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DIREITO 1

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DJALMA LOPES DA SILVA FILHO
201502012863
DIREITO PROCESSUAL PENAL II
SEMANA 01 
CASO CONCRETO
Na tentativa de identificar a autoria d e vários arrombamentos em residências agrupadas em re gião de veraneio, a polícia detém um suspeito, que pe rambulava pelas r edondezas. Após alguns solavancos e tort ura físico-psicoló gica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, i nclusive de um roubo praticado mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da p essoa moradora. Além de admitir a autoria, Al fredinho delatou um comparsa, alcunhado “Chumbinho”, que foi lo go localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes, notadamente “Chumbinho” como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados impetrou hab eas co rpus, com o propósit o de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a questão, fun damentadamente, com referência necessária aos p rincípios constitucionais pertinentes. 
R: Sim, HC deve ser concedido porque o emprego da tortura é repudiado pelo ornamento jurídico brasileiro consistindo inclusive em crime conforme lei 9455/97. Tendo em vista que a tortura agride o principio fundamental da dignidade da pessoa humana art. 1º III CF/88. O STF não admite prova ilícita derivada.
QUESTÃO OBJETIVA
c) O ônus de provar a situação d e legítima d efesa era da d efesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência d e legítima defesa, deve ab solver o réu. 
SEMANA 2
CASO CONCRETO
O Padr e José R oberto ouviu, em confissão, Maria adm itir que m a ntém por conta própria esta belecimento onde ocorr e expl oração s exual, c om intuito de lucro. No l ocal, admitiu Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor d e R$ 100,00 no estabelecimento, e o va lor de R$ 500,00 para a atendente. Mar ia, efetivamente, responde a processo crime onde lhe f oi im putada a conduta descrita no art. 22 9 do C P. O Ministéri o Público arrolou o Padre J osé Roberto como testemunha da acusaç ão e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata-se de teste munha com alto grau de idon eidade. Pergunta -se: RESPOST A A Pode o m agistrado obri gar o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crim e do art. 342 do C P?
NÃO. Com base n o art. 207 do CPP: São proibidas de depor as pessoas que, em r azão de função, ministério, of ício ou profissão, d evam guardar segredo, salvo se, des obrigadas pela parte interessada, qu iserem d ar o seu testemunho. Marcellus Polastri (20 10) bem explica a diferença e ntre estes institutos :
a) Função: é o exercício de ativi dade por força de lei, decisão judicial ou convenção, a exemp lo do funcionário público, d o tutor, dentre outros.
 b) Ministério: é a ativ idade decorrente de condição ind ividual ligada à religião, a exemplo dos padres, irmãs de caridade, pastores, dentre outros.
 c) Ofício: é a atividade de prestar serv iços manuais, a exemplo do eletricista, bombeiro, e tc;
 d) Profissão: é qualqu er ativid ade desenv olvida co m fim lucrativo, como ocorre com os engenh eiros, médicos e advog ados. 
A prova produ zida em juízo nesse caso s eria considerada válida? 
NÃO. A não observânci a ao alud ido preceito legal, alé m de tornar a prova testemunhal ilegal, implica em sanções penais de v iolação do si gilo profissional previst as no Art. 154, do CP.
QUESTÃO OBJETIVA
e) Todas as afirmativa s estão incorretas. 
SEMANA 3
CASO CONCRETO
O MP ofereceu denúncia contra Ca io por, em tese, o m esmo ter subtraído o aparelho d e telefone c elular de Mar ia, na Av. Rio Branco, na a ltura do nº 23, pugnan do pela conde nação do acusado nas penas do art. 155, inciso II do C P (furto qu alificado pela destreza). No entanto, ao longo da instrução pr obatória, nas declarações pres tadas pela vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela ac usação, constatou -se que Ca io teria, na ocasião dos fatos, dado um forte tapa n o ro sto da vítima no m omento em que arr ebatou o ap arelho ce lular. Assim sendo, diante d as provas colhidas na instrução probatória, o m agistrado prola tou sentença c ondenatória con tra Caio, fixando a pe na de 4 anos e 6 meses , a ser c umprida em regime sem i- aberto, diante da primariedade e da ausência de antecedentes c riminais do acusado, como incurs o no art. 15 7 do CP. Pergunta-s e: 
Agiu corretamente o magistrado?
NÃO. Trata-se de Mutatio Libelli, uma vez que a denúncia trouxe de terminados fatos, os quais foram objetos de ataque d a defesa. No final da instrução proba tória se v erifica a mudança da n arrativa ao qual o defensor não teve oportunidade de s e ma nifestar. Logo, c onsiderando que o r éu s e defende d os fatos, seria necess ária a formação de novo contrad itório, conforme disposto no art. 384 do CPP ”.
Indique na resposta t odos os fundam entos cabíveis ao caso. 
O mutattio libelli exige a emend a da denúncia e a abertura de prazo de 5 dias p ara man ifestação d a defes a/MP, para que, quere ndo, req ueira novas provas e depoi mentos pessoais
QUESTÃO OBJETIVA 1
d) As decisões interlocu tórias simples serve m para solucionar questão controvertida e que d iz respeito ao modu s procedend i, sem con tudo trancar a relação processual; as in terlocutórias mistas, por sua vez, apr esentam um plus em relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum causae. 
QUESTÃO OBJETIVA 2
(d) O juiz poderá d ar ao f ato classificação jurídica diversa da que constou da denúncia, dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se manifestarem e arrola rem testemunhas. 
SEMANA 4
CASO CONCRETO
Huguinho, Ze zinho e Luizinho prat icaram um roubo na A gência do Banco do Bra sil, no centro do Rio de Janeiro. Os tr ês comparsas, ao se evadirem do local, seguiram em direções diferentes. Lui zinho foi alcançado pela pol ícia e preso em f lagrante e encontrasse preso no Complexo de Bangu, na c idade do Rio. Os outros dois conseg uiram escapar. H uguinho, para não ser enco ntrado viv e s e oc ultando e Zezinho encontra-s e em local incerto e não sabid o. Ao receber a denúncia, o juiz da 10ª va ra Crim inal da Com arca do Rio de Janeiro, determinou, di ante da s ituação d escrita, que foss e r ealizada a citação por edi tal, de ac ordo com o art. 363, §1º, CP P dos três acusados. Fo i correta a decisão d o magistrado? Ju stifique sua resposta .
R: NÃO. No caso Luizinh o encontra-se pres o este (p ossui local certo e determinado), conform e Art. 360 do CPP ( CITAÇÃO PESSOAL ); No caso de Hugu inho se oculta p ara não ser encontrado este será (CITAÇÃO COM HOR A CERTA), conforme Art. 362 do CCP . No c aso de Zezinho por es tar em local incerto e desc onhecido, será por (CITAÇÃO POR EDITAL ), conforme Art 363, §1 º do CCP. 
QUESTÃO OBJETIVA
b) Estando o acus ado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação fa r -se-á po r carta ou qualquer meio hábil d e comunicação; 
SEMANA 5
CASO CONCRETO
Marcílio responde a proce sso crime como incurso nas penas do art. 213 do CP pois, em tese,teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter com ele r elações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgam ento onde ouviu prim eiramente Gumercindo, testemunha arrolada p ela defesa, uma vez que as testemunhas arroladas pelo M P ainda n ão tinham chegado ao F órum. Posteriorm ente, o Magistra do ouviu as dem ais testem unhas da acusação e da defesa e, por f im, interrogou Marcilio. Pergunta-se: Você, D efensor Público, argüiria qual tese defensiva em favor do seu assistido Marcílio? 
R: NULIDADE RELATIVA , por inversão da ordem da s testemunhas, p or contrariar o PRINCIPIO DO DEVIDO PROC ESSO LEGAL, c onforme noticiado no Infor mativo 485 do STJ , “após aprofundado estudo dos institutos de DPP aplicáveis à espéc ie, o STJ sedimentou entendimento no sentido de que a INOBSERVÂN CIA do mod elo l egal de inq uirição das testemun has constituiria nulidade relativa, send o necessário para o reconhecimento do víci o, ar guição em m omento op ortuno e com provação de efetivo prejuízo ”.
QUESTÃO OBJET IVA
c) O juiz só deve defe rir a o itiva d e testemunhas de defesa arroladas posterio rmente ao momen to da ap resentação da respo sta escrit a se ficar demonstr ado que a necessidade d a oitiva se originou de circunstân cias ou f atos apu rados na instrução.
SEMANA 6
CASO CONCRETO
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de ultrapassagem ), sendo certo que a sua frente estava o carro de Felizberto, septuagenário , que dirigia a aprox imadamente 50 Km/h, o que im pedia, na ocasião, Sem prônio de fazer a ultrapassag em. Quando Feli zberto parou o seu carr o em um s inal de trânsito, Semprônio desceu de seu Ub er e com eçou a desferir chutes e s ocos na lataria do carro do idoso . Um a viat ura da PM q ue pas sava pelo local autuou Semprônio e o condu ziu a sede policial onde foi lavrado term o circunstanciado, um a vez q ue a Autoridade Policial entendeu que ocorrera crime do art. 163, do CP. Sem prônio não aceitou a pr oposta de transação penal of erecida pelo MP, sendo certo qu e o mesmo diante da r ecusa, ofereceu denúnci a em face do m esmo. Ocorre que Sem prônio ocultou -se para não ser citado e, diante diss o, o Mag istrado orientou o oficial de justiça a proc eder à citação por hora certa , na f orma do art. 362 do CP P. Pergunta-se: Agiu corretamente o Magistrado no caso em conformidade co m o procedimento suma ríssimo? 
R: NÃO. Nos termos do art. 66 da Lei 9.099/ 95, havendo ação penal n a esfera d os JEC, A S CITAÇÕES SERÃO R EALIZADAS DE FORMA PESSOAL, não s e admitindo a citação por hora certa. 
QUESTÃO OBJET IVA
SEMANA 7
CASO CONCRETO
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de J aneiro, está respondendo a processo criminal com o incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois, em tese, s eria o responsá vel pela d istribuição de cocaína em um conhecido b ar em Copaca bana. Real izada a AIJ, na form a do art. 56 do mesmo diploma legal, em sede de alegaçõ es finais a defesa pugnou pela nulidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o laudo definitivo de constatação da substância entorpe cente também havia funcionado na el aboração do l audo prévio. Pergu nta-s e: Assiste razão a defesa de Juninho Boca ? 
R: NÃO. Conforme o Art.50, §2º da lei 11.343/06, pois o perito que subscrever o laudo prév io não f icará impedido de part icipar da elaboração do laudo definitivo . 
QUESTÃO OBJET IVA 1
c) É vedada a trans ação p enal par a aquele que ofe rece d roga, ev entualmente e sem objetivo de lucro, a pes soa de seu relacio namento para juntos consumirem ;
QUESTÃO OBJETIVA 2
b) O juiz agiu corretamente, eis que o interrog atório, em razão do princí pio da especialidade, d eve ser o primeiro ato da instrução nas ações p enais instau radas para a persecução dos crimes previstos na Le i de Drogas.
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