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�PAGE �4� CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO DE ENGENARIA CIVIL ENSAIOS DE GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO LIMITE DE LIQUIDEZ LIMITE DE PLASTICIDADE Adriano Fleck Marco Antônio Dall Agnol Marina Reckziegel Tainá Conzatti Lajeado, abril de 2016. Adriano Fleck Marco Antônio Dall Agnol Marina Reckziegel Tainá Conzatti ENSAIOS DE GRANULOMETRIA POR PENEIRAMENTO LIMITE DE LIQUIDEZ LIMITE DE PLASTICIDADE Relatório que aborda ensaios de granulometria por peneiramento, limite de liquidez e limite de plasticidade, para disciplina de Mecânica dos solos I, do Curso de Engenharia Civil, do Centro Universitário Univates, como avaliação do semestre Professor: João Rodrigo Guerreiro Mattos Lajeado, abril de 2016. SUMÁRIO 41. INTRODUÇÃO � 2. 5OBJETIVO � 63. MATERIAIS UTILIZADOS � 4. ENSAIOS REALIZADOS 6 4.1 ENSAIO DO LIMITE DE PLASTICIDADE 6 4.2 ENSAIO DO LIMITE DE LIQUIDEZ 10 4.3 ÍNDICE DE PLASTICIDADE 12 5 CONCLUSÃO 13 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14 � INTRODUÇÃO A competência dos solos é uma das características mais importantes no estudo da engenharia, pois é ela que determina o comportamento do mesmo. A plasticidade do solo que é determinada através de dois ensaios: Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP). O Limite de Liquidez consiste em descobrir com qual teor de umidade é possível moldar um cilindro com diâmetro de 3mm. O Limite de Liquidez é o teor de umidade, determinado pelo aparelho de Casagrande, que delimita a fronteira entre o estado líquido e plástico do solo. Serão apresentados neste relatório, os procedimentos pelos quais foram realizados os ensaios para determinar os limites de liquidez (LL), segundo NBR-6459/84 e, de plasticidade (LP), segundo NBR-7180/84. Para a realização desses ensaios foi utilizado o solo da Univates. OBJETIVO O objetivo de trabalho é determinar os limites de Atterberg: Liquidez (LL) e Plasticidade (LP) de uma amostra de solo retirada da Univates e, calcular os índices de plasticidade e de consistência. A partir desses dados, obter a curva de umidade em função do número de golpes para o ensaio de limite de liquidez da amostra de solo. MATERIAIS UTILIZADOS Os materiais utilizados para a determinação do Limite de Plasticidade foram os seguintes: Amostra de solo; Recipientes para armazenamento de amostras de solo; Água Balança de precisão; Balança simples; Cápsula de alumínio; Cilindro de 3 mm de diâmetro e com cerca de 100 mm de comprimento; Placa de vidro; Colher de sopa grande; Peneiras diversas; Objeto para quebrar o solo. Os materiais utilizados para a determinação do Limite de Liquidez foram os seguintes: Amostra de Solo; Água Aparelho de Casagrande; Peneira número 40; Balança de Precisão; Balança Simples. 4. ENSAIOS REALIZADOS 4.1. ENSAIO DO LIMITE DE PLASTICIDADE Para a determinação do Limite de Plasticidade utilizamos um ensaio que consistia em descobrir com qual teor de umidade adicionada ao solo seria possível moldar um cilindro com diâmetro de 3 mm. O teor de umidade (%) em que isso fosse possível representou o Limite de Plasticidade do solo. Então foi pesada uma massa de solo quebrado pelo grupo de 500g (etapa 1 e 2). Imagem 01- Etapa 1: quebrando o solo; Etapa 2: 500g de solo quebrado. Essa massa passou pelas peneiras número 4, número 8 e número 10. A tabela 1.1 e a imagem 02 mostram o quanto ficou retido em cada peneira e a massa que restou. MASSA INICIAL (g) 500 ABERTURA DA PENEIRA PENEIRA MASSA RETIDA (g) 4,75 mm 4 0,5 2,36 mm 8 4 2 mm 10 2,5 MASSA RESTANTE (g) 493 Tabela 1.1 Imagem 02- Etapas 3: massa retirada da peneira 4; Etapa 4: massa reitada da peneira 8; Etapa 5: massa retirada da peneira 10. Feito essa operação, separou-se 120g das 493g já peneiradas e passamos por outras peneiras, sendo elas, a peneiras número 16, a número 30, a número 40, a número 50, a número 80, a número 100, e a número 200, simultaneamente. A tabela 1.2 mostra o quanto restou de massa. MASSA INICIAL (g) 120 ABERTURA DA PENEIRA PENEIRA MASSA RETIDA (g) 1,18 mm 16 12 600 µm 30 25,4 425 µm 40 12,5 300 µm 50 11 180 µm 80 17 150 µm 100 21,4 0,075 µm 200 3,6 MASSA RESTANTE (g) 17,1 TABELA 1.2 Depois deste ensaio, separamos 200g e passamos na peneira de número 40. Obtendo o resultado da tabela 1.3. MASSA INICIAL (g) 200 ABERTURA DA PENEIRA PENEIRA MASSA RETIDA (g) 425 µm 40 76,9 MASSA RESTANTE 123,10 TABELA 1.3 Com essas 123,10g restantes acrescentamos água até conseguirmos moldar o cilindro de 3mm de espessura e 100mm de comprimento (etapa 6 e 7). Realizamos este ensaio três vezes, então moldado o cilindro, desmoldávamos e tentávamos moldá-lo de novo, até que ele se tornasse quebradiço. Então pesamos o conjunto cápsula + úmido e o resultado do conjunto cápsula + solo seco foram nos dado dias. A seguir, a tabela 1.4, mostra os valores obtidos a partir do ensaio para determinação do Limite de Plasticidade, e a imagem 03 nos mostra o ensaio realizado. LIMITE DE PLASTICIDADE DESCRIÇÃO 18 35 24 MASSA DA CÁPSULA (g) 5,38 6,186 6,362 MASSA UMIDA + CÁPSULA (g) 7,069 7,394 8,154 MASSA SECA + CÁPSULA (g) 6,61 7,07 7,66 MASSA UMIDA (g) 1,689 1,208 1,792 MASSA SECA (g) 1,23 0,884 1,298 MASSA DE ÁGUA (g) 0,459 0,324 0,494 TEOR DE UMIDADE (%) 37,31707 36,65158 38,05855 LIMITE DE PLASTICIDADE 37,34 % TABELA 1.4 – RESULTADOS DO ENSAIO DO LIMITE DE PLASTICIDADE Imagem 03- Etapa 6: solo úmido; Etapa 7: Cilindro moldado. 4.2. ENSAIO DO LIMITE DE LIQUIDEZ Para a determinação do Limite de Liquidez, utilizamos o Ensaio de Casagrande, que consiste em colocar o solo úmido em uma concha e fazer uma ranhura bem no centro. Então se conta quantos golpes são necessários aplicar no equipamento (equipamento de Casagrande) até o fundo da ranhura ser coberto por solo. A partir disso repete-se o ensaio para maiores umidades. O Limite de Liquidez é representado para o teor de umidade equivalente a 25 golpes. Primeiramente pegamos uma amostra de solo e acrescentamos água. Moldamos o aparelho de Casagrande formando uma concha e fizemos uma ranhura no centro. Contamos os golpes necessários para fechar o corte. Separamos uma amostra do conjunto solo úmido + cápsula e pesamos (Imagem 04). Realizamos esse ensaio 5 vezes, acrescentando água toda vez que o refazíamos. Após alguns dias, foi nos dado o resultado do conjunto solo seco + cápsula. Imagem 04- Amostra do conjunto solo úmido + cápsula. A tabela 1.5 a seguir mostra os valores de massa úmida, massa seca, massa de água, teor de umidade e número de golpes obtidos em cada ensaio. LIMITE DE LIQUIDEZ DESCRIÇÃO E02 E07 E13 E16 E18 MASSA DA CÁPSULA (g) 9,839 9,818 9,787 9,961 9,811 MASSA UMIDA + CÁPSULA (g) 14,987 20,59 24,755 19,051 25,306 MASSA SECA + CÁPSULA (g) 13,21 16,69 19,23 15,61 19,3 MASSA UMIDA (g) 5,148 10,772 14,968 9,09 15,495 MASSA SECA (g) 3,371 6,872 9,443 5,649 9,489 MASSA DE ÁGUA (g) 1,777 3,9 5,525 3,441 6,006 TEOR DE UMIDADE (%) 52,71433 56,75204 58,50895 60,91344 63,29434 NÚMERO DE GOLPES 40 30 16 14 12 MÉDIA DO LIMITE DE LIQUIDEZ (%) 58,44% TABELA 1.5- RESULTADO DO ENSAIO DO LIMITE DE LIQUIDEZ A partir do teor de umidade e número de golpes, conseguimos determinar o Limite de Liquidez como gráfico a seguir, sendo o Limite de Liquidez correspondendo ao teor de umidade quando foram dados 25 golpes. GRÁFICO 01- NÚMERO DE GOLPES X TEOR DE UMIDADE (%) 4.3. ÍNDICE DE PLASTICIDADE Para finalizar, o Índice de Plasticidade é o parâmetro utilizado para comparar e classificar o solo quanto ao seu comportamento quando são modificadas as quantidades de água. Esse índice leva em conta os limites de Liquidez e de Plasticidade. IP=LL-LP IP=58,44% - 37,34% IP= 21,10% Limite de Liquidez (LL) 58,44% Limite de Plasticidade (LP) 37,34% Índice de Plasticidade (IP) 21,10% Com este resultado é possível classificar o solo como altamente plástico, pois o Índice de Plasticidade ficou maior que 15%. Francamente Plástico: 0< IP < 7 Medianamente Plástico: 7<IP<15 Altamente Plástico: IP >15 CONCLUSÃO Através dos resultados obtidos pode-se concluir de acordo com as tabelas indicadas no relatório, que o solo utilizado é altamente plástico, o Índice de Plasticidade é de 21,10%. Pode se dizer que os resultados são aproximados, pois foram obtidos em função da curva a partir da qual foi obtido o LL. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS Curso Básico Mecânica dos Solos - Carlos de Souza Pinto. 3ª Edição. NBR-6459/84 NBR-7180/84 Mecânica dos Solos e suas Aplicações- Homero Pinto Caputo.6º Edição.
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