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A Humanização hospitalar 
 
 
A medicina brasileira já incorporou estes preceitos em seu Código de Ética 
Médica desde 1988 e o Ministério da Saúde, através das Portarias nº 1286 de 
26/10/93- art.8º e nº 74 de 04/05/94, estabelece uma listagem com 35 Direitos 
dos Pacientes. Estes procuram estabelecer os parâmetros mínimos de uma 
relação ética entre médicos, paciente e instituições de saúde, assegurando aos 
pacientes direitos que vão desde o acesso ao seu prontuário até receitas com 
letras legíveis, dentre muitos outros aspectos. Em 2000, o Ministério da Saúde 
criou ainda o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar 
(PNHAH), constituído por uma comissão voltada para a elaboração de um 
conjunto de ações integradas que objetivam a transformação da cultura de 
atendimento de saúde no Brasil. Independente do maior ou menor sucesso 
destas legislações e iniciativas, o que fica evidente é que não se conseguirá um 
processo de humanização através de procedimentos burocráticos ou leis que o 
imponham. 
Se naturalmente este aspecto legal é importante, muito mais eficazes são 
as novas abordagens na formação de profissionais de saúde, contemplando esta 
visão antropológica e humana de suas atividades, além da consciência destes 
profissionais da necessidade de ações voltadas para o respeito e a dignidade no 
trato com o outro ser humano. Assim, aprimorar constantemente seus 
conhecimentos, buscar uma atenção emocional que contemple as queixas 
subjetivas do doente, oferecer informações claras, precisas e em linguagem 
acessível ao nível educacional do paciente, respeitar o modo, as ideologias e a 
qualidade de vida do paciente, respeitar a privacidade e a dignidade alheia, 
fornecer suporte psicológico adequado e entender que suas condições de 
trabalho irão se refletir no resultado de suas ações são sensibilidades que não 
são obtidas por decreto ou imposição, mas sim pela formação humanística e 
ética dos profissionais de saúde.

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