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Direito do consumidor exercicios

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1.
		Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
	
	
	
	A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor
	
	 
	O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
	
	
	O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor.
	
	
	A teoria finalista restringe o conceito de consumidor.
	
	
		2.
		Ficam excluídas da definição de consumidor:
	
	
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito privado com fins econômicos.
	
	
	as pessoas físicas não consideradas hipossuficientes, segundo os critérios legais.
	
	
	apenas as pessoas jurídicas de direito público interno.
	
	
	todas as pessoas jurídicas, ainda que utilizem o produto ou o serviço como destinatárias finais.
	
	 
	as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem o produto ou o serviço como bens de produção.
	
	
		3.
		Não podem ser considerados consumidores, ou equiparados a consumidores, nos termos do CDC
	
	
	 
	A pessoa física que desenvolve atividade de montagem de produtos para venda no comércio
	
	
	A pessoa exposta à prática comercial de publicidade abusiva, mesmo que não haja efetivamente adquirido o produto anunciado.
	
	
	A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
	
	
	A pessoa jurídica que utiliza serviço como destinatário final.
	
	
		4.
		Considerando as três assertivas abaixo, assinale a alternativa correta: I ¿ Quando se trata da análise do conceito de consumidor deve ser observada a teoria finalista porque é a adota de forma predominante no ordenamento jurídico. II ¿ Nos casos de revisão da cláusula contratual em razão de onerosidade excessiva, no âmbito do CDC, deve ser observada a teoria da imprevisão. III ¿ A inversão do ônus da prova sempre se faz presente nos casos que envolver relação de consumo.
	
	
	 
	Somente a I está correta.
	
	
	Nenhuma está correta.
	
	
	Apenas a I e II estão corretas.
	
	 
	Apenas a II e III estão corretas.
	
		1.
		Os serviços públicos possuem as seguintes características, mencionados no expressamente no Código de Defesa do Consumidor:
	
	
	 
	adequação, eficiente e seguro
	
	
		2.
		Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
	
	
	 
	A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
	
	
	A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
	
	
	A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
	
	
	A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia
	
	
	
		3.
		Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	 
	O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
	
	
	O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
	
	
	O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
	
	
	O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes
	
	
		4.
		No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que
	
	
	
	 
	a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor
	
	
	é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo.
	
	
	a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável.
	
	 
	a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor
	
		5.
		Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
	
	
	
	
	Somente a II e III estão corretas
	
	 
	Somente a I e II estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
		6.
		Consta expressamente no Código de Defesa do Consumidor que: "os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços:"
	
	
	
	
	adequados e seguros.
	
	 
	adequados, eficientes e seguros.
	
	
	de boa-fé, eficientes e seguros.
	
	
	com informação e transparência.
	
	
	de boa-fé e com função social.
	
		7.
		De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	 
	As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva.
	
	
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos difusos os transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
	
	
	É direito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da verossimilhança da alegação ou deseu estado de hipossuficiência.
	
	
		1.
		Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar:
	
	
	
	
	não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
	
	 
	o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
	
	
	nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor.
	
		2.
		Considere as proposições abaixo e indique a incorreta:
	
	
	
	embora não prevista no CDC, a força maior exclui a responsabilidade do fornecedor por se tratar de causa externa, sem qualquer relação com defeito do produto ou serviço
	
	 
	risco do desenvolvimento é defeito de concepção ou de projeto do produto ou serviço e, como tal, exclui a responsabilidade do fornecedor;
	
	
	o fato exclusivo da vítima ou de terceiro são causas de exclusão da responsabilidade do fornecedor.
	
	 
	o fortuito interno, integrante do próprio risco do empreendimento, não exclui a responsabilidade do fornecedor
	
	
		3.
		É abusiva a publicidade:
	
	
	
	
	quando omitir informação capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade ou propriedades de produto ou serviço.
	
	
	quando, em qualquer modalidade, transmitir informação inteira ou parcialmente falsa.
	
	
	se não tiver sido autorizada pelos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
	
	
	apenas quando se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
	
	
		4.
		Os produtos que possuem risco inerente, como inseticidas, uma navalha etc, não se subordinam aos princípios da informação e segurança pois todos tem conhecimento dos risco normais desses produtos. Caso causem algum dano ao consumidor não haverá o dever de indenizar.
	
	
	
	
	está correta porque o CDC assegura ao consumidor o direito de ser indenizado sempre que sofrer qualquer dano;
	
	 
	a afirmativa é incorreta pois os produtos e serviços de risco inerente devem observar com maior rigor o princípio da informação;
	
	
	está correta porque nem todos os princípios consagrados no CDC devem ser observados conjuntamente.
	
	
	está correta por não ser possível fornecer produtos e serviços de riscos inerentes sem tais características;
	
	
		5.
		Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais
	
	 
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	
		6.
		Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
	
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	
		7.
		Com relação à publicidade, pode-se dizer:
a) Publicidade tem objetivo comercial, enquanto que propaganda visa a um fim ideológico.
b) Nem toda informação é publicidade, como também nem toda a publicidade é informação.
c) No regime contratual consumerista a publicidade obriga o fornecedor e integra o contrato que vier a ser celebrado, e nisso consiste o princípio da veracidade da publicidade.
d) Ao vedar a publicidade enganosa, o CDC consagrou o princípio da vinculação da publicidade.
e) O elemento fundamental para a caracterização da publicidade enganosa será a sua capacidade de induzir em erro o consumidor. Assinale a opção correta:
	
	
	
	
	Todas as afirmativas estão incorretas.
	
	
	Apenas a letra E está correta.
	
	 
	Estão incorretas as afirmativas das letras C e D
	
	 
	Todas as afirmativas são corretas.
	
	
	Apenas a afirmativa da letra A está correta
	
	
		8.
		Com relação ao risco do desenvolvimento é incorreto afirmar:
	
	
	 
	por se tratar de defeito imprevisível, o fornecedor de produtos e serviços não responde pelo risco do desenvolvimento.
	
	
	o defeito já existe no momento em que o produto é colocado em circulação (defeito oculto), apenas se exterioriza depois
	
	
	no produto anterior àquele de melhor qualidade posteriormente lançado no mercado não há defeito na época em que foi colocado em circulação, apenas é superado pelo surgimento de outro de melhor qualidade;
	
	
	no Direito Comunitário Europeu haverá a exclusão da responsabilidade se o produtor comprovar que o estado do conhecimento técnico e científico, no momento em que o produto foi colocado em circulação, não permitia, de modo algum, a contratação da existência do defeito;
	
		1.
		Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
	
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
	
	
		2.
		Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
	
	
	
	
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
	
	 
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
	
	
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.
	
	 
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita quando envolver relação de consumo.
	
	
	
		3.
		A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
	
	
	
	
	mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
	
	 
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé
	
	
	sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita
	
	
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	
		4.
		É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
	
	
	
	
	fato superveniente de alcance particular do devedor.
	
	
	fato superveniente imprevisível;
	
	
	a álea normal ou ordinária;
	
	 
	fato superveniente e álea extraordinária;
	
	
		5.
		Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	 
	Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	
	
	Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	
	 
	Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
	
	Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
		1.
		O Código de Defesa do Consumidor (8.078/90) expressa que os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Sobre os contratos de consumo, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se válidas as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
	
	
	São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam inversão do ônus da prova a favor do consumidor.
	
	
	Nos contratos de adesão, admite-se cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo a escolha ao fornecedor.
	
	 
	O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou em domicílio.
	
	
		2.
		Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	
	No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor.
	
	
	A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime de responsabilidade.
	
	
	É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar.
	
	 
	Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir o abatimento proporcional do preço.
	
	
	
		3.
		Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
	
	
	
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
	
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	
	 
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
	
	
		4.
		No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:
	
	
	
	decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de serviço.
	
	
	prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo para reclamar por vício oculto dos produtos.
	
	
	indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à interrupção e à suspensão.
	
	 
	prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
	
	
	decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações constitutivas.
	
	
		5.
		Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo apresentada
	
	
	
	A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor.
	
	 
	É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
	
	
	O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
	
	 
	A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício.
	
		1.
		Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivospara a desistência.
	
	
		2.
		V Exame de Ordem Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
	
	
	 
	O dinheiro de volta.
	
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	
	
		3.
		VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	
		4.
		Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	
		5.
		A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
	
	
	
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
	
	 
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	
	
		6.
		V Exame de Ordem Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	
		7.
		Claudia comprou uma televisão LCD 48 polegadas na Casa Bons Negócios, com garantia de doze meses. No décimo terceiro mês de uso a televisão apresentou grave defeito de imagem, mas a Casa Bons Negócios se recusa a reparar o defeito ao argumento de já estar vencido o prazo de garantia. Em face da negativa da vendedora. É correto afirmar:
	
	
	
	 
	não está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia legal;
	
	
	está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia contratual;
	
	
	não está correto o entendimento da vendedora, porque o caso é de prescrição cujo prazo é de cinco anos;
	
	 
	está correto o entendimento da vendedora porque o caso é de vício oculto do produto para o qual não há garantia legal.
	
	
	está correto o entendimento da vendedora (Casa Bons Negócios);
	
	
	
		8.
		O consumidor pode desistir do contrato:
	
	
	
	 
	no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	
	sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio
	
	
	sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do produto.
	
	
	no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto.
	
	
	a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado.
	
		1.
		No que se refere ao Código de Defesa do Consumidor, analise: I. Pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço previsto nesse Código, quanto à qualidade do produto e do serviço. II. Direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Nesses casos e excluindo-se eventuais causas obstativas, interruptivas ou suspensivas, ocorrem, respectivamente, a
	
	
	
	
	prescrição da ação em 3 (três) anos e decadência em 120 (cento e vinte) dias.
	
	 
	prescrição da pretensão em 5 (cinco anos) e decadência em 90 (noventa) dias.
	
	 
	decadência em 90 (noventa) dias e prescrição da pretensão em 3 (três) anos.
	
	
	decadência em 60 (sessenta) dias e prescrição da ação em 5 (cinco) anos.
	
	
	prescrição da ação em 8 (oito) anos e decadência em 45 (quarenta e cinco) dias.
	
	
		2.
		Pela previsão do artigo 28 do Código de Defesa do Consumidor, o juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. Sobre a desconsideração da personalidade jurídica no CDC, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	 
	Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízoscausados aos consumidores.
	
	
	As sociedades coligadas só responderão por dolo
	
	
		3.
		Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de instruções, foi-lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor.
	
	
	
	
	O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia.
	
	 
	Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.
	
	
	A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde que devidamente comprovados.
	
	
	Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer defeito de fabricação
	
	
		4.
		Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
	
	
	
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	
	
	
		5.
		Quando se fala em cláusulas abusivas pode-se afirmar: I ¿ a lista do art. 51 do CDC é taxativa. II ¿ a nulidade da cláusula invalida o contrato. III ¿ podem ser declaradas nulas de oficio.
	
	
	
	 
	Todas as assertivas estão corretas.
	
	
	Somente a afirmativa III está correta.
	
	 
	Somente as afirmativas I e II estão corretas.
	
	
	Todas as assertivas estão incorretas
	
	
		6.
		São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta)
	
	
	
	 
	transfiram responsabilidade a terceiros;
	
	
	estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor.
	
	
	estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
	
	 
	condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço;
	
	
	estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada;
	
	
		7.
		VI Exame de Ordem Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes em que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
	
	
	
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
	
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	
	
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
	
	
		8.
		Ao consumidor adquirente de produto de consumo durável ou não durável que apresente vício de qualidade ou quantidade que o torne impróprio ou inadequado ao consumo a que se destina, não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, assegura-se
	
	
	
	a substituição imediata do produto por outro de qualquer espécie, em perfeitas condições de uso.
	
	 
	convencionar com o fornecedor um prazo maior que 30 dias para que o vício seja sanado.
	
	 
	a imediata restituição do valor pago, atualizado monetariamente, não cabendo indenização.
	
	
	o abatimento de até 50% do valor pago, em razão do vício apresentado e do inconveniente causado pela aquisição de produto defeituoso.
	
		1.
		Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
	
	
	
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	
	O dinheiro de volta.
	
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	
		2.
		Tendo como referência as disposições da Lei n.º 8.078/1990, assinale a opção correta a respeito da qualidade de produtos e serviços, da prevenção e da reparação de danos.
	
	
	
	 
	Em se tratando de produto industrial, cabe ao fabricante prestar as informações relativas a riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, por meio de impressos apropriados, que devem acompanhar o produto.
	
	 
	As partes poderão convencionar a redução ou a ampliação do prazo para saneamento do vício do produto, não podendo esse prazo ser inferior a sete nem superior a noventa dias.
	
	
	Ainda que tenham conhecimento de que determinado produto tem alto grau de periculosidade à saúde ou à segurança dos consumidores, não cabe à União, aos estados, ao DF nem aos municípios informá-los a respeito.
	
	
	Determinado produto pode vir a ser considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
	
	
		3.
		Assinale a opção correta a respeito da disciplina normativa da defesa, em juízo, do consumidor.
	
	
	
	Na hipótese de ação coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos, é exclusivamente competente para a execução coletiva o juízo da liquidação da sentença ou o da ação condenatória.
	
	
	É lícita às associações legalmente constituídas há mais de um ano a propositura de ação coletiva para a defesa dos direitos de seus associados, desde que haja prévia autorização em assembleia.
	
	 
	De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as ações coletivas para a defesa de interesses ou de direitos coletivos não induzem litispendência para as ações individuais.
	
	 
	Tratando-se de ações coletivas para a defesa de direitos individuais homogêneos, a sentença fará coisa julgada erga omnes, no caso de procedência ou improcedência do pedido, para beneficiar todas as vítimas.
	
	
		4.
		Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou àloja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
	
	
	
	
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.
	
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	
	
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
	
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	
		5.
		Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base na lei, nesse momento, do comerciante?
	
	
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	
	O dinheiro de volta.
	
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	
	A imediata substituição do produto por outro novo
	
		6.
		A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
	
	
	 
	Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
	
	
	Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
	
	
	A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias.
	
	
	Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
	
	
		7.
		Com relação aos serviços bancários e financeiros é incorreto dizer:
	
	
	
	 
	Aplica-se o CDC em razão de expressa previsão legal;
	
	 
	O STF já reconheceu a constitucionalidade da aplicação do CDC aos bancos e financeiras; e) Nos serviços bancários a gratuidade e meramente aparente.
	
	
	Não se aplica o CDC porque dinheiro e crédito não são produtos adquiridos ou usados pelo destinatário;
	
	 
	Há súmula do STJ no sentido da aplicação do CDC às instituições financeiras;
	
	
		8.
		A respeito do que preconiza a Lei n.º 8.078/1990 em relação à proteção contratual, assinale a opção correta.
	
	
	
	 
	Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento de compra previsto no CDC, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, no prazo de até trinta dias, monetariamente atualizados.
	
	 
	Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, com tamanho de fonte não inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
	
	
	Nos contratos de adesão, não se admite cláusula resolutória.
	
	
	O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de dez dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento do produto ou serviço ocorrer fora do estabelecimento comercial, como por telefone ou em domicílio.
	
	
	O termo de garantia contratual ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo esse termo ser preenchido pelo consumidor, no ato do fornecimento, e ser acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.

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