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AULA 04

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EXMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
(10 linhas)
Joaquim Maranhão, brasileiro, (estado civil), (profissão), RG nº ..., inscrito no CPF nº ..., ...., endereço eletrônico: ....., residente e domiciliado à rua...., Nova Friburgo – RJ- cep:..., Antônio Maranhão , (estado civil), (profissão), RG nº ..., inscrito no CPF nº ..., ...., endereço eletrônico: ....., residente e domiciliado à rua...., Nova Friburgo – RJ- cep:... e Marta Maranhão, , (estado civil), (profissão), RG nº ..., inscrito no CPF nº ..., ...., endereço eletrônico: ....., residente e domiciliado à rua...., Nova Friburgo – RJ- cep:...,por sua advogada Maria Clara, com endereço profissional à rua Conde de Bonfim, 44 sala 201 – Tijuca – RJ, vem a este juízo propor
AÇÃO ANULATÓRIO DE NEGÓCIO JURÍDICO
Pelo procedimento comum, em face de Manuel Maranhão, , (estado civil), (profissão), RG nº ..., inscrito no CPF nº ..., ...., endereço eletrônico: ....., residente e domiciliado à rua...., Nova Friburgo – RJ- cep:..., Florinda Maranhão, , (estado civil), (profissão), RG nº ..., inscrito no CPF nº ..., ...., endereço eletrônico: ....., residente e domiciliado à rua...., Nova Friburgo – RJ- cep:... e Ricardo Maranhão, , (estado civil), (profissão), RG nº ..., inscrito no CPF nº ..., ...., endereço eletrônico: ....., residente e domiciliado à rua...., Nova Friburgo – RJ- cep:... pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO
Por oportuno informa que tem interesse na audiência de mediação, como preceitua o art. 319 VII do CPC. 
DOS FATOS
Os autores buscam medida judicial para resguardo de seus interesses, pois o 1º réu e 2º réu, pais dos autores, com o objetivo de ajudar o 3º réu, que não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis , neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromélia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos, ora autores, se manifestassem sobe o referido ato jurídico. 
Ressalta-se que o imóvel foi vendido abaixo do valor de mercado, sendo certo que o este imóvel foi avaliado em R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). 
DOS FUNDAMENTOS
O direito do autor se encontra amparado no art. 496 c/c com 104 ambos do Código Civil.
O negócio entre as partes é válido, já que feito por agentes capazes, objeto lícito, possível e determinado, e sua forma atende a todos os requisitos legais (art. 104, I, II e III, art. 107 todos do Código Civil).
A ação de anulação do negócio jurídico é cabível sempre que ocorra a venda para ascendente, sem o consentimento expresso dos demais. 
	Em virtude do disposto no artigo 496 do Código Civil, os ascendentes não podem vender aos descendentes, sem o consentimento expresso dos demais.
No presente caso, estamos diante de uma venda com intenções, no mínimo duvidosas, pois, considerando o valor ofertado, será que se não fosse o 3º réu seu neto, teria o 1º e 2º réus vendido o imóvel? Ou melhor, será que o teria feito por esse mesmo valor? 
Fato é que os direitos dos autores foram suprimidos e em virtude do disposto no artigo 496 do Código Civil, os ascendentes não podem vender aos descendentes, sem o consentimento expresso dos demais.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto o autor requer a esse juízo: 
Citação e intimação dos réus para comparecer à audiência de mediação que será designada, nos termos do artigo 334 do CPC.
A procedência do pedido de anulação do negócio jurídico celebrado entre os réus.
Que seja julgado procedente o pedido para condenar os réus nas custas processuais e nos honorários advocatícios. 
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a prova documental, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu. 
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Pede-se deferimento. 
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2017.
OAB/RJ 000000

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