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EXCELENTISSO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA REGIONAL DO MÔNICA, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade nº, expedida pelo: , inscrito no cpf: , endereço eletrônico, residente e domiciliado à rua, nº: -------, uf. PATRÍCIA, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade nº, expedida pelo: , inscrito no cpf: , endereço eletrônico, residente e domiciliado à rua, nº: -------, uf. LUCÍA, nacionalidade, estado civil, profissão, identidade nº, expedida pelo: , inscrito no cpf: , endereço eletrônico, residente e domiciliado à rua, nº: -------, uf.Por meio de seu advogado (endereço profissional completo). Vem a este juízo propor: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. Pelo procedimento especial, em face da empresa “QUE PRODUZIU A TV” pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº..., sediada em: ... . E subsidirariaente “EMPRESA QUE VENDEU O PRODUTO”, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº..., sediada em: ... Pelos fatos e fundamentos que passa a expor: I - DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA A Autora é pessoa idosa, 90 (noventa) anos, razão pela qual requesta a prioridade da tramitação da presente demanda, nos termos do Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2013 e nos termos do art. 1.048, inciso I, do CPC/2015. II - DOS FATOS: Patrícia comprou uma TV para presentear Mônica no dia de seu aniversario. Mônica enquanto assistia um filme em sua TV nova com sua avó, relata que o aparelho começou a fumegar, sendo que cerca de três minutos após, não havendo tempo hábil para que Mônica tirasse da sala sua avó uma idosa de 90 anos, o aparelho então explodiu e os estilhaços atingiram Mônica e sua avó Lucia. III- DOS FUNDAMENTOS: Conforme o que foi narrado fica explicita que existe uma relação consumerista de acordo com os moldes dos artigos 2º e 3º do CDC. E juntamente com esses artigos vale ressaltar o artigo 17 do CDC que diz que todas as vitimas do evento se equiparam a consumidores logo, temos Lucia e Patrícia a participar da relação de consumo em conjunto com Mônica. Outro ponto importante é no que tange o art 6º inciso VIII do CDC, segundo o mesmo o consumidor está amparado pela inversão do ônus da prova que se faz necessário no caso em tela. No tocante em relação ao artigo 14 e 12 do CDC, vem corroborar dizendo que o fornecedor de serviços responde independentemente de culpa por danos causados aos consumidores, fato que é facilmente vislumbrado no decorrer do caso. Já o artigo 12 diz que o fabricante, o produtor e o construtor nacional ou estrangeiro e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por efeitos decorrentes de seus produtos. Segundo o artigo 927 do CC, quem por ato ilícito causar dão a outtem fica obrigad a repara-lo. Em continuidade seu parágrafo único nos aduz que haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa. Vale lembrar que a TV se perdeu após a explosão e que ambas ficaram sem seu aparelho novo, Devendo o réu indenizar também sobre essa vertente, Observa-se portanto, o direito da consumidora de ser indenizada em razão dos danos patrimoniais e morais, bem como ter direito a inversão do ônus da prova. E por fim vale lembrar que uma das pessoas mais atingidas pelas estilhaços da explosão da TV foi a senhora Lúcia, avó de Mônica que tinha 90 anos, situação resultando em escoriações. O fato em questão acarretou um grande abalo emocional na avó da autora e na autora que estavam tranquilamente em sua casa e em nenhum momento esperavam o ocorrido, sendo que a TV era nova e estava em perfeito estado. Devido ao grande abalo emocional que a situação encadeou, é visível a necessidade de reparação de danos morais as duas autoras que sofreram com a situação. . IV - DO PEDIDO: Em face do exposto, requer : 1. Designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação das rés para o comparecimento. 2. Citação da ré para a integrar a relação processual. 3. Que seja julgado procedente o pedido para indenização de danos morais e materiais no valor de 4.000,00 (quatro mil reais.) V- DAS PROVAS: Protesta pro todos os meios de provas admitidos em lei. Artigo 32 da Lei dos Juizados Especiais – Lei 9099/95. VI- DO VALOR DA CAUSA: Dá-se a causa o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Pede deferimento. Bangu e data. Advogado/OAB
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