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John Locke

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John Locke, filosofo inglês do século XVll, esta entre os filósofos empiristas, assim chamados devido a abrirem espaço para a ciência junto a filosofia, valorizava a experiência como fonte de conhecimento, foi um grande defensor da liberdade individual, investigava o problema da extensão do conhecimento humano e das relações entre razão e fé 
Apresenta a filosofia como um processo de busca da verdade, abrindo portas a novidades que auxilia na compreensão de novas verdades sem deixar-se influenciar por juízos preestabelecidos por outros,
Essa posição é o pressuposto para o estudo do entendimento humano que em sua proposta epistemológica é dividida em dois domínios complementares: conhecimento e crença. Não somente o que é conhecimento seguro deve ser valorizado, mas também aquilo que esta dentro da crença, mantendo uma visão epistemológica integradora. 
Na fé está uma parte importante dos postulados da religião que na sua visão unitária da realidade é um elemento autentico do entendimento humano, em algumas ocasiões a religião pode estar acima da razão humana porém nunca poderá contradizer o que a razão constatou como conhecimento seguro, assim propõe uma religião racional, garantindo o dialogo construtivo entre a fé e a razão dentro do entendimento humano. 
Sendo um dos mais importantes pensadores da doutrina liberal, defendeu a liberdade religiosa em amplo sentido, e propôs a separação total dos poderes políticos e religiosos, considerava que as guerras torturas e execuções em nome da religião eram na verdade culpa da intervenção indevida de crenças religiosas no mundo politico e não do cristianismo em si, 
Locke entendia que ninguém pode ser impelido a crença em alguma coisa por meio de força externa 
Ao considerar a igreja como uma sociedade livre e voluntaria, entendia que miguem nasce membro de uma entidade se ela qual for, se assim fosse, a religião de um individuo lhe seria transmitida pela hereditariedade.
Portanto, ninguém esta subordinado por natureza a nenhuma igreja ou designado a qualquer seita, mas une-se voluntariamente a sociedade na qual acredita ter encontrado a verdadeira religião e forma de culto aceitável por Deus.
Locke defendia a tolerância religiosa com base no principio grego de indiferença, ou seja, não se faz necessário aceitar como legitima ou verdadeira a crença de ninguem bastando tolerar as diferentes formas de cultos.

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