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Estudo dirigido Odontologia

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Estudo dirigido de bioquímica – Odontologia 
Profª. Dra. Cecília Suda / Profª. Drª. Mariana Feijó 
Glicólise: 
1) O que é glicólise? Qual a sua importância? 
2) Qual a diferença entre glicólise aeróbica e anaeróbica? Qual o produto final de cada? 
3) Qual o saldo de ATP formado por uma molécula de glicose na glicólise aeróbica e na anaeróbica? 
Por que ocorre essa diferença? 
4) Qual o destino metabólico do lactato formado na fermentação láctica? 
5) Qual a localização subcelular da glicólise anaeróbica e da glicólise aeróbica? 
6) Explique a regulação da glicólise. 
7) O que é o ciclo de Cori? 
Ciclo de Krebs: 
1) Quais moléculas geram acetil-CoA para o ciclo de Krebs? 
2) O que acontece com o acetil-CoA no ciclo de Krebs? 
3) Verificar como é feito o controle do ciclo de Krebs.. 
4) Qual é a localização intracelular do ciclo de Krebs? 
5) Quantos NADH +H+, FADH2, ATP e CO2 são produzidos em cada volta do ciclo de Krebs? 
6) Enumere algumas funções do ciclo de Krebs além da produção de energia. 
7) Calcular o saldo em ATP da degradação da glicose em condições de aerobiose e anaerobiose. 
Cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa: 
1) Qual a localização celular da cadeia respiratória. 
2) Quais são os componentes da cadeia respiratória. 
3) Para quais complexos NADH e FADH2 transferem os seus elétrons?. 
4) Quais são os complexos que bombeiam prótons? 
5) Qual a importância do gradiente de prótons? 
6) Como ATP é sintetizado durante a fosforilação oxidativa? 
7) Verificar o que é inibidor da cadeia respiratória e inibidor de fosforilação oxidativa. Quais são essas 
substâncias e onde agem? 
8) O que é um desacoplador e como ele interfere no mecanismo de síntese de ATP? 
Estrutura, transporte, armazenamento e oxidação de lipídeos: 
1) Quais as funções dos lipídeos para o organismo? 
2) Qual o principal lipídeo da dieta, e qual o lipídeo utilizado como reserva energética do organismo? 
3) Como é a estrutura dos fosfolipídeos, triacilglicerol, ácidos graxos e éster de colesterol? 
4) Qual a diferença entre ácidos graxos saturados e insaturados? Onde cada um é encontrado em 
maior abundância? 
5) Onde e como ocorre a digestão dos lipídeos? Quais as enzimas participantes desse processo, e 
quais os seus substratos? Qual a importância dos sais biliares? 
6) Qual a importância das lipoproteínas? 
7) Em relação ao conteúdo lipídico, qual a diferença entre as lipoproteínas? 
8) Onde cada lipoproteína é sintetizada? 
9) Como ocorre a mobilização dos triacilgliceróis (momento fisiológico, tecido alvo, enzima participante, 
produtos da degradação dos triacilgliceróis)? 
10) Como ocorre o transporte dos ácidos graxos no sangue? 
11) Quais os hormônios envolvidos na ativação e inibição da lipólise? 
12) Como ocorre a ativação dos ácidos graxos? Qual a sua importância? 
13) O que é a carnitina e qual a sua importância? 
14) Quais as localizações celulares da ativação dos ácidos graxos e da β-oxidação? Como os ácidos 
graxos chegam até o local onde ocorre a β-oxidação? 
15) Quais os produtos finais da β-oxidação? Qual o destino desses produtos? 
16) Qual o saldo de ATP da oxidação do ácido palmítico, um ácido graxo de 16 carbonos? 
Glicogênese: 
1) O que é glicogênio e qual a sua importância? 
2) Quais os principais tecidos armazenadores de glicogênio? Qual a diferença entre eles? 
3) O que é glicogênese? Qual a localização celular da via? 
4) Explique como ocorre a glicogênese. 
5) Qual a enzima reguladora da glicogênese? Como ela é regulada? 
Glicogenólise: 
1) O que é glicogenólise? 
2) Quais são as situações em que ocorre a glicogenólise hepática e a muscular? 
3) Qual a importância da glicogenólise hepática e da muscular? 
4) Quais são os hormônios envolvidos na glicogenólise hepática e muscular 
5) Qual a ação da enzima glicogênio fosforilase? 
6) Qual a enzima responsável pela transformação da Glicose 6-fosfato em glicose e qual a importância 
dessa reação? 
7) Explique a principal consequência metabólica de cada uma das seguintes mutações genéticas: 
 a) Deficiência no gene da glicogênio fosforilase muscular. 
 b ) Deficiência no gene da glicose 6-fosfatase. 
Gliconeogênese: 
1) O que é gliconeogênese? 
2) Qual é o hormônio predominante em jejum prolongado? 
3) Explicar o mecanismo hormonal (envolvendo proteína G) da ativação da gliconeogênese. 
4) Quais são as quatro enzimas essências para funcionamento da gliconeogênese e onde agem? 
5) Identificar as reações envolvidas na formação da glicose a partir de ácido lático, glicerol e 
aminoácidos. 
6) Qual a consequência para um indivíduo com deficiência de glicose 6-fosfatase quando realizar a 
gliconeogênese? Explique. 
7) Quais são os substratos ou precursores da gliconeogênese? Como eles são originados? 
8) Por que se diz que a gliconeogênese é uma reversão parcial da via glicolítica? 
Destinos metabólicos dos aminoácidos e ciclo da ureia: 
1) Como os aminoácidos são utilizados no organismo? 
2) Como ocorre a digestão das proteínas (onde ocorre e quais as enzimas envolvidas)? 
3) Como os aminoácidos são absorvidos pelo organismo? 
4) O que é transaminação e desaminação? 
5) Onde ocorre o ciclo da ureia e qual a sua importância? 
6) Como a ureia é eliminada do organismo? 
7) Como ocorre a regulação do ciclo da ureia? 
8) Em que momentos fisiológicos os aminoácidos podem ser degradados?	
Bioquímica da Cavidade Oral 
1) Descreva a unidade secretora da saliva e a função dos ácinos e ductos na composição da saliva. 
2) Encontra-se abaixo uma relação de proteínas salivares. 
- mucinas - amilase 
- estaterinas - peroxidase 
- histatinas - lactoferrina 
- proteínas ricas em prolina - lisozima 
- anidrase carbônica 
Responda: 
a) Quais são as proteínas acima com atividade antimicrobiana? Explique a ação de cada uma delas. 
b) Quais são as proteínas acima que inibem a desmineralização e favorecem a remineralização do 
dente? 
c) Qual é principal proteína envolvida na atividade lubrificante da saliva? 
d) Quais são enzimas e quais reações catalisam? 
3. Quais são os eletrólitos presentes na saliva? 
4. O que é tampão e quais são os agentes tamponantes da saliva? 
5. Qual é o pH mais frequente da saliva? Quais são os fatores que influenciam no pH salivar? 
6. Quais são as reações bioquímicas que ocorrem na placa dental que causam alteração do pH? 
7. O que é desmineralização e remineralização do dente e quais são os fatores que influenciam esses 
fenômenos? 
8. O que são glicanas e frutanas e qual a sua relação com a dieta rica em sacarose? 
9. Como se forma tártaro? 
10. Quais são os compostos formados pelos organismos do biofilme dental que causam odor 
desagradável e irritação na boca? 
 
Respostas – Bioquímica da cavidade oral 
1. As glândulas salivares são constituídas de ácinos e ductos. Ácinos contêm células do tipo serosa, 
mucosa e mioepiteliais. Células serosas são especializadas na síntese, armazenamento e secreção de 
proteínas e polissacarídeos. A secreção serosa é fluida e aquosa. Células mucosas realizam a síntese, 
armazenamento e secreção de glicoproteínas, que estão ligadas a grande quantidade de carboidratos, 
constituindo o muco. As secreções mucosas são espessas e viscosas. As células mioepiteliais são 
capazes de contração para que a saliva formada nos ácidos seja lançada no ducto. A saliva é formada 
na região acinar e é chamada saliva primária; possui uma composição semelhante ao plasma, e é 
isotônica em relação a ele. Nos ductos ocorre a reabsorção de Na+ e Cl- e secreção de K+e HCO3-, 
tornando a saliva hipotônica em relação ao plasma. 
2. a) Antimicrobianas: histatinas (antinfúngicos), mucinas (protetor da mucosa bucal e dentes da ação 
das proteasesbacterianas), lactoferrina ( liga ferro tornando-o indisponível às bactérias bucais). 
b) Estaterinas, proteínas ricas em prolina, histatina, cistatinas. 
c) Mucina. 
d) Amilase (degradação do amido), lisozima (degradação da parede celular bacteriana), peroxidase 
(forma hipotiocianato tóxico às bactérias), anidrase carbônica (importante na capacidade tamponante 
da saliva, catalisa a reação reversível H2CO3- ↔ CO2 + H2O ). 
3. Na+, K+, Ca2+, NH4+, Mg2+, Cl-, H2PO4-, HPO42-, SO42-. 
4. Uma solução tampão mantém o pH constante, dentro de uma faixa de pH, mesmo quando pequenas 
quantidades de ácido ou base sejam adicionadas. Os tamponantes da saliva são bicarbonato (principal) 
e fosfatos. 
Tampão ácido carbônico/bicarbonato: 
HCO3- (da saliva) + H+ (dos ácidos gerados na boca) ↔ H2CO3 ↔ H2O + CO2 
 O aumento de H+ na saliva gera H2CO3. A ação da anidrase carbônica rapidamente dissocia 
H2CO3 em H2O e CO2. Como CO2 difunde-se para o ar e sua concentração diminui na saliva, mais 
H2CO3 será formado para gerar mais CO2. Isso favorece a associação entre HCO3 e H+, diminuindo a 
concentração de H+. Isso impede a queda do pH. 
Tampão fosfato: H2PO4- ↔ H+ + HPO4-2 
H2PO4- (da saliva) + H+ (dos ácidos gerados na boca) ↔ H3PO4 
HPO4-2 (da saliva) + H+ (dos ácidos gerados na boca ↔ H2PO4- 
H2PO4- e HPO4-2 são os ânions de fosfato predominantes no pH normal da saliva (em pH 6,8 
haverá 50% de cada uma das formas aniônicas). Eles podem reagir com H+, diminuindo a concentração 
de H+ e impedindo a queda do pH. 
5. O pH mais frequente é 6,9. O pH depende da concentração de ácidos e bases secretadas pelas 
glândulas salivares, principalmente o íon bicarbonato que é o principal agente tamponante da saliva. A 
concentração de bicarbonato aumenta à medida que aumenta o fluxo salivar. O fosfato é importante 
como tampão da saliva em baixo fluxo salivar. A uréia secretada na saliva pode elevar o pH salivar, pois 
a uréia pode liberar amônia pela ação da urease de bactérias do biofilme. Além disso, a ação de 
microrganismos sobre os substratos metabólicos presentes na boca, produz ácidos ou bases que 
podem alterar o pH. A capacidade tamponante da saliva varia de indivíduo para indivíduo, mas os 
indivíduos que conseguem manter o pH da saliva em repouso num valor próximo a 7,0 apresentam 
poucas ou nenhuma cárie. Indivíduos, cujo pH da saliva em repouso é ao redor de 5,5, apresentam 
muitas cáries. 
6. As principais reações são as da via glicolítica realizada pelos estreptococos orais, que produzem 
principalmente ácido lático. Entretanto, podem ser produzidas também ácido acético e ácido fórmico. A 
uréia presente na saliva é degradada pela urease secretada pela flora bacteriana oral, gerando amônia. 
A amônia eleva o pH bucal levando à formação de cálculo dental. 
7. A integridade da hidroxiapatita depende das concentrações dos íons presentes na fase líquida que a 
rodeia, ou seja de cálcio e fosfatos. O equilíbrio químico da hidroxiapatita em solução aquosa encontra-
se representado abaixo: 
 Ca10 (PO4)6(OH)2 ↔ 10Ca2+ + 6PO43- + 2OH- 
Desmineralização é dissolução da hidroxiapatita por ácido: 
 Ca10 (PO4)6(OH)2 + 8H+ ↔ 10Ca2+ + 6HPO42- + 2H2O 
É causada por ácidos provenientes da dieta e ácidos produzidos pelo metabolismo bacteriano. Quanto 
maior a concentração do ácido orgânico, maior a taxa de desmineralização. À medida que a 
desmineralização prossegue, o fluido ao redor do local da desmineralização fica supersaturada com os 
minerais dissolvidos (cálcio e fosfatos). Isso favorece a precipitação desses minerais. A remineralização 
é a reversão do processo de desmineralização. A remineralização pode ser obtida em estágios iniciais 
da cárie (mancha branca) com o uso de soluções mineralizantes contendo cálcio, fosfato e flúor. O flúor 
aumenta a velocidade de remineralização. A cavidade oral possui um remineralizante natural que é a 
própria saliva. 
8. A maioria das bactérias no seu ambiente natural é cercada por uma matriz constituída de 
polissacarídeos e polipeptídeos. Frutanas são polissacarídeos extracelulares constituídas de frutoses 
ligadas por ligações α-2,6. São produzidas por bactérias orais e são prontamente degradadas para 
liberar frutoses, que são metabolizadas pela via glicolítica para produção de energia e leva à liberação 
de ácido lático. As frutanas servem como reservatório de energia em períodos de escassez de 
carboidrato exógeno. As glicanas são constituídas de glicose, havendo aquelas unidas 
predominantemente por ligações α-1,3. Essas glicanas são insolúveis em água e podem formar 
agregados fibrosos que facilitam a adesão das bactérias ao dente. Tanto as glicanas quanto as frutanas 
são sintetizadas a partir da sacarose pelas bactérias orais, portanto uma dieta rica em sacarose 
favorece a formação desses polissacarídeos extracelulares. 
9. A formação do tártaro ou cálculo dental deve-se a fatores salivares e a fatores bacterianos. Os 
fatores salivares são CO2, Ca2+, Mg2+ PO3-, CO32- presentes naturalmente na saliva, que podem formar 
sais de cálcio (CaCO3, MgCO3, etc). Esses sais de cálcio e de magnésio ligam-se a glicoproteínas da 
saliva formando o tártaro. Os fatores bacterianos são a liberação de amônia pela urease bacteriana, que 
eleva o pH da saliva. As fosfatases alcalinas bacterianas são ativas em pHs alcalinos (elevados) e 
levam à liberação de fosfatos na saliva. Esses fosfatos combinam com cálcio formando precipitados de 
fosfato de cálcio que podem ligar-se a glicoproteínas da saliva, formando o tártaro. 
10. O catabolismo de aminoácidos leva à formação de putrescina, cadaverina, mercaptanas e gás 
sulfídrico (H2S) que causam halitose. O fenol é produto do metabolismo do aminoácido tirosina e é 
irritante da mucosa bucal.

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