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PSICOLOGIA SÓCIO INTERACIONISTA

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
CAMPUS ARARAQUARA – NOTURNO
Psicologia Sócio Interacionista
Relatório sobre a Teoria dos estágios de desenvolvimento de Henri Wallon
ARARAQUARA
2016
Relatório sobre a Teoria dos estágios de desenvolvimento de Henri Wallon
Relatório sobre os estágios de desenvolvimento, para obtenção parcial de nota da disciplina de Psicologia Sócio Interacionista do curso de Psicologia da Universidade Paulista.
Prof. Murilo Machado.
RELATÓRIO SOBRE O ESTÁGIO DA PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA
No presente relatório buscou-se conciliar a tirinha abaixo com a matéria estudada em sala de aula, sobre os estágios de desenvolvimento de Wallon, e terá como referência o estágio da puberdade e adolescência.
Figura 1- Tirinha Maurício de Souza
O estágio da  puberdade e adolescência que acontece dos 11 anos em diante,é o 5º estágio proposto por Wallon, onde vai aparecer a exploração de si mesmo, na busca de uma identidade autônoma, mediante atividades de confronto, autoafirmação, questionamentos, e para isso se submete e se apoia nos pares, contrapondo-se aos valores tal qual interpretados pelos adultos com quem convive. O domínio de categorias cognitivas de maior nível de abstração, nas quais a dimensão temporal toma relevo, possibilita a discriminação mais clara dos limites de sua autonomia e de sua dependência.
O estágio da puberdade e da adolescência é apresentado pela teoria Walloniana como última e movimentada etapa que separa a criança do adulto que ela tende a ser. Nessa fase ocorrem modificações fisiológicas impostas pelo amadurecimento sexual, provocando profundas transformações corporais acompanhada por, desenvolvimento psíquico, marcado pela vinda de um fenômeno muito importante: o jovem adquire a posse da função reprodutora e a capacidade de exercitar a função sexual que vai efetivando-se ao longo do estágio da adolescência.
A vida afetiva torna-se muito intensa e toma um relevo que muitas vezes surpreende o adulto. Na adolescência uma das características mais marcantes é a ambivalência de atitudes e sentimentos, resultante da riqueza da vida afetiva e imaginativa que traduz o desequilíbrio interior: alternam-se o desejo de oposição e conformismo, posse e sacrifício, renúncia e aventura. O jovem experimenta necessidades novas, ainda confusas; desejos poderosos e vagos o impelem a sair de si. O desejo de posse, de ter para si e de absorver em si o outro, convive com o desejo de se sacrificar totalmente por esse outro, e ambos representam o prelúdio de atração pelo sexo oposto. 
Na puberdade e adolescência, o recurso principal de aprendizagem do ponto de vista afetivo volta a ser a oposição, que vai aprofundando e possibilitando a identificação das diferenças entre ideias, sentimentos, valores próprios e do outro, adulto. Nessa fase, apesar de todas as transformações ocorridas nas anteriores, ele se reconhece como o mesmo e único ser. É capaz de afirmar com certa segurança: Eu sei quem eu sou. Ou seja, conhece melhor suas possibilidades, suas limitações, seus pontos fortes, suas motivações, seus valores e sentimentos, o que cria a possibilidade de escolhas mais adequadas nas diferentes situações de vida. Ser adulto significa ter desenvolvido uma consciência moral: reconhecer e assumir com clareza seus valores e dirigir suas decisões e escolhas de acordo com eles. É essa definição de valores e compromissos com eles que marca o fim da adolescência, cuja característica primordial foi a luta por essa definição. E é um indicador de amadurecimento: conseguir um equilíbrio entre "estar centrado em si" e "estar centrado no outro", um equilíbrio nas direções para dentro — conhecimento de si — e para fora — conhecimento do mundo. 
Podemos observar claramente na ilustração, que nessa fase em que a criança se torna um adolescente ela passa por mudanças significativas em seu corpo, como por exemplo, o crescimento dos seios. A mudança de comportamento e atitudes também esta presente quando observamos que a personagem Mônica, se recusa em bater no Cebolinha no meio da rua, o que para ela era muito comum em sua infância.
No grupo de adolescentes, nota-se o vinculo afetivo e durante a conversa o aparecimento de gestos, que Wallon descreve ser muito comum na puberdade. Por ser a fase da puberdade onde se explora a si mesmo, Monica queria se expressar, mas em contrapartida os meninos nem esperaram ela falar, falaram a primeira coisa que notaram, a mudança física de Monica, afinal eles também na fase o autoconhecimento e reconhecer a diferença do sexo oposto. Magali como estava acostumada ver a Monica bater no Cebolinha por tudo, esperava que o fizesse, mas Monica já com certa maturidade não quis agir da mesma forma que agia quando criança.
Concluí que essa fase é permeada de muitas mudanças, tanto físicas como comportamentais, onde o adolescente apesar de apoiar-se no outro para aprender, passa a estar mais centrado em si, onde marca a transição do adolescente para a vida adulta, estar ciente das suas próprias convicções e do seu eu, conciliando o eu e o outro, em equilíbrio.
Referências Bibliográficas:
SOUZA, M. Tirinha da Turma da Mônica Jovem. Disponível em: < http://rquadrinhos.blogspot.com.br/2011/05/monica-jovem.html> acessos em  26 de Outubro de 2016
MAHONEY, Abigail Alvarenga; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo ensino-aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. Psicologia da educação,  São Paulo ,  n. 20, jun.  2005 .   
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752005000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  26 de outubro   de 2016
A adolescência na teoria de Henri Wallon. Disponível em <http://www.casa.sp.gov.br/site/paraleitura.php?cod=3 >. acessos em  26 de Outubro de 2016

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