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1 Aplicações da Derivada Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico de Joinville Prof. Victor Simões Barbosa 2 Conteúdos da Aula Máximos e Mínimos; Teorema sobre Derivadas; Funções Crescentes e Decrescentes; Critério para encontrar Pontos Extremantes; Concavidade e Pontos de Inflexão. 3 Máximos e Mínimos Pontos extremos da função: Pontos de abscissas 𝑥1, 𝑥2, 𝑥3, 𝑥4 Os valores f(x1) e f(x3) máximos relativos Os valores f(x2) e f(x4) mínimos relativos 4 Máximos e Mínimos Definição: Uma função f tem um máximo relativo em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que f(c) f(x) para todo x I D(f). Definição: Uma função f tem um mínimo relativo em c, se existir um intervalo aberto I, contendo c, tal que f(c) f(x) para todo x I D(f). 5 Exemplo 1 A função 𝑓(𝑥) = 3𝑥4 − 12𝑥2 tem um máximo relativo 𝑐1 = 0, pois existe o intervalo (−2, 2), tal que 𝑓 0 ≥ 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 (−2, 2). Em 𝑐2 = − 2 e 𝑐3 = 2, a função dada tem mínimos relativos, pois 𝑓 − 2 ≤ 𝑓 𝑥 para todo x ∈ (−2,0) e 𝑓 2 ≤ 𝑓 𝑥 para todo 𝑥 ∈ (0,2). 6 Máximos e Mínimos Proposição: Suponhamos que f(x) existe para todos os valores x (a, b) e que f tem um extremo relativo em c, onde a < c < b. Se f ’(c) existe, então f ’(c) = 0. OBS: “Se f ’(c) existe, então f ’(c) = 0” é condição necessária mas não suficiente p/ existência de extremo relativo. 7 Máximos e Mínimos O ponto c D(f) tal que f ’(c) = 0 ou f ’(c) não existe, é chamado ponto crítico de f. 8 Máximos e Mínimos Definições: Dizemos que f(c) é o valor máximo absoluto da função f, se c D(f) e f(c) f(x) para todos os valores de x no domínio de f. Dizemos que f(c) é o valor mínimo absoluto da função f, se c D(f) e f(c) f(x) para todos os valores de x no domínio de f. Proposição: Seja f: [a,b] IR uma função contínua, definida em um intervalo fechado [a, b]. Então f assume valor máximo e valor mínimo absoluto em [a, b]. 9 Exemplo 2 (i) - A função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟔𝒙 − 𝟑 tem um valor mínimo absoluto igual a −𝟏𝟐 em 𝒄 = −𝟑. (graf. a ) (ii) - A função 𝒇(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟔𝒙 − 𝟑 tem um valor máximo absoluto igual a 𝟔 em 𝒄 = 𝟑. (graf. b ) 10 Teoremas sobre Derivadas Teorema de Rolle: Seja f uma função definida e contínua em [a, b] e derivável em (a, b). Se f(a) = f(b), então existe pelo menos um ponto c entre a e b tal que f ’(c) = 0. 11 12 Teoremas sobre Derivadas Teorema do Valor Médio: Seja f uma função contínua em [a, b] e derivável em (a, b). Então existe um número c no intervalo (a, b) tal que: ab afbf cf ' 13 ab afbf cf ' Teorema do Valor Médio: Interpretação Geométrica A reta tangente a curva 𝑦 = 𝑓(𝑥) que passa pelo ponto 𝑹(𝒄, 𝒇 𝒄 ) é paralela a reta que liga os ponto 𝐏(𝒂, 𝒇(𝒂)) e 𝐐 𝒃, 𝒇 𝒃 . 14 Funções Crescentes e Decrescentes Definição: Dizemos que uma função f, definida num intervalo I, é crescente neste intervalo se para quaisquer x1, x2 I, x1 < x2, temos f(x1) f(x2). 15 Funções Crescentes e Decrescentes Definição: Dizemos que uma função f, definida num intervalo I, é decrescente neste intervalo se para quaisquer x1, x2 I, x1 < x2,temos f(x1) f(x2). 16 Funções Crescentes e Decrescentes Proposição: Seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável no intervalo (a, b). (i) Se f ’(x) > 0 para todo x (a, b), então f é crescente em [a, b]; (ii) Se f ’(x) < 0 para todo x (a, b), então f é decrescente em [a, b]. 17 Exemplo 3 Determinar os intervalos nos quais a função f(x) = x2 - x + 5 é crescente ou decrescente. 18 . 2 1 ou 012 para Então, .12' Temos x x xxf . 2 1 ou 012 Para x x Exemplo 3 Resolução: Portanto a função é crescente em [ 1 2 , +∞) e decrescente em −∞, 1 2 . 19 Critérios para determinar os Extremos de uma Função Teorema: (Critério da derivada primeira para determinação de extremos) Seja f uma função contínua no intervalo fechado [a, b] que possui derivada em todo o ponto do intervalo (a, b), exceto possivelmente num ponto c. (i) Se f ’(x) > 0 para todo x < c e f ’(x) < 0 para todo x > c, então f tem um máximo relativo em c; (ii) Se f ’(x) < 0 para todo x < c e f ’(x) > 0 para todo x > c, então f tem um mínimo relativo em c. 20 Exemplo 4 Encontrar os intervalos de crescimento, decrescimento e os máximos e mínimos relativos da função 5 se ),7( 2 1 5 se ,3)2( )( 2 xx xx xf OBSERVAÇÃO: Para aplicar o critério da derivada primeira temos que buscar todos os pontos críticos da função, pois temos que analisar onde 𝑓′ 𝑥 > 0 e onde 𝑓′ 𝑥 < 0. 21 Exemplo 4 Resolvendo: 5 se ),7( 2 1 5 se ,3)2( )( 2 xx xx xf . 2 1 )( temos 5, se e, )2(2)( temos5, Se ' ' xf xxxfx . de crítico ponto um é 5 então e existe não )5( Logo,.6)5( e 2 1 )5(Ainda ''' f fff .0)2( pois crítico, ponto um é também2 ponto O ' fx 22 Exemplo 4 Resolvendo: 5 se ),7( 2 1 5 se ,3)2( )( 2 xx xx xf 2]. ,(- em edecrescent é Então, negativa. é )( 2, Se ' f xfx .) [5, em crescente é Então, positiva. é )( 5, Se ' f xfx 2. em relativo mínimo um tem que concluímos derivada,primeira da critério Pelo x f 2,5]. [ em crescente é Então, positiva. é )( ,52 Se ' f xfx 23 Critérios para determinar os Extremos de uma Função Teorema: (Critério da derivada segunda para determinação de extremos) Sejam f uma função derivável num intervalo (a, b) e c ∈ (𝑎, 𝑏) um ponto tal que f ’(c) = 0 (ponto crítico). Se f admite a segunda derivada, f ’’, em (a, b), temos: (i) Se f ’’(c) < 0, f tem um valor máximo relativo em c. (ii) Se f ’’(c) > 0, f tem um valor mínimo relativo em c. 24 Exemplo 5 Encontre os máximos e os mínimos relativos de f aplicando o critério da segunda derivada. 32 4318)( xxxxf 25 Exemplo 5 Resolvendo: primeiraderivada 12618)( 2' xxxf segundaderivada 4x 26)( e '' xf 012618 temos,0)( Fazendo 2' xxxf32 4318)( xxxxf 1.- xe 2 3 x :críticos pontos os obtemos ,Resolvendo 26 Exemplo 5 Resolvendo: 1. em relativo mínimo valorum tem ,0301 Como '' ff . 2 3 em relativo máximo valorum tem ,030 2 3 Como '' ff 4x26)('' xf 27 Concavidade A curva é denominada côncava para cima se esta fica acima das retas tangentes. 28 Concavidade A curva é denominada côncava para baixo se esta fica abaixo das retas tangentes. 29 Concavidade Definição: Uma função f é dita côncava para cima no intervalo (a, b), se f ’(x) é crescente neste intervalo. Definição: Uma função f é dita côncava para baixo no intervalo (a, b), se f ’(x) for decrescente neste intervalo. 30Concavidade Proposição: Seja f uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável até segunda ordem no intervalo (a, b). (i) Se f ’’(x) > 0 para todo x (a, b), então f é côncava para cima em (a, b). (ii) Se f ’’(x) < 0 para todo x (a, b), então f é côncava para baixo em (a, b). 31 Pontos de Inflexão Definição: Um ponto P(c, f(c)) do gráfico de uma função contínua f é chamado um ponto de inflexão, se existe um intervalo (a, b) contendo c, tal que uma das seguintes situações ocorra: (i) f é côncava para cima em (a, c) e côncava para baixo em (c, b). (ii) f é côncava para baixo em (a, c) e côncava para cima em (c, b). 32 Os pontos de abscissa 𝑐1, 𝑐2, 𝑐3, 𝑒 𝑐4 são pontos de inflexão. Vale observar que 𝑐2 e 𝑐3 são pontos de extremos de f e que f não é derivável nesses pontos. 33 Exemplo 6 3)1()( xxf Determinar o ponto de inflexão e reconhecer os intervalos onde a função seguinte tem concavidade voltada para cima ou para baixo. Resolvendo: )( )( '' ' xf xf 2)1(3 x ).1(6 x :esequivalent desdesigualda seguintes as temos,0)( Fazendo '' xf 1010)1(6 xxx 34 3)1()( xxf ).1 ,( em baixopara côncava é Logo, .0)( ),1 ,( intervalo no te,Analogamen '' -f xf- ). (1, emcima para côncava é Logo, .0)( ), (1, em Assim, '' f xf inflexão. de ponto um tem ponto nesse e sentido demuda econcavidada 1 em Assim, f c 35 3)1()( xxf 36 Exercício: Considere . Determinar: a) Os pontos de máximo e mínimo relativos da função; Máximo: e Mínimo: b) Os intervalos de crescimento e decrescimento; Decrescente: Crescente: c) Os intervalos onde a função tem concavidade voltada para cima ou para baixo e os pontos de inflexão; p/ cima: p/ baixo: 24)( xxxf 0x 2 2 e 2 2 xx 2 2 ,0 2 2 , , 2 2 0, 2 2 , 6 6 6 6 , 6 6 , 6 6 37 Gráfico de: 24)( xxxf Pontos de inflexão; 6 6 , 6 6 21 cc
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