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PETIÇÃO 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA/BA.
		JOANA(NOME COMPLETO), brasileira, solteira, técnico de enfermagem, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado em Itabuna/BA, por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, vem a este juízo, propor a presente 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
pelo procedimento comum, em face de JOAQUIM(NOME COMPLETO),brasileiro, solteiro, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
		Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
II - DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO.
A Autora deseja a audiência de conciliação ou mediação, conforme art.319 do CPC.
III - DOS FATOS
	Trata-se de um contrato e compra e venda de bem móvel celebrado entre Autora e Réu, onde foi acertada a venda de um automóvel no valor de 20.000.00(vinte mil reais), com o objetivo de custear os honorários advocatícios para a defesa do filho da Autora que se encontrava preso.
	A Autora estava em estado de necessidade, uma vez que seu filho se encontrava preso, e aceitou a proposta feita pelo Réu para vender seu carro, este por sua vez, percebendo o desespero da mesma, usou de má-fé, pois sabia que o valor de mercado do veículo era muito inferior a proposta realizada.
	No entanto, neste lapso temporal a avó paterna contratou um advogado para defende-lo e em decorrência dos fatos, o advogado consegui a liberdade de seu filho, desde modo a Autora procurou o Réu para desfazer o negócio jurídico, uma vez que o dinheiro pelo qual vendera o carro não teve finalidade da soltura de seu filho, onde houve negativa do mesmo diante da situação, gerando lesão a Autora.
IV – DOS FUNDAMENTOS 
	Trata-se de celebração de negócio jurídico entre Autor e Réu, onde por sua vez, versa sobre a venda de um automóvel, diante dos fatos a Autora resolveu vender seu carro, após proposta feita pelo Réu no valor de R$: 20.000,00 (vinte mil reais), á luz do princípio da legalidade, o ato realizado foi celebrado de forma correta com os moldes do art.104 do Código civil.	
Porém deve-se observar que a Autora estava sobre forte abalo emocional, devido a prisão de seu filho, diante disso o Réu vendo o estado de necessidade da Autora, aproveitou-se da situação para fazer uma proposta de 20.000,00 (vinte mil reais), pelo veículo, a Autora na situação em que se encontrava, sem poder custear a defesa de seu filho aceitou a oferta e realizou a tradição.
	
	No Entanto o Réu ao fazer a oferta do carro tinha conhecimento que o valor de tabela do veículo era de R$: 50.000,00 (cinquenta mil reais), sendo este valor muito superior ao ofertado, diante dos fatos houve lesão do Réu perante a Autora, revestida de má-fé objetiva, conforme art.171, inc. II, do Código Civil, sendo o valor de venda é desproporcional ao preço de tabela, requerendo a anulação do negócio jurídico, conforme evidenciado o vício de lesãode acordo com o art.157, caput, do Código Civil.
V - DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D.Juízo:
que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial;
que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC (no caso do autor querer participar);
a procedência do presente pedido com a condenação do RÉU com a ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO, uma vez que eivado do vício de LESÃO, conforme art.157, caput, do C.C. c/c art. 171, II, do C.C.
a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios.
VI - DAS PROVAS
				Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a presente o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local, 22 de Março de 2017.
ADVOGADO
OAB/RJ N°

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