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resposta a acusação

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EXCELENTÍSSIMO SEENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ... DO ESTADO XXX.
Autos número:
	MATEUS, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, que lhe move a justiça pública, por seu advogado, que esta subscreve, com procuração em anexo, com profissional completo, vem a presença de Vossa Excelência apresentar:
RESPOSTA A ACUSAÇÃO
nos termos dos artigos 396 e 396 A do Código de Processo Penal - CPP pelos fundamentos e fatos a seguir expostos:
I- DOS FATOS
	O réu foi denunciado pela suposta prática do delito previsto no artigo 217 A, parágrafo 1º, por praticar conjunção carnal com sua namorada Maísa. Segundo a inicial acusatória não houve violência ou grave ameaça, mas Maísa seria vulnerável por deficiência mental.
	A peça acusatória foi recebida por este juízo, citando-se o denunciado para oferecer resposta a acusação.
II- DO DIREITO
	O presente feito padece de nulidade ab início, pois ausente a justa causa para ação penal, a denúncia sequer deveria ser recebida.
	A justa causa para o exercício da ação penal consiste na existência de elementos probatórios mínimos da imputação veiculada na denúnia, ou seja, prova de materialidade e indícios suficientes de autoria. Ausente a justa causa, a denúncia deve ser rejeitada nos termos do artigo 395, III do CPP.
	O crime imputado ao denunciado previsto no artigo 217 A, parágrafo 1º do CP tem como elementar a vulnerabilidade da vítima assim, a comprovação da meterialidade do delito depende de prova dessa vulnerabilidade, ou seja, deficiência mental.
	Tendo em vista a ausência de justa causa para o exercício da açãoo penal, a presente ação deve ser anulada ab início com fundamento no artigo 564,IV do CPP.
	Ademais, ainda que assim não fosse, verifica-se configurado o erro de tipo denotado a ausência de dolo do réu de se relacionar com uma vulnerável, devendo ser determinado a sua absolvição sumária, com base no artigo 397,III do CPP, uma vez que, conforme determina o artigo 20 do CP o erro de tipo exclui o dolo e só permite a responsabilização por culpa se houver previsão legal da prática do crime na modalidade culposa, o que não ocoree no artigo 217-A, parágrafo 1º do CP
III- DO PEDIDO
	Ante o exposti pugna-se preliminarmente pela rejeição tardia da denúncia ou pela anulação ab initio do processo por ausência de justa causa para ação penal. No mérito, pugna-se pela absolvição sumária nos termos do aritgo 397, III do CPP, por atipicidade subjetiva da conduta por erro de tipo.
	Caso Vossa Excelência entenda pelo prosseguimento do processo reqer a oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Neste Termos
Pede Deferimento
Local, 28 de Novembro de 2016
Advogado OAB
Rol de testemunhas
1. Nome, qualificação, endereço completo
2. Nome qualificação, endereço completo
3. Nome, qualificação, endereço completo.

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