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43626 AULA 12 INTERRUPᅢヌᅢテO E SUSPENSᅢテO DO CONTRATO DE TRABALHO

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S U S P E N S Ã O E 
I N T E R R U P Ç Ã O D O 
C O N T R AT O D E 
T R A B A L H O
Cabe enfatizar que os usos das expressões “suspensão
do contrato de trabalho” e “interrupção do contrato de
trabalho” citadas na doutrina, na jurisprudência e na
legislação está tecnicamente incorreto, isto porque não
há como interromper ou suspender um contrato, o que
se pretende com o uso dessas expressões é suspender
ou interromper algumas ou todas as obrigações
decorrentes do contrato de trabalho.
• Nossa legislação, no entanto faz distinção entre
suspensão e interrupção do contrato de trabalho,
tanto que o Capítulo IV, do Título IV da CLT, é
denominado "Da suspensão e da interrupção",
referindo-se ao contrato de trabalho.
• Entretanto, não há suspensão do contrato de
trabalho, que permanece íntegro, mas do trabalho,
da execução do pacto ou de seus efeitos.
• Na suspensão a empregador não deve
pagar salários, nem contar o tempo de
serviço do empregado que se encontra
afastado.
• Na interrupção, há necessidade do
pagamento dos salários no afastamento
do empregado e, também, a contagem
do tempo de serviço.
Dito isso, salienta-se que a principal obrigação do
empregado é prestar serviço, enquanto que a do
empregador é pagar salário.
Quando o empregado deixa de prestar serviço mas
mantem o recebimento dos salários se está diante de
uma hipótese de interrupção do contrato de trabalho.
Assim, na interrupção do contrato de trabalho há a
contagem como tempo de efetivo serviço, salvo
disposição legal expressa em sentido diverso.
• Na interrupção, há a cessação temporária e
parcial do contrato de trabalho, porém há a
produção de efeitos.
• Apesar de o obreiro não prestar serviços, são
produzidos efeitos em seu contrato de
trabalho.
Quando o empregado deixa temporariamente de prestar
serviço e também perceber seus salários haverá a
hipótese de suspensão do contrato de trabalho.
Na suspensão do contrato de trabalho o período de
afastamento do empregado não integra o tempo de
serviço.
• A suspensão envolve a cessação temporária e
total da execução e dos efeitos do contrato de
trabalho.
• Na suspensão o empregado não trabalha
temporariamente, porém nenhum efeito produz
em seu contrato de trabalho.
• São suspensos as obrigações e os direitos. O
contrato de trabalho ainda existe, apenas seus
efeitos não são observados.
INTERRUPÇÃO
• Cessação temporária e parcial
dos efeitos do cont. de
trabalho.
• São produzidos efeitos em
seu contrato de trabalho.
• O empregado recebe salário e
o tempo de serviço é
contado, embora o
empregado não trabalhe.
SUSPENSÃO
• Cessação temporária e total
da execução e dos efeitos do
cont. de trabalho.
• São suspensas as obrigações
e os direitos.
• Não recebe salário e nem
conta-se seu tempo de
serviço.
INTERRUPÇÃO
SSCS
SEM	SERVIÇO	COM SALÁRIO
SUSPENSÃO
SSSS
SEM	SERVIÇO	SEM SALÁRIO
INTERRUPÇÃO
Inúmeras são as causas de interrupção do contrato de e
trabalho que tem suporte legal trabalhista e
previdenciário. Para identificar essas possibilidades basta
observar que há a determinação de pagamento de
salário, como pode-se vislumbrar nas seguintes
situações:
a) Férias;
b) Repouso	semanal	remunerado;
c) Intervalos intrajornadas especiais (digitador, câmara
frigorífica, entre outros...);
INTERRUPÇÃO
d) Redução da jornada no período do aviso prévio;
e) Ausências decorrentes da participação do empregado no
conselho curador do FGTS (art. 3º, § 7º da Lei 8.036/90);
f) Licenças remuneradas concedidas pelo empregador;
g) Afastamento do empregado estável para apuração de falta
grave com sentença de improcedência;
h) Tempo gasto nas consultas médicas e exames complementares
da gestante (art. 392, § 4º , II da CLT);
i) Licença para a candidatura eleitoral do servidor público celetista
(Resolução 18.019/92 do TSE).
INTERRUPÇÃO
j) Faltas ao serviço nos termos do art. 473 da CLT –
ausência justificada e abonada;
k) Lockout - (art. 17 da Lei 7.783/89);
l) Incapacidade para o trabalho por até 15 dias (Súmula 15
do TST);
m) Membro de comissão de conciliação prévia (Art. 625-B,
§2º da CLT).
SUSPENSÃO	
Suspende-se a execução do contrato de trabalho, sem
cômputo do tempo de serviço, sempre que o empregado
não prestar serviços e o empregador deixar de pagar a
remuneração devida. Hipóteses:
a) Suspensão disciplinar do empregado;
b) Aposentadoria por invalidez (art. 47 e 118 da Lei
8.213/91, Súmula 160 do TST, art. 475 § 1º e 2º da CLT);
c) Incapacidade para o trabalho não decorrente de
doença ocupacional ou de acidente de trabalho por
tempo superior a 15 dias( art. 15, § 6º da Lei 8.036/90);
d) Mulher em situação de violência familiar ou doméstica
(art. 9º, § 2º da Lei 11.340/06);
e) Licença não remunerada;
f) Afastamento de exonerado estável para apuração de
falta grave com sentença de procedência;
g) Desempenho de encargo público (art. 472 da CLT) no
qual não há obrigatoriedade de pagamento de salário;
h) Retorno de empregado público ao serviço por conta de
concessão de anistia concedida pela Lei. 8.878/94.
SITUAÇÕES	ESPECIAIS	
Existem algumas situações legalmente previstas que não
se pode definir, de forma prévia , se a hipótese e/ou de
interrupção do contrato de trabalho como:
a) Participação em movimento grevista;
b) Acidente de trabalho;
c) Serviço militar obrigatório;
d) Suspensão para qualificação profissional;
e) Licença-maternidade;
f) Dirigente sindical.
Acidente do trabalho - doença ocupacional
a) 15 dias – interrupção (MP 664/2014)
b) 16º dia em diante – Suspensão
- pagamento pelo INSS;
- conta-se o tempo de serviço para fins
de estabilidade, FGTS e férias, exceto
se tiver percebido prestações por
acidente por mais de 6 meses (art.
134, IV, CLT)
Auxílio-doença (art.476 da CLT)
a) 15 primeiros dias – interrupção
- pagamento do salário pelo empregador;
- computa-se o tempo de serviço;
b) 16º dia em diante –suspensão
- conta-se o tempo para férias
- pagamento realizado pelo INSS;
- cessa a obrigação de depósitos de FGTS;
Serviço-militar	– INTERRUPÇÃO	(art.	472	da	CLT)
- não há pagamento de salário pelo
empregador;
- é contado o tempo de serviço, havendo
depósito do FGTS; (Súmula 463 do STF)
- a prestação do serviço militar obrigatório é
contado como de efetivo serviço, representa
exceção à regra geral.
FÉRIAS	– INTERRUPÇÃO	
- há	pagamento	de	salário	pelo	empregador;
- é contado o tempo de serviço, havendo
depósito do FGTS;
Efeitos	da	suspensão	e	da	interrupção	
do	contrato	de	trabalho
O afastamento do empregado do serviço, com ou
sem percepção de salários, produz efeitos no
contrato de emprego, seja durante o período de
ausência do empregado, seja quando do seu
retorno.
Merecem destaque:
a) Impossibilidade de extinção do contrato de
trabalho;
Em regra, durante o prazo em que a
execução do contrato de trabalho estiver
suspensa ou interrompida o empregador não
poderá dispensar o empregado.
b) Garantias quando do retorno ao serviço;
Quando cessar aos efeitos do motivo que
deu ensejo ao afastamento do serviço, o
empregado tem direito a reassumir o exercício de
suas funções em condições idênticas aquelas
anteriormente estabelecidas, acrescidas das
vantagens que por ventura tiverem sido
concedidas a sua categoria;
Acidente do trabalho - doença ocupacional
a) 15 dias – interrupção
b) 16º dia em diante – Suspensão
- pagamento pelo INSS;
- conta-se o tempo de serviço para fins
de estabilidade, FGTS e férias, exceto
se tiver percebido prestações por
acidente por mais de 6 meses (art.
134, IV, CLT)
Serviço-militar	– INTERRUPÇÃO	(art.	472	da	CLT)
- não há pagamento de salário pelo
empregador;
- é contado o tempo de serviço, havendo
depósito do FGTS; (Súmula 463 do STF)
- a prestação do serviçomilitar obrigatório é
contado como de efetivo serviço, representa
exceção à regra geral.

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