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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIDADE CURRICULAR: FÍSICA IV Termodinâmica Lei de Boyle-Mariotte (Robert Boyler e Edmé Mariotte) Relatório apresentado como parte dos requisitos da Unidade Curricular Física III Professores: DIADEMA 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO................................................................................................... 1 OBJETIVO..........................................................................................................1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................................................2 PROCEDIMENTOS..................................................................................3 ANÁLISE........................................................................................................................ 4 CONCLUSÃO.............................................................................................................5 BIBLIOGRAFIA 1. INTRODUÇÃO Experimento realizado para a observação da ação da termodinâmica a partir do material disponibilizado pelo professor. Neste experimento saberemos com um grau alto de precisão o que ocorre quando comprimimos o ar (gás real), vale recordar que um sistema fechado é aquele que permite troca de calor com o meio externo, porém não permite a passagem de matéria. Quando pressionado o gás, seu volume diminui inversamente à pressão sobre o mesmo. Este processo acontece lentamente, de modo que o tempo gasto em cada variação infinitesimal de volume seja suficiente para que o sistema entre em equilíbrio térmico com o meio externo. 2. OBJETIVO Estudar o comportamento do ar (gás real), investigando a relação entre Pressão e Volume. 1 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA As três variáveis de estado dos gases são: pressão, volume e temperatura. As relações entre essas variáveis foram estudadas sempre mantendo uma delas como constante. De modo independente, o físico e naturalista inglês Robert Boyle (1627-1691) e o físico francês Edme Mariotte (1620-1684) realizaram experimentos de variação da pressão e do volume dos gases com a temperatura constante. Eles observaram uma relação entre pressão e volume que foi quantificada e notaram que essa relação se repetia para todos os gases. Por isso, criou-se a Lei de Boyle, também conhecida como Lei de Boyle-Mariotte que diz o seguinte: “Em um sistema fechado em que a temperatura é mantida constante, verifica- se que determinada massa de gás ocupa um volume inversamente proporcional a sua pressão.” Isso significa que se dobrarmos a pressão exercida por um gás em um sistema fechado, o volume irá diminuir pela metade e assim por diante. O contrário também ocorre, isto é, se diminuirmos a pressão pela metade, o volume ocupado pelo gás será o dobro: Fonte: Google Imagens Quando duas grandezas como essas são inversamente proporcionais, o seu produto é uma constante; desse modo, matematicamente, essa relação pode ser representada assim: P.V=k Basicamente, a lei de Boyle-Mariotte constitui a descrição de um sistema que sofre uma transformação isométrica, ou seja, um processo no qual a temperatura se mantém constante. Desta forma, o produto de P e V tem resultante constante. 2 4. PROCEDIMENTOS O experimento consiste em utilizar o Conjunto Emilia com Manômetro, que é composto por: 1. Tripé metálico 2. Seringa 3. Mangueira 4. Manômetro 5. Suporte 6. Parafuso micrométrico 7. Válvula Foto do conjunto Emilia com Manômetro. Para verificação da Lei de Boyle em laboratório didático o gás da seringa é comprimido ao girar o parafuso onde então será comprimido e o valor correspondente será indicado pelo manômetro. O volume inicial do gás foi calculado em todo aparelho, totalizando 22,30 cm3 e este valor foi obtido com a manipulação adequada da formula abaixo: P0 . V0 = P1 . V1 V0 =Δ V.(P0 + ΔV)/ ΔP V0 = 4,75(1+0,27)/0,27= 22,30 cm3 3 A partir do valor acima foram verificados e anotados todos os outros sobre o volume total do aparelho. O valor do volume da seringa a princípio era de 16,50 cm3, conforme o parafuso era girado a duas revoluções por vez os valores foram diminuindo. A mangueira estava furada, por isso os integrantes do grupo se revezaram comprimindo-a para um melhor andamento no experimento. Foi adotado o valor da pressão ambiente de 1 atm, no qual foi somada com a média das pressões que haviam sido calculadas. Foi multiplicado os valores obtidos da pressão com os valores do volume e por fim foi feita a operação 1/V (cm3), ou seja 1 dividido por cada valor do volume total. Todos os valores foram anotados em uma tabela. 5. ANÁLISE O experimento utilizado para aferir a validade da lei de Boyle se baseia em um equipamento, mostrado na Fig. 1, que se baseai em uma seringa com escala volumétrica conectada a um manômetro por uma mangueira. O gás fica armazenado dentro da seringa e pode ser comprimido quando o êmbolo é empurrado. Os dados são coletados por meio da leitura direta dos valores obtidos para o volume do gás e a pressão absoluta ao comprimir o gás contido no equipamento por uma quantidade ∆V estipulada inicialmente. Para realizar a análise tradicional dos dados é necessário determinar o volume inicial de gás contido nas várias partes interligadas do equipamento: seringa, mangueira, válvula e interior do manômetro. A escala da seringa permite a leitura direta apenas do volume de ar contido nela. Deste modo, torna-se necessário um método indireto para a determinação do volume total de ar inicialmente armazenado no equipamento. 4 Sendo V0 o volume inicial de gás dentro do equipamento antes de iniciar as medidas, ao comprimir a seringa o novo volume será V1 = V0 + ∆V. Na compressão do gás, a variação de volume é negativa, de forma que ∆V = − |∆V |. Durante este procedimento a pressão aumenta, e a nova pressão será: P1 = P0 + ∆p. Pode-se usar a lei de Boyle, na qual o produto PV se mantém constante, para estimar a quantidade total de ar dentro do equipamento. Dessa maneira; Deste valor é capaz de determinar todos os volumes sequentes à compressão do gás no interior do equipamento. Deste modo, podem-se realizar as medidas experimentais, deve preencher uma tabela, somando os valores encontrados para a pressão manométrica com a pressão atmosférica local, adquirida em uma tabela ou utilizando um barômetro, além de calcular o volume para cada medida a partir do valor calculado para V0. Tabela com os resultados obtidos. 6. CONCLUSÃO Deste experimento concluímos que o conjunto Emília com manômetro é um aparelho onde podemos verificar a relação existente entre pressão e volume de acordo com a Lei de Boyle - Mariotte e mostra-se muito interessante, pois é visto em um aparelho relativamente simples uma parte da matéria que possui uma grande importância. 5 BIBLIOGRAFIA: HALLIDAY, David, RESNIK Robert, KRANE, Denneth S. Física 2, volume 1, 5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384p. PENTEADO, Paulo Cezar M. e TORRES, Carlos Magno A. Física: Ciência e Tecnologia. 1ª Ed. Editora Moderna, 2009 CIDEPE Livro de Atividades. Disponível em, http://www.cidepe.com.br/index.php/br/produtos-interna/conjunto-gaseologico- emilia-com-manometro-1868, acesso em 15/3/2017. VERTCHENKO, L. DICKMAN, A. G. Verificando a lei de Boyle em um laboratório didático usando grandezas estritamente mensuráveis. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 34, n. 4, 4312 (2012).
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