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Alimentos petição inicial NCPC.

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA ___ª VARA DE FAMÍLIA DE FORTALEZA-CE.
ALIMENTOS
PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO: CRIANÇA E ADOLESCENTE
Constituição Federal de 1988, art. 98: O número de defensores públicos na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda pelo serviço da Defensoria Pública e à respectiva população.
§ 1º No prazo de 8 (oito) anos, a União, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais, observado o disposto no caput deste artigo.
§ 2º Durante o decurso do prazo previsto no § 1º deste artigo, a lotação dos defensores públicos ocorrerá, prioritariamente, atendendo as regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional."
JOÃO GUILHERME DA SILVA SANDRES, menor impúbere, neste ato representado por sua genitora, Sr(a). MARIA CAMILA PINTO DA SILVA, brasileira solteira, do lar , portadora da cédula de identidade nº2007783039-8 inscrita no CPF Nº 607.205.263-02, residente e domiciliada a rua 06 (seis) Conjunto Rosalida nº 33 , Bairro Itapery CEP : 60743-060 Fortaleza/CE, sem endereço eletrônico, TEL:(85) 98760-8739 ou (85) 98835-1104 vem através da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO CEARÁ propor perante Vossa Excelência a presente , representado(a) pelo(a) Defensor(a) Pública que ao final subscreve perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE ALIMENTOS em face de JEAN DO NASCIMENTO SANDRES, brasileiro, solteiro , profissão desconhecida, inscrito no CPF: 621.301.533-72 residindo e domiciliado Rua : C , Condomínio 4 ( quatro) bloco: 19 (dezenove) ,Bairro : Prefeito José Walter (cidade jardim) TEL:(85)99765-8084 ou (85)9871-89125, endereço eletrônico: desconhecido , com fulcro nos arts. 1.694, 1.695 e 1.698 da Lei Substantiva Civil (Lei n° 10.406/2002), e na própria Lei n° 5.478/68 e com os artigos 227 e 229 da Constituição Federal Brasileira, pelo que expõem e a seguir requerem:
DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DO FEITO
Faz-se mister ressaltar, inicialmente, a prioridade absoluta na tramitação dos feitos em que seja parte criança e adolescente, em observação ao espírito protecionista da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que aponta o dever do Poder Público, com prioridade absoluta, à efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, máxime em seu art. 4º, parágrafo único, b, o qual determina a precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública, devendo tal informação constar no rosto dos autos. Corroborando tais argumentos, o Novo Código de Processo Civil dispõe no inciso II e no § 2º do artigo 1048 a respeito da tramitação prioritária dos processos em que são partes crianças e/ou adolescentes. 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Inicialmente, requer os benefícios da gratuidade da justiça na sua integralidade, com esteio nos incisos I a IX, do §1º do art. 98, face sua insuficiência de recursos, consoante termo de declaração de responsabilidade e de hipossuficiência acostado, não tendo a mínima condição de arcar com o pagamento das custas, despesas processuais e os honorários advocatícios, conforme reza o art. 98 e 99, do Código de Processo Civil, indicando a Defensoria Pública do Estado do Ceará – DPGE/CE para o patrocínio da causa.
DA INEXISTÊNCIA DE E-MAIL
A parte Autora informou não possuir endereço eletrônico, destarte, não há infringência ao inciso II, na forma do § 3º do art. 319 do Código de Processo Civil.
No que tange ao e-mail do Defensor Signatário, requer que as intimações pessoais aos Defensores com atuação na unidade judiciária permaneçam sendo encaminhadas ao Portal E-SAJ, conforme Resolução nº 20, de 21/08/2013, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Desta forma, deixa de informar na inicial o e-mail do Peticionário.
DA AUSÊNCIA DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS
À luz do que dispõe o art. 976 do Código de Processo Civil, vale afirmar ao Douto Julgador que o caso em tela não se trata de uma demanda repetitiva, nem configura um risco de ofensa à isonomia e nem à segurança jurídica. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO
A Requerente pleiteia, com fulcro no art. 319, inciso VII, do Diploma Adjetivo, que seja realizada audiência de autocomposição, comprometendo-se a parte Autora a comparecer na referida assentada.
Requer, ainda, que as intimações para comparecimento à Audiência sejam feitas na pessoa da Parte, dada as peculiaridades das atribuições defensoriais, com fulcro no art. 186, §2º, do CPC.
DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Considerando que o Alimentante é agricultor, solteiro e não tem mais filhos menores e, diante da necessidade premente do Alimentando, requer a V.Exa., com fulcro nos arts. 1694, 1695 e 1696 do Código Civil e no art. 4º da Lei 5.478/68 cumulado com o artigo 693 do Código de Processo Civil, sejam arbitrados os alimentos provisórios, no valor equivalente a 40% (quarento por cento) do salário mínimo vigente, equivalente a R$ 300,00 (trezentos reais).
DOS FATOS
A Senhora Camila genitora do menor , teve um relacionamento amoroso e com o Senhor JEAN durante 3 (três) anos e que nunca viveram juntos ,deste relacionamento adveio a prole : JOÃO GUILHERME DA SILVA SANDRES nascido no dia 25 de outubro de 2016( vinte cinco de outubro de dois mil e dezesseis ) que atualmente possui 1(um) ano de idade .
O Réu não vem contribuindo com atualmente em nada para o sustento do filho.
Insta destacar que a mãe do Requerente tentou por diversas vezes resolver o conflito de forma amigável, porém não obteve êxito. Assim, não resta alternativa a não ser ajuizar a presente ação de forma litigiosa.
DAS NECESSIDADES DO ALIMENTANDO
Ocorre que a genitora não tem condições de arcar sozinha com o sustento do menor, uma vez que, por se tratar de um lactante, a genitora gasta aproximadamente R$ :673,00 ( seiscentos e setenta e três reais ) com alimentação, higiene, luz, gás, lazer, farmácia, com menor ( demostrado em comprovantes em anexo).Ademais a genitora atualmente encontra-se desempregada e não possui casa própria e vive atualmente de favor no quarto dos fundos da residência de sua mãe no qual lhe ajuda com apenas R$:150,00(cento e cinquenta ) reais para pagar a luz . 
DAS POSSIBILIDADES DO ALIMENTANTE
Cabe destacar que é sabido pela Sra Camila, que o genitor do menor possui uma boa condição financeira e 	que ganha aproximadamente cerca de 3 salários mínimos vigente , possui moradia própria assim como veículo em seu nome. A genitora relata, que antes o Senhor Jean contribuía com a quantia R$ 175,00( cento e setenta e cinco )reais mensais o sustento do menor, mas nos últimos 2( dois ) meses não vem mais contribuindo.
Assim por ter boas condições financeiras levando-se em conta o binômio necessidade e possiblidade requer do genitor do menor a quantia de R$: 300,00 ( trezentos ) reais mensais equivalente a 40% ( quarenta por cento) do salário mínimo vigente , que seja depositado em conta em nome da genitora do menor nos quais os dados estão em anexo
DO DIREITO
A presente Inicial tem inegável amparo na legislação pátria. Com efeito, a própria Carta Magna de 1988, em seu art. 226 e 227, caput e 229, que dispõe, in verbis: 
”Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”.
“Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança a ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a à convivência familiar e comunitária, alem de colocá-los a salvos de toda forma de negligencia, discriminação,exploração, violência, crueldade e opressão.”
“Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores,e os filhos maiores têm o dever e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”.(Grifo nosso).
São deveres de ambos os cônjuges, inclusive em decorrência da autoridade parental, o sustento dos filhos, conforme asseveram o artigo 1566, inciso IV, primeira parte, do Código Civil e o artigo 22 da Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
“Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
IV – sustento, guarda e educação dos filhos;(grifo nosso)
“Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.” (grifo nosso)
O art. 1.694 e seu §1° do Código Civil determina, in verbis:
“Art. 1694, §1°. Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada”.(Grifo nosso).
Por outro lado, a mais abalizada doutrina, na voz do mestre Yussef Said Cahali, orienta-nos para o real sentido e alcance da expressão “alimentos”, senão vejamos:
“Alimentos são, pois as prestações devidas, feitas para quem as recebe possa subsistir, isto é, manter sua existência, realizar o direito à vida, tanto física (sustento do corpo) como intelectual e moral (cultivo e educação do espírito, do ser racional”.�
Dessa forma, mostra-se cabido o presente pleito de condenação do Requerido ao pagamento de pensão alimentícia para que o Requerente possa subsistir com o mínimo de dignidade, suprindo suas necessidades de educação, alimentação, vestimenta, lazer e tudo o mais na medida do binômio necessidade x possibilidade.
DOS REQUERIMENTOS
Face ao exposto, requer a Vossa Excelência:
a) A concessão dos benefícios da gratuidade da Justiça em sua integralidade, nos termos da Declaração de Hipossuficiência Econômica anexa,consoante preconizam os artigos 98 e 99 do Código de Processo Civil;
b) Seja concedida a prioridade de tramitação do feito, recebendo os autos identificação própria, na forma do art. 1048, II e § 2º do Codex, c/c art. 4º, parágrafo único, alínea “b”, da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente);
c) A intimação do Requerido para todos os atos processuais, objetivando a realização do seu direito de defesa e comprovação dos fatos, para proteção do melhor interesse da criança, sob pena de nulidade, consoante art. 186,§2º, do Código de Processo Civil;
d) Sejam arbitrados os alimentos provisórios no valor e na forma acima requeridos;
e) A intimação do Ilustre Representante do Ministério Público para acompanhar o feito em todos os seus termos;
f) A produção de todos os meios de prova admissíveis em direito, depoimento pessoal do Réu, sob pena de confesso, ouvida de testemunhas, cujo rol segue abaixo, juntada de documentos em prova e contraprova;
g) Seja a ação julgada procedente, para determinar em caráter definitivo a prestação alimentícia em valor não inferior ao requerido a título de alimentos provisórios, vale dizer, correspondente a quantia de R$:300,00 ( trezentos ) reais mensais equivalente a 40% ( quarenta por cento) do salario mínimo vigente a ser pago mediante recibo ou mediante depósito, até o dia 10 (dez) de cada mês, diretamente a genitora do menor, em conta corrente do banco Bradesco, AGÊNCIA: 8246-6, Nº da CONTA : 16661-8.
h) A condenação do Requerido nas custas processuais e nos honorários advocatícios de sucumbência, artigo 85, parágrafo 2o, do CPC, sendo que estes deverão ser depositados no Fundo de Apoio e Aparelhamento da Defensoria Pública do Estado do Ceará – FAADEP (Caixa – Agência 0919 - Conta Corrente nº 702.833-0).
Dando-se à causa o valor de R$ 3.600,00 (três mil e seiscentos reais).
Nestes termos, pede deferimento.
	Pacajus, 29 de outubro de 2017.
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	 CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos, 3ª edição, São Paulo: Revistas dos Tribunais, p. 16.
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