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Insolvência e Falência no Direito Empresarial

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DIREITO EMPRESARIAL
RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA
Prof. Pedro de Oliveira Júnior
O QUE SE ENTENDE POR 
INSOLVÊNCIA????
DIIEITO EMPRESARIAL I
não contempla todas as sociedades 
empresárias, já que estabelece com 
clareza a quem se dirige e exclui da sua 
aplicação alguns tipos de sociedades e 
atividades empresariais.
DIIEITO EMPRESARIAL I
SOCIEDADE EM NOME COLETIVO, 
COMANDITA SIMPLES,AS,COMANDITA 
SIMPLES,LTDA,COMANDITA POR 
AÇÕES,CONTA DE PARTICIPAÇÃO.
QUAL O TIPO SOCIETÁRIO QUE NÃO 
SE APLICA?
Para as empresas e atividades excluídas 
da incidência da Lei de Recuperação não 
há a hipótese de falência e sim dos 
procedimentos previstos nos artigos 711 a 
713 do Código de Processo Civil, 
popularmente denominados de "concurso 
de credores", e demais normas específicas 
para liquidação de determinados 
segmentos empresariais. 
DIIEITO EMPRESARIAL I
Lei 11.101/2005 
Art. 2º - Esta Lei não se aplica a:
I - empresa pública e sociedade de 
economia mista;
II - instituição financeira pública ou privada, 
cooperativa de crédito, consórcio, entidade 
de previdência complementar, sociedade 
operadora de plano de assistência à saúde, 
sociedade seguradora, sociedade de 
capitalização e outras entidades legalmente 
equiparadas às anteriores.
DIIEITO EMPRESARIAL I
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
 Art. 711. Concorrendo vários credores, o dinheiro 
ser-lhes-á distribuído e entregue consoante a ordem 
das respectivas prelações; não havendo título legal 
à preferência, receberá em primeiro lugar o credor 
que promoveu a execução, cabendo aos demais 
concorrentes direito sobre a importância restante, 
observada a anterioridade de cada penhora.
Art. 712. Os credores formularão as suas pretensões, 
requerendo as provas que irão produzir em 
audiência; mas a disputa entre eles versará 
unicamente sobre o direito de preferência e a 
anterioridade da penhora.
Art. 713. Findo o debate, o juiz decidirá.
DIIEITO EMPRESARIAL I
Desta forma resta notório que o instituto da 
falência é típico do regime jurídico 
empresarial e somente abrange os 
devedores empresários. Sendo assim, não 
cabe falência aquelas não empresárias, 
bem como as sociedades de advogados, 
associações, sindicatos, etc.
DIIEITO EMPRESARIAL I
PRESSUPOSTOS DA FALÊNCIA
O regime da execução concursal 
especial, previsto na Lei 11.101/2005, só 
se instaura quando for possível verificar os 
pressupostos nela estabelecidos.
DIIEITO EMPRESARIAL I
PRESSUPOSTOS DA FALÊNCIA
Como a norma especifica a quem se dirige, 
desde que excetuados os tipos de 
empresários e atividades que a lei excluiu 
da sua abrangência, pouco importa que 
seja uma pessoa física, jurídica ou uma 
sociedade empresária. O primeiro 
pressuposto será a qualidade de 
empresário.
DIIEITO EMPRESARIAL I
PRESSUPOSTOS DA FALÊNCIA
O segundo pressuposto, considerando a 
finalidade da norma, é a caracterização da 
insolvência do empresário devedor, ou 
sociedade empresária devedora.
DIIEITO EMPRESARIAL I
Para o direito falimentar a insolvência se 
manifesta pela incapacidade do devedor 
de quitar pontualmente as suas dívidas.
Portanto, mesmo que o patrimônio do 
devedor seja hipoteticamente maior que o 
passivo, há ainda a possibilidade de ser 
decretada sua falência.
DIIEITO EMPRESARIAL I
Lei 11.101/2005 
Art. 94 - Será decretada a falência do 
devedor que:
I - sem relevante razão de direito, não paga, 
no vencimento, obrigação líquida 
materializada em título ou títulos executivos 
protestados cuja soma ultrapasse o 
equivalente a 40 (quarenta) salários-
mínimos na data do pedido de falência
DIIEITO EMPRESARIAL I
II - executado por qualquer quantia líquida, 
não paga, não deposita e não nomeia à 
penhora bens suficientes dentro do prazo 
legal;
 
III - pratica qualquer dos seguintes atos, 
exceto se fizer parte de plano de recuperação 
judicial:
DIIEITO EMPRESARIAL I
É certo que antes de se iniciar o processo de 
falência propriamente dito, há uma fase pré-
falimentar, que começa com o pedido de 
falência, continua com a resposta do 
devedor, e termina quando o juiz, 
considerando os pressupostos da qualidade 
de empresário e a caracterização ou não do 
estado de insolvência do devedor, denega ou 
decreta a falência.
Assim, o decreto de falência é o terceiro e 
óbvio pressuposto que determina o início da 
fase da execução concursal
DIIEITO EMPRESARIAL I
FALÊNCIA
Assim, há hipóteses em que o devedor 
tem a faculdade de pedir sua própria 
falência, contudo, em algumas hipóteses 
previstas, a lei é clara ao estabelecer a 
obrigação do devedor de requerer a sua 
própria falência.
DIIEITO EMPRESARIAL I
FALÊNCIA
Lei 11.101/2005
Art. 105 - O devedor em crise econômico-
financeira que julgue não atender aos 
requisitos para pleitear sua recuperação 
judicial deverá requerer ao juízo sua 
falência, expondo as razões da 
impossibilidade de prosseguimento da 
atividade empresarial, acompanhadas dos 
seguintes documentos:
[...]
DIIEITO EMPRESARIAL I
FALÊNCIA
Lei 11.101/2005
Art. 105 - O devedor em crise econômico-
financeira que julgue não atender aos 
requisitos para pleitear sua recuperação 
judicial deverá requerer ao juízo sua 
falência, expondo as razões da 
impossibilidade de prosseguimento da 
atividade empresarial, acompanhadas dos 
seguintes documentos:
[...]
DIIEITO EMPRESARIAL I
FALÊNCIA
Lei 11.101/2005
Art. 97- Podem requerer a falência do devedor:
I - o próprio devedor, na forma do disposto nos 
arts. 105 a 107 desta Lei;
II - o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro 
do devedor ou o inventariante;
DIIEITO EMPRESARIAL I
FALÊNCIA
Lei 11.101/2005
Art. 97- Podem requerer a falência do devedor:
III - o cotista ou o acionista do devedor na forma 
da lei ou do ato constitutivo da sociedade;
IV - qualquer credor.
DIIEITO EMPRESARIAL I
TERMO INICIAL DA FALÊNCIA
O juiz, ao decretar a falência, fixa também 
o termo legal da falência, ou seja, a partir de 
qual data a falência produzirá seus efeitos 
jurídicos.
Alguns doutrinadores, por sua própria utilidade 
dentro do processo falimentar, chamam o 
termo legal da falência de período suspeito.
DIIEITO EMPRESARIAL I
TERMO INICIAL DA FALÊNCIA
A fixação do termo legal delimita o espaço 
de tempo em que os credores poderão 
investigar os atos do falido, verificando se não 
houve qualquer movimentação de recursos e 
bens que deveriam ser arrecadados para a 
massa falida e servir como pagamento das 
dívidas.
DIIEITO EMPRESARIAL I
É que, havendo provas de fraude, mesmo 
em período anterior ao termo legal, 
qualquer interessado poderá ajuizar a ação 
revocatória, com o objetivo de anular as 
operações ilegais e trazer para a massa 
falida todos os bens e recursos 
eventualmente desviados. 
DIIEITO EMPRESARIAL I
E mais, também os sócios que deixaram a 
sociedade há menos de dois anos da data 
do termo da falência. 
DIIEITO EMPRESARIAL I
SUJEITOS EXCLUÍDOS E CREDORES NÃO ADMITIDOS
Empresas Públicas;
Sociedades de economia mista; 
Instituições financeiras públicas; 
Instituições financeiras privadas; 
Cooperativas de crédito; os Consórcios; 
DIIEITO EMPRESARIAL I
SUJEITOS EXCLUÍDOS E CREDORES NÃO ADMITIDOS
Entidades de previdência complementar; 
Sociedades operadoras de planos de assistência à 
saúde; 
Sociedades seguradoras; 
Sociedades de capitalização e outras entidades 
legalmente equiparadas.
DIIEITO EMPRESARIAL I
O devedor, no processo de 
recuperação ou falência, não se 
sujeitará às eventuais obrigações 
contraídas a título gratuito e sequer às 
despesas que os credores fizerem para 
tomar parte na recuperação judicial ou 
na falência, salvoas custas judiciais 
originárias de litígio com o credor.
Art. 5º, I, II 
DIIEITO EMPRESARIAL I
EFEITOS DA DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA OU DO 
PROCESSAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Art. 6º. - A decretação da falência 
ou deferimento do processamento da 
recuperação judicial suspende o curso da 
prescrição e de todas as ações e 
execuções em face do devedor, inclusive 
aquelas dos credores particulares do sócio 
solidário.
DIIEITO EMPRESARIAL I
O juiz da falência é competente para 
deferir a recuperação judicial, 
homologar o plano de recuperação 
extrajudicial ou decretar a falência do 
principal estabelecimento do devedor, 
ou da filial de empresa ainda que 
sediada no exterior.
DIIEITO EMPRESARIAL I
DOS CRÉDITOS
É cabível a verificação dos créditos 
com base nos livros contábeis e 
documentos fiscais e comerciais do 
devedor, além dos documentos 
apresentados ao Administrador Judicial 
pelos credores.
Art. 7º
DIIEITO EMPRESARIAL I
DOS CRÉDITOS
O Administrador Judicial, escolhido pelo 
juiz, pessoa física ou jurídica, será um 
profissional idôneo, preferencialmente 
advogado, economista, administrador 
de empresas, contador ou pessoa 
juridicamente especializada. Sua função 
não comporta delegação.
Art. 21, Pg. unico
DIIEITO EMPRESARIAL I
DOS CRÉDITOS
 Prazo de 15 (quinze) dias para 
apresentar ao Administrador Judicial suas 
habilitações ou divergências quanto aos 
créditos relacionados.
§1º do art. 7º
DIIEITO EMPRESARIAL I
DOS CRÉDITOS
 Administrador Judicial, atendidos os 
requisitos da lei, fará publicar edital 
contendo a relação dos credores no prazo 
de 45 (quarenta e cinco) dias, devendo 
indicar o horário, o local e o prazo comum 
em que qualquer credor, o comitê, o 
devedor ou seus sócios, ou ainda o 
Ministério Público terão acesso aos 
documentos que deram fundamento para a 
instauração do processo judicial.
Art. 7º, §2º e art. 8º
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA HABILITAÇÃO
Quando ocorre habilitação de crédito 
retardatário nas recuperações de 
empresas, seus titulares, salvo os titulares 
de créditos trabalhistas, não terão direito a 
voto nas deliberações da assembleia-geral 
dos credores.
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA CLASSIFICAÇÃO DE CREDORES
Art. 83 - A classificação dos créditos na falência 
obedece à seguinte ordem:
I - os créditos derivados da legislação do trabalho, 
limitados a 150 (cento e cinquenta) salários-mínimos 
por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho
;
II - créditos com garantia real até o limite do valor do 
bem gravado;
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA CLASSIFICAÇÃO DE CREDORES
Art. 83 - A classificação dos créditos na falência 
obedece à seguinte ordem:
III - créditos tributários, independentemente da sua 
natureza e tempo de constituição, excetuadas as 
multas tributárias;
IV - créditos com privilégio especial, a saber:
a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002;
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA CLASSIFICAÇÃO DE CREDORES
Art. 83 - A classificação dos créditos na falência 
obedece à seguinte ordem:
b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, 
salvo disposição contrária desta Lei;
c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de 
retenção sobre a coisa dada em garantia;
V - créditos com privilégio geral, a saber:
a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002;
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA CLASSIFICAÇÃO DE CREDORES
Art. 83 - A classificação dos créditos na falência 
obedece à seguinte ordem:
b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei;
c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, 
salvo disposição contrária desta Lei;
VI - créditos quirografários, a saber:
a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da 
alienação dos bens 
vinculados ao seu pagamento;
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA CLASSIFICAÇÃO DE CREDORES
Art. 83 - A classificação dos créditos na falência 
obedece à seguinte ordem:
c) os saldos dos créditos derivados da legislação do 
trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I 
do caput deste artigo;
VII - as multas contratuais e as penas pecuniárias por 
infração das leis penais ou administrativas, inclusive as 
multas tributárias;
DIIEITO EMPRESARIAL I
DO ADMINISTRADOR JUDICIAL E DO COMITÊ DE 
CREDORES
O Administrador pode ser uma 
pessoa física ou jurídica e, 
necessariamente, deverá gozar da 
confiança do juiz. Geralmente são 
escolhidos profissionais advogados, 
economistas, administradores de 
empresas, contador ou pessoa jurídica 
especializada.
DIIEITO EMPRESARIAL I
 DA ASSEMBLEIA-GERAL DE CREDORES
A Assembléia-Geral de Credores será convocada 
pelo juiz quando achar conveniente ou quando a lei 
assim o determinar.
Os credores também poderão requerer ao juiz sua 
convocação, desde que representem pelo menos 25 % 
(vinte e cinco por cento) do valor total do passivo.
DIIEITO EMPRESARIAL I
DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL
A recuperação judicial é uma espécie 
de ação, prevista no artigo 47 e 
seguintes da Lei 11.101/ 2005, e destina-
se, essencialmente, a viabilizar a 
superação da situação de crises 
econômicas ou financeiras (finalidade 
geral) de empresários ou sociedades 
empresárias.
DIIEITO EMPRESARIAL I
DO REQUERIMENTO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
A Lei 11.101/2005 prevê taxativamente as 
hipóteses ou requisitos para que se possa reconhecer o 
direito à recuperação judicial.
Portando, considerando as disposições 
legais, possuem legitimidade ativa para 
requerer a recuperação judicial as 
seguintes pessoas ou entes: o empresário; 
a sociedade empresária; o cônjuge 
sobrevivente; os herdeiros; o inventariante 
e o sócio remanescente.
DIIEITO EMPRESARIAL I
Art. 48 - Poderá requerer recuperação 
judicial o devedor que, no momento do 
pedido, exerça regularmente suas 
atividades há mais de dois anos e que 
atenda os seguintes requisitos 
cumulativamente:
I- Não ser falido e, se o foi, estejam 
declaradas extintas, por sentença 
transitada em julgado, as 
responsabilidades daí decorrentes;
DIIEITO EMPRESARIAL I
II- Não ter, há menos de cinco anos, obtido 
concessão de recuperação judicial;
III- Não ter, há menos de oito anos, obtido 
concessão de recuperação judicial com 
base no plano especial de que trata a 
Seção V, deste Capítulo;
IV- Não ter sido condenado ou não ter, 
como administrador ou sócio controlador, 
pessoa condenada por qualquer dos 
crimes previstos nesta lei.
DIIEITO EMPRESARIAL I
II- Não ter, há menos de cinco anos, obtido 
concessão de recuperação judicial;
III- Não ter, há menos de oito anos, obtido 
concessão de recuperação judicial com 
base no plano especial de que trata a 
Seção V, deste Capítulo;
IV- Não ter sido condenado ou não ter, 
como administrador ou sócio controlador, 
pessoa condenada por qualquer dos 
crimes previstos nesta lei.
DIIEITO EMPRESARIAL I
PRINCÍPIOS DO REGIME CONCURSAL 
EMPRESARIAL
 Princípio da viabilidade da empresa em crise;
Fatores endógenos (ativo e passivo, faturamento 
anual) e exógenos (relevância socioeconômica da 
atividade)
Princípio da prevalência do interesse dos credores;
Atender aos direitos dos credores
Princípio da publicidade procedimental;
DIIEITO EMPRESARIAL I
PRINCÍPIOS DO REGIME CONCURSAL 
EMPRESARIAL
Princípio da par conditio creditorum;
Tratamento equitativo dos créditos
Princípio da conservação da atividade empresarial 
viável;
DIIEITO EMPRESARIAL I
DEVEDOR EMPRESÁRIO
1.1 – Pessoa física e pessoa jurídica
Somente devedores empresários (empresa 
unipessoal e sociedade empresária) estão 
subordinados ao regime jurídico;
Quais osempresários que podem obter recuperação 
empresarial e estão sujeitos à falência?
DEVEDOR EMPRESÁRIO
Empresário tanto pessoa física, que em seu próprio 
nome, exercita profissionalmente atividade negocial 
com intuito de lucro e pessoa jurídica nas mesmas 
condições;
Sócios de responsabilidade Ilimitada
Devedor alcança também os sócios ilimitadamente 
responsáveis que compõem as empresas em crise.
Empresário Individual
Em caso de falência responde com todo se patrimônio 
particular.
DEVEDOR EMPRESÁRIO
Espólio
Está sujeito a recuperação judicial e falência , para 
assegurar aos credores a percepção de haveres.
Podem requerer: herdeiros, o cônjuge 
sobrevivente ou o inventariante.
Empresário Rural
971 do CC, que seja sua profissão principal, pode 
requerer inscrição.
DEVEDOR EMPRESÁRIO
Sociedade Simples
Art. 982 CC define empresária a sociedade que tem 
objeto o exercício de atividade própria de empresário. 
Atividades intelectuais e profissionais liberais
Estão fora do elenco.
Cooperativas
Estão fora do elenco.
DEVEDOR EMPRESÁRIO
Sociedade em nome coletivo
São formadas apenas por pessoas físicas, e 
respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações 
sociais, estão sujeitas a falência e a recuperação.
Sociedade Limitada
estão sujeitas a falência e a recuperação.
Empresas excluídas
Sociedade de economia mista, empresa públicas em 
caso de insolvência.
DEVEDOR EMPRESÁRIO
Sociedade em nome coletivo
São formadas apenas por pessoas físicas, e 
respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações 
sociais, estão sujeitas a falência e a recuperação.
Empresas sujeitas a regime especial
As instituições financeiras são regidas pela Lei 
nº6.024 de 1974, estão sujeitas a intervenção e 
eventual liquidação extrajudicial (O Estado assume os 
poderes de gestão). Aliquidação extrajudicial é de 
interesse público, por isso, pode ser decretada de 
ofício pelo Banco Central, a requerimento dos 
administradores.

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