
Prerrogativas 
Incompatibilidade 
Perda do mandato 
A doutrina chama o conjunto de prerrogativas incompatibilidade e hipóteses de perda do mandato como normas constitucionais relativas ao estatuto do congressista. Cuida-se, na verdade, do regime jurídico constitucional dos deputados federais e dos senadores. 
Escolha dos Membros do Poder Legislativo
Dep. Federal (art.45 §1)
Senadores (art.46 §1 a 3 ) LC 78/93 (proporcional). 
Os deputados federais são eleitos pelo voto popular mediante o sistema proporcional em cada estado e no distrito federal. A lei complementar 78/93 estabelece a representação por estado e pelo DF proporcionalmente a população. No ano anterior as eleições são realizados ajustes necessários para adequar a representação proporcional a variação da população dos estados e do DF, sendo que nenhuma unidade federativa pode ter menos de 8 deputados ou mais de 70 deputados. Por sua vez os senadores são eleitos pelo voto popular, porém segundo o principio majoritário. Cada estado e o DF vão eleger 3 senadores com mandatos de 8 anos. A representação em cada estado e no DF será renovada a cada 4 anos alternadamente por um e dois terços. Cada senador é eleito com dois suplentes. 
Garantias Const. Dos Parlamentares: (Prerrogativas)
2.1) Objetivo: (sumula 245 STF)
2.2) Imunidade Material / Inviolabilidade Parlamentar (art. 53)
2.2.1) Relatividade (INQ 1024 e INQ 2134). 
2.2.2) Dep. Estaduais / Distritais / Vereadores (art. 27 § 1º e art. 29, VIII)
2.2.3) Imunidade Formal (art. 53 §
 As prerrogativas dos parlamentares não significam privilégios pessoais. As prerrogativas tem por objetivo permitir que deputados e senadores exerçam suas funções com independência, sem maiores preocupações com ameaças relativas a ações penais. A imunidade material ou inviolabilidade parlamentar traduz a prerrogativa pela qual deputados e senadores são invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. A imunidade material significa causa de extinção de tipicidade. Todavia a imunidade material não pode ser compreendida em termos absolutos, pois a manifestação do parlamentar deve ter relação direta com o exercício do mandato ou ter sido proferida em razão do mandato. Por exemplo, a imunidade material protege os parlamentares nas discussões mais acaloradas no âmbito da casa legislativa. Contudo, mesmo fora da casa legislativa a imunidade vai proteger o parlamentar, por exemplo, ao publicar artigo em jornal, ao conceder entrevista para rede de televisão, ao participar de um seminário, comício, etc. O STF já decidiu no inquérito 1024 com relatoria do Min. Celso de Mello, que as manifestações proferidas por parlamentares anteriormente a investidura no cargo não estão protegidas pela imunidade material. Do mesmo modo a sumula 245 do STF dispõe que: a imunidade parlamentar não se estende ao corréu sem essa prerrogativa. Em outras palavras o que o STF quis dizer é que os suplentes dos parlamentares ativos não são alcançados pela imunidade material. Os deputados estaduais e os distritais também possuem a prerrogativa da imunidade material por força do disposto no art. 27§1. Os vereadores também possuem a prerrogativa da imunidade material, contudo trata-se de uma imunidade restrita, pois limitada a circunscrição do respectivo município. 
2.3) Imunidade Formal quanto à Prisão ( art. 35§ 2)
A imunidade formal quanto à prisão significa que: desde a expedição do diploma os deputados e senadores somente poderão ser presos em flagrante delito de crime inafiançável. Caso o parlamentar seja preso os autos da prisão serão remetidos para a casa legislativa respectiva para que esta resolva pelo voto da maioria de seus membros a cerca da manutenção ou da sustação da prisão. A imunidade formal quanto à prisão incide sobre as prisões cautelares que são aquelas anteriores ao transito em julgado de sentença penal condenatória (prisão definitiva). 
2.3.1) Deputados Estaduais / Distritais / Vereadores a imunidade formal quanto a prisão se aplica aos deputados estaduais e distritais por força da previsão do art. 27§1. Porem, não se aplica aos vereadores por falta de previsão constitucional. 
2.3.2) Flexibilização (HC 89417, Carmem Lúcia 22.08.06 / AC 4039) O STF vem flexibilizando a aplicação da imunidade formal quanto a prisão. No HC 89417 a relatora Min. Carmem Lúcia entendeu legitima a manutenção da prisão de 23 deputados do estado de Rondônia, mesmo sem estado de flagrância tendo em vista a gravidade dos fatose a interpretação conjunta da clausula da imunidade formal quanto à prisão com os princípios republicano, democrático e da moralidade. Logo o STF vem admitindo prisões de parlamentares por ordem judicial fundamentada. Na ação cautelar 4039 o Min. Teori Zavascki entendeu legitima a prisão do senador Deucidio Amaral uma vez que o crime de associação a organização criminosa é de caráter permanente no qual o estado de flagrância se perpetua no tempo. A doutrina criticou a decisão principalmente por não se tratar de crime inafiançável. 
Data: 05/04/17
Correção aula - 8 
A resposta é positiva, pois o parlamentar está protegido pela imunidade mesmo que em outro estado da federação, pois suas ações estão ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar. No caso em discussão o parlamentar é membro de uma CPI, motivo pelo qual encontra-se no exercício de função predominante ou típica da função fiscalizatória parlamentar na modalidade de investigação prevista no § 3º do artigo 58 da CRFB. 
PROCESSO LEGISLATIVO: FASES (art. 59 a 69 da CRFB) 
1 ) observações inicias. Função legislativa. Finalidade. Objeto (art. 59 CRFB). 
O processo legislativo corresponde a pratica de um conjunto ordenado sucessivo e interligado de atos com a finalidade especifica de produzir uma norma jurídica criadora de direitos e obrigações, isto é, que institui direito novo. O objeto do processo legislativo consiste na produção das espécies normativas primarias previstas no art. 59, que são as emendas a constituição, as leis complementares, as leis ordinárias, as leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. 
O processo legislativo é desenvolvido no exercício da função legislativa que é uma das funções predominantes ou típicas do poder legislativo.
Obs: não existe hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, existem apenas diferenças que as distinguem são elas: a lei ordinária é aprovada por maioria simples, já a lei complementar é aprovada por maioria qualificada ou absoluta. A constituição restringe a regulação de algumas matérias à lei complementar. Por exemplo, art. 146, II, segundo o qual cabe a lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 
Lei ordinária, em princípio, não pode modificar ou revogar lei complementar. Neste caso, deve ser aplicado o princípio da simetria das formas. Todavia, se o legislador dispõe por meio de lei complementar sobre matéria para a qual a constituição não exija esta espécie normativa ela poderá ser modificada ou revogada por lei ordinária, pois substancialmente corresponde a lei ordinária. 
2 – Fases 
Iniciativa 
Deliberação 
Sanção / veto 
Promulgação 
Publicação 
2.1 – Iniciativa:
A iniciativa representa a primeira fase do processo legislativo. É o momento no qual é apresentada uma proposta normativa. A doutrina afirma que a iniciativa consiste na capacidade atribuída pela constituição a pessoas ou órgãos para apresentar propostas de Emenda a Constituição ou projetos de lei. 
Concorrente:
PEC (art. 60, I, II, III, CF)
LO e LC (art. 60, caput, CF) 
Reservada / Exclusiva / Privativa: (art. 61 § 1º, art. 93 e 96 e art. 128, § 5º).
Popular (art. 61, § 2º c/c art. 14)
A primeira espécie de iniciativa é a concorrente. Em relação as propostas de emendas a constituição possuem iniciativa concorrente 1/3 no mínimo dos membros da câmara dos deputados ou do senado federal; o presidente da republica e mais da metade das assembleias legislativas das unidades da federação. Significa que, quaisquer dessas pessoas ou órgãos podem apresentar proposta de emenda a constituição (PEC). Em relação às leis ordinárias e as leis complementares possuem iniciativa concorrente qualquer parlamentar, qualquer comissão da câmara dos deputados, do senado ou do congresso nacional e o presidente da republica, na forma do artigo 61, caput. 
Ex: 
PEC 287 – iniciativa do presidente da republica. 
Projeto de lei de iniciativa parlamentar - Projeto de lei que tem por objetivo regulamentar o transporte individual de passageiros (UBER). 
Iniciativa reservada, exclusiva e privativa – significa que o poder de iniciativa para determinadas matérias definidas pela constituição somente pode ser exercido por determinada autoridade ou órgão. Por exemplo, art. 61, § 1, I , a, segundo o qual são de iniciativa privativa, do presidente da republica as leis que disponham sobre aumento da remuneração dos servidores públicos. Art. 93 – segundo o qual é de iniciativa privativa do STF lei complementar que disponha sobre o estatuto da magistratura. 
Iniciativa popular – a inciativa popular é expressão da soberania popular e forma de manifestação da democracia direta. Ela pode ser exercida pela apresentação de projeto de lei a câmara dos deputas. Todavia, os requisitos para o seu exercício são excessivamente rigorosos o que faz com o que a iniciativa popular para projetos de lei ainda seja utilizada com timidez pela população. Exemplo recente de iniciativa popular bem sucedida foi a chamada lei da ficha limpa. A doutrina e a jurisprudência do STF não admitem iniciativa popular para apresentação de proposta de emenda a constituição. Chega-se a esta conclusão a partir de interpretação literal do artigo 60, I, II e III c/c art. 61 §1º. 
Data: 06/04/17
2.1.1) Princípio da Simteria è aplicado ao processo legislativo, sobretudo a fase de iniciativa. O principio quer dizer que as regras sobre processo legislativo previstas na constituição da republica se estendem para os estados, o distrito federal e os municípios. Deste modo somente os respectivos chefes do poder executivo, por exemplo, tem iniciativa privativa para apresentar projetos de lei que disponham sobre aumento da remuneração dos servidores públicos da administração direta e autárquica, na forma do artigo 61 § 1º, II, a, CF. 
2.1.2) Violação à Iniciativa Privativa a violação a iniciativa privativa provoca a inconstitucionalidade formal lei, pois a lei viola o processo legislativo. A constituição estabelece o modo de produção das demais normas do sistema e exige iniciativa privativa para determinadas matérias. A sansão de projeto de lei por pessoa ou órgão titulares da inciativa violada não convalida um vicio de iniciativa, isto é, não consegue superar a inconstitucionalidade formal. Neste sentido a sumula 5 do STF foi cancelada. 
2.1.3) Inicio, Câmara dos Deputados / art. 64 / PGR ? de acordo com o art. 64 da CF os projetos de lei de inciativa do presidente da republica, do STF e dos tribunais superiores serão apresentados na câmara dos deputados. Igualmente os projetos de lei de inciativa popular também terão inicio na câmara dos deputados na forma do art. 61, §2º, CF. Não há previsão sobre a casa iniciadora dos projetos de lei de iniciativa do Procurador Geral da Republica na constituição. O professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho sustenta que, pela logica constitucional os projetos de lei de inciativa do PGR também devem ter inicio na câmara dos deputados, pois pela regra constitucional é na referida casa legislativa que geralmente são iniciados os projetos de lei, ressalvada a hipótese de projetos de lei apresentados por senadores ou por comissões de senadores. 
2.2) Deliberação ou Votação (Constitutiva) A deliberação ou votação representa a segunda fase do processo legislativo. É o momento no qual os parlamentares, após a realização de estudos técnicos pelas comissões parlamentares e de ampla discussão, rejeitam ou aprovam um projeto de lei. Esta fase é chamada pela doutrina de fase constitutiva, pois ela tem conteúdo decisório, isto é, os parlamentares reunidos decidem sobre a aprovação ou não de um projeto de lei. A fase de deliberação parlamentar ocorre no âmbito do poder legislativo. 
O chefe do poder executivo também participa da fase de deliberação de projetos de lei, por intermédio dos poderes de sansão ou veto, na forma do artigo 65, caput, e art. 66, caput, § 1º, CF. O projeto de produção das Emendas Constitucionais, as chamadas Propostas de Emendasa Constituição não passam pela fase de deliberação executiva, isto é, as propostas de emenda a constituição não são passiveis de sansão ou veto. As Emendas Constitucionais são promulgadas pelas mesas da câmara dos deputados e do senado federal na forma do artigo 60, §3º. O fundamento desta regra reside no fato de que as Emendas Constitucionais são oriundas dos exercício do poder constituinte derivado reformador que é titularizado pelo congresso nacional, motivo pelo qual o chefe do poder executivo não participa do processo de deliberação. 
Obs: O presidente da republica não participa da fase de deliberação executiva das emendas constitucionais mediante sansão ou veto, porém ele pode participar da fase de iniciativa apresentando uma PEC, pois ele é um dos legitimados nos termos do artigo 60, II. 
2.2.1) Natureza A natureza da fase de deliberação é decisória.
2.2.2) Princípio da Colegialidade Significa que as decisões sobre rejeição ou aprovação de projetos de lei ou de PEC devem ser tomadas pelo colegiado de parlamentares, isto é, pelos parlamentares reunidos nos plenários das respectivas casas legislativas.
2.2.3) Ato Complexo A fase de deliberação parlamentar é classificada pela doutrina como um ato complexo, pois a rejeição ou aprovação de um projeto de lei ou de uma PEC representa a soma das vontades de órgãos distintos, no caso a câmara dos deputados e o senado federal. A decisão final é resultado da convergência dessas vontades. 
2.2.4) Quórum O quórum de aprovação das leis ordinárias é por maioria simples, sendo que para o inicio da sessão de votação se exige absoluta, ou seja, devem estar presentes na sessão no mínimo 257 deputados ou 41 senadores a aprovação por maioria simples significa maioria dos presentes na sessão. Nas leis complementares o quórum de aprovação exige maioria qualificada também chamada de absoluta, que quer dizer a maioria dos membros das respectivas casas. Logo, a aprovação de LC na câmara dos deputados exige a aprovação por no mínimo 257 deputados e no senado por no mínimo 41 senadores. Por fim, nas EC o quórum de aprovação é super qualificado, na forma do art. 60§2º, de acordo com a qual as EC devem ser discutidas e votadas nas duas casas parlamentares, em dois turnos de votação em cada casa parlamentar e a aprovação por 3/5 dos membros de cada casa nos dois turnos. 
2.2.5) Deliberação em Separado (art. 65) No processo deliberativo a fase de deliberação ou votação ocorre em separado, isto é, os projetos de lei serão discutidos e votados separadamente pela câmara dos deputados e pelo senado na forma do art. 65, de acordo com o qual o PL aprovado por uma casa será revisto pela outra em um só turno de discussão e votação. Logo após se aprovado, será enviado para sansão ou promulgação ou arquivado se a casa revisora o rejeitar 
Aula – 19/04/17
Aula 10:
Processo Legislativo (Continuação) : Espécies Legislativas (art, 59 C.F)
Emendas a Constituição:
As emendas a constituição revelam mecanismo de alteração formal da constituição. Elas expressam a manifestação do poder constituinte derivado reformador, cujo o titular é o congresso nacional. A produção de emendas a constituição possui limitações circunstanciais, formais e matérias. As limitações circunstanciais impedem que a constituição seja emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. As limitações formais exigem quórum de aprovação super qualificado por maioria de 3/5 dos membros de cada casa do congresso nacional, com votação em dois turnos em cada casa. Além do mais a constituição restringe a iniciativa para propostas de emenda a constituição a poucas autoridades e órgãos na forma do artigo 60, incisos I, II e III. Já as limitações materiais também chamadas de cláusulas pétreas limitam o conteúdo das emendas a constituição, isto é as matérias sobre as quais elas podem dispor, na forma do artigo 60, £4°, incisos I,II,III e IV. As emendas a constituição não passam pela fase de deliberação executiva, logo não estão sujeitas a sanção ou veto presidencial. As emendas a constituição são promulgadas pelas mesas da câmara do deputados e do senado federal, com respectivo número de ordem na forma do £ 3° do artigo 60. O presidente da república pode participar do processo de produção das emendas a constituição, não na fase de deliberação executiva, mas na fase de iniciativa, pois o presidente da república é uma das autoridades que tem poderes para apresentas a PEC (artigo 60, inciso II, C.F.). Por exemplo a PEC 287 que cuida da reforma da previdência é de iniciativa do presidente da república. Segundo entendimento do STF e da maioria doutrinária não é possível apresentar PEC por iniciativa popular, tendo em vista a interpretação literal do artigo 60, incisos I, II e III c/c artigo 61 £2° C.F.
Leis Complementares:
Em termos de dificuldade de aprovação se fizermos uma escala as leis complementares vem logo depois das emendas a constituição, pois se a emenda a constituição exige quórum de 3/5 para a sua aprovação as leis complementares devem ser complementadas por maioria absoluta ou qualificada na forma da constituição. Maioria absoluta quer dizer o voto da maioria dos membros das respectivas casas legislativas. Na câmara dos deputados que tem 513 membros corresponde a 257 votos, já no senado que tem 81 membros corresponde a 41 votos. Além da maioria absoluta outro traço distintivo das leis complementares é que a constituição reserva determinadas matérias à regulação por lei complementar como por exemplo as normas gerais sobre direito tributário (artigo 146, inciso III C.F), finanças públicas (artigo 163, inciso I C.F. e estatuto da magistratura, artigo 93 C.F). Caso uma lei ordinária dispõe sobre matéria reservada a lei complementar será inconstitucional sob o aspecto formal por ofensa ao processo legislativo previsto na constituição.
O fundamento para a reserva de determinadas matérias pela constituição a lei complementar é no sentido de que tais matérias devem ter maior segurança e estabilidade quanto a eventuais modificações ou até a revogação dada a sua relevância. Assim sendo constituinte exige quórum mais qualificado para sua regulação. 
	Não existe hierarquia entre lei complementar e lei originária, pois ambas possuem fundamento de validade na constituição. Existem apenas 2 diferenças, uma em relação ao quórum de aprovação que na lei complementar é de maioria absoluta, e outra em relação ao fato de que a constituição reserva determinadas matérias que só podem ser tratadas por lei complementar sob pena de inconstitucionalidade. É possível que uma lei ordinária revogue ou modifique uma lei complementar, desde que a lei complementar não disponha sobre matéria reservada a ela. Segundo o STF a referida lei é apenas formalmente complementar e substancialmente ordinária. Por exemplo lei complementar que concede aumento de remuneração de servidores pode ser revogada por lei ordinária pois a constituição não exige para esta matéria lei complementar. Por sua vez se a constituição reserva determinado assunto para lei complementar ela só pode ser modificada ou revogada por lei complementar, como por exemplo o código tributário nacional ou a lei de responsabilidade fiscal, lei complementar 101/2000.
OBS: Quórum de instauração – As votações de projetos de lei ordinárias e projetos de lei complementar só podem ter inicio se estiver presente na sessão a maioria absoluta dos respectivos membros. Por exemplo: Para iniciar sessão de deliberação na câmara dos deputados são necessários 257 deputados presentes e no senado 41 senadores ( ver artigo 47 C.F)
DICAS PRA PROVA: 
competência administrativa e legislativa dos municípios; dar uma olhada na súmula vinculante 38.
Imunidade parlamentares; material e formal para a prisão e para o processo, artigo 53, caput e parágrafos.
Criação, incorporação, fusão e desmembramentos de municípios, ver artigo 18, paragrafo 4 C.F.
CPI, poderes da CPI; artigo 58 paragrafo 3.
Competência legislativa concorrente,artigo 24 e incisos e parágrafos 1 a 4.
Sessão legislativa extraordinária; normas da constituição e caderno
Dar uma olhada em questão sobre não extensão parlamentar para suplente , súmula 245 STF
Competencia administrativa comum, artigo 23, incisos e paragrafo único. Lei complementar 140/ 2011. Questão do licenciamento de um resort.
Estudar iniciativa privativa do chefe do poder executivo, artigo 61, paragrafo 1, inciso II, principio da simetria e também cancelamento da súmula 5 do STF, a sanção não convalida vício de iniciativa. 
Leis Ordinárias
Decreto Legislativo
Resolução 
Leis – Delegadas
Medidas Provisórias
Aula 9( correção do caso Concreto)
O Procurador geral do município deve alertar o prefeito de que a lei municipal é manifestamente inconstitucional por violar o direito fundamental a liberdade e a competência da união para legislar sobre prestação de serviço militar, na forma do artigo 142 e 143 CF e da lei 4.375/64. Há entendimento doutrinário no sentido de que o administrador público pode determinar que os seus servidores não apliquem lei manifestamente inconstitucional sobretudo se ela viola direitos fundamentais. Todavia a decisão do chefe do poder executivo deve ser fundamentada para não caracterizar crime de responsabilidade na forma do artigo 1°, inciso XIV, do decreto lei 201/67. Geralmente os chefes do poder executivo fundamentam sua decisão em pareceres normativos expedidos pelas respectivas advocacias públicas.

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