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04 - SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

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Módulo 4 - Suspensão e Interrupção do Contrato de Trabalho
 
INTERRPUÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
 
CONCEITOS
 
Interrupção e suspensão do contrato de trabalho são institutos que tratam da
sustação restrita ou ampliada dos efeitos contratuais por determinados lapsos de
tempo.
 
A suspensão do contrato de trabalho consiste na sustação temporária dos
principais efeitos do contrato de trabalho, em virtude da ocorrência de um fato
juridicamente relevante. Não há ruptura efetiva do pacto laboral, mas o contrato de
trabalho pára de gerar os seus feitos comuns entre as partes.
 
Já a interrupção do contrato de trabalho consiste na sustação temporária da
principal obrigação do empregado no contrato de trabalho - a prestação de serviços -
sendo, porém, mantidos todos os demais efeitos. Assim, a interrupção é a sustação
restrita e unilateral de efeitos contratuais, enquanto que a suspensão é a sustação
ampliada e recíproca dos efeitos contratuais.
 
Existem autores que usam denominações diversas da utilizada pela lei celetista, em
seus arts. 471 a 476, referindo-se à interrupção do contrato de trabalho como
interrupção da prestação de serviços, suspensão parcial do contrato de trabalho ou
ainda execução incompleta; e à suspensão do contrato de trabalho como suspensão
total do contrato de trabalho.
 
 
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
 
Como já exposto, a suspensão consiste na sustação temporária dos efeitos
contratuais, preservando-se, porém, o vínculo empregatício existente entre as
partes. Corresponde, assim, à sustação ampla e bilateral dos efeitos do contrato
empregatício, que preserva, porém, a sua vigência.
 
Em princípio, praticamente todas as cláusulas contratuais não se aplicam durante a
suspensão: não se presta serviço, não se paga salário, não se conta tempo de
serviço, não existem recolhimentos vinculados ao contrato, etc... No período de
suspensão, empregado e empregador têm, desse modo, a grande maioria de suas
respectivas prestações contratuais ineficazes.
 
Não obstante a regra da suspensão do contrato de trabalho ser a ineficácia de
maioria absoluta das prestações contratuais, é importante ressaltar que algumas
poucas obrigações permanecem, referentes às normas de conduta, como os deveres
de lealdade e fidelidade contratuais e de integridade e respeito ao empregado,
conforme arts. 482 e 483 da CLT.
 
Por fim, durante a suspensão do contrato de trabalho o empregador perde, também,
a faculdade de romper o pacto laboral, a não ser que ocorra justo motivo legalmente
tipificado.
 
 
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
 
A interrupção do contrato de trabalho, também como já exposto acima, consiste na
sustação temporária da obrigação de prestar serviços e estar à disposição do
empregador, permanecendo, porém, as demais cláusulas contratuais.
 
Assim, o contrato continua em plena execução, exceto pela inocorrência da prestação
de serviços e da disponibilidade obreira. Desse modo, não se presta trabalho, nem se
fica à disposição do empregador, mas se conta tempo de serviço, se percebe salário,
mantendo-se as obrigações do empregador em plena e rigorosa eficácia.
 
Na interrupção do contrato de trabalho se torna, também, impossível a ruptura do
pacto laboral.
 
Art. 471. Ao empregado, afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua
volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria
que pertencia na empresa.
 
 
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO CONTRATO
 
Levando-se em conta a participação do trabalhador no fato ensejador da suspensão
do contrato de trabalho, podemos dividir as hipóteses de suspensão em três grandes
grupos: a suspensão por motivo alheio à vontade do trabalhador; a suspensão por
motivo lícito atribuível ao empregado e a suspensão por motivo ilícito atribuível ao
empregado.
 
 São casos de suspensão do contrato de trabalho por
motivos alheios à vontade do trabalhador:
 
1.o afastamento previdenciário por motivo de doença a partir do 16º (art. 476, CLT);
2. afastamento previdenciário por motivo de acidente de trabalho a partir do 16º dia
(art. 476, e art. 4º, parágrafo único, CLT);
3. aposentadoria provisória por incapacidade (art. 475, CLT e En. 160);
4. para cumprimento de encargo publico obrigatório (art. 472 e 483, §1º, CLT),
situação em que o empregado deve intimar o empregador, por telegrama ou carta
registrada, dentro de 30 dias do termino do encargo, sobre sua intenção de retorno
ao emprego (art 472, §1º, CLT);
5. para a prestação de serviço militar (art. 4º, parágrafo único, CLT), situação em
que o empregado deve intimar o empregado, também em 30 dias da baixa, quanto
sua intenção de retorno. (art472, §1º, CLT)
 
Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período em que o
empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou
executando ordens, salvo disposição especial expressamente
consignada.
§ 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito
de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado
estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de
acidente do trabalho.
Art. 472. O afastamento do empregado em virtude do serviço militar
ou de outro encargo público não constituirá motivo para a alteração
ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
§1º Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do
qual se afastou em virtude exigência do serviço militar ou de encargo
público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção,
por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30
dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a
terminação do encargo a que estava obrigado
(...)
 
Art. 475. O empregado que for aposentado por invalidez terá
suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis
de previdência social para a efetivação do benefício.
 
Art. 476. Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o
empregado é considerado em licença não remunerada durante o prazo
desse benefício.
 
Art. 483, §1º - O empregado poderá suspender a prestação de
serviços ou rescindir o contrato quando tiver que desempenhar
obrigações legais incompatíveis com a continuação do serviço.
 
En. 160. Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco
anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado,
porém, ao empregador, indeniza-lo na forma da lei.
 
Muito embora todos os efeitos contratuais devessem perder a eficácia nestas
situações, em algumas hipóteses, as consequência são minoradas em favor do
obreiro, como no caso do afastamento por serviço militar e do acidente de trabalho,
em que se conta o tempo de servico para efeitos de indenização e estabilidade
celetista, bem como permanece o recolhimento do FGTS, nos termos do Decreto
99.684/90, art. 28)
 
Nesta mesma esteira, no caso de licença previdenciária, a lei estipula que período de
afastamento inferior a seis meses pode ser computado como tempo aquisitivo no
direito às férias.
 
São hipóteses de suspensão do contrato de trabalho por motivo lícito
atribuível ao obreiro:
 
1. participação pacífica em greve (art. 7, Lei 7783/89)
2. encargo público não obrigatório (art. 472, c/c art. 483, §1º, CLT)
3. eleição para cargo de direção sindical (art. 543, §2º, CLT)
4. eleição para cargo de diretor de sociedade anônima (En. 269, TST)
5. licença não remunerada a pedido do obreiro por motivos particulares (En. 51, TST)
6. afastamento para qualificação profissional do obreiro, mediante previsão em
acordo ou convenção coletiva e anuência formal do empregado (Art. 476-A)
 
Lei 7783/89, art. 7º - Observadas as condições previstas nesta lei, a
participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as
relações obrigacionais durante o período ser regidas pelo acordo,
convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
 
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um
período de dois a cinco meses, para participaçãodo empregado em
curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo
empregador, com duração equivalente à suspensão contratual,
mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e
aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471
desta Consolidação.
 
Art. 543. O empregado eleito para cargo de administração sindical ou
representação profissional, inclusive junto à órgão de deliberação
coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem
transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o
desempenho de suas funções sindicais.
(...)
§2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da
empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se
ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este
artigo.
 
En. 269 - O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o
respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o
tempo de serviço deste período, salvo se permanecer a subordinação
jurídica inerente à relação de emprego.
 
São hipóteses de suspensão por motivo ilícito atribuível ao empregado:
 
1. suspensão disciplinar (art. 474, CLT);
2. suspensão do empregado estável ou com garantia especial de emprego para
instauração de inquérito para apuração de falta grave (ar. 494, CLT; En. 197, STF)
 
Art. 474. A suspensão do empregado por mais de 30 dias
consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho
 
Art. 494. O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de
suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o
inquérito em que se verifique a procedência da acusação.
 
 
EFEITOS JURÍDICOS DA SUSPENSÃO
 
O principal efeito da suspensão do contrato será a ampla sustação das obrigações
contratuais durante o respectivo período, muito embora, como já visto, algumas
poucas obrigação permaneçam em vigência.
 
A sustação ampla só não ocorre em alguns poucos casos delimitados pela ordem
jurídica, nos quais se mantém a produção de certas, específicas e delimitadas
repercussões contratuais em favor do obreiro.
 
Efeito importante da suspensão contratual é a garantia de retorno do empregado ao
cargo anteriormente ocupado, uma vez que cessada a causa da suspensão, bem
como a garantia de percepção do patamar salarial e de todas as garantias
conquistadas pela categoria durante o afastamento.
 
Ainda, na suspensão do contrato, existe a impossibilidade de rescisão unilateral do
contrato de trabalho, a não ser que seja por justa causa.
 
Na ocorrência de justa causa durante a suspensão do contrato de trabalho, o pacto
pode ser rompido assim que cometida a falta e mesmo durante o período suspensivo.
Nesta mesma linha, se houve justa causa praticada antes da suspensão, a empresa
muito embora possa comunicar ao empregado a justa causa aplicada, deve esperar o
fim da suspensão para rescindir efetivamente o pacto laboral.
 
Por fim, é admitido com algumas ressalvas a hipótese de pedido de demissão
durante a suspensão do contrato de trabalho, desde que o empregado esteja
assistido pelo sindicato da categoria (art. 500, CLT).
 
Após cessada a acusa suspensiva do contrato, o empregado deve reapresentar-se ao
serviço, retomando suas atividades e a continuidade do contrato de trabalho. A
omissão injustificada na reapresentação do empregado ao serviço, mesmo após
cessada a causa suspensiva, enseja a despedida por justa causa em virtude de
abandono de emprego.
 
O retorno do empregado deve se dar de imediato, sendo que a doutrina e
jurisprudência dominantes entendem que, após a cessação da causa suspensiva, o
obreiro tem até 30 dias para retornar ao trabalho.
 
 
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
 
Como já dito anteriormente, na interrupção do contrato de trabalho, existe a
sustação temporária da obrigação do empregado de prestar serviços ao empregador
ou de estar à disposição deste, sendo mantidas, porém, as demais obrigações
contratuais. São inúmeros os fatores eleitos pela ordem jurídica como hábeis a
ensejar a interrupção da prestação de serviços, estando a maioria das hipóteses
arroladas no art. 473 da CLT.
 
São casos de interrupção do contrato de trabalho:
 
1. cumprimento de encargos públicos efetivos (geralmente de curta ou curtíssima
duração): em primeiro lugar, destacam-se os encargos obrigatórios, como o
comparecimento como jurado (art. 430, CPP), ou como testemunha (art. 822, CLT)
e, em segundo ligar, podem ser enquadrados até situações em que o encargo público
não são efetivamente obrigatórios, como, por exemplo, o comparecimento judicial da
própria parte (Súmula 155, TST) ou art. 473, VIII, CLT e Lei 9853/99.
 
Art. 822, CLT. As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto
pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para
depor, quando devidamente arroladas ou convocadas
Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem
prejuízo do salário:
VIII - pelo tempo que se fizer necessário quando tiver que comparecer
a juízo
Súmula 155. As horas em que o empregado falta ao serviço para
comparecimento necessário, como patê, à Justiça do Trabalho, não
serão descontadas de seus salários.
 
2. afastamento do trabalho por motivo de doença ou acidente do trabalho por até 15
dias: neste caso, o atestado de afastamento pode ser concedido por serviço médico
da própria empresa (Súmula 282). Não obstante, o atestado que goza de validade é,
em regra, apenas o emitido pelo órgão previdenciário oficial. Ainda, se existir, entre a
cessação do benefício e a nova concessão, resultantes da mesma doença, um
intervalo de até 60 dias, a empresa se desobriga a pagar os 15 dias de afastamento,
segundo os dizeres do Decreto nº3.048/99, art. 75, §3º. O Novo Regulamento
Normativo da Previdência Social dispõe que o trabalhador que se afastar por 15 dias,
em razão de doença, retornando ao serviço apenas no 16º dia e, novamente se
afastar, dentro de 60 dias do retorno, "fará jus ao auxílio-doença a partir da data do
novo afastamento (§4º do art. 73 supra citado) e, assim, um gozo integral de 15
dias da interrupção transforma em suspensão contratual o novo prazo de
afastamento previdenciário.
 
Súmula 282. Ao serviço médico da empresa ou ao mantido por esta
última mediante convênio compete abonar os primeiros 15 dias de
ausência ao trabalho
 
3. Descansos trabalhistas remunerados, como os intervalo intrajornadas
remunerados, DSR, descanso em feriados e férias anuais
4. Licença-maternidade da empregada gestante
5. Aborto, durante afastamento até duas semanas (art. 395, CLT)
 
Art. 395, CLT. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por
atestado medico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2
semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que
ocupava antes de seu afastamento.
 
6. Licença remunerada concedida pelo empregador
7. Interrupção nos serviços da empresa, resultante de causas acidentais ou de força
maior (art. 61, §3º, CLT)
 
Art. 61, §3º Sempre que ocorrer interrupção do trabalho resultante de
causas acidentais, ou de froça maior, que determinem a
impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser
prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de duas horas,
durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo
perdido, desde que não exceda de dez horas diárias, em período não
superior a 45 dias por ano, sujeita essa recuperação à previa
autorização da autoridade competente
 
8. Hipóteses de afastamento remunerado do art. 473, CLT, tais como os seguintes
incisos:
 
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e
exames complementares durante o período de gravidez de sua
esposa ou companheira;
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6
(seis) anos em consulta médica.
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho,
em caso de realização de exames preventivos de câncer
devidamente comprovada. 
 
 
Exercício 1:
Os empregados da empresa Calçados Ribeiro Ltda. decidem entrar em grevepara reivindicar aumento de salário. A
greve foi deliberada e votada em assembleia convocada apenas para tal, tendo o empregador sido comunicado em
48 horas de antecedência acerca do movimento paredista. Durante a greve, de acordo com a lei:
A)
os contratos de trabalho ficarão interrompidos.
 
 
B)
não há uma diretriz própria, na medida em que a lei é omissa a respeito, cabendo ao Judiciário decidir.
 
 
C)
os contratos de trabalho ficarão suspensos.
 
 
D)
o empregador pode contratar imediatamente subs�tutos para o lugar dos grevistas.
 
 
E)
não gera nenhum efeito no contrato de trabalho.
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Exercício 2:
Bruno, jovem empregado da empresa “X”, visando exercer seu direito de votar nas próximas eleições, pretende se
alistar eleitor. Neste caso, a Consolidação das Leis do Trabalho prevê como sendo hipótese de: 
A)
suspensão do contrato de trabalho a falta injus�ficada por até 3 dias consecu�vos, para fins de alistamento
eleitoral.
 
 
B)
interrupção do contrato de trabalho a falta injus�ficada por até 3 dias, consecu�vos ou não, para fins de
alistamento eleitoral.
 
 
C)
interrupção do contrato de trabalho a falta injus�ficada por até 3 dias consecu�vos, para fins de alistamento
eleitoral.
 
 
D)
suspensão do contrato de trabalho a falta injus�ficada por até 2 dias, consecu�vos ou não, para fins de alistamento
eleitoral.
 
 
E)
interrupção do contrato de trabalho a falta injus�ficada por até 2 dias, consecu�vos ou não, para fins de
alistamento eleitoral.
Comentários:
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Exercício 3:
Em relação à suspensão e à interrupção do contrato de trabalho, de acordo com a Consolidação das Leis de
Trabalho, é correto afirmar que: 
A)
a suspensão do empregado por mais de trinta dias consecu�vos importa em rescisão do contrato de trabalho por
justa causa.
 
 
B)
o empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido seu contrato de trabalho durante o prazo fixado
pelas leis previdenciárias para a efe�vação do bene�cio.
 
 
C)
ao empregado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua
ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
 
 
D)
o afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar não cons�tuirá mo�vo para a rescisão do
contrato de trabalho por parte do empregador, podendo este, porém, sofrer alterações caso o afastamento perdure
por mais de seis meses.
 
 
E)
N.D.A
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Exercício 4:
No Direito do Trabalho, o período de sustação das cláusulas do contrato de trabalho, sem que haja pagamento total
ou parcial dos salários, é chamado de:
A)
suspensão.
 
 
B)
interrupção.
 
 
C)
ina�vidade.
 
 
D)
paralisação.
 
 
E)
nulidade.
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Exercício 5:
A respeito da suspensão e da interrupção do contrato de trabalho, é correto afirmar: 
A)
A suspensão do empregado por mais de 15 (quinze) dias consecu�vos importa na rescisão injusta do contrato de
trabalho.
 
 
B)
A percepção do auxílio-doença pelo empregado faz com que ocorra a interrupção do contrato de trabalho.
 
 
C)
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, por até 5 (cinco) dias consecu�vos
em virtude de casamento.
 
 
D)
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário, nos dias em que es�ver
comprovadamente realizando provas de exame ves�bular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
 
 
E)
N.D.A
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Exercício 6:
Quanto à suspensão e interrupção do contrato de trabalho, analisar as asser�vas abaixo e assinalar a alterna�va
correta:
 
I - A pena disciplinar de suspensão por 30 dias do trabalho é caso de interrupção do contrato de trabalho.
 
II - Durante o período em que a empregada es�ver afastada do trabalho, recebendo licença-maternidade, deve o
empregador recolher o FGTS, mo�vo pelo qual é causa de interrupção do contrato de trabalho.
 
III - Restará suspenso o contrato de trabalho nos dias em que o empregado es�ver comprovadamente realizando
provas de exame ves�bular, para ingresso em estabelecimento de ensino superior.
 
IV - Não ocorre suspensão do contrato de trabalho do empregado que for aposentado por invalidez.
 
A)
Todas as asser�vas estão corretas.
 
 
B)
Todas as asser�vas estão incorretas.
 
 
C)
Somente a asser�va II está correta.
 
 
D)
As asser�vas I, III e IV estão corretas.
 
 
E)
Somente as asser�vas I e IV estão corretas.
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Exercício 7:
Joana está gozando regularmente de suas férias. João não está trabalhando neste domingo tendo em vista que
laborou regularmente nos demais dias da semana. Vitório está ausente de seus serviços em razão de nascimento de
seu filho. Moisés foi eleito para o cargo de diretor não permanecendo a subordinação jurídica inerente à relação de
emprego e Jair está afastado de seu emprego para exercer cargo público não obrigatório. Nestes casos, consideram-
se suspensos apenas os contratos de trabalho de:
A)
Joana, Moisés e Jair;
 
B)
Joana, João e Vitório;
 
C)
Joana e Moisés;
 
D)
Moisés e Jair;
 
E)
Vitório e Jair.
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Exercício 8:
Em cada uma das opções que se seguem, é apresentada uma situação hipoté�ca referente à interrupção e
suspensão do contrato de trabalho, seguida de uma asser�va a ser julgada. Assinale a opção que apresenta a
asser�va correta.
A)
Renata, empregada de uma empresa pública, teve seu contrato suspenso de 1°/3/2008 a 31/3/2010, período em
que ficou afastada para concluir curso de mestrado no exterior. Em 1°/6/2009, foi implantado novo plano de cargos
e salários na empresa, o que resultou em aumento de salários de todos os empregados. Nessa situação, como seu
contrato estava suspenso na época da implantação do novo plano, Renata não tem direito ao enquadramento –
mesmo que retorne às a�vidades regulares da empresa – nem à majoração salarial;
B)
César teve de afasta-se do emprego no dia 1°/4/2010 para cumprir as exigências do serviço militar. O período de
afastamento deve durar, no mínimo, nove meses. Nessa situação, o empregador de César poderá considerar
rescindido o contrato de trabalho;
C)
Rubens firmou acordo individual de trabalho que previa a suspensão do contrato, por quatro meses, para que
pudesse par�cipar de curso de qualificação profissional oferecido pelo empregador, cuja duração equivale à
suspensão pactuada. Nessa situação, é válido o acordo firmado entre Rubens e seu empregador;
D)
Miriam teve seu contrato suspenso de 5/1/2009 à 5/4/2009 para par�cipar de curso de qualificação e
aperfeiçoamento ofertado pelo empregador. Em 1°/3/2010, surgiu nova oportunidade para Miriam par�cipar de
outro curso de qualificação e aperfeiçoamento, também oferecido pelo empregador. Nessa situação, Miriam poderá
ter seu contrato suspenso para par�cipação no novo curso;
E)
Um dos empregados de Elias terá seu contrato de trabalho suspenso para par�cipar de curso de qualificação e
aperfeiçoamento por ele ofertado. Nessa situação, Elias não estará obrigado a pagar salário mensal ao empregado
durante todo o período de afastamento.
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Exercício 9:
Considere que Maria, ao descobrir-se grávida, tenha u�lizado as dependências do hospital onde trabalha como
auxiliar de enfermagem, para interromper a gravidez e, em decorrência do fato, tenha sido processada e julgada por
aborto criminoso. Nessa situação, com base no que prevê a CLT, caracteriza-se hipótese de suspensão de contrato
de trabalho ou de interrupção do contrato de trabalho? 
A)
O aborto quandonão criminoso é hipótese de suspensão do contrato de trabalho, pois conta-se o tempo de serviço
para todos os efeitos.
 
 
B)
O aborto quando criminoso é hipótese de interrupção do contrato de trabalho, pois nenhum efeito gerará à
empregada.
 
 
C)
O aborto quando não criminoso é hipótese de interrupção do contrato de trabalho, pois naõ conta-se o tempo de
serviço para todos os efeitos.
 
 
D)
O aborto quando criminoso é hipótese de suspensão do contrato de trabalho, pois nenhum efeito gerará à
empregada.
 
 
E)
O aborto criminoso tem o mesmo tratamento jurídico que o aborto não criminoso.
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Exercício 10:
São causas de interrupção do contrato de trabalho:
I – os dias de paralisação em decorrência de greve deflagrada em observância das condições previstas na Lei de
Greve;
II – o gozo de bene�cio de auxílio-doença pela Previdência Social;
III – o afastamento, em licença não remunerada, para assistência à esposa, por mo�vo de doença;
IV – o período em que o empregado es�ver afastado em decorrência de aposentadoria por invalidez.
Responda:
A)
todas as alterna�vas atendem ao enunciado em questão;
 
B)
somente a alterna�va I atende ao enunciado da questão;
 
C)
somente a alterna�va IV atende ao enunciado da questão;
 
D)
as alterna�vas I e III atendem ao enunciado em questão e as alterna�vas II e IV não atendem ao enunciado da
questão;
 
E)
nenhuma das alterna�vas atende ao enunciado da questão.
Comentários:
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Exercício 11:
Analise as proposições abaixo e, considerando o entendimento jurisprudencial sumulado e a legislação em vigor,
assinale a alterna�va correta:
I - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho;
II - Segundo a CLT, trata-se de interrupção contratual o afastamento de nove dias no caso de falecimento do
cônjuge, pai, mãe ou filho do empregado professor;
III - Ao empregado afastado do trabalho efe�vo, em razão de doença, são assegurados, por ocasião de seu retorno,
os reajustes salariais que, em sua ausência, �veram sido atribuídos à categoria, por força de convenção cole�va de
trabalho, ainda que seu contrato de trabalho preveja expressamente o oposto;
IV - O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respec�vo contrato de trabalho suspenso, não se
computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de
emprego;
V – A par�cipação pacífica em greve implica na interrupção do contrato de trabalho, nos termos da lei n° 7.783/89,
salvo se a greve for abusiva e a par�cipação do empregado �ver sido a�va.
A)
São falsas as proposições I,II e IV;
 
B)
São falsas as proposições II,III e V;
 
C)
São falsas as proposições I,II,IV e V;
 
D)
Apenas a proposição II é falsa e as demais são verdadeiras;
 
E)
Apenas a proposição V é falsa e as demais são verdadeiras;
 
Comentários:
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Exercício 12:
Analise as proposições a seguir:
I – O afastamento do empregado motivo de doença interrompe o contrato de trabalho por 15 dias e suspende o
contrato a partir do 16º dia;
II – As férias e os descansos semanais remunerados importam em exemplos de interrupção do contrato de trabalho;
III – Em todas as situações de suspensão do contrato de trabalho cessa para o empregador a obrigação de
pagamento de salários, de cômputo do período de tempo de serviço do empregado e de depósito do FGTS;
IV – Um dos traços comuns entre a suspensão e a interrupção do contrato de trabalho é que, em razão da cessação
contratual, que logicamente decorre dessas duas situações, ao empregado não são asseguradas as vantagens que
durante o período de afastamento são atribuídas à sua categoria profissional;
V - Considerando que em determinadas situações, embora inexistindo prestação de serviços por parte do
empregado, persiste a obrigação do empregador de pagar-lhe salário, constitui ônus do empregador o pagamento
dos salários até o décimo quinta dia do afastamento do trabalhador por motivo de doença.
A)
Somente as proposições II,III e IV são corretas;
 
B)
Somente as proposições I, II e V são corretas;
 
C)
Somente as proposições I, II e IV são corretas;
 
D)
Somente as proposições II, IV e V são corretas;
 
E)
Todas as proposições são corretas.
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