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Aulas 1 a 5 Parasitologia

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PARASITOLOGIA 
AULA 1
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Descrever as diferentes relações biológicas entre os seres vivos;
2- Estabelecer uma relação entre as parasitoses e as questões de saneamento básico, fatores bióticos / abióticos e a epidemiologia de uma infecção parasitária.
Introdução à Parasitologia
A Parasitologia é ciência que estuda os parasitos, seus hospedeiros e as relações entre eles, além de estudar os métodos de diagnóstico e controle dessas parasitoses. Uma vez diagnosticado o parasitismo, problemas adicionais podem ser encontrados no controle dessa doença em decorrência da inexistência de terapias eficazes ou da emergência de cepas resistentes à terapia tradicional. Muitos parasitas exigem vetores artrópodes para sua transmissão e a aplicação irregular de esforços para controle dos vetores têm resultados, em alguns casos, no surgimento de resistência aos inseticidas.
Apesar do grande avanço tecnológico, do alto padrão educacional, da boa nutrição e de boas condições sanitárias, mesmo os países desenvolvidos estão sujeitos a doenças parasitárias. Desta forma, o estudo da PARASITOLOGIA HUMANA é de suma importância. Como já falamos anteriormente, o estudo da parasitologia é fundamental.
A parasitologia é uma ciência que estuda os organismos que vivem no interior ou exterior de outro hospedeiro, obtendo alimento às expensas de seu hospedeiro, consumindo-lhe tecidos e humores ou o conteúdo intestinal, sendo que o relacionamento do parasita com seu hospedeiro tem base nutricional não podendo lesar drasticamente o hospedeiro, evitando alterações comprometedoras, o que faria perder seu hospedeiro.
A aparência de uma parede rígida, externa, distingue-os de outros eucariotas inferiores. Os parasitas são seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência. 
Parasitismo, segundo Rey (2003), equivale a “uma relação ecológica, desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se estabelece associação íntima e duradoura e certo grau de dependência metabólica entre os parceiros. Geralmente o hospedeiro proporciona ao parasito todos ou quase todos os nutrientes e condições fisiológicas requeridas por este. As relações parasitárias entre duas espécies podem ter-se desenvolvido há milênios, ou ter-se instalado em época recente, em função das relações ecológicas novas”.
Especificidade do Hospedeiro
Adaptações ao Parasitismo
A adaptação é a marca do parasitismo. Mostra a evolução do parasito para melhorar seu relacionamento com o hospedeiro. E esta evolução tornou o parasito (invasor) mais dependente de seu hospedeiro. As adaptações principais são:
*Partenogênese - desenvolvimento de um ser vivo a partir de um óvulo não fecundado.
*Esquizogonia - processo de reprodução assexuada em que uma única célula se fragmenta, dando origem a várias outras.
Relação Parasito x Hospedeiro
Relações entre seres vivos
Podemos classificar as relações entre seres vivos inicialmente em dois grupos: as intraespecíficas, que ocorrem entre seres da mesma espécie, e as interespecíficas, entre seres de espécies distintas. É comum diferenciar-se as relações em harmônicas ou positivas e desarmônicas ou negativas. Nas harmônicas não há prejuízo para nenhuma das partes associadas, na desarmônica há.
Relações Desarmônicas
As relações desarmônicas ou negativas são aquelas onde se observa prejuízo pelo menos a um dos participantes.
Aula Teletransmitida - 1
Violência da Cepa – capacidade do patógeno de provocar a doença.
Recebeu atenção em razão da disseminação do HIV, e dos hospedeiros oportunistas.
Crianças e idosos geralmente apresentam imunidade mais baixa (fator idade); pessoas subnutridas (hospedeiro consegue se instalar com maior facilitade). A resposta imunológica é um fator muito importante, por isso quem tem imunidade baixa é mais suscetível.
Mesmo nos países desenvolvidos podem sofrer com parasitoses.
Não é vantajoso para o parasita destruir seu hospedeiro, pois ele perderá sua disponibilidade nutricional. O parasita ideal vive de forma harmoniosa com seu hospedeiro, sem causar danos.
Parasitas são: protozoários, helmintos e artrópodes (vetores da doença).
Podem ser transmitidos através de contato pessoal, sexual, água e alimentos contaminados, objetos contaminados, mão sem higienização.
Classificação
Número de hospedeiros: monoxenos ou monogenéticos e heteroxenos ou digenéticos.
 - Monoxenos ou Monogenéticos: parasitas que realizam ciclo evolutivo em único hospedeiro – toda a sua vida será basicamente em um hospedeiro (ex. Ascaris lumbricoides – lombriga).
 - Heteroxineos ou Digenéticos: precisam de mais de um hospedeiro pra realizar ciclo biológico (exemplo Tripanossoma cruzi – usa barbeiro e também usa homem como hospedeiro).
Localização nos Hospedeiros: ectoparasitas (parte externa – exemplo carrapatos, piolhos) ou endoparasitas (parte interna – exemplo: taenia sobrevive no trato intestinal).
Número de Células: unicelulares (protozoários) ou pluricelulares (helmintos).
 - Unicelulares – única célula representa toda seu organismo (eucariontes), como protozoários, por exemplo.
 - Pluricelulares – tem mais de uma célula para formar seu corpo, podendo ser semelhantes e independentes, apresentando núcleo separado e uma diversidade de tipos de células.
Parasitismo
Interação entre indivíduos de espécies diferentes que estabelecem relações íntimas e duradouras com certo grau de dependência metabólica. Hospedeiro proporciona nutrientes ao parasita e dá condições fisiológicas para que ele se multiplique e complete seu ciclo evolutivo. Depende da necessidade distinta de cada parasita.
Se parasita necessitar de mais de um hospedeiro, um deles será o hospedeiro definitivo e os demais serão intermediários.
Hospedeiro definitivo – onde parasita realiza sua fase sexual.
Hospedeiro intermediário – onde parasita realiza sua fase assexuada (exemplo barbeiro hospedeiro intermediário do T. Cruzi).
Destruição do Parasita
 - Próprio sistema imunológico elimina ou controla seu crescimento (hospedeiro não sofre grandes prejuízos).
 - Sistema imunológico provocará a inflamação para combater o parasita.
A ação patogênica dos parasitas é muito variada: ação espoliativa (parasita absorve nutrientes ou sangue do hospedeiro); ação tóxica (algumas espécies produzem enzimas que podem lesar hospedeiro); ação mecânica (impedem fluxo do alimento e absorção); ação traumática (migração de larvas – helmintos/vermes); ação irritativa (induz estado de hipersensibilidade/alergia/irritação) e ação anóxica (parasita consome oxigênio das hemoglobinas produzindo anemia – danifica hemácias).
Relações harmônicas (positivas) ou desarmônicas (negativas) - (especificado no slide)
A maioria das doenças parasitárias ocorrem mais em países subdesenvolvidos, com saneamento básico precário.
AULA 2
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Definir as características dos protozoários;
2- Identificar as formas evolutivas do T. cruzi;
3- Diferenciar as fases do ciclo biológico;
4- Indicar as formas de prevenção da Doença de Chagas.
Protozoologia Parasitária Humana
Introdução
A maioria dos protozoários é de vida livre e aquática podendo ser encontrados na água doce, salobra ou água salgada, levam vida livre também em lugares úmidos rastejando pelo solo ou sobre matéria orgânica em decomposição, no entanto, algumas espécies levam vida parasitária nos organismos de diversos hospedeiros e assim passam a maior parte da vida parasitando diversas espécies de seres vivos e dessa forma lhes causando muitas doenças.
A reprodução dos protozoários geralmente é assexual acontecendo por divisão múltipla onde o microrganismo apenas se divide em cópias dele mesmo, alguns produzem esporos para se disseminarem pelo ambiente, às vezes alguns também apresentam reprodução sexual havendo nítida troca de material genético entre um microrganismo e outro.
Trypanosoma cruzi
Na América Latina, os parasitasT. cruzi é transmitida principalmente pelas fezes infectadas de triatomíneos hematófagos. Entretanto, o T. cruzi também pode ser transmitido por: alimentos contaminados com o T. cruzi; transfusões de sangue; transplacentária, de uma mãe infectada para o recém-nascido durante a gravidez ou no parto; transplantes de órgãos e nos acidentes de laboratórios. Assim, mesmo nas regiões onde não existe o vetor clássico (barbeiro) a contaminação pode ocorrer.
Agente Etiológico
AMASTIGOTA: intracelular nos tecidos dos vertebrados
TRIPOMASTIGOTA: encontrada no sangue dos vertebrados
EPIMASTIGOTA: encontrada no intestino dos invertebrados
TRIPOMASTIGOTA METACICLICA: encontrada no intestino posterior dos invertebrados (forma infectante dos vertebrados – humanos)
Reservatório
Vetores
Morfologia
Formas no Inseto Transmissor
Ciclo Evolutivo
Transmissão
Patogenia
Tratamento
O tratamento para a doença de chagas tem sido de difícil eficácia, mesmo com o envolvimento de vários pesquisadores e de vários laboratórios tentando fármacos mais eficazes. Atualmente são os dois mais indicados, sendo o paciente acompanhado de forma muito criteriosa pelo médico assistente. Estes fármacos são: Nifurtimox (Lampit) e Benzonidazol (Rochagan).
Estes medicamentos são indicados especialmente:
AULA 3
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Definir leishmaniose tegumetar e leishmaniose visceral;
2- Identificar o agente etiológico da leismaniose tegumentar americana e da leismaniose visceral americana;
3- Descrever o ciclo biológico da Leishmaniose;
4- Citar as formas de prevenção da Leihmaniose;
5- Diferenciar as formas morfológicas das leishmanias;
6- Identificar os agentes etiológicos da malária no Brasil;
7- Descrever o ciclo biológico da Malária;
8- Diferenciar as formas morfologias dos plasmódios;
9- Citar as forma de prevenção da Malária.
Leishmaniose e Malária
Introdução
Ambas transmitidas por insetos vetores.
As leishmanioses são antropozoonoses consideradas um grande problema de saúde pública, representa um complexo de doenças com importante espectro clínico e diversidade epidemiológica.   A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco com registro aproximado de dois milhões de novos casos das diferentes formas clínicas ao ano. A leishmaniose é uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos.
A outra parasitose que abordaremos é a malária. É considerada uma importante doença parasitária há séculos, apesar das ações de controle implantadas há décadas em muitas partes do mundo, é também conhecida como impaludismo, febre palustre, maleita e sezão.   Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que seu impacto sobre as populações humanas continua aumentando: ocorre em mais de 90 países, pondo em risco cerca de 40% da população mundial – estima-se que ocorram de 300 a 500 milhões de novos casos, com média de um milhão de mortes por ano. Representa, ainda, risco elevado para viajantes e migrantes, com casos importados em áreas não-endêmicas.  Por esses motivos, a OMS recomenda que seu diagnóstico precoce e tratamento rápido devem  ser os primeiros elementos básicos estabelecidos em qualquer programa de controle.
O mosquito Anopheles é um vetor da malária.
Leishmaniose
Vetor
A doença é transmitida por insetos flebotomíneos, no Brasil o gênero Lutzomyia sp., conhecido como mosquito palha, cangalhinha ou birigui.
Morfologia
Os parasitas do gênero Leishmania são digenéticos (heteróxenos) e apresentam em seu ciclo de vida apenas duas formas: forma promastigota, que é flagelada e extracelular; e a forma amastigota, que é intracelular e sem movimentos.
Agente Etiológico
Há várias Leishmanias envolvidas na transmissão. No Brasil as mais importantes são Leishmania Viannia braziliensis, Leishmania Leishmania amazonenses e Leishmania Viannia guyanensis.
Reservatório
Os animais reservatórios são os marsupiais, roedores, tamanduás, cães, equinos e os homens.
Ciclo Evolutivo
Leishmaniose Visceral Americana (LVA)
Transmissão
A transmissão ocorre pela picada do flebótimo do gênero Lutzomyia conhecido no Brasil como mosquito palha, tatuquira e birigui. Ao fazer o repasto, a fêmea corta com suas mandíbulas o tecido subcutâneo logo abaixo da epiderme, formando sob esta um afluxo de sangue, onde são inoculadas as formas promastigotas metacíclicas provenientes das regiões anteriores do trato digestivo: probóscida, cibário, faringe e esôfago.
Existem outros mecanismos de transmissão como: acidentes de laboratório, material perfurocortante, transfusão sanguínea, uso de drogas injetáveis, compartilhamento de seringas, agulhas contaminadas, congênita (é rara e ocorre no momento do parto).
O período de incubação é de 2 a 4 meses, aproximadamente.
Malária
As quatros espécies que infectam seres humanos são o Plasmodium ovale, o P. vivax, o P. falciparum e o P. malarie. Diferentes nomes foram dados às infecções causadas por esses parasitos, de acordo com o tipo de febres intermitentes que causavam.
AULA 4
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Identificar as formas de transmissão da: toxoplasmose, giardíase e tricomoníase;
2- Diferenciar as formas infectantes do Toxoplasma gondii para o homem e para o animal;
3- Descrever o ciclo biológico do Toxoplasma gondii;
4- Citar as formas de prevenção da toxoplasmose, giardíase e tricomoníase;
5- Definir giardíase;
6- Identificar o agente etiológico da giardíase;
7- Descrever o ciclo biológico da tricomoníase.
Toxoplasmose, Giardíase e Tricomoníase
O Toxoplasma gondii, que é muito importante quando infecta mulheres grávidas.  A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial. Ocorre em animais de estimação e produção incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres homeotérmicos (bovinos, suínos, cabras etc.). Acarreta abortos e nascimento de fetos malformados.
Já a Giardia lamblia causa a giardíase, uma das infecções parasitárias intestinais mais comuns em países em desenvolvimento. A Giardia está distribuída mundialmente. No Brasil sua prevalência varia de 4 a 30%, dependendo das condições socioeconômicas e de saneamento da população. É considerada como a principal causa de surtos de diarreia com origem na contaminação de água dos reservatórios.
E, falaremos também do Trichomonas vaginalis, que causa uma doença infecto-contagiosa do sistema gênito-urinário do homem e da mulher, sendo considerada uma doença sexualmente transmissível. A tricomonose é a doença sexualmente transmissível (DST) não-viral mais comum do mundo.
Toxoplasmose – além de picadas ingestão de oocistos
Taquizoítas
São encontradas nas células do sistema fagocítico mononuclear de hospedeiros definitivos e intermediários.
Trofozoítas
São encontradas nas células epiteliais do intestino delgado ou cólon de felino infectado. Os taquizoítas se localizam no citoplasma celular, nunca tendo sido observados no interior dos núcleos, Pode, também, ocorrer taquizoítas extracelulares nos líquidos orgânicos, como por exemplo o líquido peritoneal.
Oocistos
São encontrados nos tecidos, sendo esféricos no cérebro e na retina, medindo de 20 a 200 micra de comprimento.
Contém vários bradizoítas originados da multiplicação de taquizoítas, que penetram nos tecidos. Recebem esse nome porque a multiplicação é lenta, ao contrário do que acontece com os taquizoítas, que é rápida. Essa forma ocorre durante a fase crônica da infecção. São semelhantes aos taquizoítas, exceto por conter um maior conteúdo de substância semelhante ao glicogênio e encontrarem-se dentro de cistos.
Ciclo Biológico
Patogenia e SintomatologiaToxoplasmose Congênita
A transmissão da infecção ao feto não é obrigatória, mesmo quando a protozoose ocorre agudamente no decurso da gestação; prova disso é que metade dos filhos de mães com infecção toxoplasmótica nasce sem toxoplasmose, ficando totalmente incólume e compondo panorama promissor, em contraposição à parcela não dominante dos intensa ou claramente lesados.
Fase aguda – generalizada, independente de idade ou mecanismo de transmissão. Envolve todas as vísceras, incluindo sistema nervoso central. Frequentemente é assintomática; outras vezes, de acordo com os sintomas predominantes, manifesta-se como pneumonite, hepatite, meningoencefalite, erupção cutânea etc.
Fase Subaguda – ocorre devido à persistência e proliferação do toxoplasma no SN, inclusive olhos. Também pode ser assintomática ou manifestar-se através de coriorretinite, calcificações cerebrais e micro-hidrocefalia.
Fase Crônica – depende da persistência dos cistos de toxoplasma no SNC, olhos e miocárdio. Frequentemente é assintomática.
Qualquer uma das fases pode terminar em morte ou continuar assintomática, já que os cistos podem permanecer indefinidamente, mesmo após tratamento.
Giardíase
Ciclo Biológico
3- TRICOMONÍASE 
A Tricomoníase, tricomoniose ou tricomonose é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo parasita protozoário unicelular Trichomonas vaginalis. Doença infecto-contagiosa do sistema gênito-urinário do homem e da mulher. No homem causa uma uretrite de manifestações em geral discretas (ardor e/ou prurido uretral e secreção brancacenta, amarelada ou amarelo esverdeada), podendo, eventualmente, ser ausentes em alguns e muito intensas em outros. É uma das principais causas de vaginite, vulvovaginite e cervicite (infecção do colo do útero) da mulher adulta, podendo, porém, cursar com pouca ou nenhuma manifestação clínica. Quando presente, manifesta-se na mulher como um corrimento vaginal amarelo esverdeado ou acinzentado, espumoso e com forte odor característico. 
O T. vaginalisé uma célula polimófica (mais deuma forma), tanto no hospedeiro natural quanto em meios de cultura. Os espécimes vivos são elipsódes ou ovais e algumas vezes esféricos. Com ralação a forma, os tricomonanídeos só apresentam a forma de trofozoíto, não existindo, portanto, a forma cística. 
NUTRIÇÃO
T. vaginalisadquire nutrientes através do transporte da membrana celular e 
fagocitose. A membrana ondulante auxilia neste processo. Bactérias, arqueas, e até mesmo partes da parede vaginal são consumidas. Enzimas quebram essas fontes de alimentos e convertem-nas em energia utilizável através da glicólise. 
HABITAT
T. vaginalisnão são organismos de vida livre. Eles precisam de um hospedeiro humano ou animal. T. vaginalistem uma distribuição mundial. Nos homens, o organismo vive no trato urinário, mais comumente na uretra ou próstata, onde, como em mulheres, é encontrada no trato reprodutivo, normalmente na vagina, e pode sobreviver cerca de 24 horas na urina, sêmen ou água. 
REPRODUÇÃO E CICLO DE VIDA 
O protozoário ao atingir o novo hospedeiro, encontrando condições favoráveis, passa a multiplicar-se por divisões binárias sucessivas, coloni
zando-se. Reproduz-se com mais intensidade na vagina com pH menos ácido (4,5 a 5), mas reproduz-se também na uretra masculina. 
Os mecanismos de transmissão ainda não estão inteiramente conhecidos. Em primeiro lugar está a possibilidade da infecção por via sexual, pois o homem alberga frequentemente o parasito.
PATOGENIA E PREVENÇÃO
A tricomoníase costuma atingir mulheresentre 16 e 35 anos de idade e se 
manifesta, no sexo feminino, por: corrimento esbranquiçado espumoso, edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais. Já nos homens, a parasitíase geralmente é assintomática ou subclínica, o que justifica o fato da parasitíase ser mais diagnosticada em mulheres. A infecção por Trichomonas pode acarretar diversas doenças graves nas vias geniturinárias. As características clínicas do doente podem ser sugestivas da tricomoníase, sendo que na mulher esta parasitíase deve ser diferenciada das vaginoses bacteriana e fúngica. 
O uso de preservativos, o cuidado com osfômites (instrumentos ginecológicos, toalhas, roupas íntimas) e o tratamento do doente e de todos os seus parceiros são as formas de prevenção da tricomoníase. Só o tratamento medicamentoso adequado não garante a eliminação da doença, visto que mesmo após ter obtido a cura o paciente deve tomar os mesmos cuidados de quem nunca foi infectado, porque os medicamentos não impedem a reinfecção.
AULA 5
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Identificar as formas de transmissão da: Amebíase, Criptosporodiose e Isosporose;
2- Descrever os ciclos biológicos de: E. hystolitica; C. parvum e I. belli;
3- Citar as formas de prevenção da Amebíase, Criptosporodiose e Isosporose;
4- Reconhecer as formas morfológicas de: E. hystolitica; C. parvum e I. belli.
Amebíase, Criptosporidíase e Isosporose
A amebíase é uma doença de distribuição geográfica mundial, com predominância nas regiões tropicais e subdesenvolvidas, onde as condições de higiene e socioeconômicas são precárias.
Enquanto a criptosporidíase é uma doença causada pelos parasitas unice-lulares  coccídios Cryptosporidium parvum e C.hominis. São ingeridos com comidas ou água contaminadas.
Uma outra doença parasitária emergente é a isosporose, cujo agente etiológico é a Isospora belli, um coccídio que infecta humanos e alguns primatas. Esta espécie foi registrada pela primeira vez em 1915 pelo Dr. HM Woodcock, quando ele observou oocistos coccídios nas fezes da I Guerra Mundial nos soldados, no exterior.  Desde então I. belli tem sido estudada como o agente causal da doença Isosporíase intestinal.
(slide cortado)
Amebíase – tamanho diminuto e capacidade de formar cistos
Criptosporidíase - Oocistos contendo esporozoítas dentro de esporocístos
Ciclo Biológico
Tratamento
Não existem drogas eficientes disponíveis para o tratamento da criptosporidiose. O paciente deve ser devidamente hidratado, garantindo-se o balanceamento eletrolítico causado pela perda de líquidos, resultado da diarreia.
Isosporose – Oocistos contendo esporozoítas dentro de esporocístos
AULA 6 – HELMINTOS PARASITOS HUMANOS
PLATYHELMINTHES
S. haematobium – Agente de esquistossomose vesical ou hematúria do Egito
S. japonucum – Causador da esquistossomose japônica ou moléstia de Katayama
S. mekongi – É uma espécie muito semelhante ao S. Japonium, encontrada no vale do rio Melonk, no Camboja
S. intercalatum – Agente de uma esquistossomose intestinal, encontrada no interior da Africa Central
S. mansoni – agente da esquistossomose intestinal ou moléstia de Pirajá da Silva, ocorrendo na Africa, Antilhas e América do Sul
FORMA ADULTA
OVOS
MIRACÍDIOS
ESPOROCISTO
CERCÁRIAS

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