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Aplicação da Lei de Drogas: Porte de Drogas para Uso Pessoal

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AULA 6:
APLICAÇÃO: ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA 
CASO CONCRETO 
LEONARDO foi surpreendido por policiais militares, na noite de sábado, 11 de janeiro de 2014, às 00h30min, próximo a um bar localizado na Asa Norte de Brasília, trazendo consigo uma porção de cocaína totalizando massa líquida de 26,45g. No carro em que ele estava foi encontrada a droga em um saco plástico e dinheiro. Dos fatos restou denunciado e condenado pelo delito de tráfico de drogas, previsto no art.33, caput, da Lei n.11343/2006. Em sede de apelação criminal suscitou sucessivamente: 
atipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância; 
 desclassificação para o delito de porte de drogas para uso. Ante o exposto, sendo certo que no momento da abordagem, seus atos não poderiam qualificar sua conduta como sendo a de vendedor de drogas, analise a possibilidade de aplicação das teses defensivas. 
Responda de forma objetiva e fundamentada. 
O delito de porte de substancia entorpecente para uso pessoal é formal e de perigo abstrato, a utilização d e 
drogas no estagio atual do Brasil constituem situação de perigo e dano a sociedade e a 
incolumidade pública, seja pela propagação do vicio, seja pela indução a pratica de outros delitos 
daí a inaplicabilidade de princípio da insignificância.
. 
A pequena quantidade de droga encontrada como o acusado, ainda acompanhada de dinheiro, 
mas sem os petrechos que viabilizam traficância comercial (sacoles, balança de precisão entre 
outros) poderá descaracterizar o delito de trafico para o de uso, não sendo pertinente o 
argumento da criminalidade, pois ao adquirir a droga para seu consumo põe em risco a saúde 
pública além de realimentar o comercio clandestino do trafico. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Se determinada pessoa, maior e capaz, estiver portando certa quantidade de droga para consumo pessoal e for abordada por um agente de polícia, ela 
a) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for reincidente por este mesmo fato. 
b) estará sujeita à pena privativa de liberdade, se for condenada a prestar serviços à comunidade e, injustificadamente, recusar a cumprir a referida medida educativa. 
c) estará sujeita à pena, imprescritível, de comparecimento a programa ou curso educativo.
d) poderá ser submetida à pena de advertência sobre os efeitos da droga, de prestação de serviço à comunidade ou de medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
e) deverá ser presa em flagrante pela autoridade policial.

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