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2017917 14446 Dialogo entre um filosofo e um jurista Hobbes

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M THOMAS, HOBBES % "
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Prefácio
RENATO J›_.NINE Rrfmnzo
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'I‹ › Tradução .
MARIA Cmsmêâ GUIMARÃES Curewrmo
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à ` � EDI'rnDn` . I "
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‹ � � . SUMÁRIO
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Àzfiâfâzâoš ........... ........ ........................................ .. 9
' áštabreflfalíeildanazãar. ........................................ .. 35
' ' Du11íô"dë“%íb'b“é*<:'ãf;'õ\ ..;..í ..................................... .. 4.1
. � ©rRëifë*'6ijü1z:sup;¿eg9_z......... 57�
Dos tribunais' ...................................................... .. 71
Dos delitos capitais.................................. .. 105
“V” °° "”'""° _Ê“*“"“ Da .heresia ...................................................... �133 `
IÍ
` › (CIF) ›
�� São Paulo Landy _
uâ me zzzmzzz law; Do praewnuñire .................................................... ._ 147
^ oä=.1â°€�1'à'E............................................................ .. 159z wooo a. naaíuzà �
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PREFACIO
_ RENATÓ IANÍNE 'Rmxzmc `
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� Este diálogo é a menos conhecida' das obras de
Thomas Hobbes que tratam da política ��� quase todas,
agora, disponíveis em portuguêsfi Por seu caráter in�_
completo, não se sabe se de propósito ou por acaso,'não
É fácilde traduzir nem de compreender. E curiosamente
quase toda a dificuldade dele se pode medir pelo título,
em português Diálogo entre um filõsoƒo e um estudioso do
direito comum da Iriglaterra ou, abrevíadamente, Diálogo
entre um filósofo e um jurista.. Tomemos as palavras que
estão, aqui, em jogo. Todas elas nos permitem acesso
ao que, ha obra de Hobbes, constitui problerna em torno
do Direito., _ ' ~ ' ' , ' �
 é.normámmte tr_aduzido,' em portu�
guês, como ` 't ` ostumeiro ou consuetudínário (do
latim consuetudo, costume). Essa tradução enfatiza o
caráter medieval da commoni law, isto é, 0 fato de ser
eia um tipo' de lei como os foros ou costumes, que
'fvígoz�avam. por toda a Europa antes que os reis, às vezes
Junto com tipo de assembléia (Cortes, Estados
Gerais,›Parlamentos ou Dietas), assümissem a tarefa e
. � 1. �
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zu � _ . _ � lTlãlflgí fztš�íÉlf1If¢_1í`rtB^ü'a_duçao de João Paulo Mnnfzív�fz .. 1.z__z � �
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Camila Nazari
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107' muitooo amas um Fitososo e_ um .rufl|sr.‹=. _
_.o monopólio. do leg�is1ar._Ern toda av parte' era~as`sii'n:
re_Êfa5 das quais 5€.CliZ_ía que fossem imerhölriaisí deter;
mlnavøain como deveria ser a vida das..�^ pessoas. A
trad1ça0._0u 0 que passava por iradigão, grëoê iei. Marc
Bloch, aliás, mostrou bem que essa crença no valo; dos
Costufnes nã? Í�mP€dífiz 10fl〠CÍÍSSO, a novidade; bastava
uma movaçao ser repetida algumas vezes para que se
tornasse costume e, em mais algum tempo, se dissesse
unernorialz o que se tinha era uma linguagem, fima
ÍOIITIH de compreensão do mundo, que acolhia como
Válido 0 que tinha pedigreeƒe desqualificava as inovações
que se apresentassem, francamente »� e, pois, fracamen.
te ��, como tais. '
Ora, o que vai acontecer é que, no em�go ele um
101180 PEIÍOCÍO. mas que parece culminar na passagem
do seculo XV para Q zm, 95,;�,¿¿_�5,., às vezej _ ,s com o
apoio de suas assembleias, às vezes sozinhos _... vão
assturur o papel de principais legis'ladores. Ao mesmo
temP0z 2188 Vão promover a rece ão (é esse o termo
1 tÉCflíC0) <í0 o. A lei do Império Romano
será então "recebida", conforme o país _ ou seja
z � . '› , . _ Ipassara a valer mtegralmente nele. "_I`1p_1ca importação
1"¿f1a5C€'�nfi5fa`d°S 8�f1fig0S, a lei romana se entende tão
boa que faria as sociedades' ganharem muito com_a
substituição de costumes confusos e contraditórios por
que tem, no' seu $j¿`rneJ.a cogšê Ç]�La_ .
li claro que ha varios mitos russoz A codificação
,do direito romano foi relativamente tardia. Na verdade
deu�se em Constantinopla, no reinado de Justiniano,
mais de meio século depois de morre; O Im gl�jo
t d O � . 'Éornano ( o cidente). O Imperador sediado em Bmân�
_ o mandou uma con�ussao ler as leis, decretos� e as
f>P1T1�1565 dos principais jurisconsultos para, com base
nisso. tudo, estabelecer um código; O código não é,
portant f0' uma mma que Pfevaleceu em Roma. E, comoIjastiruano mandou dezêf�mir as :,¬...�� ‹ 'i
mesmo 1 1
cornissarios se nutriram, podemos dizer queo direi
romano tal como hoje o conhecemos é, na verdade, pó
«�1�
._(9_.�_�9.I�\ÇL�D¡¿�‹�({,""@�
r _*
#�rornano� Aliás, mesmo que seu conteudo fosse rnajori
tariamen.te_fie1_ao¿que os romanos efetivamente pra
caram, basta que' tenha sido codificado �� e, com iss
excluída a divergência, adúvida �s» para que ele sej
um construto posterior à queda de Roma.
Mas a recepção moderna desse direito trará 'graní
des ganhos. Um dos mais importantes para o avanç
do capitalismo consiste na retomada do que os latinoí ~�
'Ê
|chamavam a propriedade qulritáría, isto é, típica doQuirites (outro nome para romanos). Ela une o que se
charnarão os direitos de usar; fruir e abusar �� ou seja'
o usufruto e o "abuso" que este, consiste no direito de ~1_¿l J i
alt b
do�0 ou le ando�o ` `.s � . ~
. ` Aqui terhosiuma importante ruptura com a idéiq
medieval do �que seriam os direitos sobre. um berq
econômico. Seria difícil falar em propriedade, durante
a Idade Média. Sobre uma mesma terra, por exemplo,
vários .têm direitos. Um deles é o que estaria maisperto
de ser o que hoje chamamos de seu proprietário: Iuri
homem livre, que a adquiriu por herança ou jcornpral
Mas, acima dele,`está o seu'se.n.hor �.¬ ou mesmo, umal
� hierarquia de senhores ��, cada um dos quais tem certod
direitos sobre 0 bem. Não são, como em nosso tempo,
impostos, que o Estado cobra; são direitosque díríamo
até privados, pois um 1¿t_a_ç,9,¬1;_Itp.QLië11iÊ.@¿êJ11Qd.EmiÊâÇíj.
será justamente o�aumento da gs_§g`¡_a_p__1;Lz,l;ga,,fraca em
' tempos medievais. Esses direitos podem ser foros que
o senhor cobra, ~a obrigação de servir em batalha, o
dever de fornecer certas quantidades de produtos a cada
tantos meses, eventualmente até mesmo pagamentos em.
dinheiro. Mesmo o direito que vo senhor tem de caçar.”
'enar o emj seja destruindo�o, seja dando�opvendenlji v _
nas terras sob seu domínio �_ søpfiñ mm ,.. ..z_1_� N
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12 puuooo mas um rrtosoro E W .vumsrâ .
quando devastam suas terras'�� 1;a__mbém=_faz Ijafte
d€`SS@'S direitos que nos impedem �de cliamär' de _”pro�
Pflefãflo aquele indivíduo que 'estás mais perto de ser
o dono de um bem. '
Nao é só. Há também direitos dos inferiores. Se
os nobres detêm direitos sobre o bem, também o servo,
P01' €×€mP10, não pode ser expulso da gleba onde ele
trabalha e, antes dele, seus pais e avós trabalharam. Há
mlfsmof lembra Rëgine Pemoud, direitos dos miserá�
VBIS;em certos lugares, .nâo se pode cortar o trigo muito
rente__ao chao, porque as espigas que nascem mais
rrurradas, mais embaixo, são dos empobrecidos que
percorrem ás estradas. Até diz a historiadora que essas
espigas foram chamadas de “o lfeudo” doimísero. Mas,
Sela C0IT10 FOI, o fato é que, para cima como para baixo
esíahrqultiplicidade de direitosinibe a exploração ca�
1pl a .s a .e eficaz da terra. Numa fábula de La Fontaine
( O jardineiro e .seu sen.hor") ele fala de um e ue,. , . _ ' , r P fi 11°proprietario (chamamos assu:n)_que, diante de uma lebre
quê ataca sua horta,�mama o senhor �� o único que
po e caçar, mesmo um animal assim pe ueno. Ora, é
tal a destruição que o nobrefaz naterqra, com seus
qtitšalaps, amigos É mâtilhas, que causa maior prejuigo
Produziriam n1.3nDÊéc1Ílq1}ett9dašsEaS Iebres da regiao0 ln E1120. In suma, rÊap'1õr"""1¬ãaçaea e"“23qaa”á¬lë'fëfiEr"éf'atë;serâiprêeisio1rquerrpara;
"¬=ä=z‹"“'1"ä“"'›?o,e em e*�1í*B'"'aer@zêa1aévêrêszezirrré1aças:s.*rsêrrfos
g°š*í?Êa?eefe=¢eeeff1eeae1e==sfä'¢õsSr<rsel
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rrlsearmfldo�o» ~ .tr � _.:pan q aríEI';1[dëš_í_Ê_Éj=¿araàou%o!Lda:|_a3esma¡ter=r�_a;)
mla .Fontain im � � � . › _
e as te condin a lustóna (numa ¡`�'ad'�1950 ÍÍV1'f�'12 “os cãesgen es zerarn maior esta5° Em Uma hora do ue ca "em cem anos, todas as lebres da pmv,�ncia.. Q Uãëlflam,
' Pneaácro T3
. |
fgoraemar�Lte). Esse é um resultado que o_ direito romano
produz, junto' com a centralização' do poder em torno
dos reis. .
Também importante é' o que acontece com os
por�rtratos. ê idade Média os conhece. A própria relaçäo
feudal ou, se quiserem, senhonal se funda num contra�
to, pelo qual o vassalo promete obediência e servico em
troca da proteção que Fo senhor lhe dara. Mas , os
contratos propriamente econômicos nem sempre têm
formato legal. Eventualmente, podem ser entendidos
como duas obrigações distintas, em vez de uma única
obrigação que força. ã reciprocidade. Por exemplo, urna
promessa de compra e �venda seria dividida em dois
documentos, um pelo qual eu me obrigo a dar uma casa, ^*
o outro pelo qual Fulano se compromete a me entregar
tantas moedas. Mas, tratfando�se de dois atos jurídicos
s'eparÍados, pode acontecer que a justiça obrigue um lado
a cumprir sua parte, e não 0 outro. Dai que, com
freqi`1ência,. ocorra1n_i11justiças; › l iq
‹Na Inglaterra corno, aliás, em :toda a Europa, a� , . . f � r � “questao 'do �gontrato A common law nao o G9 Wig. t.,
9 ¡~�\5c..°..=�;.,..._,lLø:i°t':› �
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 ecomeçaentao a ter_ guariãa no ‹=>j«¶“^"¬ OF
d¿_1iq1¿'Qade. Ela é_ uma corte, quase podemos dizer,
deexceção, presidida pelo chanceler do reino. Este é
o, principal rriinistro dozrei, que guarda 'os�selos que
autenticam os atos régios; até Thomas Morus, por volta
'de 1530, todos os. chanceleres serão pi�elados. Elgg
«f�= S
;z›.r.eca'm,.p.r.@¿oteê �� S � <'1;~¿Qa1M=
J_‹¿;¿¡,.1_:,×Ia verdade, a eggidacle corrige os ,exce§g§,q¿i¿e,,o
as�estante..._ � ,�
»z=05,.p1e‹_¿edeu¿esz.,p.ed_e.geraia � .
Assim, a equidade introduz um elemento de justiça
na Iusfiça. Mas esse elemento vem da' esrçgggg da
en 80 11€ 0 rei, por meiodesse prelado�minist�rn ~¢¬.. ... � � '
,_,L_,,O ,,_,c.›L»~*‹~ �›'a'Ç`�Ú*
(go < \.:Â)`‹�:'›:~›`�*=t=
i~1ë9.r=š=1ssentagl_g.
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14 o|Ài.oso ENTRE uu F|Loso‹=o E um Jusisn' _
. »
que o monarca sempre� nomeia os juízes, e que geral�
mente os pode demitir, Mas urna coisaé esse controle,
digamos/ ”e×temo" do judiciário, outra coisa é o 'chan�
celer reverter uma decisão dos tribunais pela sua só
vontade; O poder do rei se expande, dessa forma, muito.
Assim, tudo indica que, para se chegar ao direito
que permitirá o capitalismo; a melhor vía une o direito
romano ressurreto, o poder do rei não mais limitado
nem por assembléias, nem ,por juízes ou vassalos, e
ainda a voz do clero, a fornecer o chanceler como
"guardião da consciência” e seus outros membros como
quadros altamente qualificados para 1 o centralismo
monárquico. Resultado disso, no continente, é que a
propriedade se tomará quiritária mais ou_ menos à
medida que o poder do rei se fizer absoluto. Fortalecem¬
se, a um tempo, o monarca (em detrimento dos grandes
nobres e das assembléias) e o proprietário (em prejuízo
dos nobres e dos �pobres). Mas, aqui, entra a decisiva
e criativa exceção inglesa, ` ' � ~
:H�=‹~ '
comugq�, não se tem muita certeza do que significa esse
common que se usa em inglês (e que em português se
ignora na tradução, preferindo�se enfatizar `a� idéia de
‹G,l'¿¬§;z!�L_.14=,\,<=›*šz›› mas aparentemente, segundo Maitland, ele
descreve Eng lei que é gomgig a todo o� reino, em,
oosi ão a foros es ecíficos, como o ue beneficia o
Ser
Enorme, nela, 0 papel�de�preoedente_=ou.se,ias=ido
¢0S êd0'e_Çl,eQura.do_p.elos,,juges. Tal direito
se`desenvo1ve após a Conquista Normanda, que se dá
em 1066, E especialmente a partir da dinastia angevina,
Palemos então da comrnä lgw. Ela äa lei
' PHEFAQO 'l
4
dos reis Plantagenetas, que adquirem o trono _ com
Henrique ll, ern`A1154. Aos poucos, vaí~se definir um
sistema judicialque tem como um de seus pilares uma
lingua estranha, o law French, ao pé da letra, ”fran'cê�ip
legal” ou "francês de lei”, que é uma mistura de franeêf
medieval da 'região do Anjou com algum latim e algun*�1
inglês. Ninguém, no mundo, jamais falou essa língua,
a .não ser os juízes ingleses e quem tratava com eles;
mas seus julgados e decisões foram escritos, tambénlx
nessa 'línguañ Como, na época, muita matéria soberana
era recligida._em língua que não. era a vernácula ou all
,popular � em latim, por exemplo � isso em princípio
não espantaria tanto, não fosse o fato de ser uma
sem a nobreza que os romanos e a Igreja davam à latinal
_' Esse fato tem repercussões importantes na forrnal,
ção da profissão jurídica. Não há na Inglaterra medieval
_ nem haverá." até o século XVIII; quando Blackstonq
desempenhará papel importante em sua. criação ��M
cursos de direito. Praticamente datamos o começo do
lemo, gradual einseguro términoda Idade Média da
época em que, na� cidade de Bolonha, a' prirneiral
ll)Um exemplo de law F1�zmzh, num trecho de Líttleton, que Coke comenta:
"Uncore si le tits en tiel case mori sans issue, 8: son uncle entre en
la terre come heire a ie 'f�its (si come il devolt per la ley), K1: apres
l'unc1e deuía sans issue sans issue, divant le pier, donqes le pier auera
la terre comeheire al uncle, & nemy come heire a son fits, pur ceo
que il veigne al terre per collatemll descent 8: nemy per lineall
ascention”. Vejamos la tradução inglesa de Coke (‹‹Yet if the son in
. to the sonne (as by law hee ought) and after the uncle dieth without
issue, living the father, the father shall have the land as heíre to the
uncle, 5: not as heire to his son, for that hee commeth to the land
by collateral discent ii: not by linea ll' ascent.") e passemos ao português:
se o filho nesse caso morrer sem herdeiros, e seu tio entrar na
terra como herdeiro do filho (como pela lei deve ser) e depois disso
� o tio fale
thiscase die without issue, and his uncle enter into the land as heire
her ` cer herdeiros, Vivendoo pai, este último terá a terra como
, dexro do tio, e nao como herde1ro de seu próprio filho. oniz al
veio ter a terra ml: f1›=����'=�� ' '
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'16 o\Áz.or.o surne um mosofio E W JURfS"I'A
universidade é criada, em 'fins do�século XI, com um
curso � justamente �.de direito. Mas isso no conti�
nenñ europeu. Não na�lniälaterra. Nela, 'Ó' aprendizado
do direito se faz na�prática. 1 ._ .
Filhos de proprietários rurais .vão a Londres, apren�
der "the law of the land”, à lei da terra � da terra nos
C1015 SEHUÔQS, Ode país e oda propriedade fundiária.
Nao assistem, porém, a_ cursos, nemprestarn exames,
nem recebem diploma, nem sequer pertencerão a uma
OICÍBTH formalizada. Se fossem ã Universidade, escolhe»
riam Cambridge ou �.Oxford e provavelmente estuda�
riam teologia (divinity), mas, como���'vão aprender a lei,
estudam na capital do_ reino. Estão �'fora de qualquer
ambiente universitário. ' _
Residem em hospedarias especiais para eles pró�
prios � os Inns of Court �(haverá também, menos
importantes, os Inns of Chúmcery, para quem deseja
aprender a pleitear junto ao chanceler do reino) �� e
saem de manhã para ver os julgamentos, pronunci da os,
e claro, em law French. Reúnein�se de novo no albergue
na hora do' almoço: a refeição é geralmente presidida,
em d i ' 'Íca a mesa, por um advogado que dmamos já
formado, se o termo tivesse sentido, e que esclarece as
dz . . ' . ‹uvidas dos � digamos �,� estudantes. Não há siste�
matização do ensino. Aprende�se a lei ouvindo�a falar
� procedimento empirista, que a meu ver teve im actoP
na formação de uma sociedade e mesmo' de urna
filosofia tao tributárias da experiência. `
Também por isso, não há diploma. Assim se
` v " .passam os anos, ate que, sem nenhuma formalidade,
sem nenhuma avaliação, o �jovem se sente capacitado
a advogar e começa a faze�lo. Quando quiser, qualquer
um advoga � com o risco, claro, de fazê�lo mal.
Lernbz�emos que o estudante muitas vezes é filho de
PYOPIIGÊHIIO rural, 8 que oz será um dia; que exercerá
cargos, com ` ' �0 0 de luiz de paz, ou de deputado, ou de
l
rneuzap 1 7 `
_ , no
procedimentos; de 'uma língua artificial como o _law\ ' 'F h _ . _ .
rem: , acentua o caráter arcano de tal conhecimentdjl'
transrnzitidopor esse ritual informal de iniciação quo
descrevemos. �
defdistintas maneuasl Sir William Holdsworth, autor da
que é talvez a mais importante história do direito inglês;
comenta que, por volta' de 1300, é péssima a qualidade
dos advogados ejuízes. Mas, actescerrta, é esse caráter,
corporativoqda profissão que vai fortalece�la contra as
pretensões dos reis a aumentarern seu próprio poder¡
Aprópria língua arcana que eles' usam é sinal da crença
que têm, de que o direito somente se a rende mediantei. P _
uma longa freqüentação: não dependë Ilëm de lelslj '~*
editadas, nem 'de estudos universitários.
Assim se preparam os grandes conflitos dos séculos
XVI e, sobretudo, XVII. Ao contrário do que temerarn
os contemporâneos, entende I�Ioldsworth que jamais a~
Inglaterra renascenüsta e moderna correu o risco de ser
dominada elo ` 'to ro an � �P Éjrä _ rn o_ leia se: _@..te1;�me�sei,
e 6 n ` fs o rei, a onte de to o 0 direito g _dg_to@.ã..1f¿1�.__.__.'__Í
(Desde a � e e `a, o principio romano quod prmcrptj
placuit habet vigofem legis, o ue a ada ao rinci e tem
u 1É.n_.ilí�lã
poÊ.erd.0¿_0_11@_I1¡fl. Mas o QPP, como abreviadamente
o amam os estudiosos atuais, não dizia que "só o que
o principe quer é lei". Sua formulação estendia ao
principe, no caso, ao César, urn poder de legislar que
teoricamente continuava em mãos do povo E dO S€I'LëldO
romanos). Mas os ingleses da época tiveram medo das
pretensões dos monarcas, e em especial dos primeiros
dois �reis Stuart, Jaime I e seu�filho Carlos I.
. ‹ "¬
xerife. Toda a elite do reino se forma assim. O uso s`
l l.¡
f° esaPsL@§afl_¿saffiaflfism savsfläif ° '
l.
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. _ ~ j , ao ,alecer a ultima
T1�1d0r, ã rainha Isabel (ou Elizabeth) I.‹ Em várias
ocasiões, ele ‹=›«n1i.�z. zm� ���~ ¬ ' ' ! ' an�
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. jaime sobe ao trono em 1603� f 'I I '1a
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Os resultados dessa formação podem ser avaliadod _
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` /D )~‹^‹1G›.lz`:›. \ t.7\..'\\\.. §�ki�.\)_;Õ ` 1
deve ser escrita em inglês claro, de diodo que todos a
entendarrl. É difícil o leitor atual, näd' simpatizar corn
es5a.Íc1"d.O P ' ' 'l 'ei! arlamento e os iuizes, porem, se opõem,
Temos ie compreender issonurna épdca en~Í_.q1ie,: ¿;01�né)
rec�larnai os Comuns ao rei em l6U5,{ por tÊ;)'da_ ai parte
a prerrogativa dos reis aumenta�e 'al' liberdades dos
súditos diminuem. Se o rei' '
eleidispensará o judiciário e a profissão juri'dica=¡§comd
um?? todo. fNão haverá mais interrnddiárids entre o'
monarca e 0 povo. Jaime considera� \›"sso dese'áve1 ei_ l zmesmo otimo, pois (diz) ama o seu dove e` não quer
mal�en¿~g;id_içl.o,‹;¿,_q¿_ie_¿¡i;i,'¿,¿;_;rne¿¬liãrios sempre geiaigg, Mas,
essarelação direta deixará o povozà mercê da vontade,
do rÍ_ei: ê esse, aliás, o sonho do absolutidrao régio. Como
muito bem di�rá Montesggeu, no Egírito das leis, um
poder' intermediário �� ainda que seja ele mesmo
arbitrário, venal, filho do preconceito �:� tem o condão_ _ _ � . ; 
ds�z@f Oi O ef 0' fel q e4g¿Er@_
.§¿‹:›:�:_'ss1vo. Talvez semo saber, é esse o sentido da ação
dos Ç_Í'e')¶ftã“dos e juízes ingleses, lutando em defesa das
liberdades características do inglês, que incluem a
common law.
Ni . V_,tas.qual_ pode ser a posiçao Í=_de_:l¿Í§iI�I‹obbes¡p nesse
tocante? Ele nao admite a om Í_ . , ,rs mon awz¿¡no sentido ,que f.
11¬ fr' » ' " 'e a os seus defensores. D1z_ com toda a clareza fque
ei A ¿e@ ¬� ou seja,Ê'sua" concepção
é_.1�om a; §§i¿¿;¿;zQ"§uetii‹:liná'r_ia._ÍOs cosftfumes somente
vigern en uanto e ` dit . A q '«[_gl�z_.,me_A _a»¬_queio soberano, mais que
apenasi os töleraiido" d `› 8 tm 0�05 S1Is›<.›§ sQ.sxer.t.sz,.�aiilei� Q,'fê,iiiia‹;;,s.,ê1sif.ezzir‹.ir;.p_eii,
os goineara ei, se ¬assim~= zqmserzóâos �~zde1mit:irá.â»As “leis
dgy_eLri_j¿s_e¿_eLšas. Vemos, 'em suma, que sua conce ão
da leí`~“él"bâstän'të"'p“`*ró$ëirnä“da do rei Jaime I�. e ~
j Isso não nos induza em erro, porém. Há uma
diferença enorme entre esse ta, Que é Hobbes,
E OS reis Stuarf�'��OSi ã@.abremmÀmdosm�=`re1¬t@_`..;
Pnssàclo 1 9
. . � ~ ' .V aivino dos reis, tese, 511185�z CUI_1haCla P°f lalme I' “Bau .
”VeÍrdadeira ei as monarquias livres , de 1598.; rei
é�ldgartenente de Deus na Terra›e todos lhe deV€1T\0S
obeíchêncínai. ()1que,1egi1;íma um governante e a sušessao
hereditária, que por.su_a_vez é vontade de D€u_S� ¿ z POI
tudb isso paira 'um' enorme mistério no cerne da1 ` ',
i�ealeza: certa i; vez Iaime reclama que os li0I_ri€11iBSÍ€S _
ú1t¡m5~05 .tempos andam metidos em "CUIIOSIÍIÉS z Che"
até a inda�gar, .elesƒeml que consiste a
zealiflza. Nâo 0 `fa‹;am`, diz .els/Porfliufi 655€ 'aSS*mÍ*° 5°
¢¢siP@f@*a°S f�”:“*“"f ,z l l
'L 01�a Hobbes celebra la curiosidade, a única paixão
.fluel os anima,u' is não têm, mas�sã o Êomem, a¿e1'd&d@1I;_,a,
i �� 1=émaP°�¢«~91bi�°h%= E¡%�”5*=ä�*ld*ambé ' 'exercer o poder (é. o que justificam, aos Olhüf de�~Hobbes ainda .que a confiagosto, a subnussao a
Cromwell). Mesmo preferindo a monarquia, npíssgnâ
lósofo defende a obedienflê fi ClUa1Clue`f_1'e8lme H ._ '
0 ue inclui as repúblicas. Em suma, €I\C1\1*mt0ÍP““e.q¡ ' z � ' "'
faz [uma teologia da politica, Hobbes propoe (uma
dência política. I t
i ?» � ~ estão bastam ei1Maâ«f?f{”í;1*`b3šzQiipzópfiiés9 f S
'Salbernosi que�äipala<ira` inglesa law se traduz, 1135 mg*�É_ u ...r _, _ , � ^' � cursos ehtmásr_¡0r¿,,991110;�¿�1ei,|z_ora como cllireitoiâ os' ` ` ' as.Hóbbes
D1fe1Ê9�›¬§ë°f. Êm'u}z.g1,�eS'.Çu.;soS ge La? ,sigo conceitos
não concorda� › a Ima E efb fazer al O
totalmente opostos. lei manda ou roi e �
fazer ou não fazer al o. Portanto, É um ab5“Id° dizer'
C“"""""'*'Êãom°diz Sir ^W_'a¡'"'ã Êpke, 0 maior iurista consuetu�
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O direito é a liberdade que fB}'QQ5z 2* 110550 F.2.tÊE.12ø.Ê.Ê... *lr
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. , _. . . � � e ‹�1dmano, cuja Carrelfa §§Í0}9be9 lovem acçmpanhou' qu '
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direito à obediência __d0S_Sud1fi°§ E�'1¬F¿m1*°9 °5.Pf9*¢ëÊ�lE ià�reserva âlÍe¿;pf¿na5 pie;�def esse direito Se _šIl@Í>_<¡§,_£lS?.. «FJ
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. . ,. ._!_a common law ' Í ' _. _ ‹ '__. _ _ , _ _ . _ _ o_
 ' � um Í ~ """'<
Assim, nosso ' 's é contra* a common z
primeiro, porque 'ao contrário. os seus e enso '
Q.
seu defensor, E
ferindo�se a Á
juízes tiveram
pensava que a lei estava fiindad
am
respondi que
20 mtooo si›m=is'ui.i Fitosoro em Çsunisn
e a liberdade do ingles Gomqpode a lei
ser direito? Se e lei ela ord _ e terdita Não e com
'ší'E
r enão .dá valor à sua suposta tradição imemorial; eles 1*
entendem que a common law vale porque, no dizer de
Sir Iolin Davies, ela dei'�iva da sabedoria �Í
dos tempos* segundo seu outro defensor, Sir Edward
Coke, ela é fruto da razão de uma longa continuidade _*
de juízes.
Citemos uma passagem dos Reports de, Coke, re� v
U.TTl. tenso encontro em que ele e os outros
com Iaime ~ I: “Disse então el~rei que'
_ a na razão, e que ele i
e outros tinh razão tanto quanto os juízes. Ao qu
era verdade que Deus dotou Sua Majes~
tade de excelente ciencia e grandes dons naturais; mas
l
FD
. al
em meu Ao leitor sem medo, cap. VI): "Esta lei
costumeira é a mais perfeita e mais excelente, e incomparavelmente
a melhor, para criar è pi�sentar uma República; pois as leis escritas
que ras�ultam quer dos editos dos príncipes, quer de conselhos de
Estado, são impostaszao súdito antes de qualquer eiçperiência ou prova
[verificar] se as mesmas convém e se zharmonizzm com a' natureza e '
` disposição do povo, ou se gemião ou não alguma inconve�riiência. Um I
costume, contudo, jamais se toma lei, obrigando o povo, até ser
experimentado e aprovado por� tempo lmeiinorialz tempo durante O .
qual nerihuma inoonvcniêntia Surgiu; pois, se em qualquer ocasião �
fosse achado inconveniente, não seria mais usadofporém, interrom�
pido, e pot conseguinte perderia a virtude e foi�ça de lei. Portanto,
assim como a lei naturalque os esoolásticos chamam jus carrimún: e
que é também jus nas sz.�riplizm, sendo escrita apenas no coração do i
homem, é melhor que todas as leis escritas do 'mundo para fazer OS
home:�is. honestos e felizes nesta vida, desde que observem as suas,
fflãfflä, da mesma _ fón�na a lei costumeira da Inglaterra, a que
18'*�lfllmeme chamamos jus communn por mais se aproximar da lei
hflffllíil, que é a raiz e pedra de toque de todas as boas leis, e que
tambem éf" ”°" 5'�`"Pf`Wf~'. 6 está escrita apenas na memória humana...
supera de longe as nossas lei; es¢¡jt¡�.¡5_ 3 S¡be¿._ os nossos eR,_,,_._,
ou Atos do Parlamento". `
WDiz ele, er`n_1615 (c¡t.
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anca�A4:�o 2 1
Il
5113 Majestade não era versada nas leis deste reino da Y ”'
inglaterra, e as causas que se referem à vidaou herança :_ ,
ou a bens ou fortunas 'de seus súditos não devem ser '
decididas' pela razão natural, maS'›pela Iazão artificial . ' '
8 pelo juízo; Cla 1e¡¡ __ E qual lei é urri ato que requer à
. If' "
longo estudo e e)<p_&Iíë_flCí3f31'\Ê95 fluelml hfomem possa _
atingir o seu cori`ne‹:`imento". ›
Este é o sentido em qui! Coke Pode dizer' da Magna. ' .
Carta, que ela não admite um soberano, _OL1 q1.1e_0 rei _
está sob a, lei. Para Hobbes, 20 C011tfa1`1°›
¡_mt¡.it1e_do_sg_ � `
l,.aaei't»a�=�Islão há Passado que l“5fifi¿l“e 3 " " i
lei Suas f01'rnalidadeS, Hlëffl 510 1115551 apenas permrbam; v
ci ' � .(ie. 'göes sobre o certo e o errado, em matéria legal, não 'T'
exigem tantos trâmites (ou tão "longo estudo e expe� _*"'
ríência”)� para serem conhecidaä�
vn
'z yu
�'___'_'
_ . ›i››i›=i
. e Há 'duas razões principais ë _
à iai ponto PF” “m E* °'
eia lhes ¿á um Pgder que utilizam para dominar o povo. . :_,
Tornam�se, como o clero, um Estado dentro do Estado, 'Í'
oder contraodo soberano, e com isso .muoduzem
um P 1 ` “Q su lementar do súclito. Por outro lado, _ `
l:l?ZrÍqÊl:dãâaêndapdisso,~eles limitam 0 P°deÍ 'd° rei' l 1.
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.' gQë¡b9@¿9isa¡5défiüQ;0¡P0<ãl¢fv3~b§9Ll4@i
.É HE E_,m¿%§ eÉferrsnae@¢sdfr __ ¿_
abselsiaesoefseeiiaszsbfielltlefilfiillâšífâ mais “Ide ° E'
_L.
l.ibera1llaarde:¬A.cl ) Mas, parallobbes, somente inves › `_. on.. _ � ' � .,..,
tindo todo o poder num lugar só, e não 0 dividindo
de foi�i�na alguma, é qui! será'vns.=z'vsi .z.‹¬ cê» �� _
r�ln 1.� ' 'â. _ 4'
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22 amooo em�se um atúsoro e um J_ua:s¬rA '
Não se coloca a questão de proteger o .indivíduo co
` o Estado, mas de prote ê�lo
1 a que se drfundira se o Estado for fraco e nã `_ _ o pude
conter a escalada de tensões entre indivíduos ou rnesm
grupos. ' . .
OH�
Daí que, assim como o�e=lere='� na maior parte
tzo ras de Hobbes �, aparece como olgr ~ u
,¿`äfiÍë'd1f"dÉIq11eJLQnSrt1*sâí¶5;o_nsteratement
tafilfõš$ã›ëi'a'E5!'E:Íl`55LEšl`ã"õl*t?,1t b' “Z
35C1 _ _ ,
1550, para concluirrnos esta parte, faz repensar o 'J
_ __ _ â. que é oemaiturezargm `@bb@5� Ele não É um .
� ›‹ . am em a prof�1ssao1ur1d1‹:a _ ll ternP°' Pa5S‹'=\<í0z Bm que seríamos selvagens. Ezazpes�
ao pretender exercer um "'ä`êëišüõ'õ1"õÍIZCl11Ij$1:i' ” �� '
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___.:�A�ze��4�z.�rn:�un�mv
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_ I
DGIPÁGID E3
A ntra' jandó bem a retórica, subvertern. Nisso o clero_é mestre.
_ g contra a Violência desrne� ` ` '
9 d'd ' ` ' '
Porque trata de ,assuntos inefáveis, relativos ao Céu eãsàlvação dá alma, para os quais nao 'há nenhuma
Compfgvação � ou refutação �� possivel. Mas os
aa,�amazêzzasrr9 É
, r � ao l aaaia aeazsemaredaemfemdersesflíeieeieflšfilflgfifiš
¿ar_n¿:f¿1g_e.3p;¡poder leeaftim os 'a '^ `¿ y:__J=_dD fi�al�Ê¡_a_~¡paz:¡.«ãe no Behemoth
advogados já eram mencionados, eles eram ' '
quais ressaltava o clero. Aqui, porém, a ênfase está a
profissão legal. �'
I�
, , porem, ll wEa¿a,meIttStfl'õ*s1cEiítr"1Ia'ö`ä@S‹¡POf 15501 0'
cornparsas menores na horda de subversivos, entre os _5, _ ` .q ' ' ' ' '
n ' l ~ W
p r co oca�la no lural �� common law
diz ele, istoé, óque, se�pensarmos
em termos' retóricos, aqui ele falarádos advogados ed di . . � _ . _
� ~ :Imvr ›I�Iobbes
vai negar tudo o que ela sempre foi considerada s
começando ele o 1 ' 5,
o reito ingles em termos mais arnenos do que e
suas obras passadas. Tampouco será tão duro, aqui pelo
_ menos, com eles' quanto foi com o_ clero' no Behemoth
Mas não devemos 'nos enganar: '
detesta a,;eIr)_eliÊag,,,p¿p_curaIenten_cler suas causas Elas
não estão, segundo� ele,.rlos próprios rebeldes, mas
naqueles que os ensinararroprimeiro,'@;diasob¬ede;:erzao
 a;@s S¢sw\dezarab.edecezraze1eâ 'i ', z mz�aos z. IPz1¬`9~Pl1ͧ?15`zsarerdrtemuüufzea amm uwnmm
š‹e:.v"'olE3I�Iobbes pode muito bem d1'ze1',. no Capítulo XVH
do Leviafã, que “os actH , P OS/sem a espada, são meraspalavras , Covenants without the Sword are but Words
Mas ha palavras que são d 'o e 'determina o uso d P rosas' Na Verdade O .lël es ad " ` ' que. ” il sao .¬ *�Quaisoispr v¬�st�.¬.c.�_ .. . P . as Dalmfn `
il _ o, o seu começo dialo o” d H b
4«__¡��ue5Ll';“;'_'~<!¶É�'.'�$ä4_'5?;:,4A
___:�=�=='.4*P"�
E e por isso que, ao falar da cmmfion
er
m Í
Ê Êêgqe ge nzmregagrião e principio passnrel de urna
superaçao definitiva: le "If�1 HSG 'Ê Éfi ¡ @¡Êu¡pen.�go.¡sempre �
�� _ E angra ela qual essa potência se atualiza
fizëlzrfäíla ââgaaiaçaapaa uzúaaae, que É 0 ES*ad°f em
uma miríade de indivíduos: é pela contrapÕ$íÇã0, 610
Estado, de um poder alternat_ivo..Na verdade, a porta
ela ualo estado denatureza ingressa na vida social
�äãoélsènäo a guerra Cívil, que por sua Vez decorre da
simples existência de dois lados disputando o poder�
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 ãš%mbém são muito bons nisso. â medida que à
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_ ` . . ' � a�É por 1550 que a hmitaçao ao poder traz, necessan
rnente, a guerra. E por isso que Hobbes não pode aceitar
o que depois se mostrará tão' eficaz na PÓ1Íl~'íCa m°dema¡
o equilíbrio dos poderes, os" direitos do cidadão perante
0 Estado, a existência de partidos, a autonomia da ,
sociedade em face.d0 P0def lpubhcb�I
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Falamos da common �law. .Devemos agora discutir
ainda no títul � ” " ', .__g,,1z obes.
E uma forma filo 'fi
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so ca que todos assocíamm z ow:�. fi
COITIÚ zrlfl�f~�› � � '¬" I v ¡�
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.
24 ouitoeo Emas uu fltososo E um Julms�ra
. . � A l
mas nada' assinado; autorizado, por ele mesmo �� e
nada,Ndo que foi referido por outros, rivaliza com ia
autoridade da versão platonica. Além disso, nos mais
d � ~ . ' � I _ .e dois mil anos que nos separam da Atenas clássica,
embora vários autores tenham �utilizado a forma dia�
logada, sobretudo entre a Renascença e o século XVIII,
quase nada 'disso é hoje muito levado a sério. Não nego
a qualidade de alguns diálogos, como o de Rousseau
com Iean�Jacques; mas, da obra� de Rousseau, quase
ninguém conhece esse te×to.~ ~ �
. Hobbes escreve dois diálogos. Um deles trata da
guerra civil de 1640 e é uma discussão, no plano da
prática, do' que o filósofo já' analisará em obras mais
teóricas, como Do cidadão e Leviatã. Ele põe em 'cena dois
personagem, que chama de 'A e B; o primeiro é �mais
velho e conta os fatos, ao passo que o segundo, afora
a í�unção_rm'nima de perguntar "e então, o 'que acon�
teceu?”, essencialmente ocupa o papel de introduz
comentários mais filosóficos. ` l `
Q.
Iá o presente diálogo, obra incompleta do fim de
uma vida bastante longa (Hobbes morreu aos 91 anos,
tendo pois completado urnas três vezes o que seria a
expectativa de vida em sua época), pelo menos indic `
quais as profissões dos dois interloêutores. Mesmo
assim, falta�lhe tudo o que constituía riqueza do
diálogo socrático ou platönico' os ersona eris a e
9?
. p p g ,p nas
sustentam idéias, neles não pulsa vida. O diálogo, em,
seu esplendor grego, é urna obra rica e, embora alguns
acusem Platão de uma certa fraude ao fazer, sempre,
triunfar Sócrates, há nele uma oscilação grande das
vozes; aqui, não. O diálogo hobbesiano, como a maior
parte dos diálogos modernos, pertence essencialmente
es.Ie.odsi�dme1§esS.ísãsznae;ae,›g1ed§_z€_1säeäzelãsrie. Em
Platao, o dialogo não é uma forma literária qualquer,
:nem e apenas aquela cu`a t' '. J re Orica mais convém para.
se chegar ao público: ele é o mnfh�z mm»�~» �� �1 _
`
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,.=z==:.¬�..=.¬»�.m
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�|:snf.s›'~
É
_ Pflesiuo 25
59 geram as idéias, se produz a verdade. Mas não aqui.
Então, por que `o diálogo, se ele poderia sem grande
perda ser substittiído pela forma do tratado?
É que não poderia. Os dois diálogos de Hobbes
tratam de assuntos que dificilmente poderiarn ser abor�
dados pelo modo geométrico, que é,o do tratado, com
sua demonstração criteriosa e logica � C0m0 THOSÍIH
Evangelina Ramos Ferreira Yamayaj em sua tese de
doutoramento sobre os critérios de ciência na história
e na filosofia, segundo Hobbes. Noã C1Í¿1,°ã°5 _h°bbe'
sianos, a matéria é empírica e lustónca, e e preciso que
gggçamstorgasmdeaummhdomsúatosardezzouuaoraszidéiasë
@u¡5fl¿z@¿�¡¡2;éta§.€¿e§.. Daí que A conte a guerra civil,
enquanto B pergunta sobre as causas, ou que 0¢1'=`^~'fiW@=
¿gzd‹›,1i�teste diálogo. ;__..flfi0r~1lf1fisir av PfiSS° qu? °
H ' ainda z uestõeâ. Hà tamb.ém'um senado�››� ��›Í1'Êã;q.__ ' ...l d _ ,_ cia
pedagógico nesse proced_i.mento,_porque a aparen
vamos às causas. V '
. :ea�›+ ,
Podemos agora Qgmgntar. os interlocutores, os
personagens deste livro� 50bI& um dele�§ não Pëlramv
dúvidas, é o filósofo. Será então o próprio Hobbes, ou
seu porta'�voz. Mas �como definir 'o outro? O titulo em
inglês ,fala em ”student”: ele é umestudante das leis da
Inglaterra. Não é fácil a tradução. Se escolhemos estu�_
dante, a�conotação em português éi a de alguém que Val
a cursos regulares. Se prefHímQS gs�ištrt'�ZÍÍGSD, COIIIO na
presente e cuidadosa tradução, a conotação em nossa
língua é a da admmem@fiamcelénflE
fiõ'&fifl1T mwOra, vimos que não
há faculdades de Direito na Inglaterra daquele tempo
� e que Hobbes repudia a idéia de que o conhecimento
de quem quer ane seia tha As .¬�...',�_z_ .¬
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25 \:iAs.o_oo ENTRE um ›=_||.ÓscI=0 E UM .umsu i
lU /1; ‹'�› � ' If �` 85%!
p€ríeflt€S‹ Alguns chegam a se 'referir a esse lív ol
como o diálogo do' filósofo com o estudante. N oi
ermo student alias, induz em erro ate leitor
ex
‹ __ ¡
eèieve estuda�las, ind_e_p,e}1dente de idade ou de e'
.QLÇÍQ ‹ sso sigru 1ca_ duas coisas. Paiâzrzeirzar�;que:oreonÊiei
;_o_.,,das l ' . ' ' `Htc .¬z§;S_¬zIlä0szde§1e~z5er�zàflnfiiliöpolâotdoszadvog__ _ _ �_ __ «___ a
eeszãssszsfiezsqneztOdezpfiêseàrsdsedwsas.
mA própria existência de uma profissão jurídic
assim se ve posta em xeue Estud '
3.1.
I' 1â l
e o caso. Para Hobbes, to'do'arcesso¬=as=1e1s'=e¬›estenres�sait
dg:
ru~'*__
elli
l
_q . I ar as leis nao é urnaä
fase das v'd ` ' ' 'l um1 a (a luventude), prévia à aquisição de
conhecimento técnico suficiente ar li ll_ p ase dar com matéria
d1f1c11.Tam ` 'pouco e O fruto de uma fase da vida mais
tardia (a maturidade), em que já se sabe 0 que ,é a lei,
de tanta razão que se ac1_un`ulou._Estudá�las é tarefa
constante, mas fácil, de todos. Não está em nenhuma ll'i
fase. Deve dispensar qualquer tecnicalidade' H bb '. o es ate
diz, a certa altura, que em dois meses se pode conhecerE . .o vro inteiro das leis vigentes; e acrescenta: em t d luo a
casa deveria haver um exemplarde tal obra � da
mesma forma, devemos lembrar, que a Reforma inglesa
municiou cada lar com urna cö ' d '
lã
lê
pra a Bíblia e do Livr
das Preces `Comun.s, o catecismo anglicano. , ^
O
FH�FE
~Rzsu.mtzzà0, Hobbes em sem dois aiâilogos ataca
duas con�frarias, figosno Behemoth, a da
_ Ifiasmcoríafi
�1esoes=_fege1n1ao1reí;Se no caso do clero
Esszszei � š
a l'p p a com Roma �fez que ele não b d ll_ __ _ . ~� oeecessemaisail
um Pr�Lflfilpe estrangeiro 'c ' ' 'p r . � , orztmua oréw.. `
�apelar E1 :Deus � ' P m 0 Sac d l
______.,.,.._.m.�:.¡.n‹=fm
PREFAQO 27
seguem 0 paradigma romano, isentando�se do respeito
e temo; devidos ao soberano. A solução para o clero,
entende Hobbes, está em acentuar o caráter estabelecrdo.
E estatal da igreja": 0 soberano deve ter em suas maos
0 controle não apenas do que chamamos o poder
tempgral, mas ÍEIIIÍQÉIIT dO €Spl1_'lfllã.l. I
A� outra contraria (os juízes chamam�se uns aos
outros "brother", têm�se por irmãos) é a de magistrados
e advogados. Entao. que passem .a 'fèlfl 'sm ffl81ë'f`››
acabando com os vestígios do law French; due zãsnlzeië
rs H 'anaaeedi�ñea<ztas,"¡azaraznãezcabenem,d1ig_1§`asä=_._z;a14�wtoraa
âmddegšelas e acabarem fas vantagens que flClV083d°5
e dO* Cl'POal legal) que ñøque F�la�rolque
a ürtemrerãt§ãfmdos:texteszpgrrengg,,_ç_rg¿¿1l,ti;,Qa,sanalise,
 São meios de toda ordem que tem por
meta. a destruição desse er quelé o' dos
�efissiomaisndoilširzeito. No limite, Hobbes almqaria,
lãlvez, a extinção da profissão jurídica.¢Se=toclo:s¬1í;d1Í0
,pnfieí �__ g=@tm}:en�Ç� 1ëfirT1frTfllif‹7�'�t'8=Ei*ê`=1ëi“š¶b?'fr`�'fiÉ:lar“V3�FÉ*IPÊ
:HQ�ii'
V . ,
É muito difícil fazer um balanço dessa obra. Essa
elite formada em torno de um Direito confuso, E P°r
vezes atrasado (aos olhos de modemizaclores apressa�
dos), teve çgpdições de limitar o poder do rei. Por capaz.
o direito medi_ev_al dar conta das novas relações capita�
_ listas, incluindo o �contrato. proibindo .o monopólio,
favorecendo a concorrência Ved d_ _ ,. an oa tributaçãoimpos�
fa contra a vontade dos r_. _ __ epresentantes do av I
, a Quem situ er me a hmlt F
ICE. '~mais acerma�� � � M
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_ aramopod� A P 0. �ee
Í550z mesmo os l� ' 'z aa�uma do monã ' l ' ` '
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sobretudo _a partir dos mitos criados por CORE, de fazer
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Camila Nazari
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Camila Nazari
Linha
Le. omroso Emas um Ficososo E um Junustn
'assinadapelo rei e a declarädší IIOS lIllÊ)l1Tl3lSZ 'tudo 0 que
as *cortes decidem foi transcrito. Ospprecedentes, que
continúam tendo enorme peso nos praíses dammmenrlawi
especialmente a^Í1'=£§m?em1.'e¬¢âG“ãlë's (rrias não a Escócia)
e os Emfio. s (excetuando a Luisíana), não resi�
dem mais na memória.d`o_j1'1iz, mas nos arquivos dos
tribunais. Hoje, estão até na Intern_et. Em boaparte, senão
em tudofo segredo da Revolução Industrial 8 'do caráter
avançado e pioneiro do zeapi�talismof1n._Í_~gl“es está bem aí:
ele foi capaz de triunfar sem o geizalgsolrâtozelxlão precisou
pagar a `1§Í¬'opr'ie'd;ad1_e_¡gLÊÊga,, isto é, afernangpgçãfordo
üpimifl_e�,Suas@ , ao preço da abdicação do
poder político. Assim, teve o poder político a serviço do
econômico. No continente, a' burguesia ¬�� para enfrentar
os feudaís e os pobres ¬ cedeu sua v'oz política ao rei.
Na ilha, não. Daí que o capitalismo continental tenha
sempre sido um tanto atrasado, em face do'�inglês.
Mas, quando Hobbes era "moço e reinava jaime,
muitos temeram pelo fim da ,common law. “Por toda a parte
cresce o poder dos reis e diminuem as liberdades dos
súditos”, queixam�se os deputados, em inícios do século
XVII. Se o rei se tomasse fonte única do direito e da 1ei,‹
acabariam as liberdades, em especial a rimei d_ p ra, a e só
pagar impostos votados pelo Parlamento, da qual decor�
ri t d `am o as as demais. E era essa a tendência' em tod_ a a
Europa: as liberdades pareciam coisa velha, superada. Por
isso os in 1g eses se batem pela common law e pela liberdade.
` É oque está em jogo nesse livro. Hobbes argumen�
tava que ãF% 
làberdardef Vimos que os ingleses traduziam law como
direito. Para Hobbes, esse' é um erro palmar, porque a
fië"11Ffiä3ã¶ã_"e2r~lë'üräeflam~âer£azeràaes'‹rr1'mto:orâ1fre1to
Pëlfiíílëífäãlflöfifieíäšflfiëlfëiëíílls A questão não é
'5' Ver Lfvjhlí, cap. '
_ ü O proprio (e sico) d�a.la.b,g;;dgde é a ausencia
”I~ 0 Sen â .
l O gfanâe� e°5.eníSC; CÍÃÊÊÊ. » � � de um vaso, Cara P f '' Se ela estlvel' ÓEIÚIO
4Íl~
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à , . � ' V�' '
l SGCU�nd,ana` � mmgn" ãdídw ama�la e ao mesmo
l cine�Í�1í*~'~Ê~@ÍäjOS wäãüsdíâg lporque lei e liberdade SãOI tempo' amar sua� ,
antõnimos. Mas a tacada de mestre de ,Hobbes foi
'O
V � ^ ' t mática e a física davam uJ^n___g1'íi'1J
l' Sent”�1° ñ51°°'A I�mf: , ' ' ' d ela nova cienciall de certeza que devia Ser �°°P1a* 0 �P _ . �
l hobbesiana, H CíÊf\CÍ3~ P°Ht¡Ca' Olfa' Hobbes ahrmaf�lu.e _,
d , ‹ H Ê
1 � l l ' ' úbv`o 'ue essa. Qflebwfie ° ”a5°"e.e1a Se. hb.erzta'iM'ÊÊsel a leâšmiaaae
l liberdade nada tem de aclnuravev. a, _8 bb i A
il d H bbes' tornar inviável a defesa retóricšlda er zli dšd Osub I db seu áalor retórico por um conceito
l 3 e' 'S ' . � ' t '0b'eto de
da fisica, ele acaba com H 11be.fdade enq�um O I
d ' S' o erro ou a má fé a consideram deseiável�ese]0� 0 ' �
. 1 ' edído. Historicamente,
Êlw šfo um succès d7Ãstime,'I\ã0 de Público' `
_ee1ré=aeef�'tl H ef? “óS›ofO
mg;�Lori�ei. Hobbes continua sendo o ma1.°rNÊ a' '_ _ ~ � l ' ' ` . as su
POHÚW 1118195' e um dos m_a1°re§ Êlalíhlíäílâ seu insu~ v "E
qualidade de pensador ac_ab_0}1 mais g ~ ~t 'olíüco z.
cesso do que. como dessifirlfi ele H W? em? P . 'amma�aew�ae�<;@1<s›h<>i@ Pf@f1°m“a' “S Palses
li an l � “ ` � � _
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g 0 sexorncos. Ê¡|g§@o onde a lei gosinvapcozäntuí .
o cerneda lei, nas nações e irei o romëllç' E '
, ¬zzis.z1zz,z¡zzz~z=›pelo À
it, sa.Talvez o fracasso material tenha
ff' dessas compensações teóricas. ' ` � ~ ` ' "*`
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` _ ,al l30 o|ÁLoso*'iEN'rRe um |=¡‹_ÓsoFo E um Jumsrâ
Bibliografia
Desenvolvi estas eoutras_ questões nas obras que
efisrsr�ii �.sales '. ›.. �':‹. ..› z�:I .�~v ._¬z., q, _._,, ¿, z;�.,.�._,,›,`. __.,,. . .. ._
". 0' _Í,=Í,:*1`;Íf'š'¡.š*~z.“~ �' � ' ' `. ,_ _. .Í _,| <.zfifarearlízfól�lrézààzzfaz f'(1.' édiçâs, 1978, 2.* edição, Ateliê
E=ííÍ01'íE_1_1¿z Êgraedo�.� Hobbes escrevendo
.ffiflfm*9¬âsëe%.ifiäfiie¢ãlf<lI?â�›ë¢išã<ä:;:fl3fë$ilie11šs 1984z 2;* edicãoz
“'Ed'ít.oragÍ Êdefendido na USP em
1984; '.'Sobrë"a�“máƒfairiá em filbsofia política: Hobbes”, in
Luis A. De Boni (org), Pinitude e transcendência �� Fes�
tsclirift em homenagem a �E'r¡nildo I. *Stein (Petrópolis:
Vozes, 1996, p. 626�141); ”HistoÍi�ia e soberania (de Hobbes
à Revoluçã.o)", in _,/1 última razão dos reis � 'ensaios de
filosofia e' de políticaf (São Paulb, Companhia das Letras,
1993, 97�119 e 161�8); "A do Dezessete”, prefácio
a Behemorh ou 0 Longo Parlamento,de Thomas Hobbes (Belo,
Horizonte: Editora �1‹z1a_ UPMc;,[� 2001, p. 9�20); "H¢.bbzâ,
Jacobo;�I y el derecho inglés",j;fr[a Revista Latüaoamericaria
de Filosofia, de Buenos Aires, \{o1. 16 (2), 1990, p. 165�82,
publicado em francês como "21�Iobbes, Iacques Ier et le
droít amglais”, em Zark_a e.].1, Bemhardt, Thomas Hobbes
��phílosophie première, théorie della science et politique, Paris,
PUF, 1.990, p. 347�60+e, ainda, ".¿'f.\. religião de Hobbes”, nas
atas do Congreso Intemacíorzalifixtraordinário de Filosofia,
Universidad Nacional de Córdloba, República`Argentlna,
tomo 11, p. 503�10,. datando congresso .de 1987 e a
publicação; de 1988; "Um 'filósofo que 'tinha religião”,
prefácio .a O Problema da Obediência em Thomas Hobbes, de
Thamy 1°ogzebin5e1ú,Baum,sP{,EDUsc, 2003. A fiçzúo ae
divulgação, menciono também}meus artigos ”Hobbes: o
medo e .a esperança”, in F.Weffort (org.),�Clássicos da
__pz›1ffz'zzz, são Pzúloz Aezz, 1989, 501.11, p. 61�77, e "rlwmzs
Hobbes o la paz contra el _cler,o", in Atílio Boron (org.),
La filosoƒúz poIitica.moa`ema, Buerios Aires: Eucleba, 2000, ip.
15�40. � ' � . �
J._I ›`
Pnesácro 31
Especificarnente sobre o assíinto em pa\1:t&f¿ Iemew 0 1
O Ieitor aos segriintes livros ou‹ar't1g0SI ~
. . .� . _ C. Í �gs On the Laws of England, 1
B1aÍ;ÍÊ°ÍÍé§u4Ví1älzw Êirfâšolnwmvzrsfify Presa 1979�
Blochv Marc. La sociéfë ÍÊOÊWB' Paillüz Michel' 1968'
Hill Chríst0pher:As origens intelectuais' da R,evoluçãodIngl€Sf1«
0 Sião Paulo: Martins '_Fontes. 0
p .._,mr ,C 'O .�,¿a1'zM`a×izz¿, _.Quod OmnES
Poãlfiaifgãälçiii lšišfiašzštgdng' Aíçlirarävfuv�|ÍVz 'P�197451' 1946'
H 1a 1�oz sâz wiur.�.mta Hisfflryí of English Law� Í�°“°1fe5*O SWO 1 ' ` _ ' V
Merhuen, 1971�72. (17 volumes publicados entre 1 E
1972). ' ' 1 '
� � ° �1688: D enteleo1..2;...%:í:;. gn O � ' ,
1 1976. _ 1 ~
_ , ' � � ' f England �Malfland, Frederic, The Constztrztional History on 1977.
_ (1903). Canlbridgez Cambndge Umverslty Press'
_ ' � I, :reí.I11p1'eSSOMgllwam, Charles. The Polmcal Works oƒ Iames np 5 V
em ,especial o "Discurso de 1609 , Bas _ °n
9 ”T:n1e l'awÊ _0f Free Monarchies”. V ,
�. .z �1 �� 'z1=.U.1=.,1=em‹›ú‹.�1.Résm°� LES vffsmfis dell” ¿”°“'‹5'e°*s'*' Pam �
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.;_.z., ...__ _ _ Í.1,. _íD.,
�_ ƒur. O que leva o senhor a dizer que o estudo� do
“Direito é menos. racional�que o da matemática?
^ Fil. Não�digo isso, pois todo, estudo é racional, ou
Íentão de nada vale. O que digo é que os grandes mestres
_"_:�_da matemática não erram com tanta freqüência quanto
¡:Ífos grandes profissionais� do Direito.
__ Iur. Se tivesse aplicado sua razão ao Direito talvez
senhor seria de outra opinião. '
E Fil. Em qualquer estudo que faço, analiso se a minha_�'âf;1zi1~Lferência'é racional, e tenho examinado os titulos dos
_ _ _ _. _ _ *Êestatutos desde a Carta Magnaaté o presente. Não deixei
.Z�'.t.�rn'�=_`ÉÍl."~?'5`‹‹i az�f�}e_'i rnt"='lf�”£_*'É; a›rl6's";l}'rf�f�=�¬fi~=� fi �
¡,z§;'fsem leitura um único sequer que parecesse. dizer�me
¿1¿`1§â.:i�espeito, coisa que para mim, que não pretendia pleitear.
mais ninguém além de mim mesmo, era suficiente.
.Í}';íf1¿=.__l.\/Ias' não investiguei muito o grau de racionalidade� de
um deles; porque não os lipaí�a discutir, e sim para
i~_:'{§:ÍiÍ;.`‹`:›bedecer�111_es, e em todos eles vi razão suficiente para a
obediência, e vi� igualmente queessa ração, embora
próprios estatutos tivessem mudado, perrnanecia cons�
Li também com igual diligênciao livro Tenures, de
com os comentáriosnele apostos pelö renomado
Sir 'Edward Cokefi 7 “I W u 1 ' '
vs.�â.�z ' > z ' 'W * ' '›.>.›¬|¿|¬
Confesso ter encontrado nesse livro grande sutile�
não da lei, mas sim das inferências

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