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Percepo Personalidade

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Comportamento Organizacional
Prof. Júlio Fernandes
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Compreendendo as Diferenças Individuais como Fonte de Diversidade Humana
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PERSONALIDADE
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Do grego: “Persona” a máscara que apresenta o indivíduo ao outro de modo a impressionar o outro e fazê-lo reagir 
PERSONALIDADE
Por um lado, a cena somente ganha sentido com as relações entre os personagens, assim a persona somente ganha sentido pleno no conjunto de relações do enredo
Por outro lado, um personagem (apresentado pela persona) somente existe e somente ganha sentido na relação com os outros em certo enredo, em certa passagem do tempo
Cada persona continha de forma exagerada “traços” marcantes do personagem – do rabugento, da incansável, do ciumento, do astuto, do alcoviteiro, do presunçoso, da volúvel, do agressivo 
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Do grego: “Persona” a máscara que apresenta o indivíduo ao outro de modo a impressionar o outro e fazê-lo reagir 
PERSONALIDADE
O jogo dramático da Tragédia – persona versus reação do outro - exige do portador da máscara que ele assuma uma dupla posição:
Primeiro, a persona define uma posição objetiva na cena, e no desenrolar da história: o contraste entre os personagens é visível a todos – vemos suas “diferenças” desde o surgimento deles na cena
Segundo, a persona também define uma posição subjetiva na cena e no desenrolar da história, e essa dimensão subjetiva, que nem ele dá conta de descrever como uma totalidade, que descreve sempre parcialmente, aparece em certos momentos, em lampejos que tornam o drama fascinante 
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PERSONALIDADE
A tensão entre uma posição visível (objetivada) e outra posição meio escondida meio aparente (subjetiva) permite ao portador da máscara que ele “seja” o personagem representado na máscara ao longo de todo o desenrolar da história
A contradição entre essas duas dimensões da persona apresentada condiciona o comportamento, o desempenho e é isso que mostra algo do ser do personagem
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PERSONALIDADE
A noção moderna de “personalidade” conserva essa ideia de que os traços característicos de uma pessoa somente se constituem na relação com os outros
A personalidade se constitui nas relações dos indivíduos com aqueles que o cuidam, educam, acolhem e rejeitam afetivamente e o direcionam direta ou indiretamente, até que assumam a responsabilidade por sua própria vida
Os estudos contemporâneos somente especificam que essa constituição se dá por um longo processo
A relativa “autonomia” dos indivíduos, sua aparente “liberdade total” para fazer escolhas, está condicionada, portanto a esse percurso de constituição da personalidade 
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A “personalidade” (assim como a “persona” no drama grego) é interpessoal, isto é, somente se constitui ao longo de um período de relações dos indivíduos com aqueles que o cuidam, educam, acolhem e rejeitam afetivamente e o direcionam direta ou indiretamente, até que assumam a responsabilidade por sua própria vida
PERSONALIDADE
Os “traços de personalidade”, características presentes em várias dimensões da vida, se constituem ora como identificação, ora como reação (negação) aos “traços” das pessoas marcantes desse percurso 
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As relações nas equipes não criam novos “traços de personalidade” dos indivíduos, apenas oportunizam a acentuação ou diminuição da importância desses traços para os indivíduos em sua inserção no grupo
PERSONALIDADE
O acesso a essas posições pessoais é complexo, entretanto seus efeitos sobre as relações das pessoas em uma equipe de trabalho nas organizações é identificável
A personalidade de cada indivíduo interfere em sua relação com a estrutura, com os processos produtivos, com as normas (tácitas e explicitas, formais e informais) e com a cultura da organização
As ações diretivas e as lideranças na empresa lidam com essas duas dimensões da personalidade e, na diversidade de posições das pessoas em relação ao que é estabelecido nas rotinas, nas regulamentações, nos objetivos dos grupos aparece a singularidade de cada personalidade dos indivíduos 
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PERCEPÇÃO
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PERCEPÇÃO
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PERCEPÇÃO
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PERCEPÇÃO e SENSAÇÕES
Estímulos SENSORIAIS 
Visuais
Auditivos 
Táteis
Gustativos
Olfativos 
Proprioceptivos (do interior do corpo) 
Estímulos sensoriais são apreendidos por todos nós, com condições orgânicas semelhantes, sem variações significativas para o efeito da percepção
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PERCEPÇÃO 
X
SENSAÇÕES
Neste desenho os olhos de qualquer um apreendem os estímulos sensoriais em preto e branco – é fácil compreender que eles não se modificam, que são os mesmos independentemente da imagem que possamos PERCEBER – o rosto ou o narigudo
Temos, então, dois processos em jogo que não são correspondentes: (1) o da recepção pelo olho dos ESTIMULOS SENSORIAIS (preto e branco); (2) o da montagem da imagem do narigudo ou do rosto delicado, alternativamente
O primeiro processo é o das SENSAÇÕES (ou SENSAÇÃO) e o segundo o da PERCEPÇÃO – relacionados mas não idênticos
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PERCEPÇÃO
 Percepção é o processo psicológico pelo qual as SENSAÇÕES (estÍmulos dos cinco sentidos) são transformados em OBJETOS PSÍQUICOS (palavras e imagens) 
 A percepção é a operação mais simples e mais básica dentre os processos psíquicos, tendo muita importância sua ligação a outros processos mais complexos como a memória, a consciência, a imaginação, o pensamento e a linguagem
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Fundo
Figura
Figura
Fundo
A Psicologia e o Comportamento nas Organizações - Compreensão das Diferenças entre os Indivíduos
Princípios de Organização da Percepção
Fundo = organização das sensações em um segundo plano contra o qual destaca-se a figura 
1. Organização por FIGURA e FUNDO
Figura = organização das sensações no objeto observado
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Variações figura e fundo
Figura
Fundo
Figura
A Psicologia e o Comportamento nas Organizações - Compreensão das Diferenças entre os Indivíduos
Princípios de Organização da Percepção
1. Organização por FIGURA e FUNDO
Fundo
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2. Complementação = tendência da percepção de completar figuras a partir de estímulos incompletos (gestalt)
3. Simplicidade = tendência da percepção de formar figuras tão boas quanto possível sob as condições dos estímulos dados (o mais simétrico e estável possível)
A Psicologia e o Comportamento nas Organizações - Compreensão das Diferenças entre os Indivíduos
Princípios de Organização da Percepção
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4. Proximidade = Partes que estão próximas no tempo ou no espaço tendem a ser percebidas juntas
A Psicologia e o Comportamento nas Organizações - Compreensão das Diferenças entre os Indivíduos
Princípios de Organização da Percepção
5. Continuidade = tendência da percepção de seguir uma direção, de vincular os elementos percebidos de uma maneira que os faça parecer contínuos ou fluindo numa direção particular
6. Semelhança = Partes semelhantes tendem a ser percebidas juntas como se formassem grupos
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1. Figura-fundo
2. Complementação
3. Simplicidade
4. Proximidade
5. Continuidade
6. Semelhança
 Por esses princípios pode-se compreender o modo pelo qual as SENSAÇÕES (estímulos visuais, auditivos, gustativos, cinestésicos, olfativos, táteis) são transformados, por todos nós, continuamente, em OBJETOS PSÍQUICOS (palavras e imagens) com os quais montamos nosso MUNDO PERCEBIDO
 A PERCEPÇÃO por ser o processo psíquico mais simples e mais básico é apontado sempre como a indicação mais clara da INDIVIDUALIDADE dos seres humanos
A Psicologia e o Comportamento nas Organizações - Compreensão das Diferenças entre os Indivíduos
Princípios de Organização da Percepção

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