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O Ensino Colaborativo

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O Ensino Colaborativo, é entendido como uma proposta pedagógica da Educação Especial, que congrega ações do professor de Educação Especial com outros professores, geralmente de Classe Comum, sendo que estes trabalham sempre em parceria no planejamento das aulas, no desenvolvimento destas e na avaliação dos alunos, principalmente daqueles com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais.
O trabalho docente colaborativo precisa ter sempre a presença do professor de educação especial e do professor de classe comum no desenvolvimento da aula. Mas o planejamento e a avaliação considerando as características de todos os educandos são elementos do trabalho docente articulado, e precisam sempre ser permeados por um processo de diálogo, de articulação entre professores de educação especial e da classe comum, em se tendo na classe comum crianças com deficiências e/ou necessidades educacionais especiais
Na Escola Municipal Córrego São Miguel, em Rio Piracicaba, MG, os professores estão realizando um trabalho colaborativo visando a inclusão dos alunos especiais do 2º ano de escolaridade do ensino fundamental, visando a alfabetização desses alunos, uma vez que esses alunos se encontram pré silábicos e silábicos sem valor no sistema de escrita. 
Os professores; de biblioteca, informática e de apoio, junto com a professora regente e a assistente de sala, estão “colaborando”, para este processo, utilizando para isto as ferramentas midiáticas como auxilio neste processo de ensino e aprendizagem. 
A professora regente, durante a semana faz o planejamento junto a pedagoga, passando as necessidades educacionais dos 4 alunos especiais. (os alunos apresentam suspeita de D.I). Como o foco está sendo a alfabetização destes alunos, uma vez que a turma já se encontra no nível alfabético, tornou-se prioridade ajudá-los na aquisição deste processo de conhecimento. 
Observa-se que a alfabetização no Ensino Fundamental na atualidade está fundamentada no ensino tradicional. A informática se for aplicada como agente transformador, àquele que agrega valor e subsidia o profissional em sua rotina de trabalho vai beneficiar o aluno por trazer contato mais real com os conteúdos estudados em sala de aula.
As professoras, (regente e assistente e apoio) em encontro pedagógico, destacaram a necessidade de atingir estes alunos, pois o método tradicional não estava “fazendo efeito”, foi quando lembraram das aulas de informática, onde mencionaram que os alunos além de terem interesse, faziam as atividades propostas. Foi neste cenário que nasceu a idéia de alfabetizar através dos recursos midiáticos da escola. E sentiram a necessidade dos professores de informática e apoio ajudarem neste processo. 
Os relatos aqui apresentados refletem a convicção de que o trabalho pedagógico deve ser coeso com uma visão de conhecimento que agrega o sujeito e objeto, assim como aprendizagem e ensino, numa investida interacionista. Nesse aspecto, as novas tecnologias tornam-se ferramentas importantes, capazes de expandir as chances de aprendizagem dos alunos.
Aquisição de informação, aprimoramento dos trabalhos e aquisição de conhecimento através da utilização dos recursos midiáticos coloca o computador e suas ferramentas; áudio e vídeo, mensagens, blogs, chats, fórum, e mail, sites de pesquisa, páginas de relacionamento, e torpedos como mediadores pedagógicos entre o professor e seu educando. 
Alguns sites foram utilizados como ferramenta: turma da Monica, Junior, ecokids, sitio dos miúdos, smartkids, divertudo, estadinho, seninha, duende, rede escola, trem encantado, iguinho, guri, kidleitura, crianca/UOL, turma do saber. A professora de apoio, auxiliava a assistente junto aos quatros alunos, nas aulas que acontecem 3 vezes por semana no laboratório de informática. Os alunos em dupla realizam as atividades que são planejadas junto a pedagoga e a professora regente. 
O uso do computador no processo de alfabetização favorece a percepção dos fonemas, uma vez que o áudio e vídeo são usados como recurso para a compreensão dos fonemas pelos alunos, levando-os a se conscientizar de uma diferença que não sabiam fazer.
O artifício tecnológico exerce uma função diferenciada, que consiste em promover a aprendizagem através da utilização como instrumento cognitivo. Em circunstâncias formais de ensino/aprendizagem, na percepção construtivista, os professores envolvidos são mediadores constantes da construção do conhecimento, e são os profissionais apropriados de efetivar os ajustes indispensáveis dentre o conteúdo a ser apreendido e a atividade cognitiva dos alunos. Essa interação envolve tanto um programa didático-pedagógico quanto à afirmação das etapas e estratégias de aprendizagem, como caminhos flexíveis na direção das tarefas.
O uso de jogos pedagógicos no computador está fazendo sentido por ser um instrumento mais apropriado para auxiliar estes estudantes a extrapolar suas limitações e conflitos cognitivos na constituição de uma informação menos acessível a ele por ambientes mais convencionais. Acredita-se, que o jogo pedagógico seja apropriado na ampliação das interações entre o aluno e o conteúdo, com a devida intervenção do professor.
As atividades da escola mencionada aqui apresentadas refletem a convicção de que o trabalho pedagógico deve ser coeso com uma visão de conhecimento que agrega o sujeito e objeto, assim como aprendizagem e ensino, numa investida colaborativa. Nesse aspecto, as novas tecnologias tornam-se ferramentas importantes, capazes de expandir as chances de aprendizagem do aluno junto ao ensino colaborativo dessas crianças, e não mais uma inclusão num mundo para elas heterogêneo.

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