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M THOMAS, HOBBES % "
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_ _1=.11,_oso1=oE UM EJURISTA _ '
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Prefácio
RENATO J›_.NINE Rrfmnzo
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'I‹ › Tradução .
MARIA Cmsmêâ GUIMARÃES Curewrmo
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à ` � EDI'rnDn` . I "
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‹ � � . SUMÁRIO
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Àzfiâfâzâoš ........... ........ ........................................ .. 9
' áštabreflfalíeildanazãar. ........................................ .. 35
' ' Du11íô"dë“%íb'b“é*<:'ãf;'õ\ ..;..í ..................................... .. 4.1
. � ©rRëifë*'6ijü1z:sup;¿eg9_z......... 57�
Dos tribunais' ...................................................... .. 71
Dos delitos capitais.................................. .. 105
“V” °° "”'""° _Ê“*“"“ Da .heresia ...................................................... �133 `
IÍ
` › (CIF) ›
�� São Paulo Landy _
uâ me zzzmzzz law; Do praewnuñire .................................................... ._ 147
^ oä=.1â°€�1'à'E............................................................ .. 159z wooo a. naaíuzà �
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PREFACIO
_ RENATÓ IANÍNE 'Rmxzmc `
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� Este diálogo é a menos conhecida' das obras de
Thomas Hobbes que tratam da política ��� quase todas,
agora, disponíveis em portuguêsfi Por seu caráter in�_
completo, não se sabe se de propósito ou por acaso,'não
É fácilde traduzir nem de compreender. E curiosamente
quase toda a dificuldade dele se pode medir pelo título,
em português Diálogo entre um filõsoƒo e um estudioso do
direito comum da Iriglaterra ou, abrevíadamente, Diálogo
entre um filósofo e um jurista.. Tomemos as palavras que
estão, aqui, em jogo. Todas elas nos permitem acesso
ao que, ha obra de Hobbes, constitui problerna em torno
do Direito., _ ' ~ ' ' , ' �
 é.normámmte tr_aduzido,' em portu�
guês, como ` 't ` ostumeiro ou consuetudínário (do
latim consuetudo, costume). Essa tradução enfatiza o
caráter medieval da commoni law, isto é, 0 fato de ser
eia um tipo' de lei como os foros ou costumes, que
'fvígoz�avam. por toda a Europa antes que os reis, às vezes
Junto com tipo de assembléia (Cortes, Estados
Gerais,›Parlamentos ou Dietas), assümissem a tarefa e
. � 1. �
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zu � _ . _ � lTlãlflgí fztš�íÉlf1If¢_1í`rtB^ü'a_duçao de João Paulo Mnnfzív�fz .. 1.z__z � �
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Camila Nazari
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Camila Nazari
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107' muitooo amas um Fitososo e_ um .rufl|sr.‹=. _
_.o monopólio. do leg�is1ar._Ern toda av parte' era~as`sii'n:
re_Êfa5 das quais 5€.CliZ_ía que fossem imerhölriaisí deter;
mlnavøain como deveria ser a vida das..�^ pessoas. A
trad1ça0._0u 0 que passava por iradigão, grëoê iei. Marc
Bloch, aliás, mostrou bem que essa crença no valo; dos
Costufnes nã? Í�mP€dífiz 10fl〠CÍÍSSO, a novidade; bastava
uma movaçao ser repetida algumas vezes para que se
tornasse costume e, em mais algum tempo, se dissesse
unernorialz o que se tinha era uma linguagem, fima
ÍOIITIH de compreensão do mundo, que acolhia como
Válido 0 que tinha pedigreeƒe desqualificava as inovações
que se apresentassem, francamente »� e, pois, fracamen.
te ��, como tais. '
Ora, o que vai acontecer é que, no em�go ele um
101180 PEIÍOCÍO. mas que parece culminar na passagem
do seculo XV para Q zm, 95,;�,¿¿_�5,., às vezej _ ,s com o
apoio de suas assembleias, às vezes sozinhos _... vão
assturur o papel de principais legis'ladores. Ao mesmo
temP0z 2188 Vão promover a rece ão (é esse o termo
1 tÉCflíC0) <í0 o. A lei do Império Romano
será então "recebida", conforme o país _ ou seja
z � . '› , . _ Ipassara a valer mtegralmente nele. "_I`1p_1ca importação
1"¿f1a5C€'�nfi5fa`d°S 8�f1fig0S, a lei romana se entende tão
boa que faria as sociedades' ganharem muito com_a
substituição de costumes confusos e contraditórios por
que tem, no' seu $j¿`rneJ.a cogšê Ç]�La_ .
li claro que ha varios mitos russoz A codificação
,do direito romano foi relativamente tardia. Na verdade
deu�se em Constantinopla, no reinado de Justiniano,
mais de meio século depois de morre; O Im gl�jo
t d O � . 'Éornano ( o cidente). O Imperador sediado em Bmân�
_ o mandou uma con�ussao ler as leis, decretos� e as
f>P1T1�1565 dos principais jurisconsultos para, com base
nisso. tudo, estabelecer um código; O código não é,
portant f0' uma mma que Pfevaleceu em Roma. E, comoIjastiruano mandou dezêf�mir as :,¬...�� ‹ 'i
mesmo 1 1
cornissarios se nutriram, podemos dizer queo direi
romano tal como hoje o conhecemos é, na verdade, pó
«�1�
._(9_.�_�9.I�\ÇL�D¡¿�‹�({,""@�
r _*
#�rornano� Aliás, mesmo que seu conteudo fosse rnajori
tariamen.te_fie1_ao¿que os romanos efetivamente pra
caram, basta que' tenha sido codificado �� e, com iss
excluída a divergência, adúvida �s» para que ele sej
um construto posterior à queda de Roma.
Mas a recepção moderna desse direito trará 'graní
des ganhos. Um dos mais importantes para o avanç
do capitalismo consiste na retomada do que os latinoí ~�
'Ê
|chamavam a propriedade qulritáría, isto é, típica doQuirites (outro nome para romanos). Ela une o que se
charnarão os direitos de usar; fruir e abusar �� ou seja'
o usufruto e o "abuso" que este, consiste no direito de ~1_¿l J i
alt b
do�0 ou le ando�o ` `.s � . ~
. ` Aqui terhosiuma importante ruptura com a idéiq
medieval do �que seriam os direitos sobre. um berq
econômico. Seria difícil falar em propriedade, durante
a Idade Média. Sobre uma mesma terra, por exemplo,
vários .têm direitos. Um deles é o que estaria maisperto
de ser o que hoje chamamos de seu proprietário: Iuri
homem livre, que a adquiriu por herança ou jcornpral
Mas, acima dele,`está o seu'se.n.hor �.¬ ou mesmo, umal
� hierarquia de senhores ��, cada um dos quais tem certod
direitos sobre 0 bem. Não são, como em nosso tempo,
impostos, que o Estado cobra; são direitosque díríamo
até privados, pois um 1¿t_a_ç,9,¬1;_Itp.QLië11iÊ.@¿êJ11Qd.EmiÊâÇíj.
será justamente o�aumento da gs_§g`¡_a_p__1;Lz,l;ga,,fraca em
' tempos medievais. Esses direitos podem ser foros que
o senhor cobra, ~a obrigação de servir em batalha, o
dever de fornecer certas quantidades de produtos a cada
tantos meses, eventualmente até mesmo pagamentos em.
dinheiro. Mesmo o direito que vo senhor tem de caçar.”
'enar o emj seja destruindo�o, seja dando�opvendenlji v _
nas terras sob seu domínio �_ søpfiñ mm ,.. ..z_1_� N
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12 puuooo mas um rrtosoro E W .vumsrâ .
quando devastam suas terras'�� 1;a__mbém=_faz Ijafte
d€`SS@'S direitos que nos impedem �de cliamär' de _”pro�
Pflefãflo aquele indivíduo que 'estás mais perto de ser
o dono de um bem. '
Nao é só. Há também direitos dos inferiores. Se
os nobres detêm direitos sobre o bem, também o servo,
P01' €×€mP10, não pode ser expulso da gleba onde ele
trabalha e, antes dele, seus pais e avós trabalharam. Há
mlfsmof lembra Rëgine Pemoud, direitos dos miserá�
VBIS;em certos lugares, .nâo se pode cortar o trigo muito
rente__ao chao, porque as espigas que nascem mais
rrurradas, mais embaixo, são dos empobrecidos que
percorrem ás estradas. Até diz a historiadora que essas
espigas foram chamadas de “o lfeudo” doimísero. Mas,
Sela C0IT10 FOI, o fato é que, para cima como para baixo
esíahrqultiplicidade de direitosinibe a exploração ca�
1pl a .s a .e eficaz da terra. Numa fábula de La Fontaine
( O jardineiro e .seu sen.hor") ele fala de um e ue,. , . _ ' , r P fi 11°proprietario (chamamos assu:n)_que, diante de uma lebre
quê ataca sua horta,�mama o senhor �� o único que
po e caçar, mesmo um animal assim pe ueno. Ora, é
tal a destruição que o nobrefaz naterqra, com seus
qtitšalaps, amigos É mâtilhas, que causa maior prejuigo
Produziriam n1.3nDÊéc1Ílq1}ett9dašsEaS Iebres da regiao0 ln E1120. In suma, rÊap'1õr"""1¬ãaçaea e"“23qaa”á¬lë'fëfiEr"éf'atë;serâiprêeisio1rquerrpara;
"¬=ä=z‹"“'1"ä“"'›?o,e em e*�1í*B'"'aer@zêa1aévêrêszezirrré1aças:s.*rsêrrfos
g°š*í?Êa?eefe=¢eeeff1eeae1e==sfä'¢õsSr<rsel
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rrlsearmfldo�o» ~ .tr � _.:pan q aríEI';1[dëš_í_Ê_Éj=¿araàou%o!Lda:|_a3esma¡ter=r�_a;)
mla .Fontain im � � � . › _
e as te condin a lustóna (numa ¡`�'ad'�1950 ÍÍV1'f�'12 “os cãesgen es zerarn maior esta5° Em Uma hora do ue ca "em cem anos, todas as lebres da pmv,�ncia.. Q Uãëlflam,
' Pneaácro T3
. |
fgoraemar�Lte). Esse é um resultado que o_ direito romano
produz, junto' com a centralização' do poder em torno
dos reis. .
Também importante é' o que acontece com os
por�rtratos. ê idade Média os conhece. A própria relaçäo
feudal ou, se quiserem, senhonal se funda num contra�
to, pelo qual o vassalo promete obediência e servico em
troca da proteção que Fo senhor lhe dara. Mas , os
contratos propriamente econômicos nem sempre têm
formato legal. Eventualmente, podem ser entendidos
como duas obrigações distintas, em vez de uma única
obrigação que força. ã reciprocidade. Por exemplo, urna
promessa de compra e �venda seria dividida em dois
documentos, um pelo qual eu me obrigo a dar uma casa, ^*
o outro pelo qual Fulano se compromete a me entregar
tantas moedas. Mas, tratfando�se de dois atos jurídicos
s'eparÍados, pode acontecer que a justiça obrigue um lado
a cumprir sua parte, e não 0 outro. Dai que, com
freqi`1ência,. ocorra1n_i11justiças; › l iq
‹Na Inglaterra corno, aliás, em :toda a Europa, a� , . . f � r � “questao 'do �gontrato A common law nao o G9 Wig. t.,
9 ¡~�\5c..°..=�;.,..._,lLø:i°t':› �
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 ecomeçaentao a ter_ guariãa no ‹=>j«¶“^"¬ OF
d¿_1iq1¿'Qade. Ela é_ uma corte, quase podemos dizer,
deexceção, presidida pelo chanceler do reino. Este é
o, principal rriinistro dozrei, que guarda 'os�selos que
autenticam os atos régios; até Thomas Morus, por volta
'de 1530, todos os. chanceleres serão pi�elados. Elgg
«f�= S
;z›.r.eca'm,.p.r.@¿oteê �� S � <'1;~¿Qa1M=
J_‹¿;¿¡,.1_:,×Ia verdade, a eggidacle corrige os ,exce§g§,q¿i¿e,,o
as�estante..._ � ,�
»z=05,.p1e‹_¿edeu¿esz.,p.ed_e.geraia � .
Assim, a equidade introduz um elemento de justiça
na Iusfiça. Mas esse elemento vem da' esrçgggg da
en 80 11€ 0 rei, por meiodesse prelado�minist�rn ~¢¬.. ... � � '
,_,L_,,O ,,_,c.›L»~*‹~ �›'a'Ç`�Ú*
(go < \.:Â)`‹�:'›:~›`�*=t=
i~1ë9.r=š=1ssentagl_g.
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14 o|Ài.oso ENTRE uu F|Loso‹=o E um Jusisn' _
. »
que o monarca sempre� nomeia os juízes, e que geral�
mente os pode demitir, Mas urna coisaé esse controle,
digamos/ ”e×temo" do judiciário, outra coisa é o 'chan�
celer reverter uma decisão dos tribunais pela sua só
vontade; O poder do rei se expande, dessa forma, muito.
Assim, tudo indica que, para se chegar ao direito
que permitirá o capitalismo; a melhor vía une o direito
romano ressurreto, o poder do rei não mais limitado
nem por assembléias, nem ,por juízes ou vassalos, e
ainda a voz do clero, a fornecer o chanceler como
"guardião da consciência” e seus outros membros como
quadros altamente qualificados para 1 o centralismo
monárquico. Resultado disso, no continente, é que a
propriedade se tomará quiritária mais ou_ menos à
medida que o poder do rei se fizer absoluto. Fortalecem¬
se, a um tempo, o monarca (em detrimento dos grandes
nobres e das assembléias) e o proprietário (em prejuízo
dos nobres e dos �pobres). Mas, aqui, entra a decisiva
e criativa exceção inglesa, ` ' � ~
:H�=‹~ '
comugq�, não se tem muita certeza do que significa esse
common que se usa em inglês (e que em português se
ignora na tradução, preferindo�se enfatizar `a� idéia de
‹G,l'¿¬§;z!�L_.14=,\,<=›*šz›› mas aparentemente, segundo Maitland, ele
descreve Eng lei que é gomgig a todo o� reino, em,
oosi ão a foros es ecíficos, como o ue beneficia o
Ser
Enorme, nela, 0 papel�de�preoedente_=ou.se,ias=ido
¢0S êd0'e_Çl,eQura.do_p.elos,,juges. Tal direito
se`desenvo1ve após a Conquista Normanda, que se dá
em 1066, E especialmente a partir da dinastia angevina,
Palemos então da comrnä lgw. Ela äa lei
' PHEFAQO 'l
4
dos reis Plantagenetas, que adquirem o trono _ com
Henrique ll, ern`A1154. Aos poucos, vaí~se definir um
sistema judicialque tem como um de seus pilares uma
lingua estranha, o law French, ao pé da letra, ”fran'cê�ip
legal” ou "francês de lei”, que é uma mistura de franeêf
medieval da 'região do Anjou com algum latim e algun*�1
inglês. Ninguém, no mundo, jamais falou essa língua,
a .não ser os juízes ingleses e quem tratava com eles;
mas seus julgados e decisões foram escritos, tambénlx
nessa 'línguañ Como, na época, muita matéria soberana
era recligida._em língua que não. era a vernácula ou all
,popular � em latim, por exemplo � isso em princípio
não espantaria tanto, não fosse o fato de ser uma
sem a nobreza que os romanos e a Igreja davam à latinal
_' Esse fato tem repercussões importantes na forrnal,
ção da profissão jurídica. Não há na Inglaterra medieval
_ nem haverá." até o século XVIII; quando Blackstonq
desempenhará papel importante em sua. criação ��M
cursos de direito. Praticamente datamos o começo do
lemo, gradual einseguro términoda Idade Média da
época em que, na� cidade de Bolonha, a' prirneiral
ll)Um exemplo de law F1�zmzh, num trecho de Líttleton, que Coke comenta:
"Uncore si le tits en tiel case mori sans issue, 8: son uncle entre en
la terre come heire a ie 'f�its (si come il devolt per la ley), K1: apres
l'unc1e deuía sans issue sans issue, divant le pier, donqes le pier auera
la terre comeheire al uncle, & nemy come heire a son fits, pur ceo
que il veigne al terre per collatemll descent 8: nemy per lineall
ascention”. Vejamos la tradução inglesa de Coke (‹‹Yet if the son in
. to the sonne (as by law hee ought) and after the uncle dieth without
issue, living the father, the father shall have the land as heíre to the
uncle, 5: not as heire to his son, for that hee commeth to the land
by collateral discent ii: not by linea ll' ascent.") e passemos ao português:
se o filho nesse caso morrer sem herdeiros, e seu tio entrar na
terra como herdeiro do filho (como pela lei deve ser) e depois disso
� o tio fale
thiscase die without issue, and his uncle enter into the land as heire
her ` cer herdeiros, Vivendoo pai, este último terá a terra como
, dexro do tio, e nao como herde1ro de seu próprio filho. oniz al
veio ter a terra ml: f1›=����'=�� ' '
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'16 o\Áz.or.o surne um mosofio E W JURfS"I'A
universidade é criada, em 'fins do�século XI, com um
curso � justamente �.de direito. Mas isso no conti�
nenñ europeu. Não na�lniälaterra. Nela, 'Ó' aprendizado
do direito se faz na�prática. 1 ._ .
Filhos de proprietários rurais .vão a Londres, apren�
der "the law of the land”, à lei da terra � da terra nos
C1015 SEHUÔQS, Ode país e oda propriedade fundiária.
Nao assistem, porém, a_ cursos, nemprestarn exames,
nem recebem diploma, nem sequer pertencerão a uma
OICÍBTH formalizada. Se fossem ã Universidade, escolhe»
riam Cambridge ou �.Oxford e provavelmente estuda�
riam teologia (divinity), mas, como���'vão aprender a lei,
estudam na capital do_ reino. Estão �'fora de qualquer
ambiente universitário. ' _
Residem em hospedarias especiais para eles pró�
prios � os Inns of Court �(haverá também, menos
importantes, os Inns of Chúmcery, para quem deseja
aprender a pleitear junto ao chanceler do reino) �� e
saem de manhã para ver os julgamentos, pronunci da os,
e claro, em law French. Reúnein�se de novo no albergue
na hora do' almoço: a refeição é geralmente presidida,
em d i ' 'Íca a mesa, por um advogado que dmamos já
formado, se o termo tivesse sentido, e que esclarece as
dz . . ' . ‹uvidas dos � digamos �,� estudantes. Não há siste�
matização do ensino. Aprende�se a lei ouvindo�a falar
� procedimento empirista, que a meu ver teve im actoP
na formação de uma sociedade e mesmo' de urna
filosofia tao tributárias da experiência. `
Também por isso, não há diploma. Assim se
` v " .passam os anos, ate que, sem nenhuma formalidade,
sem nenhuma avaliação, o �jovem se sente capacitado
a advogar e começa a faze�lo. Quando quiser, qualquer
um advoga � com o risco, claro, de fazê�lo mal.
Lernbz�emos que o estudante muitas vezes é filho de
PYOPIIGÊHIIO rural, 8 que oz será um dia; que exercerá
cargos, com ` ' �0 0 de luiz de paz, ou de deputado, ou de
l
rneuzap 1 7 `
_ , no
procedimentos; de 'uma língua artificial como o _law\ ' 'F h _ . _ .
rem: , acentua o caráter arcano de tal conhecimentdjl'
transrnzitidopor esse ritual informal de iniciação quo
descrevemos. �
defdistintas maneuasl Sir William Holdsworth, autor da
que é talvez a mais importante história do direito inglês;
comenta que, por volta' de 1300, é péssima a qualidade
dos advogados ejuízes. Mas, actescerrta, é esse caráter,
corporativoqda profissão que vai fortalece�la contra as
pretensões dos reis a aumentarern seu próprio poder¡
Aprópria língua arcana que eles' usam é sinal da crença
que têm, de que o direito somente se a rende mediantei. P _
uma longa freqüentação: não dependë Ilëm de lelslj '~*
editadas, nem 'de estudos universitários.
Assim se preparam os grandes conflitos dos séculos
XVI e, sobretudo, XVII. Ao contrário do que temerarn
os contemporâneos, entende I�Ioldsworth que jamais a~
Inglaterra renascenüsta e moderna correu o risco de ser
dominada elo ` 'to ro an � �P Éjrä _ rn o_ leia se: _@..te1;�me�sei,
e 6 n ` fs o rei, a onte de to o 0 direito g _dg_to@.ã..1f¿1�.__.__.'__Í
(Desde a � e e `a, o principio romano quod prmcrptj
placuit habet vigofem legis, o ue a ada ao rinci e tem
u 1É.n_.ilí�lã
poÊ.erd.0¿_0_11@_I1¡fl. Mas o QPP, como abreviadamente
o amam os estudiosos atuais, não dizia que "só o que
o principe quer é lei". Sua formulação estendia ao
principe, no caso, ao César, urn poder de legislar que
teoricamente continuava em mãos do povo E dO S€I'LëldO
romanos). Mas os ingleses da época tiveram medo das
pretensões dos monarcas, e em especial dos primeiros
dois �reis Stuart, Jaime I e seu�filho Carlos I.
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xerife. Toda a elite do reino se forma assim. O uso s`
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f° esaPsL@§afl_¿saffiaflfism savsfläif ° '
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. _ ~ j , ao ,alecer a ultima
T1�1d0r, ã rainha Isabel (ou Elizabeth) I.‹ Em várias
ocasiões, ele ‹=›«n1i.�z. zm� ���~ ¬ ' ' ! ' an�
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. jaime sobe ao trono em 1603� f 'I I '1a
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Os resultados dessa formação podem ser avaliadod _
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` /D )~‹^‹1G›.lz`:›. \ t.7\..'\\\.. §�ki�.\)_;Õ ` 1
deve ser escrita em inglês claro, de diodo que todos a
entendarrl. É difícil o leitor atual, näd' simpatizar corn
es5a.Íc1"d.O P ' ' 'l 'ei! arlamento e os iuizes, porem, se opõem,
Temos ie compreender issonurna épdca en~Í_.q1ie,: ¿;01�né)
rec�larnai os Comuns ao rei em l6U5,{ por tÊ;)'da_ ai parte
a prerrogativa dos reis aumenta�e 'al' liberdades dos
súditos diminuem. Se o rei' '
eleidispensará o judiciário e a profissão juri'dica=¡§comd
um?? todo. fNão haverá mais interrnddiárids entre o'
monarca e 0 povo. Jaime considera� \›"sso dese'áve1 ei_ l zmesmo otimo, pois (diz) ama o seu dove e` não quer
mal�en¿~g;id_içl.o,‹;¿,_q¿_ie_¿¡i;i,'¿,¿;_;rne¿¬liãrios sempre geiaigg, Mas,
essarelação direta deixará o povozà mercê da vontade,
do rÍ_ei: ê esse, aliás, o sonho do absolutidrao régio. Como
muito bem di�rá Montesggeu, no Egírito das leis, um
poder' intermediário �� ainda que seja ele mesmo
arbitrário, venal, filho do preconceito �:� tem o condão_ _ _ � . ; 
ds�z@f Oi O ef 0' fel q e4g¿Er@_
.§¿‹:›:�:_'ss1vo. Talvez semo saber, é esse o sentido da ação
dos Ç_Í'e')¶ftã“dos e juízes ingleses, lutando em defesa das
liberdades características do inglês, que incluem a
common law.
Ni . V_,tas.qual_ pode ser a posiçao Í=_de_:l¿Í§iI�I‹obbes¡p nesse
tocante? Ele nao admite a om Í_ . , ,rs mon awz¿¡no sentido ,que f.
11¬ fr' » ' " 'e a os seus defensores. D1z_ com toda a clareza fque
ei A ¿e@ ¬� ou seja,Ê'sua" concepção
é_.1�om a; §§i¿¿;¿;zQ"§uetii‹:liná'r_ia._ÍOs cosftfumes somente
vigern en uanto e ` dit . A q '«[_gl�z_.,me_A _a»¬_queio soberano, mais que
apenasi os töleraiido" d `› 8 tm 0�05 S1Is›<.›§ sQ.sxer.t.sz,.�aiilei� Q,'fê,iiiia‹;;,s.,ê1sif.ezzir‹.ir;.p_eii,
os goineara ei, se ¬assim~= zqmserzóâos �~zde1mit:irá.â»As “leis
dgy_eLri_j¿s_e¿_eLšas. Vemos, 'em suma, que sua conce ão
da leí`~“él"bâstän'të"'p“`*ró$ëirnä“da do rei Jaime I�. e ~
j Isso não nos induza em erro, porém. Há uma
diferença enorme entre esse ta, Que é Hobbes,
E OS reis Stuarf�'��OSi ã@.abremmÀmdosm�=`re1¬t@_`..;
Pnssàclo 1 9
. . � ~ ' .V aivino dos reis, tese, 511185�z CUI_1haCla P°f lalme I' “Bau .
”VeÍrdadeira ei as monarquias livres , de 1598.; rei
é�ldgartenente de Deus na Terra›e todos lhe deV€1T\0S
obeíchêncínai. ()1que,1egi1;íma um governante e a sušessao
hereditária, que por.su_a_vez é vontade de D€u_S� ¿ z POI
tudb isso paira 'um' enorme mistério no cerne da1 ` ',
i�ealeza: certa i; vez Iaime reclama que os li0I_ri€11iBSÍ€S _
ú1t¡m5~05 .tempos andam metidos em "CUIIOSIÍIÉS z Che"
até a inda�gar, .elesƒeml que consiste a
zealiflza. Nâo 0 `fa‹;am`, diz .els/Porfliufi 655€ 'aSS*mÍ*° 5°
¢¢siP@f@*a°S f�”:“*“"f ,z l l
'L 01�a Hobbes celebra la curiosidade, a única paixão
.fluel os anima,u' is não têm, mas�sã o Êomem, a¿e1'd&d@1I;_,a,
i �� 1=émaP°�¢«~91bi�°h%= E¡%�”5*=ä�*ld*ambé ' 'exercer o poder (é. o que justificam, aos Olhüf de�~Hobbes ainda .que a confiagosto, a subnussao a
Cromwell). Mesmo preferindo a monarquia, npíssgnâ
lósofo defende a obedienflê fi ClUa1Clue`f_1'e8lme H ._ '
0 ue inclui as repúblicas. Em suma, €I\C1\1*mt0ÍP““e.q¡ ' z � ' "'
faz [uma teologia da politica, Hobbes propoe (uma
dência política. I t
i ?» � ~ estão bastam ei1Maâ«f?f{”í;1*`b3šzQiipzópfiiés9 f S
'Salbernosi que�äipala<ira` inglesa law se traduz, 1135 mg*�É_ u ...r _, _ , � ^' � cursos ehtmásr_¡0r¿,,991110;�¿�1ei,|z_ora como cllireitoiâ os' ` ` ' as.Hóbbes
D1fe1Ê9�›¬§ë°f. Êm'u}z.g1,�eS'.Çu.;soS ge La? ,sigo conceitos
não concorda� › a Ima E efb fazer al O
totalmente opostos. lei manda ou roi e �
fazer ou não fazer al o. Portanto, É um ab5“Id° dizer'
C“"""""'*'Êãom°diz Sir ^W_'a¡'"'ã Êpke, 0 maior iurista consuetu�
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O direito é a liberdade que fB}'QQ5z 2* 110550 F.2.tÊE.12ø.Ê.Ê... *lr
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direito à obediência __d0S_Sud1fi°§ E�'1¬F¿m1*°9 °5.Pf9*¢ëÊ�lE ià�reserva âlÍe¿;pf¿na5 pie;�def esse direito Se _šIl@Í>_<¡§,_£lS?.. «FJ
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. . ,. ._!_a common law ' Í ' _. _ ‹ '__. _ _ , _ _ . _ _ o_
 ' � um Í ~ """'<
Assim, nosso ' 's é contra* a common z
primeiro, porque 'ao contrário. os seus e enso '
Q.
seu defensor, E
ferindo�se a Á
juízes tiveram
pensava que a lei estava fiindad
am
respondi que
20 mtooo si›m=is'ui.i Fitosoro em Çsunisn
e a liberdade do ingles Gomqpode a lei
ser direito? Se e lei ela ord _ e terdita Não e com
'ší'E
r enão .dá valor à sua suposta tradição imemorial; eles 1*
entendem que a common law vale porque, no dizer de
Sir Iolin Davies, ela dei'�iva da sabedoria �Í
dos tempos* segundo seu outro defensor, Sir Edward
Coke, ela é fruto da razão de uma longa continuidade _*
de juízes.
Citemos uma passagem dos Reports de, Coke, re� v
U.TTl. tenso encontro em que ele e os outros
com Iaime ~ I: “Disse então el~rei que'
_ a na razão, e que ele i
e outros tinh razão tanto quanto os juízes. Ao qu
era verdade que Deus dotou Sua Majes~
tade de excelente ciencia e grandes dons naturais; mas
l
FD
. al
em meu Ao leitor sem medo, cap. VI): "Esta lei
costumeira é a mais perfeita e mais excelente, e incomparavelmente
a melhor, para criar è pi�sentar uma República; pois as leis escritas
que ras�ultam quer dos editos dos príncipes, quer de conselhos de
Estado, são impostaszao súdito antes de qualquer eiçperiência ou prova
[verificar] se as mesmas convém e se zharmonizzm com a' natureza e '
` disposição do povo, ou se gemião ou não alguma inconve�riiência. Um I
costume, contudo, jamais se toma lei, obrigando o povo, até ser
experimentado e aprovado por� tempo lmeiinorialz tempo durante O .
qual nerihuma inoonvcniêntia Surgiu; pois, se em qualquer ocasião �
fosse achado inconveniente, não seria mais usadofporém, interrom�
pido, e pot conseguinte perderia a virtude e foi�ça de lei. Portanto,
assim como a lei naturalque os esoolásticos chamam jus carrimún: e
que é também jus nas sz.�riplizm, sendo escrita apenas no coração do i
homem, é melhor que todas as leis escritas do 'mundo para fazer OS
home:�is. honestos e felizes nesta vida, desde que observem as suas,
fflãfflä, da mesma _ fón�na a lei costumeira da Inglaterra, a que
18'*�lfllmeme chamamos jus communn por mais se aproximar da lei
hflffllíil, que é a raiz e pedra de toque de todas as boas leis, e que
tambem éf" ”°" 5'�`"Pf`Wf~'. 6 está escrita apenas na memória humana...
supera de longe as nossas lei; es¢¡jt¡�.¡5_ 3 S¡be¿._ os nossos eR,_,,_._,
ou Atos do Parlamento". `
WDiz ele, er`n_1615 (c¡t.
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anca�A4:�o 2 1
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5113 Majestade não era versada nas leis deste reino da Y ”'
inglaterra, e as causas que se referem à vidaou herança :_ ,
ou a bens ou fortunas 'de seus súditos não devem ser '
decididas' pela razão natural, maS'›pela Iazão artificial . ' '
8 pelo juízo; Cla 1e¡¡ __ E qual lei é urri ato que requer à
. If' "
longo estudo e e)<p_&Iíë_flCí3f31'\Ê95 fluelml hfomem possa _
atingir o seu cori`ne‹:`imento". ›
Este é o sentido em qui! Coke Pode dizer' da Magna. ' .
Carta, que ela não admite um soberano, _OL1 q1.1e_0 rei _
está sob a, lei. Para Hobbes, 20 C011tfa1`1°›
¡_mt¡.it1e_do_sg_ � `
l,.aaei't»a�=�Islão há Passado que l“5fifi¿l“e 3 " " i
lei Suas f01'rnalidadeS, Hlëffl 510 1115551 apenas permrbam; v
ci ' � .(ie. 'göes sobre o certo e o errado, em matéria legal, não 'T'
exigem tantos trâmites (ou tão "longo estudo e expe� _*"'
ríência”)� para serem conhecidaä�
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'z yu
�'___'_'
_ . ›i››i›=i
. e Há 'duas razões principais ë _
à iai ponto PF” “m E* °'
eia lhes ¿á um Pgder que utilizam para dominar o povo. . :_,
Tornam�se, como o clero, um Estado dentro do Estado, 'Í'
oder contraodo soberano, e com isso .muoduzem
um P 1 ` “Q su lementar do súclito. Por outro lado, _ `
l:l?ZrÍqÊl:dãâaêndapdisso,~eles limitam 0 P°deÍ 'd° rei' l 1.
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.' gQë¡b9@¿9isa¡5défiüQ;0¡P0<ãl¢fv3~b§9Ll4@i
.É HE E_,m¿%§ eÉferrsnae@¢sdfr __ ¿_
abselsiaesoefseeiiaszsbfielltlefilfiillâšífâ mais “Ide ° E'
_L.
l.ibera1llaarde:¬A.cl ) Mas, parallobbes, somente inves › `_. on.. _ � ' � .,..,
tindo todo o poder num lugar só, e não 0 dividindo
de foi�i�na alguma, é qui! será'vns.=z'vsi .z.‹¬ cê» �� _
r�ln 1.� ' 'â. _ 4'
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22 amooo em�se um atúsoro e um J_ua:s¬rA '
Não se coloca a questão de proteger o .indivíduo co
` o Estado, mas de prote ê�lo
1 a que se drfundira se o Estado for fraco e nã `_ _ o pude
conter a escalada de tensões entre indivíduos ou rnesm
grupos. ' . .
OH�
Daí que, assim como o�e=lere='� na maior parte
tzo ras de Hobbes �, aparece como olgr ~ u
,¿`äfiÍë'd1f"dÉIq11eJLQnSrt1*sâí¶5;o_nsteratement
tafilfõš$ã›ëi'a'E5!'E:Íl`55LEšl`ã"õl*t?,1t b' “Z
35C1 _ _ ,
1550, para concluirrnos esta parte, faz repensar o 'J
_ __ _ â. que é oemaiturezargm `@bb@5� Ele não É um .
� ›‹ . am em a prof�1ssao1ur1d1‹:a _ ll ternP°' Pa5S‹'=\<í0z Bm que seríamos selvagens. Ezazpes�
ao pretender exercer um "'ä`êëišüõ'õ1"õÍIZCl11Ij$1:i' ” �� '
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___.:�A�ze��4�z.�rn:�un�mv
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DGIPÁGID E3
A ntra' jandó bem a retórica, subvertern. Nisso o clero_é mestre.
_ g contra a Violência desrne� ` ` '
9 d'd ' ` ' '
Porque trata de ,assuntos inefáveis, relativos ao Céu eãsàlvação dá alma, para os quais nao 'há nenhuma
Compfgvação � ou refutação �� possivel. Mas os
aa,�amazêzzasrr9 É
, r � ao l aaaia aeazsemaredaemfemdersesflíeieeieflšfilflgfifiš
¿ar_n¿:f¿1g_e.3p;¡poder leeaftim os 'a '^ `¿ y:__J=_dD fi�al�Ê¡_a_~¡paz:¡.«ãe no Behemoth
advogados já eram mencionados, eles eram ' '
quais ressaltava o clero. Aqui, porém, a ênfase está a
profissão legal. �'
I�
, , porem, ll wEa¿a,meIttStfl'õ*s1cEiítr"1Ia'ö`ä@S‹¡POf 15501 0'
cornparsas menores na horda de subversivos, entre os _5, _ ` .q ' ' ' ' '
n ' l ~ W
p r co oca�la no lural �� common law
diz ele, istoé, óque, se�pensarmos
em termos' retóricos, aqui ele falarádos advogados ed di . . � _ . _
� ~ :Imvr ›I�Iobbes
vai negar tudo o que ela sempre foi considerada s
começando ele o 1 ' 5,
o reito ingles em termos mais arnenos do que e
suas obras passadas. Tampouco será tão duro, aqui pelo
_ menos, com eles' quanto foi com o_ clero' no Behemoth
Mas não devemos 'nos enganar: '
detesta a,;eIr)_eliÊag,,,p¿p_curaIenten_cler suas causas Elas
não estão, segundo� ele,.rlos próprios rebeldes, mas
naqueles que os ensinararroprimeiro,'@;diasob¬ede;:erzao
 a;@s S¢sw\dezarab.edecezraze1eâ 'i ', z mz�aos z. IPz1¬`9~Pl1ͧ?15`zsarerdrtemuüufzea amm uwnmm
š‹e:.v"'olE3I�Iobbes pode muito bem d1'ze1',. no Capítulo XVH
do Leviafã, que “os actH , P OS/sem a espada, são meraspalavras , Covenants without the Sword are but Words
Mas ha palavras que são d 'o e 'determina o uso d P rosas' Na Verdade O .lël es ad " ` ' que. ” il sao .¬ *�Quaisoispr v¬�st�.¬.c.�_ .. . P . as Dalmfn `
il _ o, o seu começo dialo o” d H b
4«__¡��ue5Ll';“;'_'~<!¶É�'.'�$ä4_'5?;:,4A
___:�=�=='.4*P"�
E e por isso que, ao falar da cmmfion
er
m Í
Ê Êêgqe ge nzmregagrião e principio passnrel de urna
superaçao definitiva: le "If�1 HSG 'Ê Éfi ¡ @¡Êu¡pen.�go.¡sempre �
�� _ E angra ela qual essa potência se atualiza
fizëlzrfäíla ââgaaiaçaapaa uzúaaae, que É 0 ES*ad°f em
uma miríade de indivíduos: é pela contrapÕ$íÇã0, 610
Estado, de um poder alternat_ivo..Na verdade, a porta
ela ualo estado denatureza ingressa na vida social
�äãoélsènäo a guerra Cívil, que por sua Vez decorre da
simples existência de dois lados disputando o poder�
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 ãš%mbém são muito bons nisso. â medida que à
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_ ` . . ' � a�É por 1550 que a hmitaçao ao poder traz, necessan
rnente, a guerra. E por isso que Hobbes não pode aceitar
o que depois se mostrará tão' eficaz na PÓ1Íl~'íCa m°dema¡
o equilíbrio dos poderes, os" direitos do cidadão perante
0 Estado, a existência de partidos, a autonomia da ,
sociedade em face.d0 P0def lpubhcb�I
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Falamos da common �law. .Devemos agora discutir
ainda no títul � ” " ', .__g,,1z obes.
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so ca que todos assocíamm z ow:�. fi
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.
24 ouitoeo Emas uu fltososo E um Julms�ra
. . � A l
mas nada' assinado; autorizado, por ele mesmo �� e
nada,Ndo que foi referido por outros, rivaliza com ia
autoridade da versão platonica. Além disso, nos mais
d � ~ . ' � I _ .e dois mil anos que nos separam da Atenas clássica,
embora vários autores tenham �utilizado a forma dia�
logada, sobretudo entre a Renascença e o século XVIII,
quase nada 'disso é hoje muito levado a sério. Não nego
a qualidade de alguns diálogos, como o de Rousseau
com Iean�Jacques; mas, da obra� de Rousseau, quase
ninguém conhece esse te×to.~ ~ �
. Hobbes escreve dois diálogos. Um deles trata da
guerra civil de 1640 e é uma discussão, no plano da
prática, do' que o filósofo já' analisará em obras mais
teóricas, como Do cidadão e Leviatã. Ele põe em 'cena dois
personagem, que chama de 'A e B; o primeiro é �mais
velho e conta os fatos, ao passo que o segundo, afora
a í�unção_rm'nima de perguntar "e então, o 'que acon�
teceu?”, essencialmente ocupa o papel de introduz
comentários mais filosóficos. ` l `
Q.
Iá o presente diálogo, obra incompleta do fim de
uma vida bastante longa (Hobbes morreu aos 91 anos,
tendo pois completado urnas três vezes o que seria a
expectativa de vida em sua época), pelo menos indic `
quais as profissões dos dois interloêutores. Mesmo
assim, falta�lhe tudo o que constituía riqueza do
diálogo socrático ou platönico' os ersona eris a e
9?
. p p g ,p nas
sustentam idéias, neles não pulsa vida. O diálogo, em,
seu esplendor grego, é urna obra rica e, embora alguns
acusem Platão de uma certa fraude ao fazer, sempre,
triunfar Sócrates, há nele uma oscilação grande das
vozes; aqui, não. O diálogo hobbesiano, como a maior
parte dos diálogos modernos, pertence essencialmente
es.Ie.odsi�dme1§esS.ísãsznae;ae,›g1ed§_z€_1säeäzelãsrie. Em
Platao, o dialogo não é uma forma literária qualquer,
:nem e apenas aquela cu`a t' '. J re Orica mais convém para.
se chegar ao público: ele é o mnfh�z mm»�~» �� �1 _
`
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,.=z==:.¬�..=.¬»�.m
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É
_ Pflesiuo 25
59 geram as idéias, se produz a verdade. Mas não aqui.
Então, por que `o diálogo, se ele poderia sem grande
perda ser substittiído pela forma do tratado?
É que não poderia. Os dois diálogos de Hobbes
tratam de assuntos que dificilmente poderiarn ser abor�
dados pelo modo geométrico, que é,o do tratado, com
sua demonstração criteriosa e logica � C0m0 THOSÍIH
Evangelina Ramos Ferreira Yamayaj em sua tese de
doutoramento sobre os critérios de ciência na história
e na filosofia, segundo Hobbes. Noã C1Í¿1,°ã°5 _h°bbe'
sianos, a matéria é empírica e lustónca, e e preciso que
gggçamstorgasmdeaummhdomsúatosardezzouuaoraszidéiasë
@u¡5fl¿z@¿�¡¡2;éta§.€¿e§.. Daí que A conte a guerra civil,
enquanto B pergunta sobre as causas, ou que 0¢1'=`^~'fiW@=
¿gzd‹›,1i�teste diálogo. ;__..flfi0r~1lf1fisir av PfiSS° qu? °
H ' ainda z uestõeâ. Hà tamb.ém'um senado�››� ��›Í1'Êã;q.__ ' ...l d _ ,_ cia
pedagógico nesse proced_i.mento,_porque a aparen
vamos às causas. V '
. :ea�›+ ,
Podemos agora Qgmgntar. os interlocutores, os
personagens deste livro� 50bI& um dele�§ não Pëlramv
dúvidas, é o filósofo. Será então o próprio Hobbes, ou
seu porta'�voz. Mas �como definir 'o outro? O titulo em
inglês ,fala em ”student”: ele é umestudante das leis da
Inglaterra. Não é fácil a tradução. Se escolhemos estu�_
dante, a�conotação em português éi a de alguém que Val
a cursos regulares. Se prefHímQS gs�ištrt'�ZÍÍGSD, COIIIO na
presente e cuidadosa tradução, a conotação em nossa
língua é a da admmem@fiamcelénflE
fiõ'&fifl1T mwOra, vimos que não
há faculdades de Direito na Inglaterra daquele tempo
� e que Hobbes repudia a idéia de que o conhecimento
de quem quer ane seia tha As .¬�...',�_z_ .¬
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25 \:iAs.o_oo ENTRE um ›=_||.ÓscI=0 E UM .umsu i
lU /1; ‹'�› � ' If �` 85%!
p€ríeflt€S‹ Alguns chegam a se 'referir a esse lív ol
como o diálogo do' filósofo com o estudante. N oi
ermo student alias, induz em erro ate leitor
ex
‹ __ ¡
eèieve estuda�las, ind_e_p,e}1dente de idade ou de e'
.QLÇÍQ ‹ sso sigru 1ca_ duas coisas. Paiâzrzeirzar�;que:oreonÊiei
;_o_.,,das l ' . ' ' `Htc .¬z§;S_¬zIlä0szde§1e~z5er�zàflnfiiliöpolâotdoszadvog__ _ _ �_ __ «___ a
eeszãssszsfiezsqneztOdezpfiêseàrsdsedwsas.
mA própria existência de uma profissão jurídic
assim se ve posta em xeue Estud '
3.1.
I' 1â l
e o caso. Para Hobbes, to'do'arcesso¬=as=1e1s'=e¬›estenres�sait
dg:
ru~'*__
elli
l
_q . I ar as leis nao é urnaä
fase das v'd ` ' ' 'l um1 a (a luventude), prévia à aquisição de
conhecimento técnico suficiente ar li ll_ p ase dar com matéria
d1f1c11.Tam ` 'pouco e O fruto de uma fase da vida mais
tardia (a maturidade), em que já se sabe 0 que ,é a lei,
de tanta razão que se ac1_un`ulou._Estudá�las é tarefa
constante, mas fácil, de todos. Não está em nenhuma ll'i
fase. Deve dispensar qualquer tecnicalidade' H bb '. o es ate
diz, a certa altura, que em dois meses se pode conhecerE . .o vro inteiro das leis vigentes; e acrescenta: em t d luo a
casa deveria haver um exemplarde tal obra � da
mesma forma, devemos lembrar, que a Reforma inglesa
municiou cada lar com urna cö ' d '
lã
lê
pra a Bíblia e do Livr
das Preces `Comun.s, o catecismo anglicano. , ^
O
FH�FE
~Rzsu.mtzzà0, Hobbes em sem dois aiâilogos ataca
duas con�frarias, figosno Behemoth, a da
_ Ifiasmcoríafi
�1esoes=_fege1n1ao1reí;Se no caso do clero
Esszszei � š
a l'p p a com Roma �fez que ele não b d ll_ __ _ . ~� oeecessemaisail
um Pr�Lflfilpe estrangeiro 'c ' ' 'p r . � , orztmua oréw.. `
�apelar E1 :Deus � ' P m 0 Sac d l
______.,.,.._.m.�:.¡.n‹=fm
PREFAQO 27
seguem 0 paradigma romano, isentando�se do respeito
e temo; devidos ao soberano. A solução para o clero,
entende Hobbes, está em acentuar o caráter estabelecrdo.
E estatal da igreja": 0 soberano deve ter em suas maos
0 controle não apenas do que chamamos o poder
tempgral, mas ÍEIIIÍQÉIIT dO €Spl1_'lfllã.l. I
A� outra contraria (os juízes chamam�se uns aos
outros "brother", têm�se por irmãos) é a de magistrados
e advogados. Entao. que passem .a 'fèlfl 'sm ffl81ë'f`››
acabando com os vestígios do law French; due zãsnlzeië
rs H 'anaaeedi�ñea<ztas,"¡azaraznãezcabenem,d1ig_1§`asä=_._z;a14�wtoraa
âmddegšelas e acabarem fas vantagens que flClV083d°5
e dO* Cl'POal legal) que ñøque F�la�rolque
a ürtemrerãt§ãfmdos:texteszpgrrengg,,_ç_rg¿¿1l,ti;,Qa,sanalise,
 São meios de toda ordem que tem por
meta. a destruição desse er quelé o' dos
�efissiomaisndoilširzeito. No limite, Hobbes almqaria,
lãlvez, a extinção da profissão jurídica.¢Se=toclo:s¬1í;d1Í0
,pnfieí �__ g=@tm}:en�Ç� 1ëfirT1frTfllif‹7�'�t'8=Ei*ê`=1ëi“š¶b?'fr`�'fiÉ:lar“V3�FÉ*IPÊ
:HQ�ii'
V . ,
É muito difícil fazer um balanço dessa obra. Essa
elite formada em torno de um Direito confuso, E P°r
vezes atrasado (aos olhos de modemizaclores apressa�
dos), teve çgpdições de limitar o poder do rei. Por capaz.
o direito medi_ev_al dar conta das novas relações capita�
_ listas, incluindo o �contrato. proibindo .o monopólio,
favorecendo a concorrência Ved d_ _ ,. an oa tributaçãoimpos�
fa contra a vontade dos r_. _ __ epresentantes do av I
, a Quem situ er me a hmlt F
ICE. '~mais acerma�� � � M
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_ aramopod� A P 0. �ee
Í550z mesmo os l� ' 'z aa�uma do monã ' l ' ` '
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sobretudo _a partir dos mitos criados por CORE, de fazer
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Camila Nazari
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Linha
Le. omroso Emas um Ficososo E um Junustn
'assinadapelo rei e a declarädší IIOS lIllÊ)l1Tl3lSZ 'tudo 0 que
as *cortes decidem foi transcrito. Ospprecedentes, que
continúam tendo enorme peso nos praíses dammmenrlawi
especialmente a^Í1'=£§m?em1.'e¬¢âG“ãlë's (rrias não a Escócia)
e os Emfio. s (excetuando a Luisíana), não resi�
dem mais na memória.d`o_j1'1iz, mas nos arquivos dos
tribunais. Hoje, estão até na Intern_et. Em boaparte, senão
em tudofo segredo da Revolução Industrial 8 'do caráter
avançado e pioneiro do zeapi�talismof1n._Í_~gl“es está bem aí:
ele foi capaz de triunfar sem o geizalgsolrâtozelxlão precisou
pagar a `1§Í¬'opr'ie'd;ad1_e_¡gLÊÊga,, isto é, afernangpgçãfordo
üpimifl_e�,Suas@ , ao preço da abdicação do
poder político. Assim, teve o poder político a serviço do
econômico. No continente, a' burguesia ¬�� para enfrentar
os feudaís e os pobres ¬ cedeu sua v'oz política ao rei.
Na ilha, não. Daí que o capitalismo continental tenha
sempre sido um tanto atrasado, em face do'�inglês.
Mas, quando Hobbes era "moço e reinava jaime,
muitos temeram pelo fim da ,common law. “Por toda a parte
cresce o poder dos reis e diminuem as liberdades dos
súditos”, queixam�se os deputados, em inícios do século
XVII. Se o rei se tomasse fonte única do direito e da 1ei,‹
acabariam as liberdades, em especial a rimei d_ p ra, a e só
pagar impostos votados pelo Parlamento, da qual decor�
ri t d `am o as as demais. E era essa a tendência' em tod_ a a
Europa: as liberdades pareciam coisa velha, superada. Por
isso os in 1g eses se batem pela common law e pela liberdade.
` É oque está em jogo nesse livro. Hobbes argumen�
tava que ãF% 
làberdardef Vimos que os ingleses traduziam law como
direito. Para Hobbes, esse' é um erro palmar, porque a
fië"11Ffiä3ã¶ã_"e2r~lë'üräeflam~âer£azeràaes'‹rr1'mto:orâ1fre1to
Pëlfiíílëífäãlflöfifieíäšflfiëlfëiëíílls A questão não é
'5' Ver Lfvjhlí, cap. '
_ ü O proprio (e sico) d�a.la.b,g;;dgde é a ausencia
”I~ 0 Sen â .
l O gfanâe� e°5.eníSC; CÍÃÊÊÊ. » � � de um vaso, Cara P f '' Se ela estlvel' ÓEIÚIO
4Íl~
WW
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za 'rn:rA€>\CJ
à , . � ' V�' '
l SGCU�nd,ana` � mmgn" ãdídw ama�la e ao mesmo
l cine�Í�1í*~'~Ê~@ÍäjOS wäãüsdíâg lporque lei e liberdade SãOI tempo' amar sua� ,
antõnimos. Mas a tacada de mestre de ,Hobbes foi
'O
V � ^ ' t mática e a física davam uJ^n___g1'íi'1J
l' Sent”�1° ñ51°°'A I�mf: , ' ' ' d ela nova cienciall de certeza que devia Ser �°°P1a* 0 �P _ . �
l hobbesiana, H CíÊf\CÍ3~ P°Ht¡Ca' Olfa' Hobbes ahrmaf�lu.e _,
d , ‹ H Ê
1 � l l ' ' úbv`o 'ue essa. Qflebwfie ° ”a5°"e.e1a Se. hb.erzta'iM'ÊÊsel a leâšmiaaae
l liberdade nada tem de aclnuravev. a, _8 bb i A
il d H bbes' tornar inviável a defesa retóricšlda er zli dšd Osub I db seu áalor retórico por um conceito
l 3 e' 'S ' . � ' t '0b'eto de
da fisica, ele acaba com H 11be.fdade enq�um O I
d ' S' o erro ou a má fé a consideram deseiável�ese]0� 0 ' �
. 1 ' edído. Historicamente,
Êlw šfo um succès d7Ãstime,'I\ã0 de Público' `
_ee1ré=aeef�'tl H ef? “óS›ofO
mg;�Lori�ei. Hobbes continua sendo o ma1.°rNÊ a' '_ _ ~ � l ' ' ` . as su
POHÚW 1118195' e um dos m_a1°re§ Êlalíhlíäílâ seu insu~ v "E
qualidade de pensador ac_ab_0}1 mais g ~ ~t 'olíüco z.
cesso do que. como dessifirlfi ele H W? em? P . 'amma�aew�ae�<;@1<s›h<>i@ Pf@f1°m“a' “S Palses
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g 0 sexorncos. Ê¡|g§@o onde a lei gosinvapcozäntuí .
o cerneda lei, nas nações e irei o romëllç' E '
, ¬zzis.z1zz,z¡zzz~z=›pelo À
it, sa.Talvez o fracasso material tenha
ff' dessas compensações teóricas. ' ` � ~ ` ' "*`
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` _ ,al l30 o|ÁLoso*'iEN'rRe um |=¡‹_ÓsoFo E um Jumsrâ
Bibliografia
Desenvolvi estas eoutras_ questões nas obras que
efisrsr�ii �.sales '. ›.. �':‹. ..› z�:I .�~v ._¬z., q, _._,, ¿, z;�.,.�._,,›,`. __.,,. . .. ._
". 0' _Í,=Í,:*1`;Íf'š'¡.š*~z.“~ �' � ' ' `. ,_ _. .Í _,| <.zfifarearlízfól�lrézààzzfaz f'(1.' édiçâs, 1978, 2.* edição, Ateliê
E=ííÍ01'íE_1_1¿z Êgraedo�.� Hobbes escrevendo
.ffiflfm*9¬âsëe%.ifiäfiie¢ãlf<lI?â�›ë¢išã<ä:;:fl3fë$ilie11šs 1984z 2;* edicãoz
“'Ed'ít.oragÍ Êdefendido na USP em
1984; '.'Sobrë"a�“máƒfairiá em filbsofia política: Hobbes”, in
Luis A. De Boni (org), Pinitude e transcendência �� Fes�
tsclirift em homenagem a �E'r¡nildo I. *Stein (Petrópolis:
Vozes, 1996, p. 626�141); ”HistoÍi�ia e soberania (de Hobbes
à Revoluçã.o)", in _,/1 última razão dos reis � 'ensaios de
filosofia e' de políticaf (São Paulb, Companhia das Letras,
1993, 97�119 e 161�8); "A do Dezessete”, prefácio
a Behemorh ou 0 Longo Parlamento,de Thomas Hobbes (Belo,
Horizonte: Editora �1‹z1a_ UPMc;,[� 2001, p. 9�20); "H¢.bbzâ,
Jacobo;�I y el derecho inglés",j;fr[a Revista Latüaoamericaria
de Filosofia, de Buenos Aires, \{o1. 16 (2), 1990, p. 165�82,
publicado em francês como "21�Iobbes, Iacques Ier et le
droít amglais”, em Zark_a e.].1, Bemhardt, Thomas Hobbes
��phílosophie première, théorie della science et politique, Paris,
PUF, 1.990, p. 347�60+e, ainda, ".¿'f.\. religião de Hobbes”, nas
atas do Congreso Intemacíorzalifixtraordinário de Filosofia,
Universidad Nacional de Córdloba, República`Argentlna,
tomo 11, p. 503�10,. datando congresso .de 1987 e a
publicação; de 1988; "Um 'filósofo que 'tinha religião”,
prefácio .a O Problema da Obediência em Thomas Hobbes, de
Thamy 1°ogzebin5e1ú,Baum,sP{,EDUsc, 2003. A fiçzúo ae
divulgação, menciono também}meus artigos ”Hobbes: o
medo e .a esperança”, in F.Weffort (org.),�Clássicos da
__pz›1ffz'zzz, são Pzúloz Aezz, 1989, 501.11, p. 61�77, e "rlwmzs
Hobbes o la paz contra el _cler,o", in Atílio Boron (org.),
La filosoƒúz poIitica.moa`ema, Buerios Aires: Eucleba, 2000, ip.
15�40. � ' � . �
J._I ›`
Pnesácro 31
Especificarnente sobre o assíinto em pa\1:t&f¿ Iemew 0 1
O Ieitor aos segriintes livros ou‹ar't1g0SI ~
. . .� . _ C. Í �gs On the Laws of England, 1
B1aÍ;ÍʰÍÍé§u4Ví1älzw Êirfâšolnwmvzrsfify Presa 1979�
Blochv Marc. La sociéfë ÍÊOÊWB' Paillüz Michel' 1968'
Hill Chríst0pher:As origens intelectuais' da R,evoluçãodIngl€Sf1«
0 Sião Paulo: Martins '_Fontes. 0
p .._,mr ,C 'O .�,¿a1'zM`a×izz¿, _.Quod OmnES
Poãlfiaifgãälçiii lšišfiašzštgdng' Aíçlirarävfuv�|ÍVz 'P�197451' 1946'
H 1a 1�oz sâz wiur.�.mta Hisfflryí of English Law� Í�°“°1fe5*O SWO 1 ' ` _ ' V
Merhuen, 1971�72. (17 volumes publicados entre 1 E
1972). ' ' 1 '
� � ° �1688: D enteleo1..2;...%:í:;. gn O � ' ,
1 1976. _ 1 ~
_ , ' � � ' f England �Malfland, Frederic, The Constztrztional History on 1977.
_ (1903). Canlbridgez Cambndge Umverslty Press'
_ ' � I, :reí.I11p1'eSSOMgllwam, Charles. The Polmcal Works oƒ Iames np 5 V
em ,especial o "Discurso de 1609 , Bas _ °n
9 ”T:n1e l'awÊ _0f Free Monarchies”. V ,
�. .z �1 �� 'z1=.U.1=.,1=em‹›ú‹.�1.Résm°� LES vffsmfis dell” ¿”°“'‹5'e°*s'*' Pam �
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.;_.z., ...__ _ _ Í.1,. _íD.,
�_ ƒur. O que leva o senhor a dizer que o estudo� do
“Direito é menos. racional�que o da matemática?
^ Fil. Não�digo isso, pois todo, estudo é racional, ou
Íentão de nada vale. O que digo é que os grandes mestres
_"_:�_da matemática não erram com tanta freqüência quanto
¡:Ífos grandes profissionais� do Direito.
__ Iur. Se tivesse aplicado sua razão ao Direito talvez
senhor seria de outra opinião. '
E Fil. Em qualquer estudo que faço, analiso se a minha_�'âf;1zi1~Lferência'é racional, e tenho examinado os titulos dos
_ _ _ _. _ _ *Êestatutos desde a Carta Magnaaté o presente. Não deixei
.Z�'.t.�rn'�=_`ÉÍl."~?'5`‹‹i az�f�}e_'i rnt"='lf�”£_*'É; a›rl6's";l}'rf�f�=�¬fi~=� fi �
¡,z§;'fsem leitura um único sequer que parecesse. dizer�me
¿1¿`1§â.:i�espeito, coisa que para mim, que não pretendia pleitear.
mais ninguém além de mim mesmo, era suficiente.
.Í}';íf1¿=.__l.\/Ias' não investiguei muito o grau de racionalidade� de
um deles; porque não os lipaí�a discutir, e sim para
i~_:'{§:ÍiÍ;.`‹`:›bedecer�111_es, e em todos eles vi razão suficiente para a
obediência, e vi� igualmente queessa ração, embora
próprios estatutos tivessem mudado, perrnanecia cons�
Li também com igual diligênciao livro Tenures, de
com os comentáriosnele apostos pelö renomado
Sir 'Edward Cokefi 7 “I W u 1 ' '
vs.�â.�z ' > z ' 'W * ' '›.>.›¬|¿|¬
Confesso ter encontrado nesse livro grande sutile�
não da lei, mas sim das inferênciasa partir da lei,
~�.‹.¬.z.\._. � ' `
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0 tratado On Ienures, que Sir Thomas Litrleton' (1422�1481) escreveu no
xV› Õ H PTÍÍUCÍTH 0bf3'.Ím`¡d¿°3 ¡mP°"fifll= em língua inglesa. Sir Edward '
C (1552�1634) 0 reproduziu, com atualização e comentários, na primeira dasf..�äaquatro partes dos s I 'Ê eus mzirum of the Iaw rf Engzzzmi (Nf 11), � ,
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e sobretudo a partir que
é e confesso 'ser verdade o que o �autor
diz no 'epilogo do livro: que pelos argumentos é pela
razão que estão no Direito a 'pessoa chegará mais cedo
a certeza e ao conhecimento do .Direito;'ë concordo com
Sir Edward. Coke, que nessetexto afifrna também ser
a razao a alma do Direito, e na seção 138 diz: nihiz' quod
est Rationi' contrarium est lícitum, ou seja,
çpn_trárLo_à raz_ê`io_é D¬ire¬i;q¿_e_a_¿'_azão_e'____a vida do Direito
senao razão, E na seção 21 Coke comenta Ae uitas e fA z q sperfecta qiiaedam Ratio, quae jus scriptum interpretatur et
emendat, nulla scri tp um comprehensa, sed solus m vera
ratione consistensfi ou seja: A e üidade é 'u.i_i_3¬a;¿:rei'_t_a
razão perfeita que interpreta e` altera a lei escrita' sendo
� _ _ _ f"9'u=Ê"a razao certa; Quando reflito sobre isso e considero ser
 
verdade, e tao evidente a ponto de não poder ser negada
por ninguém em sã consciência, vejo a minha própria
� ue é a vida do Direito, possa nao ser natural, e,Í ' I _ 4 _ O' 7 zz __ z z_ Í ç' rim qz� _ � .
�*+1
razao perplexa, porgueisso tgma i;iop_erantes_;o;1a§__as__d ==�'_��› �"¬�_leis 0 munçlç9,,_Pois com base russo qualquer hornem
poderá dizer que qualquerjlei é contrária à"raz_ão, e a
partir daí ter um pretexto para desobedecer. Peço�lhe
que esclareça essa passagem para que possamos pros�
seguir. ` '� `
jm. Esclareço�a, pois, com Sir 'Edward Coke, em
Inst., I, seç. 138, segundo o qual ela deve ser entendida
como uma perfeição artificial da razão que foi adquirida
com longo tempo de estudo, observação e experíêncial
Ie nao da razão natural de todos .os homens; pois nemo '
3 ¢ . Inascitur artzfex. _
á__ .
f2›o<za'z¬z1� ~ �� 1.. . . . . «i � *^. › i'�:I 1 . Igi nao aspeia as cuaçoes. Apesar das dificuldades que isso pode criar FIL Falo do Dlrelto em geral' z _para a fluéncia da leitura a tradução r ` '“. espeilou :ssa decisao, uma vez que agcitações de Hobbes são na verdade áfras �par cs (N. TI).
'I' Níflšüém nasce dominando uma ane (N. 'l".). � _ ` _
. s I
_ soane A izi on sAzÃo 37
Essa razão jurídica é a summa ratio. portanto se
zão ueestá dispersa em tantas cabeças fosse
toda�a Ia q ' ` a essa mente não poderia� elaborar
relmlqa :gun�Sofás o Direito inglês, pois ai�*sucessãoum Direëtoerações O fez depurar�se e refinar�sie por um
iüimaä: išíinito de homens graves 'e doutos|."" ` '. '
` Fil. Isso não esclarece a passagem, POÍS É em Parte
b uroie em parte falso Não posso conceber que aO SC ` .. '
 á%ë1 perTãta_inen@'bem que O conl1eCl1TI€flÍ0
d D to e adquirido corn muito estudoz Como wdasQ IIBI
a ciencia e estudada
as Ouuas mangas, e qule qualjdo altlifral �e não Pela razãoe Obfida, 1550 se fazpe a razao n _ ç .
fifi ' 1 Garanto lhe que o conhecimento do Direito é '“ar cia . ç � c A �
' art mas não que qualquer arte de urn OU. de IT1Uít05uma B, _ . 'z � obra de um ou
h°men5' Sab�los. como fcwem eleslfgileêla sea Direito Ode muitos artifices, perfeita como z J 1�`._ _ z ~ ' z toridade. '' lei nao e a sabedorlâi 6 51m a auqgeifgz uma _ _
Obscuras.sião tambem BS Pfilavías Qsa H
_. I "' _ _ ' ãgcriaturas t_erren_as nao ha razao Oulia CIEEÍ 1"?? a Êaz_ ~~~~ a r f* ' " 1 ` �.razãohumanã Mas Supofiho que ele queira dizer ql�.1e,a ' _ '
de um juiz ou de todos os juízes Juntos, sem;�9z.1'e1› .Sela
essa summa ratio e a verdadeira lei, O que eu nego' Porque�Q 1 _ et. .O BQ¿e¡.1egí5]êg_`vo nin _ ém ode
faze uma 1 ' É 1 ramente falšo 11€ 21 lei tenha Sião '¡� ei. ca q , .. z.,
aePii?z1'a Por' homens graves 9' d°“f°Sf Q”�Wela' °5
Professores de Direito, P015 fodas asleis mglesifazs fg�ram ú. ' 't_ _ " obrezafeitas pelosreis da Iiiglatërrâz que Consultíraãèãinš não
e os comuns do Parlamento, Onde em Vm E ,.
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n4se encontra um unico jurista douto. .�; L. ‹ , ' �1�
' ]ur. O senhor fala do Direito e5tatutáí*l0¿.el€u »Íâ10 wc.
6do Direito comum. � � ‹!.�fi * z �* i
Iur. Concordo com o senhor em que se¡s_e elimi�
nasse o.D_ireito estatutário não restariaz ãqfil PP em
.usI
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If
38 o|Ál.oGo Emas uu mososo s um Junisrp.
qualquer outro lugar, nenhum Direito capaz delevar
à paz de uma nação. Contudo a eqüidade e a razão,
leis divinas e eternas que constrangem todos os homens
de todas as épocas em todos os lugares, ainda sobre�
viveriarn, embora obedecidas por pouços.,Mas os trans�
gressores seriam suficientemente punidos . no outro
mundo. Sir Edward Coke não deve ser repreendido ors ' � �Preivindicar para os homens da sua profissão tanta
autoridade quanto podia legitimamente. Contudo na
elaboraçao das leis deveriaater sido acrescentada à
seriedade e à erudição dos juízes a autoridade do rei,
que tem a soberania. Poisia essas leis' da razão todo
súdito, que esteja em pleno juízo, está obrigado a prestar
atenção por sua conta e _risco, porque a razão faz parte
da sua natureza e o acompanha continuamente, e ele
pode consultá�la, se assim quiser. _ .
Fil. É verdade. por isso se eu pretender estar
pronto para, dentro de um mês ou dois, ocupar o car 08de Jurz, o senhor não deve considerar esse comporta�
mento uma arrogância; pois deve conceder�me,__ assim
como a qualquer outro homem, a, minha 'pretensão _à
razão, que é o Direito comum (guarde bem isso em sua
cabeça, para que eu não precise voltar a lembrar�lhe:
e fl*1*1“°f° a° DÍYEÍÍO
estatutario, dado estar ele impresso e haver índices me
mostrando tudo o quef nele está cont¡.do,_acredito que
um homem possa tirar muito' proveito dele em dois
meses. �
Iur. Mas o senhor não passará de um mau advo�
ado. ' '8 .
Fz`l.'~ Um advogado normalmente acha necessário
dizer tudo oque pode em benefício do cliente, ne. por
isso precisa da faculdade de1'deturpa`r` o verdadeiro
sentido das palavras, assim como da faculdade da
retórica, que seduz o júri e às vezes também os ~ juiz, e'
sosasiâ ,ua.c››. |aâr.¡o ,z 39....,.. ..n_~.
V :�.Lí'::“.
de muitas outras artes que não estudei e nern pret€1^\d0
estudar. ' . i `
jur �Mas que o juiz por melhor que creia ser 'o seu
racioom'io, esteja atento para não se desviai C1€I1¬~_Bí5 da
letra do estatuto, Pois Í55° não se faz sem Pengo' �
HI. Ã%% i§§Êáefia3“
o,rta.1es.que�um
memouto(como .normalmente são os ÍILLÍZBS) POÕÊ
facilmente _encontr`ar no preâmbulo, na' época Em QUÊ
esta foi feito e nos: inconvenientes em razao dos quais
foi feito. Masmeçor 
,¡,$_¡_.a§g§,gutos1£ ¬ãrlén_'I.fir›s,.¬'H1eJ*~.í<?ã:'<?lc _ �
'fião;|;de§1:e:ts'erraplirfafdaIa1Í.0fíëS1'@§I§9ÊEÊ£'$?Y¿Éslasišilfifii
, ri ' �
Iur. O senhor não 'ignora a forflša Id'�34 É�,1f1?_�'‹‹?P¢tttÊ
incomum de riquezas, poder e_ prazeres seqsuais, tonào
81€ domil�ia a mais forte das razoes e E .a fall�i É
desobediência, ,Ó�O f=1SSaSSíflfiÍ0z Clf=§�_fYff“1dez' Ê1ë_='h1P1°“_3nSâa
e de todos os tipos de maus habitos; e que íiã @15_ 0
homem, .embora possam punir o_S ffu�tcfs '%Ê;,ta1,Êpet_1:[e'
que sãojas más ações, E510 Podem deseiftenar zsluzas
raízes, entra;�ilziadas no coração.. Corno popleum homem
ser acusado de avareza, iflvelfif h1P_°Ul51a Qu outros
hábitos malignos se isso�não se marufestar1nalguInl21'Ç0
hquesejaítestemunhado por alguém? Perrnanecendoa
raiz surgirão novos frutos, até fiCa1'".5e fansafdqdde 'pufär'
e por fim todo o poder que se lhe 01309 sem esüm O'
.'.~'|¬ 'I � ¬ .1 I t, ¡ _ I
1�Til.. Que esperança há, 8�1'1fã0/CÊE' PÊz,z'El?nÍ)¡ÍÊ?_ua em
qualquer nação ou entre uma 11flÇfi0.€...°É.§H,Ê', .. �=� « l
Íur. 1 Nao se deve eSP'eIaf essa PaZ'7"e“tTe`:duas
na~ções,, porque não há poder comum neste mu�ndo Para
punir ai injustiça� que elas cometem. �O teflwr 1TlU'fl10
e°<1__¡eman,,,f,ë_�1a$.‹`2sg__âfi_`@H dsr,w,¡te¶a1 
g¿mer�fiaataegmfiisíisqe esa*�mrííf
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a vantagem mais visível se dá quando uma das nações
ë obedíeftte a seu rei e a outra não é; Mas pode�se
esperar que `a_paz intemaseja 'duradoura quando _as
pessoas comuns forem levadas aver 'a vantagem que
terão com a obediência e a lealdade ao seu próprio
soberano e o prejuízo. que podem sofrer por ficarem do
lado de quem as engana corn promessas de reformas
ou de mudança de governo. Isso dejre serfeito adequa�
damente pelos teólogos, e a partir de argumentos não
apenas da razão, mas também das Sagradas Escrituras.
Fil. Isso que o senhor diz é verdade, mas não
particularmente para o aspecto que viso em nossa
conversa, qual seja: informar�me sobre as leis da ¡Ingla�
terra. Assim, pergunto�lhe novamente qual ' a `na1i�
po .PODER SOBEMNOQ
]¬_¿r_ Úi‹¿0`, então, queuo. escopo de ¿1f,ia1°1Í1ef,,._....‹*lei
mana é em toda naçãüf*QE�=��›�=�=f 1� � ' t rno..�.azz � z. fe_�,OS É .
Fil MaS_o que É justiça? ~ .
� _ ._ � pm' '
Izzy. Iuâfiçz�1 é dar a f°d° hsmem ° °1HÊzzÉ›� .¿°1Êf=�
1;�¡ A definição é boa mas é de Aristóteles. Qual�1 ._ " _ ' _¡\ � . �z ��
'e 3 ¿efimção sobre a qual se concordou como 1>I1Í1¢1P1° .
dade Q a~e=11âár.iaea|� l ~ na ciência do Direito' comum? , I o › ›� V�
` 5:
.W Uma cieñmão ¿gu¿1 à de Az1sróez1és.' _
F�1 Senhor pode perceber comoios juristas são
I 1 _ ' '¢2` °^ '
¢1ev¢ç1_0`res _a um filósofo, e com razao,dpq1stãh�gzeršlâ
mais gerál e nobre, e a lei do mun o m .. d
. _ . ' ' ' um 8verdadeira filosoha, da' qual op DHEIÍO .CQÊI�É..
Inglaterra é uma partegmha muito PÊquer:l§.5'.' i
~ _..f�i meJur. Concordo, se é que o sešäwor ña fä>ä1;0' _s
parece ser o caso � entende por 05° l 1, “mal
ue o estudo da razão. ' i ”V"d'f'�1É'=''1 .
Fil. O que o senhor 'quer dizer qu?do;aif�lrrna qäš
a justiça dá a cada homem o que e dele.~CofI1.fi.>_.zT1"E P O
ser dado aquilo que já ê meu? Ou se I_1�HQ š¿¡§?‹?:}v'5§%f,A�“§`:*?;_¡.3
pode a justiça tomá�1o meu? � `“1r:íI§.' I "�*Z
' _ s �_ , z � � 3'�'‹~›z`.'.`z›t��. ff.'| ET
Iur. Sem a lei, cada co1sa ez emcerto
qualquer homem, fpoissem lesar ningüemfele pode
Pegar, possuir e desfrutar _'iudo: terras, animars, frutas
E mesmo o corpo de �outros homens, se. suazgazão lhe
�disser Que do contrário ele nän nod°'"5, ";""" M'
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.. � f' "'“terão.. _. .. . � s ~ « ~ ‹� � caso contrario tais leis .TlmSegurança� 1.°°¿<2s_¢i1t.ae.4i‹:e.zdê..së1_2êz.e.i1>..;›i1¢0 �val_aiis.s.tue.;. necessarias aÊSeu Ííëíezézâ como ame�5, na zsafuzâo.
 PnMJIfi5€W.@š9.§.Àzamellio12«íe.slzêz¿Li.da..des.§i. forca e a I1fiÇa° Pe '. Ç '1 1 ^' t ~'. ‹ ~ 1,11�:¿ `homens. Assim, uma vezque sem .a lei humana todasil Assim, 0 que cenferee � Q
_ I I . _ ' '
as co sas se i _ de uma� � � ___l_I_ _I__!_u_' 5. 9 . tea Íøra .,_ I riam comuns e esse carater de commudadell mas sim .!'� S1' . ue fez as leis afemenges, emra
se smväê ..iiaç_ã.o.,.Nao .fcíl a<âO_I1e°lSim O Súpremg tribunal do povo;
 s&.0Afi&z. Çl=Éë¿äZä° as tenha ldeètlz de,Roma fizeram a lei imperial na época
j¡_e nem o_S1_11n5 as .~ za � � ' �
dastribiugaso ws,azfirnmdezqiiezsa�. ._ . . z � _dã..l1
sai.ba�oque�.lliezsabezezassim�rain é ssa.gu m.mais..,p_o
p.re¬tende1'.urnzdiIiezLtoz§9_b_Êlãs裶uU¬íalQzQ¿,L,p.._€š,fi1,,f,b=_á'10,,_ 110 Êeu
_u.$,Q_,,__Essa distrib ` "uiçao é justa, e é exatamente isso que
nós dissemos ser o ue cabe_ q 'a uma pessoa: corn isso
I DQ o senhor dpo e ver a grande om$s §à§ë§É,gë
_' leisiestatertáiáaspxparasawpreseriraeãoxderiodaxawlifuma�
m‹_ä¿:fz_«.,¿É,também um ditame da lei da razão que as
leis estamtári a
ser obšd_eciãas¡p,o,r to_ä___o_s� os sp5:1:i'to�s_,c!o'mã'cl'Êve ser
obe ‹;la¬p_elo rci e pelos suditos a lei d ' "�5 ' ` t Éa razao, porquQ! 
Fil. Tudo isso e muito racional. Mas como pode
qualquer lei proteger urn homem de outro, sendo a
maior parte dos homens tão� pouco razoável �e tão
facciosa em seu próprio proveito., e não passando de
letra morta as suas leis, que por si mesmas são incapazes
de forçar um homem a agir' diferentemente do que lhe
agrada e de puni�lo ou infligir�llie_ danos quando ele
cometeu um mal? ` '
_ jur. Por leis entendo as leis vivas e armadas. Pois
espera�se que uma nação subjugada pela guerra a um
conquistador a quem deve submissão absoluta possa
I'pelas mesmas armas que� a forçaram ã submissão, ser
f . d iorça a a obedecer as suas leis E também se uma "._ q naçao _
escolhe um homem ou uma assembléia de homens ara_ Pgoverna�la pelas leis, ela deve equipa�los também com
homens armados e dinhêim A +~1~~ � › '
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_ Corão, 1,18 Tlâ l_T\U'l3'Pzf� NESSE P°“*° eS*ëm°S.de a ¬ f a�E�â'5¶›ãt'zr"
' ' Q 1�ei que faz as le1Sz 5 fl@
terra E d ' tamem C1U9~nl° 3 que O rei não podeCOUCOÍ amos' ' ovo contra� ' Íetivas e nem defender 0 PÍOTUU Suas 1815 e ldados 9_ _ . . oder de recrutar 50 z
seus ufurru'ã0s qírn o<ÍíeP1eOíümamenÍeI quintas vezes
Flrtanlío Êêllíi Íiecegsaiio rëcrutar' um exército, que .emlu gar e 'z l� C1 l antar dinheírO' "' muito an e e ev _
algllmašrítcêalllaoeââšttinente oglsenhdr adrnitirá que 1550Para m _ ` 3 1eí'da razão.
está de acordo pelo menos cüm _
lui De minha parte�admito. Mas o senhor Sabe Cl'�le' _ ' , _ mo O Qvo pensava
nos recentes disturbios, e antzâéšzqšesele ztórlâar de nós O
de Outro modo: e se O fel' d uma necessidade da
que lhe agrada' Sab O. Brãtexto i'n1rni€`:' o não é caPaz de
ClU^a1`e1e.5e enge em lluz' Elm g 'ais odem eles
'nos colocar em pior S1'€U�flÇa0� O *fille Íâá? P _ _ '
nos arrebatar, alem 61° que lhesfagra ` _ _
. . � � ~ ue situaçaojlfil. O povo raciocina mal. Nao âabe eârialqdo em ver�
'estávamos na época do 'cçnqulsta liciíl qte se dava como
fgonha ser .inglês e quando invariave en .. ' os des rezíveisresposta aos que se queixavam dos carg P �
éfn que seus germores norma�ndos os �haviam pplsto.
*Você 'nâo passa de um í1¬;s1ëS'Í� E tampouço pos ed?
`Í5'öiío, ou alguém que seja indulgente corn. a_ desope 1�
ência deste, apresentar o e><ƒ2I1'íP1.° de 'Um Uín�1C° fel que
Âtenha arrecadado uma soma excessiva; seja por Conti
.Ou COII1 OACOí1S€I'ltÍI'I`l€I1'CO ÔO S91] Parlãrnøn tn /�111 4�* "`
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É ÍMHPOUÇO pode mostr "levar algum deles afaZ;11.'Ou§;a[1raza0_qi11a1quer capaz deg.assis:
� _ _~ . aior rec amação que ele 2.fl r ~� A . . Stzeram contra a maI_ver5_açao de seus reis foi de teremë
estes Vez P 01' oútfa em'Í<lU@C¡d0 älãllm' favorito o_ _ 4 _ ,p , uepara a riqueza do remo e 1 . qIm? evflfifez e a reclamação nãolassa de inve'a. M ^ `�P 1 as quanto a recrutar soldados, o queíl
diz/ PefgU1¬Í0'111@z ã lei estatutária?
JW. O último estatuto referente a isso é o de l3
Câlflüš II,_ Cëlp�.Õ. Segundg ele O Comalido e.O
govemo supremos e a disposição do exército 'da In 1a¬
terra sao, ' . . _ _g _E Semlfife f01'‹'=1m,.o antigo direito dos reis da
Églaterra' Mas há Íambëmz 1.12 mesma lei umazcláusulaef ' � . ' .mn`:âleLâÊnd'Ê que Ela nao deve ser interpretada �como
1'aÇfi0 de que o rei pode deportar seus súditosou forçá�los a rnarctrar parafora do reino e nem. . . , . aocontrâr1O, isso e declarado ilícito. I` I
Fil' P017 que ÍWHPOUCO ÍSS0_ está determinado?
Iur. Sou capaz de ima " ' '. . gmar a causa embora 5estar e d � ^ � ' p.° sangana o. Gostamos de ter o rei entre nós, e não
de ser ÊOVEYUEKÍOS POI representantes seja de nossa
ró ria na " ' � ' '�' ' ~ge P ÍHÍÍÊÊOBSGJÍCÍE Oullfa. Masacredi to realrnenteque
U~IT_ld~ 5 ea erno invadir nosso pais ou figar de
prolftf 3° "Para 1nVfiÕ}I â IILglaterra,_a Irlanda ou a
E5C0C1ãz não estando o Parlamento em sessão e '
' 1 O felmanda s l * 'z 'd r ,O dadQ5 m8ͧ5?S Para la, 0. Parlamento lhe
a8Tä E^C€r1a por isso. Os súditos desses reis que aspíram
a gloria e imitam as ações de Alexandre o Grande não
^ . _ ' ' _ 1
tem Sempre 3� Vldã II'lã15 Confortävel E f1.Em_ esses 1�915normalmente desfrutam o A' �tas' Ele d P 1" mulff? fempo suas conquis�s an am perpetuamente de um lugar para outro,
'" Nas referências a _estatutos e a P J � . .`frente do nome do rei indica O Êrnzmãgtos, o numero que figura 5
reinado em ue s ' `promulgação (no caso/ O ¿éC¡m° te . ¡ ru _m Cl E deu a
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como se sobre uma prancha apoiada apenas nc; meio.
na qual a elevação de uma das extremidades leva a
outra a se abai×ar.j z '
* Fil. Certo". Mas quando os soldados (no`jul'gamentL�
da consciência dos reis) são de fato necessários. como
no caso de uma insurreição ou defurna rebelião no país,
como o reino pode ser preservado sem um considerável
'exército' constituido e remunerado? Corno pode o dí�
ztheizo ser levantado para esse exército, especialmefllë
quando� a falta de tesouro público convida os reis
viztnl�ros a invadir e os súditos revoltosos a se rebolar?
jar. Não sei dizer. Isso é assunto de governo, não
do Direito. Mas .sei que há estatutos expressos pelos
quais o rei se obrigou a nunca arrecadardinheiro de
seus súditos* sem o consentimento do Parlamento. Um
desses'est'atutos é o de 25 Eduardo I, cap. 5, com esta
redação: Outargamas ema nosso nome 'e no de . nossos
herdeiros, Íassim como no dos arcebispos, bispos, HÚHCÍES E
outras pessoas_d1:¿ Santa Igreja, e também no dos condeâz
barões.�e de todos os comuns do país, que a partir de agora
...pára nenhum, assunto tom¿ire_mos tais ajudas, impostos qou
butins a não ser com o consentimento do reino. Há tarnlaem
outro' estatuto de Eduardo I com esta redaçäor� Nfffiflum
imposto ou ajuda deverá ser tomado ou recolhido em 110850
feitio, por' nós ou pornossos he_rd€íT0Sz Sem H 11°” v°"Í“de
'foassentiinento dos arcebispos, bispos, condes, 'barõesz
Ízsíroaleiros, burgueses e outros homens livres. do pais. Esses
Ífestatutos foram, desde aquela época, confirmadosopor
reis, e finalmente 'pelo que agora reina.
..â�ix, ' _ " ,
Sei de fud'o isso, mas não estou satisfeito. Faço
das pessoas comuns; sou um entre esse número
infinito de homens para cujo bem�estar os reis
_'I?ã“0uUos.soberanos foram ordenados por Deus. Pois
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46 uzÀ1.oso Emas um Filósofo E um .icnis�ra'
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orgulhosos e ineo�lentes que falam outra. língua, quelš
escarnecern de nós, que tentam nosescravizar? Ou corno§
deverei evitar a destruição que pode�resultar da crufil
cgutlade das facçoes em oposiçao numa guerra civili¿
quando o rei, único a deter,'.'corno` disse o senhor,
direito de recrutar e dispor o exército, única força qu‹�;i{_
poderánavitá.�la, não tiverfldinheiro disponível, em todasli
as ocasiões, para armar e_ pagar tantos soldados quantosli
Qorem necessários para a defesa presente ou para a pazfš
do pcrfo? Nao estaremos todos, eu, o senhor e todosš
os hcl�mens, perdidos? 'Não me 'fale de Parlamento
cçuanozz o Parlamento não estiver se reunindo, ou talvez
'nem e`:cis'rir, como freqüentemente é o caso. E havendo “
Qarlanierzto, se seus oradores 'e líderes tiverem o projeto
de deífsrubar a monarquia, como aconteceu no Parlamen� ll. 'lro que começou a se reunir em _3 de novembro de 1640.
O reš. que deve prestar contas' a Deus todovpoderoso
sobre a segurança do povo � e para esse fim lhe foi
cpnfiado opoder de recrutar edispor a força 'militar
�¬�, deve ser incapacitado de �desempenhar seu cargolem
razão de ` `sses atos do Parlamento quepo senhor citou?
Se isso é razão, e também razãoque 0 povo seja_ _ . . iioriandonado ou deixado em liberdade para se matarem,
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Ef!|:|
uns aos outros, até 0 últimoz Se não é razão, então o ç;
senhor admitiu que .não é lei; ` _ Í
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as a recta ratio que admito ser lei, como diz Sir Edward '
Coke em Inst., I, seç. 138, é uma perfeição artificial da
razao adquirídaipor estudo, observação e experiência,
aos quais se dedicou longo tempo, e não urna razão
natural do homem. Pois mz�mo nascitur artzfex Essarazão �
jurídica é a summa ratio. E portanto se toda a razão que
está dispersa em tantas� cabeças fosse reunida numa
unica, essa mente não .poderia elaborar um Direito tal
como e o Direito inglês, pois a sucessão de tantasU _aeraçoes o fez depurar�se e refinar�se nm� n¬¬¬ ¬:'¬*�*��H
Iur. É verdade, se o senhor quer dizer recta ratio.
I .í __ H H A
' oovcosasosemno 47'
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. ' A _ �' ` ue eleinfinito de homens graves e doutos E e a isso q
chama Direito comum. � .
i Fil. O' senhor acha que isso é boa doutrina? Embqra
seja Verdade iqua nasce com ouso. da razacp
W505 podem atingi�la, inclusive os iuristas, e quai":
hcaram sua razão às leis e� que antes de eles as tere
Êštudzdoujá eram leis, do contrário não seriam 1215
que eles estudaram � os iuristas podem Êârosiciipã tâg
aptos e tão capazes para a iudicarura quan q _ P P_
§� Edward Coke, que nao era iuiz por ter um uso ma10I
,mor da razão, mas sim porque o rei o nomeou.
gflqänando ele .diz que um homem que tivesse na cabeça
toda a razão dispersa num grande número de cabešša
não poderia fazer� uma lei como a .da lflãlatefia' se
'alguém lhefperguntasse quem fez 'a lfãl da Í1'1S1atef_1'a,e1e
diria que foi uma» sucessão de JU�.1'.15t_aÊ ml de ÍUÊZES
in�šleses, ou então uma si�icessaoflde reis, e fizeram isso
"apoiando�se em sua própria A1?�ZaC?f Sela 5.05 sela com O
:conselho dos lordes e dos comuns do lfarlalílenfüf Sem
"osfjiiízes ou outros profissionais C1? D1fe.1t°'_ P°rÊant°'
udlsenhor pode perceber que a razao dos reis, Sela ela
`1in¿¿0I ou menor, é aquela animo legis, aquuela summe lex
dëfque fala Sir Edward Coke, 5* não' a 31350» av €fu<f11Ça°
,oldfäisabedoría dos ÍILÍZBS; DMS 30 10n“.�_”�'Qd ,dos Insflhttes
e1e freqüentemente encontra ocasiaopara €×ë§l'fãI
dg; jm�ígtag, a quem sempre se refere como
Parlamento ou.do Conselho dollei. Assim,
§àlííÊí5*ienos_que o senhor diga o contrário aí�ii�mo"iíë"&
 F1¶TflÉãñ”oe`*'pu'5licamente ô.eclarada_basean�
e de1íbe`ra‹_;ão, aquelaanima legis
summa ratio; e aquela eqüidade; sobre a qual
concordam ser a lei da razão, e tudo o que, .Fora
na Inglaterra desde
se tornou cristã. .
� ‹_~a:;â_=�.2z'.~E;t�1 Os cânones da Igreja não são oarte da lei de. ' .
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tado e nem tampouco' `os costumes locais, os estatutos
das corporações e os tribunais judiciais? , i
Fil. Por que não? Todos eles foram estáb 'I_ � p _ _ e ecidos
pelos reis da Inglaterra; e embora no início o Direito
civil usado no Almirantado fossem os estatutos do
I ' ` A 'mperio Romano, pelo fato de ser unicamente a auto¬
rid d d ' ' ' ' ^ 'a e o rei que lhes confere vigencia eles são a_ _ gora
leis efestatutos do rei. Podemos dizer o mesmo sobre
05 0211101165; aqueles que fnós temos mantido, feitos pela
Igreja de Roma, só foram Direito e tiveram força na
II1 . .� ¡ . . f".glaterra, a partir do inicio do'__re1nado da rainha
Elizabeth, graças ao grande ,selo da Inglaterra. _,
jur. Nesses estatutos que impedem a arrecadaçãod . . _e dinheiro sem o consentimento do Parlamento há algo
que o senhor critiqueif ` . _
Fil. Näo. É�me suficiente saber que os reis que
concedem essas liberdades têm de torna'¬las efetivas,
d d ` 'es e que isso possa ser feito sem pecado. Mas se um
rei descobre que com essaconcessão ficará incapacitado
de proteger seus súditos, mantê�la significará pecar. E
por isso ele pode, e deve,iignorá�la. Pois as concessões
que ele outorgou por um erro ou�por sugestões falsas
são, como admitem os juristas, nulas e sem efeito, e
precisam ser revogadas. zíi_lâ1;¿_i__d`.ifiiseieirdzisomouecom S.i.a¿@âPsMebi11dfld d
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^ oderÊacho que é um pecado para todos os qu§1temeZPuem
il berano Seja um homem ou uma assem eia, Q
ÊHSO nfilda a segurança de toda a 11flÇä0'› 55' temer*' foi' C0 a ' Í ^ 'a na¬
Ê' `ament'e e ñando�se em sua PT*�Úpna compçtenu
Êsn 1 erreiam ou fazem a paz sem consultar
ämral e es gu ' a ex eriêncía e ocupfiÇä0 no estüm"g aqueles que POI' Sl�1 P _ . ,Í
5' . � informaçoes obtidas em Car HSeiro, assim como por d onlie¬
i šu outros meios, aÓ.quiriram'um certo gfíftu ef .H
Í'cimento.da forçãz das Vantagens e dasdmtengoes É1 _. z ' GIII O U.iiagz.zzz tem e Q d°Ê�É ¿e1a5 pode decorrer. O mesmo _. __ so de
É consultam os homens de condiçao militar Sim Ca. _
x rebelião interna. Se o fazem, CFF�'ÍO Que P°demf leãltäla�. _ _ _ . . es;
~Í` mente passar a submeter t0<Í05 05 mmugos e re te sé
á E que j os soldados devem avançar sem, perguinuf arr aÉ; .estão no Pal�5 ou foz�a dele. Pois quem devâ s ocatar
' ,_ ,..� "to erecru�ebeiiao, senao aquele que tem ° dfífl '
comandar e'd.iSP°Í O EXÉTCÍÍQ? O'ulhm° 1%�u'13m.enlfo
Longo negou isso. Mas por_quê?_Porq11,ɬ pela 11�naipiââ
dos seus votos a rebelião foi suscitada cofi.1f°_,P anfida
'� ' tivo oi man .derrubar a monarquia e com esseobje
fz�_¡¬.sí¬;;1*¿E=z:ê.'à>.E.=z2';~....'��"�.*.r=‹a›Ja
H
P . V m' ' ' * ` "'tÍs
l Fil. TfimP°u°° levanto eu a CaduoTsllaEEs(;:s essi»
concessões do rei e .de seus 6�`fltePa5í5ae 'ara O P›ovo`,
tutos são em si muito bons para e e p . eIšórquei criam algum 1�ipo de dificuldade. aos reis qu z
_;_'¡ _¿. ,V I , ' . . � S,
� pela gloria da conquista e para hostilizar outras naçoe,...¬~.›I2'ë‹7¡¡PhiÇ.¡.*=.;.‹'.=f'¡!¡1:iT
rrixrz�1.=¬
' � ' dades deW c. � . a cai azia da vida e das PIOPHF
FIÉÉÊÊÊI O OVO contra O5 jmmígos externos E de mantê' ¡"'§d)useÊiiâ?tocrä1dei>šando 0 restante se destruir uns aos
gemp r`Q§gnão izer f tr rg_ 212 110 6.111. � f ` es orços ex emos para
se desinciuribir dessa obrigação, corneterä um pecado
que nenhum rei e nenhum Parlamento pode cometer
licitarnente. '
Iur. Ninguém irá, creio eu, negar isso. Pois se a .P`�Mlanlento L°f`*&'š0z Que em
^ outros em lutas internas de facções. O que Õflflco Ílufmto
afiisso é que esses e outros estatutos semelhantes rehrãm
`de,nossos reis o direito de empregar SEUS €×eYC1t°5 na
necessária defesa' de si mesmos e C10 POVÚ� O fe_°ente
A ' ssassinou seu rei (Umçirimwf�.~.¬:.'›¿â'�.='..‹. 1648a d
z " ~ � � ' terra o que ser� � . � . . , �. 11 rei�zi ue nao as irava a lónaimãlm' naarrecadaçao de dinheuo e necessária, o Parlamento P E
\comete pecado recusando�a; se não é necessária l ecam '
;“_.Í}ÍlÍÊÍJlãënte com O Povo, 9.115'�T1 Píedoso defensor da Igreja._ � f P �z d. ;,_ › i Sfante chamou a si o D0Õ~€fo rei e o Parlamento ao arrecadar. Mas, apesar de tudo, '..�:'Êâf?.1ng1atena)' no mesmo m
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oo eoosn soasswio 49 "';as uu ›=n.ÓsoFo e um .iuflvsm _,
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50 n|Á|.oso Emas um mosoro E uin Jur�usrâ
.fu�1'.�‹r�:_¬.=r=soberano e depois arrecadou dinheiro do povo segundoífg
seu arbítrio. Algum dos súditos disputou seu poder???
Esse Parlamentonão mandou soldados por mar parali
submeter. a Irl d
I
po aoosn 'sosenmo .51
pit; @£@Éafl*fi§á@*fi
õagaas�pewflsfléflërefls
considere sábio, ou¿gg£ @&ä@@m€a 'QT `
an a' e outros para lutar contra osš'o §@*@m¿@*@ú¿ém¿5w”¿aE
holandeses no mar? Alguma 'vez houve dúvidas de queš
todas as suas ordens seriam obedecidas como
direito absoluto do poder soberano, resida este
quem quer que seja? Não digo i_sso para justificar asÊ
suas ações, mas como um testemunho vindo 'da rboc ii3' 1. \ . _ Ádos que negavam esse poder aquele que, lmediatarnente É_ ' 2dantes, elesreconheciarn corno seu soberano. Isso. é uma
prova suficiente de que o �povo .da Inglaterra'nur1cal,§
duvídou do direito dosreis de arrecadar dinheiro para ilLÊ
.a manutenção de seus exércitos até ser enganado porií
mestres sedíciosos e outros' tagarelas que agiram delg�
propósito para converter o. Estado ë a p Igreja num Í�;_l
governo popular, r¿ç,q.L1al_Q_$_p_aJra;1o_r_e_s_n1ais ignorm
 @mente ocupam as gosigões mais altas.
Além disso, quando com Oliver a nova república voltou
a ser monarquia, quem ousou negar�lhe dinheiro ale� '*"
gando um pretexto qualquer �da Magna Carta ou dessa
outras leis do_Parlarnento que o senhor citou? Assim,
o senhor pode julgar boa, para constar em todos os seus
livros, urna lei que permita ao rei da Inglaterra recrutar, "
em todas as ocasiões que em sua consciência achar
necessário para a defesa do povo, tantos soldados e j*
arrecadar tanto dinheiro quanto lhe agradarƒe de cuja
necessidade ele próprio é o juiz?
tn �5f;2~.'›'‹=z“
:w=:›�'z~'=I=�==›=="=*=*f=='�'�"“�"='"�'~"°"^i“'*
'a
` . :�ur. Nao há nin érn escutando â orta?
1 gu 4 p 4
Fil. O que teme o senhor? _' � á
ƒur. Penso como o senhor. Mas ainda há um
enorme número de pessoas `�que mantêm seus antigos
princípios,'não tendo sidocuradas totalmente de sua
loucura nem pelas calamidades cometidas nas guerras
civis e nem pelo indulto.. ' ' '
fl€.q1_.1e�z nos pode acontecer é termos de paga? O que lhes1/ ' '
�r"�3.DI01Jv‹=r »�.sz�1:.. ...“ :Ma :�1 ¬¬�¬›��¬��M '�¬'¬'°“'= ^°°"""'
' Mas e se o rei, ao ver ou �recearma àossemueasaalgum g�fz;�.de perigo para o povo, como quando seus
vizinhos são arrastados pelas correntes�de um rrurrugo_ ` uistad�Or achar que seu povo pode 553 €I'lVO1VBI'.lÍ1a
conclua nuséria se ele não recrutar, Pagar e transportar
míâafios para� ajudar esses vizinhos� fracos a ÍÍÍUÂO deso venção a ñm de salvar seu próprio povo e a si
E 1 '
Iríesmo da servidão? Isso con5ií'f\1í_P€C¡1d0?
_ pm Em primeiro lugar, seia guerra com nolsâg
vizinho fo; justa, pode�se quesuonar .se e ou
eqüidade ajuda�lo 'contrariamente ao Direito. .
FH De �mmha Parte 1550 fme é absolutamente
indiferente, desde que 0 mVa5°Í Cl'�.“=~'1Éa e P°S5a� meassegurança de que nem ele nem seus sucessores se
aproveitarão da conquista' do meu vizinho para, no'' ' nhurnfuturo, fazer o mesmo comigo. Masinao ha ne
poder comum que os obrigue ã P212� .
_, Ip, Em Seg�tmdo lugar, quando acontecer uma
coisa dessas, o Parlamento não írá_ se recuãar E COHÍIÊ'
buir espontaneamente para a SESUIERÇÊ 5195 seus pr°`
'príos membros e de toda a n21Çã9� u
.~,.¿~_;.¡�_ Fil. Pode ser e pode não ser, P0íSz Se um Parlamento
não está reunido, ele precisa ser convocado. Isso 3?<Í%_E
:seis semanas. O debate sobre a soma a ser dada e deP°}5
ag�arrecadação desta exigem outro tanto, e nesse melo
çtempo 'a oportunidade talvez se perca._ Alem =d1s=§0.
ÃÍÍ¢lÍ,Íã11tos'miseráveis ouvimos' dizëf ÍWQS recentes d.15ÍmI'
.4'?Í2Íi0S2z"O que importa quem sai vitorioso? Ú Iflaxlmo
HB'
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murmurarão, como sempre fizerarrt com quem quer quš Ua.,St~a,r`eVe1�i;¿›' Para 0 povo comum. PEHSEII que 5611510
reinasse sobre eles, enquanto sua cupídez e ígiiorâneiág ãumana a nossa condição ela não deva Se Sujeiffir 8
se rnantiverern intactas, _o que, se nem a razão nem ¿¿1hum.,ín¢Qn'veniente seria queixar�szyjnjuriosamente
religião lhes fofnecerern uma ordem melhor para a suaš 2 ”Íjeus` todo�poderoso por nossas próprias faltas. Pois
instrução no dever, acontecerá _ate"o dia do juízo finalš ,¿¿1eef'5"fez a sua parte incorporando em nós diligência e
Iur. Apesar disso; acho um tanto duro um rei ted' obëdíënfiiã� V . ' ' '
o direito de, alegando necessidade, tirar de seus súditoâš _':_'iu,z_Não sei o que ,d`ízer._ , Í
0 que lhe agradar. 4 ~ ' l . i ~ _ ' __
' .t ` là i V ' ~ . �1*f¿Í5= �Fil. Seo senhor concorda com o' que eu fëlel/6111510T d Fil. Sei o que aflige a sua�consciência a esse respeitoë que 0 povonunca foi, nunca� será ezriunca deverá
o os os homens se afli em 'qu do seus ese " t de im ostos fixados ela~ ” sefidisperisado do pagarneri o '� p ' .q P
§gz%¡__9¿_¡ as isso ei pa nossa. rimeiro, querer�nos~ .¿,`¿“fi*1`¡';,'¢1e de alguémƒcaso se impeça. essa cobrança, na
coisas impossiveis: queremos segurança, frente ao mun�'_ evenfualjdade de acontecer uma guerra civil eles pre�
do inteiro, quanto ao' direito à propriedade, sem pagarlll císaräo arrecadar tudo o que têm, e com grande sacrí�
por ela; e isso é impossível. Gostaríamos igualmente queg .de um Qu do outro lado, ou' de amb0S� Diga que
os peixes e as aves cozinhasserri, assasserne fossem parati fiíánítenddse fiel ao rei a vitória do povo é o fim de
a travessa por si sós, e sozinhos chegassem à mesa' e uelš * 'l ~ d � fi l os seus inimi�' � � suas_.ch.{1cu1dat1es ue rnanten o se� e aas uvas se espremessem em nossa boca e fivésrseiãiosiš ¢f“@`_À;l¡,,z'\ãQ há finall, Êaois a. guerra continuará por uma
todos os contentarnentose todas as doçuras qu_e perpétua� subdivisao, e urna vez terminada, ele estara
homens cordiais disseram haver no país de Coca:nha.Ê§Ê fiámegzrra situação de�'antesQ ' ¶.Ê.!.1LÊZ1lÊELÍzÊ��
56�'8¬1ndo, 1a;?›`is2¬;11i~ãlinení:u1§1_ft¢na@=1=ierniâridg�en¿‹â_¿e¿aqr¿ç_1¿e
 eles£queIte ãoflevemmuantojdi�¡Éo 'c o.paä,Lm.mmja.dmu¿eLqm_des;o
fi1iÊir.OI1;h§SJÊIë>.§Ql~JY1€l'Ilf2ëíatšIF5¬€fÊäÉ¡defÉlàê¡T¿5P€t§i1}{;§ ¿Q§Ja1orä_do_sob_eLal1D�:¢_f§ÊÃ.I1 efÍ1P1`€š°5 Pfiššl
fia�ça�QÍQ'�Lan__@.1dÊilãam 9{He@e§§fi1301P,ê1`fiTfiT_S€8'l1rë$ã._ ,rërriünerados e com o ovo comum esses homens nao
quê? 1°°f°1H1@ havia eme @1@S›° Plano de derrubar 0 rei� il isreaaesfinuaunpnem
TeTC@1f0z nunca encontrei em rriirihas leituras� um exern� l\/Ias_dLL,,`°a___,l¿ambém que _0_
läšãiêäç recente Pariainentojllongo Q, `f¡iE¿.'ei`1�if» ¡H!¡ ;¿s¡_§ i�:1;,BÉ,.......TaaäzâfinU..��_�JseusO5 É�`
` '= ' ' ' riedade de um
plo de nenhum rei da Inglaterra que jamais tenha ale�
"ãr`i`to as ` _ u;eIaa.e.1=1tr2., G 11€ 116553gado contra a sua consdênciauma tal necessidflade para 'J � _ _ q V
a arrecadaçao de dinheiro. As maiores somas já arreca� "Í{Í_lI;l1",__f_`Çã`o estava Guilherme, o Conquis1:ad0r.'C11j0 direito
Cíãdãã, wmparando o valor do dinheiro da época com É até os nosso rei atual. A
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fo atual, foram cobradas PÊÍQS reis Eduardo Ill e Eduardo Quánto à léi da' razão, que é va eqüidade] .é
W, que hoie exaltarnos e cu¡as ações vemos como motivo � , . _ _
de 01. H., � . ' _ . r*�E�:f..,Êz.SzÍ.F.‹.'=k1T.1.'t~S certo que há apenas um unico legislador. Deus.gu 0 .para a história .da Inglaterra. Finalmente, � . .
'� 1~�ref? 5<:f,í ` �' .z › � �quanto a vez por outra um favorito enriquecer, isso não Disao se segue que aquilo a que o senhor chama
é considerável para o reino e tampouco leva a sair deste `C"9`mU�mz diferente da lei estatutária, não 'é nada
n9I`I�hl�1�1'!'lâ POIÇÊO do tesgufo; pgjg Q dj;�¡hej¬¡�(5 n�pie, ele ,‹ 1,¬:_�.�1.. r¬_�..� . _ .
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, Iur.. De certo modo é, mas não é o Evangelho ;z as leis égpírituais vigentes no tempo da raínlia Maria,
sim a razão natural`“e a *eqüidade natural. i acho que o~.rei estaria, pela lei da razao ¬� semdo
_ � I › w � brisa o. . .. _ � c i nenhuma outra lei de Deus . O QFil. O senhorvostana ue 05 ho 5 ale ' COTICÚISO de �� _ efn COIIÍE. ESSE COI`fS@.u'lO� '
mutuamente como lei a sua razao _articular? Em�Es Og a nao levar E , _ , ` _
homen " 'i t ' "'
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s nao exis e�uma raza umversal ua1¿¿Ê . Iuf, Concordo com o senhor em que~0É@'hÉfl§»l5~_IÉEQ›.
acor o dentro da na ão além _ aZã_OCI;3..L1__le . t . zí � i ' Cl lt d__, . . z. M _Ê..‹£ll:tÊ=..§:šJ|¡ eoislador, mas com 2 Iessfilva e Cl�le “ao °°n5u_ an O
o oderserano. i' no ,tão e ¿,mbor§¿g__ãeÊ. do Parlamento nem ouvindo as .quelxãs e
3 e a1�azg ¢_� _ _ meflamêâiálêstäbëlëfifififšparaiâíšíformaçöeg dos comuns, que conhecem melhor suas
cuar o ` ar ssarazão universal ue o Salvacl %_l§§Ê}§prias carências, ele peca contraÍDeus, embora seus
os ex oe no Êvanvellio e onse, 1ienterriente¡Q¡nD.âsc¿§,¡¿{¡'”¿5¿tos não possam obriga�lo a nadâ.Pfi1a5,a1'ma5 nem
rei e ara nos o le 'siador da lei estatutár' ` 'Í ` " ^ 'ia, assim comol, força. . ›
 ñ ` f É Fil. ]á concordamos quanto a isso. Portanto, umä
juv. Sim, sei que as leis espirituais, que têm sidoë o'acho tambe.m razoave
lei neste reino desde a abolição do papismo, são as leísä ele deva ser o muc0 �
do rei, assim como as`q_ue foram feitas antes; pois osíâ� . '
cânones da Igreja de Roma não foram lei nem 'aqui nemä �
em lugar algum, fora os domínios temporais do papa,
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enquanto .os reis e os Estados, em seus vário_s domíniosfz "*
não`os converteram em tal. f.3
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Fil. Concordo com isso. Mas o senhor também dev
concordar comigo em que ƒessas�leis espirituais [foram
promulgadas na Inglaterra com a anuência dos lordes
e dos comuns, em consonância com os atos do rei, como
únicosll legi.sladores~ das lei espiritual. Mas nem todo UI
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. , ,` . � “�os reis e Estados fazem leis com a anuencra dos 1ordes¡
e dos comuns, embora nosso rei 'esteja vinculado ao Íf ‹
assentirnento deles na medida em que o julgue condu�ll
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cente ao bem e à segurança de 'seu povo. Por exemplo, *
. ' Úse os lordes e os comuns o aconselhassem a restaurar;
'Z' Tudo o que está entre colchetes é material adicídnado ao texto original
por Ioseph Cropsey, responsável pela quarta edição do Diâlogfl '
(ThomasHobbes. A dialogue between a philosopher and n studmr of the
common laws of England. Organizada e com uma introdução de Joseph
Cropsey. University of Chicago Press, 'Chicago e Londres, 1971), que _ '
é atualmente a eclicãn da .�.zf.›.�am�:z fh' 'H .
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E .;"I,_'.PE'�j`:¡'{=?fi,,I_,��z? .z�_� .._, __�^_›_�_ ._;;__�'» ._�._�_›_�_. ».=z ;.,�_,¿',.».�f._~"._'j~*�'»���. 'I'›""= ` �'I '� �IT "� 1� 1' '�11 "¡�';:��"__ _¢'_'_› _ �.1~_EͧÊ
i'T~'.Í"7'.Ê¡.�7Í'ÍI.=.�`°;*EI�ff: ff? L"�`›_'.2"�'Í�'ÍI!'*Í5`=;; "É`.�"."`ÍÍ›T?¿ÊÍÊ"¿5}i'1=§.:"Í=I'Í 5:` l' ' i z ..L�'I�À Â; _'
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O REI IE O IUIZ SUPREMO.
‹ A
]ur. Quanto a isso não há dúvida; pois do contrário
Ég5f~j_ulgamentos não seriam c__oerentes_c,01'fl_ëS lgis. Admito
'šgtamñéín que ele _á o._juíz_.s_up¿errro.ag;ma de todos e em
fiéíoèlšsq as causas, civis _e eclesiást_icas¡ dentro do seu
Êšróprio domínio, não só agora, Bor decretado Parla�
'Im'en_to,i mas §empre,;pelo__D1r_g¿to c_o_r;3urr›_.Po1s os_]u1z.es
~”`H`ëÍ_;à;nl5os os tribunais têm seu cargo 'pela carta patente
I' e o' mesmo acontece, quanto à judicatura, com
yãosfijispos. O Lorde Chanceler tem igualmente seu cargo
do rei o Grande Selo da Inglaterra; e, para
não há magistrado nem comissário para assun�
Êt‹_5šÍÊ¡`}júb1icos, nem de judícatura nem de e><e<:ução,_ no
ouna Igreja, na paz ou na guerra, que não tenha
Ífiišifiiiíièertido 'em tal pela 'autoridade do rei
Bëtešw
�,_I�U5�*_tunQ.._
*Q _z.r¡›��0‹.mz{'_¿_ɰ~
'tItÍfo'do diferente �quando ler decretos do Parlamento
aquelesegundo o qual o rei deve ter o poder e
fif§fi`tofidade de fazer isso ou aquilo em' razão desse
comoem Elizabeth, c. I.Ê que Sua Alteza, seus
e sucessores, �reis ou rainhas deste reino, terão
e autoridade, emrazão do presente decreto,
patentes' outorgadas sob o.Grande Selo da
para assinar, etc. Não foi esse Parlamento
"tal .autoridade ,à rainha? ' ' I '
\',É›?i¡:__'r_¡`:› _ ._^I‹.~�.uaJ: rt_? _ _, :__ .._.__.._ __.____, ..f__,__. _� _ .__ ._. . _ ,_¿__ __;�`7_ú? 1__N.¬. _ _ , __` »_ 5 ' Í _¿. E0, pois nessa clausula o estatuto nao é nada
' > ` '°°m°°°S'“1í1¬fiVa dizer Sir Edward C°1<¢› uma
� , 9� . ” ` . ‹ _ sz da ʰ“.g1a*@¶=fa' ele P°9@1?a ¢°%*f“?w~ � _ �I, .�1 n ¿ _ ¬ 1' '; Para ÔECICÍLII SObI'& ES GUESÍOES firlestnshras
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. �_ 1 a .gi. . � Y 2' xefz*`~5~'.1'zí11*z::.� � z � � �. . z e so ue sega _com a mesma liberdade que tena se fosse o papa, 'qu ~ ~¿ër,5e:se e 118 em Í0d°5 °5 casos e I C1
como sabe o senhor, a1e'ga\ta ter seu direito advindo:§ 
Fil. Até aqui falamos das leis sem considerar nad, OE São Paulo) o ue é ecacio. Assim,
da atua zezd '"' 'ed 1' E rfsabl O4' tI'11 . .. .esa azesser�ma e�.uma ei. agora, a men ;w erece a so utarnente nenhum e
que definamos a palayra "lei" só poderemos farosseguirrnos na discussão sobre lei. Alem V
com ambigüidade e falácia, o que sería apenas sabe que a regal 
de tempo; ao passo* que o acordo quanto às nossazgz É__.šeç_f§;¡__¿._1¿`¿¿_;,_;¿§¡;â e que 
palavras, ao contrãi�io,` esclarecerá tudo o que temos .
dizer daqui para a frente. q _. ..¿ ão é o fato de ela su 
_ , . soberan __ Ç �_ ]ur_q Não me lembro de ter visto defrruçao de 1 �~›.f*_aÉefe numa ei estatutária feita e105
lfil� Penso_o seguinte: os estatutos foram feitos elatf. Isso _é bástante .Sut¡1_ peçoqfie que explique
autoridade' nao foram extraidos e rmci ros o _ _ .' dif a n a entre � �' ' ' ' ' �.. . � *{§:_.¢1à_r�'amente qual e a He Ç _ ¬§'U$~m 
jlle O L`LlIBI_€_§_§Ê“p_§1.a SB ÊL QS `=�. .
não são '£11osgí1a,,,cgmo são o D1;,gtg,_corr1um,,_çÀ,g11.i=11as ` ' � r _ i
, artes assíveis de controvérsia; são ordens ou roibí õesigz que primeiro me <í_1g‹Í�1 CD�1a¿1 3 dlãñíeläifa
que devem ser obedecídasi ãois se ¿l¿es,pres%ou assen�tffiã�ë°¡`;¡*'{`�:`1;`*'ë':,;f,**,'*1¡¡�**�zjzí�ibunal de justiça eum; tribunal de equl a e'
� � ~ '� � ' � ' ' J" � � � 'en o pe a su]e1çao a ei�me, o Conqrustador, aqul 0 _ ,~ � nh �_' .' ' � � =í�:.=¿i"I:”z.i>.' ' ' ' �a 0� 119 tem C0 euna Inglaterra, ea quem tinha o poder soberano, em '='‹'Ê�fala*�'�»�Um 'ibuflaà (ie .*à.5}..ç.f q‹�~.*.~¡�_'�;›;z�.‹,_~':,._:�_��� . � » r "_ _ _ _ ` i ,, � � . tel�as'_I&1BS1<�215
outros Estados; e assim as leis Eositrvas gg_¿Q,_dQs.Q§, 1�» «� 1' ��eád ve aquele'_ _ . _ _ _ › �..\�1,;�i`�'��D.�=_~.�H " 5 ' . _ g �i , .
lu are o tafutêã. A de_fm1Çao e lei era portanto um E qua, ay dela _ adas
desnecessária para quem elaborava os estatutos, fi5_
muito necessária aqueles cujo trabalho é�_ ensinar OU Sela: Pe1a 
., i ' V . ._ .� ' ' e ta: a ` ' ' _Im. Ha em Bractonl uma defimçao exata de lelš e* f=z 5 .' `*â'fi.2'Ê;�;F:1#1ä;ät+eBtiãTe�e� uma H mlwdae az`_r‹._v\.:`)à¡;.¿ä1_`w*¿¡¿¡¡í¿¿{~¡\_�,¡šzfi' _' . = _` _,
estaW”
citada por Sir Edward Coke em Inst., II, p. 588, ni� � � � � ~ .daei .a azao mas que O PI .tLex est sanctio justa, ,rubens honesta, et prohzbens contrarzafi _. nada mais ue a,. � . .. é.§¬í.%,IšJ..I“§¿1çia;ta ei estarurar�ía nao era Cl. _ . _ › › _ , . _ , .. . � ‹ �.� Fil. Ou sela: a ler é um estatuto 1usto, ue ordenfii e os ]u1zes dessa lei sao tribunais d§_}11S'flÇ3f
›o que é honesto e .roíbe o contrário dg gesto” €_fišfiëfâíãfišliäšgaflsgressãozdeflêiwê$%&Éa{¿ ¿ ¿¿ ._¿z,"à\~a..t*^a2':í¿ã¿‹¿r;ë::rz. z of ��� � z � � O. _� talvez corn _'Direrto comum d
_._....._.... Íi;äšf{S<¿1Íüf‹ë§Í;ši5š"ëfisf.reñranão .à lei em si, mas ao modo e` v . › zw ,�fij, 11�`rIÊ{�,'.1¿fr' ”¿'.jÍ¿z�{~.._; '* ' ' ¬ , . � �fl' Henry of Bratton (1216�1268), autor de‹Tractai1ls�.de legtbus et .corzsufií �_ ¬z¬._ .,;_ _ .› ¡�� _ ` _
i reh¿di11'ibusiA11gliae (N. TJ. � i * ' Í ' ' ` ' ` ' "
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60 nuiioèo amas um aiososo E um eunisra '
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homens que são proprietários de um dominio absoluto,
embora esses doze homens não sejam um tribunal de
eqüidade nem de justiça, porque não determinam o que
.é justo ou injusto, mas apenas sese fez', ou não se fez
algo; e seu julgamento não nada mais que uma
conñffnaçäo do que é estritamente o julgamento das
testemunhas. Pois para falar com precisão, nãovpode
haver nenhum juiz de fato falem das testemunhas.
¿i_eaae«m¡j`s1l�~=a,_,__;, de acordo com a au"idade¡,'¡g_i‹1 i
,g_i,r.azão¡¡parece�me desnecessárioum ~ unalespeci�
ficamente de eqüidade, não sendo ele mais 'que um
fardo para o povo, uma vez que o Qi;�r_'_e`ite¡§e__1=nu.�r=r=\¡g¡
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Fil. ,Seria realmente assimise os juízes não errassem,
mas uma vez que isso podeacontecer e que .; ,_ 0
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o news o .Juiz sueaemo B1
' 11, p, 3061: Quando Lex aliquíd concedit, conçedere oidetur
�et id per quod devenitur ad illud? E o senhor sabe pelo
mesmo autor que ao aceder�a petições feitaspeloi
Parlamento, vários reis da inglaterra freqüentemente
11�Leg, anexavam exceções como estas: “salvo se houver
necessidade”, "preservando ao privilégio real”, que :me '
parecem dever sempre ser subentendidas, mesmo não
estando ex�pressas, e assim o são pelos juristas do Direito
comum, que concordam em que o rei pode retirar ›
V IW�Eaio.¿1ie,§gcl9s,0Sfjmlfifmeedesfisgábmeis ¿ quziqeez eeneeeââe 'e respeite ae� qúei se equiveeou.
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Iur. E além do mais,_ enquanto para o semior e da
z _essmdawdadsiâzfisrzdedaredafiefieflsreflfififafllfiflieIg*
.âezzagodo¡clarr>;,nâ9¡i¿ei%esessid@;erdifss'@� Não @Stã0
todos os súditos obrigados a tomar conhecimento de
4 �.ftodas as~lei_s do Parlamento, visto que nenhuma lei pode
."ser aprovada sem o conheqimento deles? _ �
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ëzáq gb;�ígadg alga 5jU__bEe_te£ É ne1'¡_h,u1na__ lei além da lei I' Y' . Fil. Se 0 ÍÍVESSB C_lifO' que néúhlšfíla lei püele
da eqüidade, cabe unicarnente a ele' dar réparaçao
àqueles que pela ignorâ.ncia,oí1`ëorrupçã.o de um juiz
forem prejudicados. � ' z
Jur. Como o senhor definiria a eii
PH� De Seâwte fm�›<1°=°isze.êa�eeleezseeztëemzeessszeebsseaeaaeeêe. Mess
qgäg'ofieus¡_súdit _ . ec�larando. .ublioamen e '
mo_do¡c1aLo¡gfiue¡todo's¡p.odem¡íazer¡e¡2¡que¡dev.em
¡_¡s_e_�¡�_a'l;~ste¬r¡de'faz.e�rg _ ' r ' � ' T ' �
Iur. De acordo com a sua definição 'de lei a
proclamação do rei, garantida pelo Grande Selo da
Inglaterra�, é �uma lei; pois ë uma ordem, e pública, do
soberano para seus súditos. "
Fil. Por que não, se ele acha necessário para o bem
de seus súditos? Pois esta' é uma máxima do Direito
comum afirmada pelo própr�io~zSir Edward (¬n1‹f= Umf .
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diretamente ou por intermédio de amigos, a que
obrigados. Pois do contrário seria impossível elas ‹
' � ',.:'z^š~i'‹*r:1.'.‹'l' ' `
`_`_ser aprovada sem o conhecimento dos suditos, 213120
¡_I_`:_'eles _de fato estariam obrigados a inteirar�se delas; masi ‹ foƒ`§_além dos membros' das Câma�HS 50 PâI1ameÍ1'f°f min'
r pode ter conhecimento de tais leis, portanto O
`rf{V1f§_'aišesto da população está dispensada. Senão os cavaleiros
[condados]3 seriam obrigados a fornecerao povo
expensas dele) qrn número suficiente de exemplares
leis do Parlamento quando regressassem a seu
para que todos pudessem a elas recorrer e
obedecidas. E uma das maximas de Sir Edward
no Direito comum
Sei que a maior parte os
'¡�'ÇÊi'›'£:5L=I¡l, , �_ __ ¬¡¡¢ .._ .. _ .‹'_;f,�_,.'..à}¿.›= 1".L:z“z"z�,ê»_�.
L r:. ~f:fi‹`É!‹z|*z vz'.Ii c� .�V Quando a lei concede algo. pa�refle CODCEÔCY ÍB1�la�l�\'flem@'.° m€¡° Para
z..�ee;�.~~i¬%š*:.1S=<›' (N. T..mui., )f_Ézl“,=.5f¿‹}¿l§}É,l7lepresentanteš dos .‹�m�›‹iz�:fim na (`,ãz¬¬ara›dns Comuns (N. Th.
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62 oiáioeo Emas um Ficosoeo E _um Jumsrà
'estatutos está impressa/mas não me consta que todos
os hornenssejam obrigados a� comprar o_ livro dos �
estatutos ou a procura�lo em� .l/ilestrninster ou na Torre,
e nem a compreender a linguagem em que em sua *quase
totalidade ele é vazado. ¡� ' v _
1,: Iur. Admito que isso decorre de suas �próprias
falhas Mas ninguém pode ser desz:¬_u_.¬lp¿ade1pele;deseo;
nzhecimento¡`da¡lei£a¿azšp*' _� ou seja: ¿n£eÍ
auuen~to:dQzl9_,ireite¡e_e� , e5'¿r:etoIasIcri=a:iça$.7:“o_s:'Í_
¿lo'uee§¡e¡es¡;.'dietas�, Porém Q senhor exige um conhe�
cimento do Direito estatutário que é quase impossível.
Não basta o fato de por toda parte haver um número
suficiente de exemplares dos estatutos penais?
Fil. Sim, se eles 11`verern“ um número suficiente de
exemplares dos estatutos penais perto de si, mas que
razão o senhor pode me apresentar para que não deva
haver em circulação tantos exemplares dos estatutos. 7 _ jquanto da Bíblia. ~
jur. Acredito que seria bom se todos os homens
que sabem ler tivessem um' livro dos estatutos; pois
certamente o conhecimento dessas leis, pelasquais la
vida e a sorte dos homens podem ficar em perigo, nunca
será demasiado. Acho que há uma@ na
 íque o senhor apresentou: ám 
Qlgigprgfigelpuíordenafalgg. É verdade que a nleillmforãl
émemp'r emfMFumäpmibEãU,_ ou pelo menos
implica uma ou outra; mas que ordem ou proibição está
contida nas palavras da lei levítica que diz quequern
rouba um carneiro deve devolver quatro?
Fil. Frases como essa näo. têm em si mesmas um
caráter geral; elas são sentenças. Contudo estálimplícito
nessas palavras uma ordem ao juíz, para que ele faça
cumprir a devolução quadruplicada. � '
‹ fair. Está certo; ` '
ff ¬|
o no É o .luiz suanei/.o 63
..:.z:‹._.¬._| �
Fil. Agora defina o quezâfi'`u5.1;`Lr;a¡e que agõesve
� Ã
jar.
§¿}§§_§§ffi;;em;orqueré1pr.oprÍedadersna;ríi'BsejãffidãdarfifnUdo _
j qggp*1qu_eÉ£au1mrmto1deImodo1mxciuiíio
íààfeieeigesédemaimbonielrsrdezfezerrármesmarcmía.‹I:T:ar__a
iiäg�¿õrjusfâr'eraque1ãIq`ueIñãö"íë1courra1°znleí3Um homem
é aquele que tema vontade permanente de viver
'modojusto. Se formos exigir mais, duvido que a
chegue a abranger um único. homem vivo.
nz.obaâraere.auere1rcâe¬que.zúmançaniâústarsrsmv
š;§íaë:iziaver‹siwnsaei;aâe_zpqmaieâziaeareaientefbarsretaiefiâz
%~_ÇI¬Z§_tiíea;�wflpertanteletszlzeisasšrnzleerzeaazaeaazantelásaeazzà
E olsenhor não pode �negar' que antes
houvessequalquer lei, 'e conseqüentemente antes
Êifiqiiëtfhouvesse qualquer justiça �� estou falando de justiça
foi preciso que' houvesse4ê§i§É '.E<fiTÉI _
;;z%~¿a§;~§¿i;e;gâ_ei'e�a~ezesisregiramrantçezeaseëezsemeaaeff _
íšârsliëffiarreree`ris¢1ee¢sesassfeterIas§e<1€f<Â@15š¢et2@r*@“@t ›
precisa ser admitido. Pois (šTã1¶IÍl_e1Ê]ÍëTS`iš1?:!
f,`;5¿ .' ›z'l,i' _ ^ _ _ . _ãçgfigläfiaflläüõšmänomeflëüelflldrreite� das ¢.01S&Sz
;,išíi%‹ãezâaes.sie$1af›azs*es1=1sses=,quam�O H V0? E
leis foi calada pela� guerra civil não havia ummt' ' .capaz de dizer com segurança.que_ algum
_§¿._,: ›�.z . V . .dele.
O senhor percebe, pois, que âS;'¬¬1.@_..a_
propriedade de terra
outrobem corn base em nenhum titulo que lhe .
..¿.1z.¿_.›. _ . _ . .concedido .poroutra pessoa que 0U
o p@.fl_€Ifsío1berane>;_ Porque e em av:.n;'l11dE_'.<iE.S,§;êI � '
 Êâ§§mãqumoshomeí=Isi¬n'ãE›';po”ãëim%'ñ°crarmar'jíosmrdD1 .
p"r'azi.'¬e por isso 9'SÔb§rfifi@= 4�lfifql�ter _ '
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O HEI É O Juiz suPfleMo 55
 ~°1P Iii ,5US_®fiÊ'äm Wd@ delinquentes pumat; habet m potestate sua leges; mhu' emm �@®bgan'oE'fi e¿¿lšãm�A próxima Cd › 1h¬�~ ��ÍÉÊIÍÊÊÃÊEÊÊÊJ 'prodesf juralcondere, msttsit qui jura tueaturq Qu se]a:
1, _ . 1521 que e _er toé . nh ~ . �Êušff e .u§.°m° ° 5.5� °f m mf@;~s ' 1 . ~ _ J �q q� ~ . de¿E£n53§1e§em¿udo£'fiue1ma¿espeitoÊ¡p�asse;
jm. Sir 'Edward Coke em várias pages em ton, ' ' Temâziâe@1@&šii9_1*ãi§rQâ~sriHá¢r:e§ese¡I�edaaszäaleiszeatas; ^
JLeorumunis tambem se equivalem. Não encontrei uma
qjunica passagem em que ele as' distinga. ,
.;lL;'~ ' �� . _ _L.lah Fil. britao eu as .distingturei e o farei iulgar se não
\ he necessario que minha distinção seja oonhegida de
f todos os autores do Direito co`murn'
fzer Q ¬¢ �a mgomuonmwmepsare
r à¿f_,"¡“Í¡ÍÊ ü.m'¡¡¡.|'I1šã*<;ãÊIJMãÊI 
; 1 &q^ü�ëEfl.EÚmw,_E'=CG¡�n€€d@H°d€Á _ 
.'Sir Edward Coke nâg vê
nenhuma diferença entre ser obrigado e ser livre? .
JW' Não Sei O que ele Via, mas não mencionou issoE b um � ~ . '111 Ora _ homem possa renunciar a sua pró na� . Phberdadef .nao POÕÊ fazer o mesmo com a lei.
FIL Mas de que se1ve'o direito de uma pessoa se
um grupo rebelde do pais ou um inimigo externo lho
arrebata os bens _ ou a despojas das terras que lhe
ãertencem Por dlfeltø? Sua única possibilidade def � _ _ � . .E 65a Ou ressarcimento nao ,reside na força e na
autoridade do rei? Portanto que razão um homem que
ÉÊ IÉÍOIÇH POI' Pr_‹2Se_rvar a suapropriedade daria para
usar a contribuir ou para contribuir de má vontade
com E1. força que O defenderia ou 0 ressarciria? Vejamos'
agora o que os .seus livros comentam sobre isso e sobre
outr ' ' ~ » s .convaiiquetstoes do Direito de soberania. Bracton, o mais
Ipse d Ceu E autor do Direito comum, diz no fólio 55;
vii: 'olnlglls Tex habeit l°m'“.” Jum M manu SM, est deianus, ef ea quae sun paczs, haber criam coercionem ut
L~ › ' _ __ . :, g a _ Y " rf* '," _ ¬ _ '_mlex e jus equivalentes, e com_ isso lex� communis e 'us @I3:5eë1i99§Êš'i%fHëÊÊ1V¬alʧ_1LÊ~eÊÊ51a~=Ê1;ÊÊJ“ÉÊ'°;r13<Ê*¿*ífÊf2I
. ` ' ' . . ` � ~�` ' ; ' _ u�e1'garanta:|;o1cump.r1II1€r1. . ' ' .toldasílšiäf Se a leium
de Bracton for a lei da razão, como�_eu e o senhor
achamos, 'de queflpfloder temporal o rei. não dispõe?
Considerando que' atualrnente todo opoder espiritual,
que Bracton concede aopapa, foi 'restituído ã Coroa,
o que o rei não pode fazer, fora pecar contra a lei de
Deus? O 'mesmo Bracton, no livro I, cap. 8, diz isto: Si
autem a rege petitur (cum breve non. Curret contra ipsum)
locus erit supplicationi, quod ƒactum �suum corrigat, et
emendet; quoduquidem si non fecerit, sutis sufiicit ad puemzqm,
quod dominum expectet ultorem; nemo quidem de ƒuctis ejus
praesumat disputare, muito ƒortius contra ƒuctum ejus venire.
Ou seja: Se algo for pedido' ao rei '(visto que contra ele
não se pode erniiir nenhuma ordem judidal)/*, 
¡§_¬¡di1�ígir�lhe urna petição, que l_he'pede para corrigir e
alterar o seu próprio feito. E se ele não fizer isso, será
bastante como penalidade _qu_e ele espere uma punição
do Senhor. Ninguém pode pre`t`e`fider discutir o que ele
fai, rnuito menos opor�lhe resistência. Por isso,�oeserilaorviêrqzue:taljsuäfdöfütlillëligiferentg;[a¿gs_1d~ireitos¡de,¡so%
fäiã`,¶tã6;Imefióššpi1ézadãlp.e1õIParlameñfojië” ‹ozan¬1agg�É
¿Bi�reito¡çomurn�;_¡ eequeeozúiueoefreíozfiloszreí�Szdãz *gíria�Iri . .
tes:a›sdes¿e;sèrâz@;ten;iorszawl}le1;iS=¢E novamente Bracton,
no livro II,�cap. 24, fólio 55, diz que os direitos da Coroa
não 'podem ser cedidos: Ea vero quae jurisdiciionis sunt
etpuois, et ea quae sunt justitiae et puci armexa, ud nullum
išertinent, uisi ud .Coronam et digriitatem regiam, nec a
Corona separam' possunt, nec'a private persona possideri.
“fue eúzinziz zm: ~‹N. TJ. ' _
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'Quer dizer' O que pertenceà jurisdição e à' az E O ue� _ . P Q
se liga à justiça e à paz não pertence a'm`.ngu¿ém, apenas
Coroa e à dignidade do rei, 'nem' pode�ser separado
Coroa e nem tampouco ser propriedade de .uma
pessoa privada. Novamente o, senhor encontrará em
Hera (run livro de Direito escrito na época de Eduardo
que as liberdadesƒ embora concedidas pelo rei, se
tendem a embaraçar a justiça ou a subverter o regio
1 �. _poder, naoidevem ser usadas e nem concedidas. Pois
cap. 20 desse livro, a propósito dos artigos da Coroa
a serem examinados pelos juizes itinerantes, o artigo 54
diz que se deve examinar de libertatibus coricessis quue
irripediunt commuuem justitiam, et rfegiam potesrutem subz
uertuntfi Ora, haverá obstáculo 'maior para �a justiça
comum ou subversão maior do poder real do que a
liberdade doslsúditos de dificultar aarrecadaçäo do
.diiilieiro de que o rei necessita para suprimir ou impedir
rebeliões, que destroem a justiça e subvei�tem o poder
da soberania? Além disso, quando um rei outorga uma
carta de privilégio com estas palavras: "Dedita etc.
coram etc. pro me et Haeredibus i_frieis,°_ ele, 'outorgante
pelo Direito comum (como afirma Edward Coke em
seus Commenturies on �Littleton),'deve garanfir a sua
doação; e acho issorazoável, especi'a1mer_ite se a doação
ocorrer por meio de um preçoipago. ,Suponha que .Lrrn
Estado estrangeiro venha a reivindicar este reino (para
a 'questão que estou propondo, não faz diferença se a�
reivindicação é injusta): como okrei gararitíria a cada
proprietário de um dorru'nio_ absoluto na Inglaterra as
terras que estes receberam dele por essa carta régia? Se
o rei não pode arrecadar dinheiro, as propriedades
desses súditos se perdem, assim como as dele próprio;
'sl \"Se as' liberdades concedidas entravam o curso. da justiça comum e
, subvertern 0 poder real” (N. 'l'.). _
W” _”Dada e na presença de em meu nome e no nome de meus
sucessores" (N T ) l
| _; .C ��� '
o nal E O Juiz suP|=ismo 5?
e ge 'as terras 'do rei. se perdem, como poderá �ele
ressarcir ovalor devido pela garantia? Sei que as cartas
de privilégio reais não são apenas �concessões, e que.
tampouco são leis. Porém são um tipo de lei que diz
respeito não a todoslos súditos do rei, em geral, maš
apenas aos seus� funcionários, proibindo�os implícita�
merite de julgar ou executar o que quer que seja
contrário 'a ditas concessões. Muitos homens são juízes
hábeis do que é razão certa e do que não é; se um deles
¿e5Cobrir_que existe um homem seinsuperiores nem
pares no reino, ele dificilmente será persuadido de que
esse homem pode ser' obrigado por qualquer lei do remo
ou de que, sendo sujeito apenas a Deus, não, pode fazer
uma lei que o obrigue e que ele nao possa_ com igual
facilidade revogar. O principal argumento, muito apso�
ciado entre o povo, procede de um temor desnecessí�5110
que homens desejosos de dele se servir, para Sr�2115
próprios fins iricutirarn�lhes na mente; poisie, 'Ê1fÍZ.Ê;£Éfl
eLe;e1e:zrei;¡pro:d.e,frräiíroustärtere11ei,¶fâ'zrer1uidomtlrque
l1i_e¡epraz7;emadarou:outem¬F,_aíëm lTiõ1¬f@m0fí~dãf15Um§fi`5'
aerøuummmffiõEatammâm1iaiaT¬umzfëiíqflsífiãbífefffi
Ifà;§ÊIp_¡_¿¡�¿çã0¡e1_¢¡ _Ê¡rip_s¡temezr¡não¿sQrnossas�É‹¿rr§s7' . _,__l?.0<í. '_ SI �
l;;e_i_i_~_s1e¡fl›;e1_fdedEIcomoítambíémiríossãtviclausefiqilítser.
Q,quo,,é,¿¿e1:dggi_e. Mas eles Anão têm razao aoçperisar
que o rei irá agir assim, amenos que seja para o seu
próprio proveito; e isso não pode ocorrer. P015 0 fel
'gosta do seu poder, e o que_ acontecerá com este se
forem destruídos ou 'enfraquecidos os'seus súditos,
graças a cujo' númefo e força ele desfruta esse mesmo
Poder e cada um dos súditos desfruta sua própna
fortuna? E firialrnente, enquanto às vezes eles dizem que
o rei. é Qb¡�lgad_0_nã_0.5ó a fazer com que suas leis sejam
obsei�vadas,'rnas também aobservá�las ele próprio, acho
que o rei fazer com que elas 'sejam observadas é o
mesmo que observá�las ele próprio. Pois nunca ouvi
dizer quase considerasse 'boa lei o rei poder ser
1I`lCI`ÍII'ií'nâr'ln mi em' r~ii'=r'l‹¬ ^"�¬ °°" ^l"l'°l"" '49 "“'“° ""l°"¬
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Êjudícial até o Parlamento Longo fazer o contrário com '
“o'_bom rei Carlos, pelo que vários de seus integrantes
"foram executados e o restante�_recebeLi o perdão do
“nosso rei atual. ' ¡ . ' ' "
Iílflai Í �
‹‹_.~¡,,¡¿ Iur. Perdoados pelo rei pelo Parlamento._
11“_ _`:_ É Fil. Pelo rei no Parlamento, se o senhor assim queI`c.l.^.�|.v� _, . › _' _,_.potes nao pelo rei e pelo Parlamento. O senhor nao pode
ršiëgar que o .perdão1fpelas1of._errsas@EtlIFǧ:IëIqiZimIf;5'í7
Lzg,=f›e¿r;_i‹il_i;‹i¿a_;1§,.tnaiçf§ez›e¿euma§;dglig›§:s9_11i1:a:a212a2;TÊÉCQDEH
o ¿§¿:_ei�to¡ele¡solaer�ani�a¡�são¡ofens_as1f_g§ra¿¡ao¡reiz¡e
Pef¿eflf*3¿¶9@�maaflsfrsasrfsssl2a¬is;resfdãs›i:daflsuÉl*”qaêr ,
�aoisnsaidassslsivifiliissassiieserélisssrcqueiordsiisiaiasiias li
Eãozgei. Mas com relação a assassinatos, crimes dolososjl
'He outros danos causados �a qualquer _súdito, mesmo z
Isendo este da mais inferior con'di‹';ão, acho perfeitamen� 1
f2t`e'�'wrazoável que as partes prejudicadas devam ser
Tsatjsfeitas antes da concessão desse perdão. E no caso
'de morte de um homem, como restituir�lhe a _vida é ,
_irnpossi'vel,'o que pode exigir um amigo, herdeiro ou l.
outra parte capaz de acusar, 'além da satisfação razoável ‹'
de algum outro modo? .Talvez ele se contente com nada
menos que a vida em troca da_vida. Mas isso seria �*
vingança, e esta cabe a_Deus, e,¿bäx sfiäõEë§ fz
4e:a1ríií1'güÉÍff!IrLa;§;; assim, se 'se oferece uma satisfação ,
razoável, 0 rei, sem pecar, acredito, pode perdoá�lo. l
Tenho certeza de que se perdoar fosse pecado, nem 'o =_
rei nem o Parlamento e tampouco nenhum poder F
terrestre poderiam fazê~lo. 1
z,'›.'..,5�^f7`�.Íí.1›%.‹,�.*�
l Iur. Por esse seu próprio argumento o senhor vê ^
que sem um Parlamento a lei de anistia não poderia
ter sido aprovada, porque não _só o rei como também
a maior parte dos lordes e um grande número de
pessoas do povo comum� tinha sofrido ofensas; e. sendo
estas perdoáveis apenas corn o seu próprio consenti�
mento, era absolutamente necessário oue o oei�dão fosse.
o asi s o Juiz suvasuo 69
dado no�Parlamento e com o consentimento dos lordes
e dos comuns. " P z
_ '_ Fil. Concordo. Mas peço�lhe que me diga qualé
a diferença entre um p;erd;äezgerai¿m1uirra:c11âͬ1§¡€fl;a.ií'€Lfi%1i'1
ƒur. A expressão “lei de anistia” nunca antes havia
estado em nossos livros. Mas acredito que ela esteja nos
de vocês. � , .
Fil. No Estado de Atenas, há muito tempo,_ para
encerrar a guerra civil,concordou�se sobre uma lei: que
a partir daquele momento ninguém deveria ser moles�
tado por qualquer coisa feita antes dessa' lei, fosse o que
fosse e sem exceção. Seus legisladores chamaram�nalirëiíl
daianíšüta. sra;rzâ;pzs;griifieas.faiez_es1ii¿ss§áfl¿¢H¿;it@li1ë1sii@de§
se assim fosse, nunca poderíamos ter
zsnheodo essa história �,
E›
imitando essa lei, o Senado de Roma propôs uma igual,
que contudo não entrou em vigência, na GPOC�1 fia mfflfe
de.]'ú1¡0 César. Por essa lei, pode�se facilmente irnaginar
'que todas as acusações por ofensas cometidas no pas�
sado estavam absolutamente mortas, e enterradas, po�
rém nao~temos �muita razao para pen�Sãr qllfif C€1'15U�far
um ao outro os danos percloados �seria uma violação
dessas leis, a' menos que isso esüvesse assim rnanifes�
.tado na própria lei. . ' ' ' '
Iur. Parece .entãoque essa ajnão foi,
nesse caso, nem mais nem de outra natureza que um
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... U �,
Q 'que VIII fez bem
realmente durante
› , _ VIII, mas� caiu em
` ` ~‹" por não jadulá�lo
` Catarina. Aqui o
* ' ` ambémsua paixão
` _ ~ ` as causas não des�
` ¿f __Í;Í sistunt,`eorum exitus
_ ao* favorito (na
_ _;â¡'t~_í:*f_¡� isso de _1ado e_. , ~
' :.~_à_'I§¿z espondem a esses �� _
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`“*'"�átcšizÍi1`i:':£ã` 55.�.~l_~_:'›:f_ ti'¬,'.\:'.¡~_\c¡___«1‹'.� Lz:m;›:›i_‹:�ai LL.�im'�._.no�'sis;�:.n\a_�
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I_ _.
' DAS PENAS
Fil. E para começar, desejo saber quem tem o poder
de definir e ordenar o tipo especial de pena para uma
infração_co_r_neiida. Pois suponho que o senhor não tenha
de quatodas
aê ffl1______,mSão' ' 9....
� � . _ . of 'z�_ _.: .�__~_.~_z ._�.ia¬_... ..‹.:.~..a ._
. ]ur_ Q modo de castigar em todo e qualquer crime
deve ser deterniinado pelo Direito comum. Ou seja, se
existe um estatuto que o determine, então a sentença
deve estar de acordo corn ele; se não�está especificada
no estatuto, então deve�se seguir zwo costume ligado a
esses casos. Mas se o_ caso for'novo,'não sei por que
o_ juiz não' poderia determina�la segundo a razão.
Fil. Mas segundo. a razão 'de quem? Se o senhor
quer dizer al razão natural desse �ou daquele juiz
autorizadopelo rei a conhecer a causa, ,havendo tantas
razões diferentes' quanto há' homens 'diferentes a pena
de todos os delitos será incerta e nenhuma delas jamais
chegará a ser um costume. Assim, uma pena certa nunca
pode ser determinada se ,sua origem está na razão
«natural dos juízes delegados ou na [razãol natural do
'juiz supremo. Pois_se.a_Jai�.daaasazsão�efeitávernente
Ê� detesmi�nasse�as�penas;=�entëo�pai=a�as�naesmas¬ransgres�
f' _Sões4ä@m&a% %�as
Íëpocas, as mesmas penasi
{mautár.elmezete1rria›.�1 " c � l _
]ur_'Se a razão natural de ninguém, nem mesmo
rei, 'é capaz de prescrever uma pena, como pode'
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1=»;$¬1iÍi"V`Eí1;"'E PUT que nao? P°15 achoâque. e Êxaädnfdilâ
galddilerençaentre as faculdadBS,TaC19na1S‹ .
reside a razão verdadeira e perfeita; Capa?
1 I"ltÊ5'rn`al`r` certas todas as �penas. lÍ0í¡S‹'šímP1e.5m¿Ímte dl?
to�'pip'g:á1¿;¡f1ho§›h¢_m, quem quer que seja ele, a autondaflif�`1Pafa
punições e deixeesse hpmem defini� as, e
'f%ÊiltÍ3a`iÉ`Íi)tí"¿o'l*Í'‹Ía`Í`r'azão certa as terá`def11Uf10z 5“P°“d°'5e que 'a
*'¬*�lálè foi feita e tornada púbhcalapiêã da Pefffetra"
P
in�t
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JUm¬~z¿
J`ízVÇ"" do delito. Pois essa autoridade e o que de ne 0tz» . Â ' * de ue nasno logo de cartas, com a diferença fl
.i mat 12,5' ide úoverno na ausência de 011*CI05 faÍ01'.e5f as�i = � I_ .°� ~ d s' os..
S S80' 0 i1¬�11'\f0� Portanto, visto que Í0”0 _ ..� ' ' “,. aisaoessaøf :tail�¡}.Q ~. €£*5.Sfibem, por Sua Propna Iazê? qu 1 ç`d r
��Êl1Í¢*'h' ia' lei da� razão e qlie Pena esffa ef�itabe eu la PO
zÍz,Êilfi`sÉi':"dlitdridade Paffi Cada a<šã° máfƒé 1'aZã° manifesta
infringir as leis conhecidas ele deve sofrer. HS
L'l@ií';Íf,`¿.3¡1lÍLz¿5z,1¢onhecidas. Masza�pE55@&w?a*@**ãfie�m”3e“'dâ}'eSsa
~tf*'r'~_É¿ia¿1§ ge,51ef:mr.as'` enasésflezpe�<i@==á@f1�*1z�›e'e_ _ __* z . .� ' " 'a ' 'H
=¬_ "Í f ' n enhvmn ,u,ga.1' Q
'.5.:`â;=.' ' ` Z l, ` _' ~ .~ ' Ú'
ã .� gm;
Íassem éla de homens' �A .f táivessewo.,..
liIlgpF1@¡.dazrrulíeiazpasasfezer=oom”*ã¬W%1aS'$elaflÍ!a`Ph1;'
a a~ ''as.?srzaeaseazs¬aaa1eéfer1ara§õsafá*sarffi'flf*ëSzBF
ÊIÍÍÍÍ�iii'”f3l'~l l' i�”�9 uendonnuitosfläflfiããfiesâafieyesüwerem�mm?z.z»i~~ae,@r<;fl 'fã Houve
z .zi�,. � rn.'l ,. F.*"e_'a°s5QE _ _
¿ 1L1'l¡!;n"'.' ¢`Íaso', levado ao rei Davi por Nathan, de um Opflfi
i¡i*l:i=*!`r:'1š que tinha muitas ovelhas e um homem pobre que
aPenas um cordeiro manso: Õ, rico tinha em SL;
*um estrarlãeímr @_Pa1`a fecebeqof Pcmpando Su
tornou o carneiro do Pobfé� Para E559 caso' O¬¡� ; ' ' , _ H 0
~Éíiišiijšidl"profiunciou a seguinte 5'5nÍe“§a� Certamentecha
ínëm que' fez isso deve morrer' . que o senhor az .tz��«az ‹..~ . . ' 31 Qu tuanica?13'�fit ='_,SÇ?_Í'Í.FOi uma sentença IG .
. z¬f'=;zs A i . Â* ' daWi j;;“f1¿r_ ,Nao vou contradizer os canones da lärelaeus
os quflífi f€C°f'~h@Cem que den'“°' E 5L;�'É'�kw": �__�ii*�L* , iva_~ ��w_�.�,,�
l
mas Perus 151
próprios domínios o rei da Inglaterra' tem os mesmos
direitos que os bons reis de Israel tinham nos deles, e
tampouco vou `�negar que o rei Davi tenha sido um
desses bons reis. Mas, a menos que tivessemos certeza
de que todos os nossos reis seriam tão bons quanto
Davi, punir com a morte sem uma lei anterior'"pa.rece
um procedimento duro para nos que não gostamos de
ouvir [falar de�leis arbitrárias e muito menos de penas
arbitrárias. Apenas lhe perguntarei com que autoridade
pode 0 Clero se atribuir 0 direito de determinar ou de
estabelecer um cânone referente aopoder do .seu pró�
prio rei ou de dístiriguir entre o direito de um rei bom
e �O de um maul � ' ~
I�fil. Não é o clero que converte 'os seus cânones em
lei, m_as'sim o rei, que o _faz por meio do Grande Selo
da Inglaterra; e é o rei que concede ao clero o poder
de ensinar epregar as suas doutrinas, uma vez que o
autorizou publicamente a ensinar e pregar a doutrina
de Cristo eclos �apóstolos segundo as Escrituras, nas
quais ela está claramente expressa. Mas se em qualquer
de suas doutrinas publicadas ol clero tivesse depreciaclo
o poder real, então certamente sería culpado; mais ainda,
acho que isso se enquadraria 'melhor no estatuto do
praemunire de 16 Ricardo ll, cap. 5, do que qualquer juiz
de um tribunal de eqüidade que julgue causas do Direito
cornurn. Não cito esse precedente do rei Davi para
aprovar a transgressão da Magna Carta ou para justificar
a punição com a perda da'vida ou de. um membro a
ser aplicada a quem quer queftenha lesado o rei, mas
para mostrar ao senhor que antes da�eeneessãondar
Mzheui.a@,zen___,as
pr�escêei›t»asneraeezaezpr_@6§¿feaäêElasse que
nenhum juizdelegado podia punir um transgrcssor a
não ser por força de algum estatuto ou pelas palavras
de alguma comissão, e não ex/ofliicio. Por um desacato
5�0.a Seu tribunal eles DOdiam.'Dor ser um�1' rl›=¢=c=tf¬ =^ ~"¬¬'
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í . � _ '_ 5�zu. r:�'41 '==' � �� f ›~=;¡f;:,e¡ czzfrcerar um, homem pelo periodo que agradasse ao
rnultá�lo em benefício do rei segundo a magnitude
giz�ézâí`aó`*;‹'.éii*l¿ieLito. zaeí�×�õz,é«e›aimis1$>
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tocante .ao corte de orelhas,llâizâlqóâzsrrõusio e i «lagos zozpózaé semahatzs que
iil:Êoi:iÊróra'ermn habitualmente infligidos nafiamara Estre�
il;:Í|,Í1á¿§f¿¢1¡'£í"`é1e5se justíficavam pelo estatuto de Henrique VII,
coníeria o poder de punir às VGBZBS COHÍOIITIG�
lifiilmfseu;_i|discemimento. E geralmente .e uma norma Ida
ui' *' '.. 'que todo juiz criminal, quando o Direito positivo
š§]'f`;Â` äor fixa pena e não há nenhumaoutra ordem do rei,
i§Ê¡{Í'ÍGQI1§1;lte este antes de pronunciar contra o culpado uma
3 §íj¡§¡§¿z111ë_r1<;aque imponha uma sanção� irreversível. Pois do
zlilizgffldonuáno ele não prmmfi ɧe11üh 
disso D 52111101 PPÚE
1 <¶‹')r{<f_luirque o costume de punir tal e qual crime de tal
qfial forma não tem força de lei por si mesmo,_ e sun
_' dm;virnxde�elez�aanaa�supesieãoz�segââra�dezzque�esse
lfioS1�ume,_e@g;.5u,a.@sigerri¬no�jiâ1ga;snento=de�algssunrei
¡l;_:!¿~¿¡ä;_¡í›nteríor. Epor isso os 1Luzes,'a proposito dos costumes
lhes dão autoridade, nao devem remontar ao tempo15 ¿§!9Ê¡'i§_`í1ofš_reis saxões e nem àvépoca�da conquista, pois os
ÊÊ l:ÊiiÉ,precedentes mais imediatamente anteriores sao os_qu6
a melhor justificativa a suas sentenças, assim C`O1'fl0
1'leís.naais.recenresacosnunaz;ê.¿er.e.1aaaier�.ad�ë9fz P°f
šdÉêÊÍilà,€Sfaremeeflawa�mseerfedsrisssfisfifhmemss Serem
{1[¿Í,Ê*,�fiüpfflrgacitamente confirmadas, porque .P150 f0fam dt�`5aP1`°_Va'
§,]'§§É_E§§fÊ;¿las,° pelo soberano legislador. Opque seppode dlzef
jçóneâi1550? A ‹ l
Iur.Em Inst., p.� 210, Sir 'Edward Coke diz, R0
dos julgamentos e d‹_?1$ e'><@¢l�1Ç_Õ@§, que alguns
`._m lfiraeänunire é o 'nome de uma ordem Índicial real'(l'°l¡fl¡_ wfÍÚ_ d*“¡fi“iâ�É
Í� Porvários estatutos no sêculo`X1'V Pfiffi`ímP°d“ as mãefenclas
`1'|" 'Í .¬,�..l1,.¬. .¬�_�.¬\ .¬�. L�..�.'.�.vm�»��_. A .¬,I�z¬"¬ eu eu�\Th�=\ flor nf�'*®*""'¬° 5 ""'flem
DAS PENAS 163
julgamentos são_~pelo Direito estatutário e outros pelo
costume; com isso ele distingue olfiieeieoeeomunmtamizo
de~D‹iI¬si�ts~s$ta4ntaao.ssanrte.de.nossorn.fl ,
Fil. Mas osenhor sabe que em outras passagens
.ele jconsiclera o__ e:fi§leá äoÊomo
.�da*d'e:gl;e;s;s_ã;,o,'se por razão
se entende a razão dorei; e, nesse caso, o que provaà
velmente ele quer dizer com essa disbnção é que há
sentenças ditadas pela razão sem um Direito estatutário
_e sentenças que não foram ditadas nem pelo Direito
estatutário nem pela razão, e_ sim pelo costume sem a
razão. ¿Gä&@&ÉfiäfiáY§l, ¡_en‹t�Êa_o_¡tane_o,1ei§3
seaeseneaefiafiiflafifia§z¬d@H*ssedias.aa1�ssezszlšliasiieQmama ë se É�ideêsfrweadeaàãeáêisei¢e;emâa1e§›e1ste1
Iur. Acredito que, quantola isso, o sentido dado .
por Sir Edward Coke não era 'diferente do que o senhor `
dá, mas ele inseriu a palavra "cost�unzie” porque não há
muitos que saibam disting�uir entre costumes razoáveis
e desarrazoados. z › .
Fil.
. deeemaileizssiárasësfirógmo da natureza de um
z es§¡do¡que*g¡g¿..z, t� _ .aäop äpgalmeinire quando
Ê, a Êuestão não_é __e terras e bens e sim e enas u
nv.:�_«:1:r.�:��='ff
1�P
z _� P z C1 É
vem se iimclas u13çam@;§C_&pY_¿aIautor1ÇÊ%e Vol�
emos agora aos casos .particulareszlque pena a lei
..` reserva para a alta traição? .
}u`rL Ser arrastado numa grade desde a prisão até a
fšforca _e lá ser esganado na forca e posto no chão ainda
vida para ser estripado e queimado enquanto vivo;
.;;¿§¿ter` a cabeça cortada, ocorpo dividido em quatro partes
a cabeça e essas pquatropartes colocadas onde o rei
Íšädetenrúnar. ` � p� i igq� _ . .
Fil. Uma Vez�'que o juiz deve errutira sentença de
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;.' É;¬'i.io.rr§iefs¬'i‹i .�z.:'t¿_ ' ' _ � `
*¿ ffioi' i'raiÁ.`=.(›. ' ~' ~_;�pgšhiiiëišh I rn estatuto, como Sir Edvvard Coke a iustifica
špísliiitza. @.¿.°.i‹1. .Pe1° ¢°S*f“m°='?‹ z l
¡.f�oi Á;é,.'Í¡,'e_¡'1a5assim; '.'Es.tá de 'acordo.`c'om a razão
' qüÊ¡fd“Êš__btpo',¿*as terras, os bens, a posteridade, etc. de
‹fqü'èFdíÊgÊ`tèhdeu destruir amajestade do governo lhe
: 5ejäriiÊ?§fÍarfcados, despedaçados e_ destruídos". _
;�i1=s=*�iizislflf �* _ . * _ ,, . �
'z bserve como ele evita dizer a :majestade do
. lúessairazão não vale tanto para ]us11ficar queH_..fi)
P 5el:‹;a'âiit¡g1;Íe›u,in traidor � do modo como nos tempos
z antigbšii' ëtio Sufétio foi executado por Túlio 1�Iostílio,
i' ¡éí_‹¿¿âi;.lÍ€äÇiía, ou como há não muitos lanosfo foi Ravillac,
� näilFúz,~a«;_'.a,i ambos despedaçados por quatro cavalos �
qi.ia1i]t'êif'¿;iara justificar que se castigue o traidor arras~
taridol�`d',Ê~5'e'r'iforcando�o ou esquartejando�'o?
Q' H. ëfifiiíli' ' '[_| it ' _ � , . _° àä� que sim. Mas ele confirma tambem isso
.¬ nQ,rafsmo capítulo, servindo�se das Escrituras. Assim,
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i�H.~ por ai' ão, Ioabe, em I Reis 2' 28 foi arrancado das
_ pgnfiag�ão' altar, o que da íundarnento para a pena da
«_ _. magia; *nã grade. Em Ester H: 22, relata�.se como Bigta
rf* l} foi e¡r'_Lfofcado por ser traidor; isso fimdamentao enfor�
C¿m§z;1:“¡,`§Ii__z¿¡1§m Atos I: 18, Iudas se enforcou e suas
: enufeiiiha�¡as¿ se. derramararn; isso fundamenta a esganaçao
,ana estripaçäo do culpado aifida vivo.
‹`;íi'f1�3,II;._18�14., Ioabe per�furou o coraçao de Absalao,
z§Í=ÍišsÕ{=Í'i'�ifildairienta a retirada do' coração de um traidor.
., '¡ ..| ‹\ '
J Iii Á»
1 ' f Ezrizfiá' �çuiel 11:' 20�22, cortararna cabeça' de Saba, filha
" : de Ç que prova que a cabeça de ulƒn traidor�_C1€V€
` ser Íatia. Em Samuel Hz. 4�12, mataram Baaná E
Rgëafië e'\__. penduraram as cabeças sobre O Nude de
' ;Í_isso fundamenta a exposiçãodas quatro partes
b ' do�fco`r'po`Í E, finalmente, para o confisco de terras e bens
. =�0 Sälijäa 109: 9�10, etc.: "Que seus filhos 'andem errantes
` ` e iguern; e do 'fruto do seu trabalho esbulhem�n05
_`I . ;_¡�!.�Lg _' _ _ ' ' f '_¡ O5 leaifanhoz, e que desapareça da terra a memofla
S À.¬ilz›'¿�i" '
ms news 165
Fil. Dito cornrnuita erudição; e não Fé necessário
fazer .um registro da sentença. E, ademais, as punições
divididas� entre os vários traidores devem aqui na
Inglaterra ser reunidas em uma sentença para um único
traidor, l _ 1 `
Im. Çoke não fquería �dizer nada disso; �queria
�apenas demonstrar assuas leituras da. Bíblia, ou as de
seu capelão. � ' '
. f � . '
Fil. Por conseguinte, dado que para determinar a
punição no caso de traição ele não apresenta nenhum
argumento derivado da razão natural, ou seja, do
Direito comum, e dado ser patente que essa pena não
é o costume geral do país, sendo elà raramente ou mmca
aplicada a qualquer �par do reino, e que o rei pode, se
quiser, comutá�la integralmente, segue�se que acesâpgá
.flfitaÇa @üfiEpEndEm§¿,n§s;§efl.1:ift;;_›_i_'¿i,‹iei__‹_:l¡¿g¬g;;›¡
afi.\ morémuememmquizmmemmmr
urriarsentnnçã1díf'ëren:teIdãTquofiíonnalin€Ii'.têr.érdada¡g¡
qme =t o°mfiz1mm›
.£to'.Ií'e§ê`1`ai:_'elšs5Íeu im�plícdíëídõlpodíñfšoãereüío. Pois do
contrário não é a sentença do Direito e sim a de um
homem sujeito à lei.
Itu. Na .pequena traição a sentença consiste em
arrastar 0 culpado até o lugar da execução e enforcá�
19, ou se for uma mulher, arrastã�la e queima�la.
Fil. O senhor pode�imaginar que uma distinção tão
sutil possa ter outro �fundamento além do engenho de
algum indivíduo privado? � '
jur. A propósito disso Sir Edward Coke diz que
ê1_ mulher não deve ser decapãtada nem Ienforcada.
Fil. Não, não pelo
`01¿trg,§en�tem.�aza1émxdaiqi1e1a1intiit§tCia;'ip2E1D¬.íe`St`an*i.¬toIofü1
 enem tampouco o_xerife deve executar uma
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¿'=.:z'§|1J;]_|“`E1 .|{) .�.\Í ' I;
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Êiião seja a pronunciadapelo jui_z,` a menos que
._ "`Í'“mandado.especial do rei. E issoe o qL_1€_f«;Eu *
ter; *+iisado'fque ele queria dizer, se não' tivesse dito
jtuiqišñqurlaâ aos tribunais de justiça. V E ._
rw�
�fD.
A sentença para fe1.°1"LÍa.e���' '
' ll" II '1 2* heresiaestá antes da felonia no catálogo das,
:çtfy z1'¡'jL�Jfiiflzízil j _ '
;�.j_+._~j ¡1¡31`e jomiuu a sentença contra os herege5jD0fq\1E.'
¡z§fc1_l¡è¿¡5,¿¡'|u�,t nenhum júri [pode estabelecer] a existencia de
f:Ê.h'¿§§ã55Êji_ë�.nenhum juiz temporal jamais pronunciou uma ~
5:�igèjfizgjëzigçaisobre esse crime. Pois o estatuto de 2 I�Ieruêique
f l?\J,¡§ÊëÊá,1%«f;rfilyzestabelecia que, tendo condenado homem
_..¡;¡@'_;`»¿'�i~ffil_\eresia;.o bispo devia entrega�lo ao xenfee que O
z�i×`f.=§rÊ£e'J.devia acreditar no bispo. JfxSSLtI1, CÍBP015 de 0
‹.z'.�cijlp'ado lhe ter sido entregue, o� xerife era obrigado pelo
1 5. esitafriito de 2 Henrique IV a levá�lo à fogueiraí maã. ÊPÕS
.ia irëvogação desse estatuto, o xerife não podia queimar
.â Olfiëfizge sem uma ordem judicial�,de herei�:co comburendqo,
'ÊefÊf?áJf§5ün que o xerife mandou queimar Legat. 110 HODO
, á1lrig",do'rei jaime, em virtudetdessa ordem judiflifi�15 que
r' gijautorizada pelos juízes do Direito comum da
¿_¿_¡1¿.<§pL‹:q;r:a,�Ie nessa ordem consta a sentença. , A � .`. 1�JV�.�
Í 5�í Ítlf�.W FiI¡. É um raciocinio estranlio; Sãb$1`ld0=e admífi�“do�.r'.^,�.¬, �
¡.ë§ Sizfpdward Coke que os estatutos em quejse baseaša
t¡t,§";;!tfj¿j.dern judicial de heretico comburendo unhain si O
.§.j§i:¿tÍb`d, 5.1,�evogados, como ele podia achar que a.0IC1@m
¡z;1L.l¡§5=j§ä%}a‹tem vigor? Ou que o estatuto, revogando ?S
'‹=§s:|Ê^ë§`j§*a'*' Ê05 «que tratavam da queima dos 1¬€1'EgES, T1210
âá�fijiígido feito com a intenção de proibir essa lquzeímâš
«lz::É?2j atente. que ele não compreendia seus livros d
:zzëj.;DiÊr%èito1 comum. Pois na época.de'H€I1I1<Êlue W Ê e
IN 1 '.j..�5.�51�Íë�ÍmIi‹'1ue V era a palavra do. bispo�que constituia :fia
J ' oms Peuas 157
dessa ordem judicial; e nem tampouco poderia haver
até o__estatut'o _de. 25 Henrique VTII,_ quando esses
estatutos foram.revogados,e para esse fim se fez e se
levou ao registro uma ordem`judicia1 que Fitzherbert
cita no final de seu Natura breoium. Além disso, no final
do reinado da rainha Elizabeth publicou�se um registro
corrigido de ordens originais e judiciais em que não
constava a ordem judicial de heretico_comburendo, porque
esse estatuto de 25 Henrique VIII e todos os estatutos
contra os hereges. iinharn sido abolidos 'e se proibira a
fogueira. E se ele cita como"tendo entregue essa ordem
judicial, no nono ano do" 'rei Jaime, 0 Lorde Iuiz�
Presid`ente,2 o Lorde Barão Mariorae dois juízes de causas
comuns, isso é, .no que se refere a todos eles, com
exceção do Lorde juiz�Presidente, contra a lei; pois nem
os juízes de causas comuns nem os do Tribunal podem
julgar causas da Coroa (sem urna comissão especial); e
senão podem julgar causas, não podem condenar.
]ur..A punição por felonia é que ocrirninoso seja '
esganado na forca até a morte. E para provar que tem
de' ser. assim, ele cita urna sentença (tirada não sei de
onde): “Quad 'non Iicet. ƒelonem pro ƒefonia decolIa're”.*
: Pfl� 'Reahflenfe aaereresi1e1eu<eif@4íeeer¡iaeerP9.aete1arÓ;11.1IarÇ:Q.fltaIo:urfazerrctelaiedorditeaentsmdfâanuee"ord‹_;n¬a"dU"ffá¬'S..%menç íédímo;o;jm2qxoÍenrI
��mi. .
nl 'Um provisor era originalmente a pessoa que recebia do papa, freqüen�
` temente em troca 'de'dinl¬eiro, um beneficio que�não estava, vago ou
cuja concessão implicava uma desconsideração às autoridades eclesi�
ástícas inglesas. Para proibir essa concessão irregular Fizeram�se vários
estatutosj sendo o mais importante o de 25 Eduardo' HI, seg. 1, cap.
1, de 1351. Mais tarde se estendeu a proibição a todos os casos de
exercido abusivo do poder de patrpmto 'pelo papa (N. T.).
i” Litemlmente: "na ordem relativa aos bens espirituais". A expressão
designava tudo o que dizia respeito às coisas espirituais (N. 'T.).
'*“ O direito de apresentação aos benefícios eclesiástícos era praticamente
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sentenças sao muito favoráveis; pois ali ele diz que
`~¡,.en«¿;;m¿zn1¡QjMas 1550 ;¡ãt;;¿¡;;E¿z¿¿.¿_Q,¡�e_¿_¿1¿z¿,"¿1_te¡¿¡ fi›e.£esa1p_gg3pi=ia¡éfiele1uaa Suas palavras são: Portanto,
f|."| v íñí* ' 7 `
lÉ*ã*i.�Êgizazauasâaeseateflraw@zPsfflfsf›en1@r~'~ëefleeeeaa,.�p _ t T > ' z '
^:�;á'ci' ri�.= If ^ ~ _
¿¿1_w›,.`O rei pode fazer isso, se_ lhe agradar.�E Sir
� ! Ward Coke diz como ele alterou sentenças específicas
de fëiññíitãf e mostra que havendo uma sentença
" imque Êondenava à forca um lorde 'do Parlamento, este
. z Ínol entanto foi decapitado; e que 'outro 1or_de.com_ a
¿'Íi1Ê'1'ësn*ia' sentença por não foi* enforcado; 11135' 51mi t
. ;'~,:§",<¿;`{É¡_:_šfp°i�taido. E ao mesmo tempoele mostra ozinconve�
i |[Ê_rii'1ërite desse procedimento, porque, diz ele, se o enfor�
'ftifzèäiríento pudesse ser mudado para deeapitação, pela
Yi razão poderia ser mudado para morte na
' ifoigueira, morte por apedI&j.flH\$I1f0, EÍC� _
' Í Fil. Podeiser que nisso haja inconverúëntíã, mfiã É
1 ii��mais do que eu vejo ou que ele mostra; e nãoocorreu1. 1 � _ .i . i ' ' ~*nenhuma inconveruencia decorrente da execuçao que
'_ cita. Além disso, ele admite que sendo a morte
ffflflfiilitimum supplicium, ela satisfaz à lei._Mas de que serve
fi' isso, quando a consideração' dessas inconvenien�
....t¿âltëfiâS=de governo nâg gaba 'senão ao rei e' ao Parlamento?
'quem pode _ derivar da autoridade de um juíz
j ,Í l;§';"ÉÂfÊ_;*z:iële:gado o poder para censurar as ações' de um rei que
iflfdialegou a ele? ' ~
2 Jur. Pela morte de um homem por infortúnio não
.._m`__
`_, afirma ele, nenhuma seritençàlexpressa, e nem por
,Si alguém defesa propria; mas ele diz que nesses
¿! ¿§~,_doiscasos a lei ]u1gou.que quem mata desse modo um
' ~1!§.*¬'¿t1%omem deve ter confiscados todos os seus bens pes�'=. ;t|›'..= � _ _ � _ �Í ¡!;¿~s ais, dividas e obrigaçoes devidas. _
ii �i' Í�fit ; _ A . ` �" ,Ê :_'1¡='= Fil. Se consideramos o que Sir Edward Coke d1S5€
_[_§__'i'm.,., _7,,¢f T .app 74°» nimntñ E1 nalavra "f'õ'1?§1?¡ífã$': Pssaã
hoje em dia, por lei, sob a pala_\'fra_ 'felorúa' empregada
em comissões, etc. incluem�se a gio,_o
assassinato, _o homicíd_i_Q,__o incêndio de casas, a entrada
forçada, 9 r,o_u_l;Q,¿3_est't1pro,qetc,, o homicídio impreme�
ditado e 0 cometido_,,e_in;de§qe_sa _própria”. Mas se
considerarmos apenas a intenção daquele que inata
alguém por in.fortún_io ou em defesa própria, essas
mesmas sentenças parecerão sentenças cruéis e pecami�
nosas. E não é possível compreender como podem esses
atos ser felorúa hoje em dia, a menos que haja um
estatuto para estabelece�los como tal. Pois no estatuto
de [52] Hemique III, c. 25, encontrarn»se estas palavras:
"�De agora em diante o assassinato� não deve ser julgado
perante nossos juízes quando se tratar apenas de infor�
túnio; mas deve ocorrer naqueles em que houver
felonia, e não de outro modo". Essas palavras� tornam
patente que se tais 'atos são felonia eles são também.
necessariamente, assassinato, a menos quetenham sido
convertidos em felonia por algumiestatuto posterior.
_ juv. Esse estatuto posterior não existe, etampouco
isso é encontrado nas comissões; _e nem lima comissão
nem qualquer outra coisa, corn. exceção de um estatuto,
pode transfonfnar em felonia 0 que antes não o' era.
Fil; Veja .o�que' é disüngtiir tipos diferentes de
felonia antes�de compreender _o que significa a deno�
minação geral de felonía; mas um homem, por ter
matado outro homem �apenas por infortúnio, sem ne�
nhuma intenção rnaligna, deve sofrer o confisco de
todos os seus bens pessoais, dividas e obrigações
'S' Ordem judicial para o xerife do condado que exigir o comparecimento
do dei:nand.aclo, sob pena de prescrição deste (N. 'I`.).
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i a'sÍ¿'é�tuna sentençamuito severa, a menos, talvez,
quei.�¬Êeja~para dá�los a família do assassinado a título
.j.¡,., '
'eruzação pelos danos sofridos. Mas a� �lei não diz
_ @eizeaaamrziwnzeaez_éz.az1sizsa�zreaãs» aus
' ' ag'Séafina�zaga, oa,§,_a'_zgâreàrä'sia�raréa^e2,1s'1ao1
$gg;a¬`;1ei�darrazãpü o�caso�e clefsiinplesinfortuiuo
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..S<=;íi,`itri`Homem sobe em sua maneira para colher rnaças
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o mata, mas por boa sorte se salva, ele deve
pÊo¿1§§~L‹!essa.;má sorte ser castigado como confisco de seus
� 'bÍe'i¿iSierr1.benefício do rei? A lei da razão autoriza isso?
�Elgriievería, dirávo senhor, ter 'olhado aonde iam �seusz
|_,.pe's=Âí;Brverdade, mas do mesmornodo aquele que estava
"aiio deveria ter erguido o olhar para 'a árvore, Porelse. _
c;o:"'I'e l ' te nesse caso a ão acredito eu dita_ gUJI`l , _ A z I 1
qú'é_*cada um deles deve suportar seu próprio infortúniof
pf lgçífciílíi. =;'..f ~
` Í .'�FF:~5¡]ii'r. Quanto a isso eu concordo com 0 senhor.
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.;.~'I�`,i`l. Mas esse é o caso genuíno de simples infor�
`o,‹ e é suficiente para' contestar a opinião de Sir
j_ dCol<e. . _ ' _
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`* Iur. Mas e se tivesse acontecido de isso ter sido feito
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Íipor�alguém que estivesse roubando maçãs na árvore de_ ..[_¡.
~ outra;�pessoa? Então, como diz Sir Edward Coke em Ist.,
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if'�.p.; ¡56, isso teria sido assassinato. _
lj iÍíl..Naverdade há grande necessidade de fazer
boadistiriçäo num caso de homicídio por infor�
F Í 'o; mas, nesse caso, a ílicitude de roubar maçãs não
"ͧ;ojde¡ convertê~lo em assassinato, a menos. que a queda
a em sí ilicita. E§T¿iä3uermt 
sëjaruíëfloreívoiumannrdog�úaaaae§aâ@¡§í¡,pelafieirë�ia.1
j , ass sinato. ra; a mortedo' omem que estava
ja árvorenão decorreu do fato de as maçãs .não
daquele que ca�iu, e sim .da queda. Mas 'se um
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_ Das esmas 171
cervo de um outro homem e por infortúnio mata uma
pessoa, como o disparo foi ao mesmo tempo voluntário
'e ilícito, e também a causa imediata da morte do
homem, é possível que alg�um do Direito comum
qualifique essa morte de assassinato. Do mesmo modo,
se um homem dispara uma flecha sobre uma casa e por
casualídade mata uma pessoa numa rua, não há dúvida
de que pela lerda razãoisso é assassinato, pois embora
ele não tivesse nenhuma intençãoem relação ao homem
assassinado,�ao mesmo tempo é patente que não Lhe
importava quein ele mataria.'ä*s|*essafli�fi‹siz1ldade¡dg,
descobrarCI3lque1”õrfde¬namliei1:d'a1razäo;lqüeñäfi“e`Tve'
Ã?@Êir ?' . . ' A .
_' Iur. No caso deuinfortúnio acho que compete ao
júri, pois se trata apenas de uma questão de fato. Mas �
quando há dúvida quanto a se cr ato que causou o
írxforhiriio foi lícito ou ilícito, ele deve ser julgado pelo
juiz. ' .
' Fil. Mas se a ilicitude da' ação (como o roubo de
�maçãs) não_próvocou a morte do homem, então o roubo,
seja ele 'uma trarisgressãq ou 'uma felonia, .dezearserv
‹p11fiidorconrõ1.e_'>‹i'§.ra11_eis › z � ¡
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Iur. Mas por rnatar um homem em defesa própria,
o júri, como diz la propósito Sir'Edward Coke, não deve
em seu veredicto dizer que foi em defesa própria, e sim
deve declarar' que tipo de fato especial foi? deixando
para o juiz a consideração de como deve ser denomi¬
nado, se em defesa . própria; homicídio culposo ou
assassinato. ` � ' � .
' Fil. É o' que se pensaria, pois não. é freqüente estar
entre as capacidades de um júri distinguir o significado
'f* Essas duas cidades, separadas pelo rio Tâmisa, sediavam tribunais:
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. sdiferentes e difíceis nomes que os juristas usam para
a morte de urn homem,lcomo por exemplo
'¿i=í?éÍäss'áfssinato e felonia, quenem as�leis' nem osautores
~;;'¿,“?dasIleis~amda não definiram. As testemunhas' dizem que
:�'lädjpessoa fez assim e assado,.mas não que foi assassinato
felonia; e não mais que isso pode dizer o júri, que
l_'Í'{¿j'l_Éii`ãÕÍ`tleve dizer nada além do que *ouviu das testemu�
'Í ;`:4`.a:š"ou do prisioneiro E tampouco deve üj ` Ifüm2,' I' À:" . A .fñÍf_
¡ ai'�'s�uaÊentÊn'ç'afimäutrafeeisalãlëmläaíma�tëkriã
¡_‹§¿§f¡ §j'.p`eeia1¡tieEfl*a'íT§‹ãã',fi zdexezpronfliiciargesâetâseotença
¿1.¿Í_Í nferàziie:es;sarrr1ateriarsejarotr1i'i"ã*Ó'fe“”tr".'on ¡estatuto�
! 3) ›f..›.éz: .' . _ ` .
iz.;:]ur. Mas eudisse ao senhorque quando o júri dá
Êfifliiimzfèveredicto de infortúnio o_u de ldefesaprópria não
'*¡.�§nen.huma sentença .a pronunciar 'e o réu _deve
z‹�af' útoinaizicamente ser perdoado, embora deva_ ser priva�
'ofide seus bens pessoais, dívidas ez obrigações devidas
*^'¬'ifl�.fm ` benefício do rei.
1it¿§|šf.š;á¡. .;Fz'z. Maslneerenmpreeadejsemorpodeifhaísrylamz
íz iítzšijisâaeasazazssdanäerlsásentesrêfdflem�:sameaflfiiaesra
j �p_auc›ezõe`t¿ê_e;_qi¿ezlaase1o1a¿eifiie;podezcãieqfišãlfíâãšzzâêm
zzbens de um hornern enquaiitqnãoselseateaeisffluezesteâ,
j ..¡ : dos. Sei que Sir Edwad Coke diz
jli'¡§ql1e`Ê^na~'sentença de morte por enforcamento está im�
¡___.._
¿ j_:p|lid_ta a sentença de confisco, o que eu nao entendo;
L _;,;ep'ibora entenda bastante bgque por seu cargo o xerife
1'¿__�ëppde seqüestrar os bens de um criminoso condenado.
¿'L¡.,¿,,C¡ompreendo ainda menos cqrno Ó confisco de bens
."`i, ,ppde estar implícito numa nao�sentença, eiitampouco
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.qzzlcçjncebo por que 'tendo o juri declarado .que na realidade
_f|`¡"'§Ê§¿§2i: maneira especial do fato não éoutra senão a defesa
�jj}`f;ãpLópria, e portanto não há absolutamente nenhuma
ele deve receber uma pena' qualquer. O senhor
.me mostrar alguma razao para isso?
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j._;;., zaraossfatsemriflrgrdarsemzmnarsentençararitenoryznemz�ni
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DAS PENAS 173
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ais ' r � 'Í do e um homem ser unido sem
culpa? _ , ~ �
� jyr. Então veja o estatuto de 24 Henrique VIH, cap. 5.
Fil. Aqui descubro quegquando esse estatuto foi
feitose discutiu entre os juristas se no caso de um
homem matar outro ,que havia 'tentado roubá�lo ou
assassina�lo emou próximo a uma via pública � seja
ela de veículos, 'cavalos ou pedestres �ou em sua casa,
nos _anexos dela ou onde eleihabit�ava, em razão da
morte desse homem deveria haver confisco dos bens
pessoais, do mesmo modo como deve ocorrer a urn�
homern que matou outro por infortúnio ou em defesa
própria. Esse e 0 preâmbulo, e tão bemredigido quanto
poderia imaginar Sir Edward_Col<e.q Mas esse estatuto
não ordena 'o' confisco dos bens pessoais por alguém
ter matado por inÍortú_nio_ou em defesa própria; ele
apenas supõe que esse era o caso, com base na opinião
dos juristas da época. O próprio texto do estatuto diz
que se um homem é culpado ou acusado da morte de
alguém que tentava agir do modo mencionado e o
veredicto assirn declara e julga, nada lhe deve ser
�confíscado, e ele serállibertado como se tivessesido
declarado não culpado. O senhor tem diante de si o
estatuto; pois considere agora, segundo ele, o caso de
matar em defesa própria. Primeiro, se um homem mata
ou�tro para se defender, é patente que o morto tentou
rouba�lo ou feri�lo, pois do contrário sua ação não teria
sido em defesa própria. Então, se essa ação tiver
ocorrido na rua ou próximo dela, como numa taberna,
nada lhe será confiscado porque a rua é uma via
pública. O rnesmose pode dizer dosdernais caminhos
públicos. Assim, em_q_ue lugar um homem pode matar
outro em‹ defesa própria de modo que o estatuto não
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Iur. Mas o estatuto diz que ad tentativa tem de ter
~�'earáter de felonia. . . ^ ^1' �� `
'.�I' Hz:
_ il.'Quando alguem me ataca com urna faca, rima
;."@" a'§1;z›.`, um porrete ou outra arma mortal algl�11'f1a let me
_ p 'libjefde me defender ou me ordena esperfir ate saber se I
"e%'f:š'oà' tem uma intençãode felonia ou nao? Por conse�
de acordo com esse estatuto, äiso ha}É11I1:2\:3e1'@O
Sfe deƒendef/Ido. O COní'1tSc1OSÍ 1erÍštÊÉÍaesÍenito'de
Ct):1eipr.Ol1ä šeiƒdeqfšesia dificuldade se dissipa�A
I� por esse estatuto, caso o dedefe CP�1"_3_ Ê m°fl_e
defesa própria ou por 1ILfo1'Í1¡lIl1°‹ eflÍ'3° ° fel'
orrnado pelos juízes, concede 5113 graça/ se lhe al�mou'
Iv r_?Segue_5e.d¡SS0 que, primeiro, estimava�se entaoser
'nfonne com o Direito per'1Y1íf¡I_a<? ÍÚI1 dar ° Veredlcm
V dg .se defendendo, o que Sir Edward Coke nteéga.
¡ ¿5egj'¿_ndO¿ que O juiz deve informar o rei sobre essa ma ria
¿e!áp`ec'ia1.�Terceiro, que o rei pode lhe conceder a §,THÇ3z fe.lheàpmuverl e conseqüentemente seus bens nao fserao
qlpreendidos enquanto o rei, depois de ouvido o in orme.
� P, do juiz, não ordenar ao xerife que o faça. Q\lfiIÍ0z que 0
l šzfšzèefzaâzto geral de iúfi flãfl impeça 0 feif mas que ele Pbssa
lfijulgar essa matéria especial; pois acontece freqüentemen�
i.lE`�itje de 'um homem mal�intencionado provocar outro coâh
' d ' ro ósito eE|ij;palavras¬ou de algum outro mo odcorn otjÍ1OPfin _ do
flzlevá�lo a puxar a espada e entao po er .ma a , gm. _L.
i..
Í;�E�pod`e, sem nenhuma ofensa a Deus. puni�lo ‹co1ffl0 Pede a
Éitíleausa. Por fim, contrariamente ã d011U�'ma de Su Edwfifli
Íill'ilCoke, 21€ Podef em Sua PYÕPÚE' P'3_55°a' ser juiz do calo?
iflàiiular o veredicto do júri, o que é impossivel para um_]111Z
delegado. _ '
li “ ^` Iur. l�lá casos em que um homem, embora teI'1d0
5; _ ' . 1 . ' 1'
ltfsido declarado nao culpado pelo']111'1z CÍQYÊ C°“Í“¿° Êofier
Woicontísco de seu bens pessoais emfavor do fel� P°e
,=.;t=L_�..~.�`.,.`.,t.¬i.¬� ¬¬z¬¬ homem é ass�assinado e um certo A qu
i';^
uz: ter agido em defesa própria; equando isso e patente o rei O.
fr
V"*° I'=|v\= 110
odeia ÍB revela' que quem matou foi B; ao se inteirar
disso, B, temendo ser julgado pelofato e nesse caso ser
condenado graças ao grande poder de A e de outros
que querem prejudicáàlo, foge, masposteriormente é
pego e julgado. Provas suficientes levam 0 júri a declará�
lofnäø culpado; mas, por haver fugido; ele tem seu bens
.pessoais confiscados, a despeito de não existir urna
sentença pronunciada pelo juiz 'nesse sentido, nem
tampouco algum estatuto a estabeleça; porém a própria
lei autorizao xerife a seqüesin�á�los 'para uso do rei.
. Fil. .Não vejo nenhuma razão; que 'seja Direito
comum, para isso, e tenho certeza de que tal coisa não
se baseia em nenhum estatuto.
Im. Veja Sir Edward Coke, Inst., I, seç. 709 e leia.
Fil. “Se um homem inocente ë_ acusado de felonia
e por temor da acusação foge, embora judicialmente
absolvido da felonia ele deve, a despeito de ser inocente,
ter confiscados todos os seus bens pessoais, dívidas e
obrigações devidas caso' se declare que sua fuga foi
motivada pela acusação.” Que doutrina tão pouco cristã
e abominável, que ele próprio contradiz com as seguin�
tes palavras: ”Pois", diz ele, "quanto ao confisco de seus
bens a lei não adrnitirá nenhuma prova contra a
presunção legal baseada na fuga, e assim é em muitos
outros casos. Mas que a regra geral é 'Quad stabífur
pmèsumptioni, 'done probefur in cont�mrium',7 mas vê�se
que ela tem muitas exceções.” Essa regra geral contradiz
o que ele disse antes; pois no Direito não pode haver
exceções a uma regra geral que não sejam' expressamen�
te estabelecidas por um estatuto, e quanto a 'urna regra
geral de _eqü_idade não' pode haver nenhuma exceção.
Do poder de punir, .passemos ao poder de perdoar.�
"' Sir William Sramford (1509�1558),�juiz do Tribunnlide Causas Comuns.
~~‹� Sua obra mais conhecida é Les'Plee5 del Co1'0?1~(155_0l (N� T�1» '_ '
4.n4”.
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DL�Ãioeo ENTRE um Fii.óso›=o E um .iunism �V
Quanto ao pOder eau efl�,n.¡n5¿_, 19,126, que�ninguem deve o er afir _
fig�¿~faâ0›~as Parlamento, e Cifa. em iap‹,>1..<1 «H essa a _“.*a@a°
'oíëestatuto de 2 Eduardo Ill, cap. dizendo II1_2ilSz Cläe
fdd`='á'cordo com esse estatuto consta num reãlfiäâ °
lfipiflefiflenfo que Para 3 12” d° Pais aludfmfiâ na ` um=]¡¿:¿__r|dao¬ fosse dado a nao ser pelo Par amen .
Ê ~n.êiP¿¡¿zQúe poder legítimo teria deixado ao ,rei quem
"`.°;š;g',5',`ii'5ri£"f"cš incapacitou de exercer a graca? NO Eãlfifulo que
sta* §i'=.~§›"'*' = ' ei só deve conceder cartas�›= 'l. cita ~ ara rovar ue o 1',_P P fl _
*¡1Êäq"p'$'erdao no Parlamento, não ha, essas palavras, como
fiíäfqúèr um pode ver, uma Vez Çllle O estatuto _e$të
' pifesso.. E o que Sir Edward_Col<e estar no registâø
'Êäzlaniento não é uma lei) E ÊPGWÊS um deselínhe
a quem ele nem sequer' nomeia. E é estr 'doutrh. desejo privado seja registrado entre leis o
ento. Se um homem O 1€5ãz 3 quem' Segufdo O
0;, Cabe 0 direito de perdoar esse� homem.
Tg9,�'9.¬z.�,zeeêfä�=lš"°.'.*°t�"l¿5_°¿.eãzhëbt
ef'“Í'I' Pur. Sem duvida apenas a Íllrlmf uma Vez__C�me aa foi feita apenas a rn.i.m;, e apenas ao rei, se a
nsa foi feita apenas a� ele; B na arnb05,lunt°5f 53 a
nsa foi feita a arnbos. =
gi, illíil. Então que PBLP91 tem flualíll�*ff Pessoa' alémzdç
_g de quem foi lesado, na concessao de li�ITI Perdão?
e_ .não se ofende u.rn membro de uma das�CaJ_1ia::2«1s,_ 1101'
e' 'sena Preciso pedir o Perdât›.d'e1afi? É POSSIVE: “lãpossa °. P@fda° °uf11%@?e “Ê e aoëm que talvez venha a ser necessario a di E�íando
¡.lÍr"'èi%i`iJc›`.__ O rei não pode perdoa�loqmesrëã 1_1�afã âoíe é
;'z P"à5¡1àmzz¬t0 reuniao? A iei de .Sir Wed; ue se
_1¡ë×›�essivamente geral' nesse _P°“�'fo' e agf °;u_ga1gu_
'tzfijesse pensado nisso ele teria 'feito exceçilç P _ e ara
i :fds pessoas, se não para todos os filhos o rei_ p us
ofišeu sucessor provavel; e contudo todoâeelpšissaoz se
É*�_;|i_3,i¡:litos e estão sujeitos a lei como os �
á�Uãag�_4
um PENAS 177
ƒur..Mas se o rei concedesse o perdão ao assassinato
e à felonia pela sua própria vontade haveria pouca seen�. ~
Orança para as pessoas, dentro ou fora de casa, de noite ou
de dia. E exatamente por essa razão há um número tão
u dgran e de bons estatutos proiliindo os juizes de conceder
perdão sem�designar especificamente'o crime.
` Fil. Esses estatutos que proíbem o juiz de perdoar
os assassinossâo, adrnito, razoáveis e muito úteis. Mas
algum estatuto .proibe o rei de fazer o mesmo? I�lá um
estatuto de 13 Ricardo Ii., capf I, no qual o rei promete
não perdoar o assassinato; mas existe nele urna cláusula
quelsalvagíiarda a realeza da Coroaí De onde se conclui
que o rei não renimciava a esse poder quando seu uso
lhe parecia bom para o Estado. Esses estatutos não são
leis para o rei, mas sim para seus juízes; e embora estes
tenham recebido do rei a ordem de, em vários casos,
não conceder o perdão, se por ordern'_escn'ta. o rei
manda os juízes concedê�lo, eles terão de fazê�lo. Acho
que se o rei acredita honestamente que o perdão é para
o bem do Estado, ele não peca por isso; mas não afiirno
que o rei possaperdoar sem pecado se outra pessoa
foilesada pelo crime cometido, a menos que faça corn
que ela seja ressarcida com tantoiquanto for possível '
para o culpado". E qualquer que seja o caso, pecado ou
não pecado, não há' poder na Inglaterra que possa,
legitiinamente resistir a �ele ou falar mal dele;
j Iur. Sir Edward Coke não nega isso. E é por essa
razao que o rei, diz ele, pode perdoarfa alta traição.
Pois só pode haver alta traição contra io rei.
` Fil, Está certo. Portanto ele admite que, seja qual
for o delito, o rei pode�perdoar o que nele constitui
ofensa contra si, e' isso por seu próprio direito,'seml
íhfríiigir nerihurna lei positiva ou natural e inenhuma�
concessão, se sua 'consciência lhe' disser que isso não
ifedllflrlafš af�z›z ‹¬_z�.:¬.:.._ '¬ ' '
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*çš`§§,i¡i%e¿§jlu1gar o que é bom ou maucpara o Estado cabe
;;.Ía'q,eritas,,ao rei.�Agora�me diga o que se diz. que deve
f._.z§ç.›�,z,perdoado. ' _ _ _ �
¿]_ur, Que outra coisa pode ser senão o delito? .Se
Í "algiiem cometeu um assassinato e é perdoado por isso,
§7_rião.1é �o_ assassinato que e perdoado?
¿.':_'{› ' ._ _. Í _ __ ' 1
;�‹;.h_L';Fil. Nao. Com sua perrrussao, se um homem ze
¡f§er'doado por assassinato ou qualquer outro delito, é
ihomem que é perdoado; o assassinato continua sendo
i assassinato. Mas o que é operdão? .
'í.¬;r;if.fzmf'5 .~“~é.
¬=?T~1
. _,`f.=¶uöƒ._ Perdão”, como Sir Edward Coke diz em Inst.,
fp,`Ã233, deriva de per e dono”, e significa "r'É'�mílíil
.ii J`‹.. _ _ ” ,
:atdtalmente _ � W �
.Fil Se `o rei rerrtite o assassinato e não perdoa o
` mem que o cometeu, para que serve a rem.issao?.
. "'J¡� ¿ ur. O senhor sabe muito bem' que quando dizemos
_ erum assassinato ou qualquer outra coisa é perdoada,_
'fltqdos os ingleses entendem que o que se remite é o
i~;'!'castígo merecido pelo crime. « ' A ¬ � �6
=_j;j.. .. � '
Fil. Mas para o nosso entendimentomútuo 0
�É ÍÍsenhor.' deveria ter dito isso no início. C01T1pI€€nd0
5 falqota que perdoar o assassinato ou a feloniaçé no .I�Lmdo
i~;l1í]lvrar o criminoso de todo castigo que a lei lhe impoe
l or* esse delito. � ` . .
E Íjur. Não é isso. Pois Sir Edwnard Cokeno mesmo
li Í_._:ç pítulo, p. 238, diz assim: "Um homem comete felorua
i if�iilëféíproscrito, ou abjurado; o rei perdoa a feloníaflsern
nenhuma menção a proscrição ou à abiuraçao; 0
;t‹Í:..;ti%êzaâo;é nulo". ...l¬
O que é ser proscrito? Í _
›¡ � ^
'¡=.�1;. '�l��jur. Ser proscrito é ter o sangue considerado pelO' u. Li.: . z
_,�,Direito como manchado' e corrompido; de modo �que
I nas paus 179
. . ' '
nenhuma herança pode passar dessa peggga para. Os
filh0S dela E _I1em.para ninguém que .possa reclama�la..
' Y Fil, Essa proscrição faz parte do crime ou do
castigo? l ` ~ ' ` , '
ijur. Não pode fazer parte do crime, porque nada
tem do ato da pessoa. Por conseguinte, é urna parte do
castigo, a saber, a perda dos direitos hereditários do
criminoso. _ . ç f
Fil. Se ela faz parte do castigo.rn,erecido e, apesar
disso, não é perdoada junto com o resto, então o perdão
não é__uma remissão completa do castigo, como diz Sir
Edward Col<e.� E o que é a abjuração? V
ƒur. No passado, quando um clérigo era culpado
de felonía, podia salvar a vida abjurando o reino, quer
dizer, abandonando o reino dentro de um certo prazo
indicado e jurando nunca voltar. Mas atualmente todos
os estatutos relativos à abjuração foram revogados.
Í� Fil. Isso também é um castigo, e perdoado por um
perdão da felonia, amenos que esteja em vigor um
estatuto estabelecendo o contrário. No estatuto de 13
Ricardo Í, cap. I, 'há também algo, relativo à concessão
de cartas de perdão que eu não, eritendo bem. As
palavras são estas: "A partir de agora não se concederá
perante nossos juízes nenhuma carta de perdão por
assas`sinato_ou pela morte de um homem por emboscada
ou com premeditação, traição, ou estupro de uma
mulher, a menos que isso seja especificado na mesma
carta". Pois acho que disso sesegue que se o rei diz
na carta que perdoa o assassinato, então ele nãoinfringe
o' estatuto, �porque especifica' o delito; ou.se diz que
perdoa o homicídio por emboscada ou com premedi�
tação, ele não infringe o estatuto, pois especifica. o crime.
E se diz o suficiente para que o juíz não tenha dúvida
quanto ã intenção do rei �de perdoá�lo, acho que o juiz
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" fk:¿3í}`\5f"É"c`oncecler O Perdão' Porque O estatuto Salv gu;‹ '.š '
e ` � ' '�. . � › ` ` onto ou Sela»..¿"11berdade ea realeza rei neÍ_S_;_ Pue aslpalavras
É'qua`nto ao Poder de Perdoa' O' uma q O�ntráríoz,
Âçqãpegar da existência de alg'1JIITESÍ.ãÍUt° elâl Ç 'vilé 'Ot'se ¢°°f:.tí.;:t:i fr;1' ' lavras tornam pafzpois essas pa .
o ' 'Êe ncedida inadvertidamente mas para manter e fazer
Wlalfgria hberdade e o poder que tem o rei de mos ar. z 1. ' moz »' Iv rdão uando ve que ha. motivo. O mêã , _
aq 1avras~ ”Perdonavimus ommmo�
iãígfllficaclo tem estfiã Pa ~ I ¿;1� zfperdoamos o
_ _ __ . /r fz
|`am_'1nterf€ct1onem , que qlâfireme eiíetenha S_dO __Ome_
lllóllmcídío de Ííualqušr mo O au os lembrar Clue o reifido"._lfvlas, quantota isso, prâcisarnal ____e__ dano causado.
Í1'|'1ã¢'P°de Perdoar' sem peca O' qu 'q " f i comèor esse moüvo a Outro, a menos que consiga azâr ___
__ ._ , . � ' ' ' ossibilida es oquase de satisfação na medida da? P _ .ede
`i'1¬{¬r 'ator Mas �ele não está obrlãac�1° 9° Satlsfazer a S
'�%e.z'z¬f5¡�,ganga dos homens; POÍÉ toda. Vl�nguança :'1e¿V'e
' ei. Mas: em.proceder de Deus e, ab:�iixo_de Deqs, C10 I _fi ado?
:das cartas, como esses dfihtos estao espea� C '
= ~ ' ' ^ 'nome como
A Im' Eles estao especlficaçlost pâgëii ro' felonia e._ _ __ _ _ . a Ohmçag, pequena traiçao, assassin . , _ 13 _ i _
¿�assim por diante. . ' . r
l. . '. �
� Fil. Pequena traição é feloiua, assassinato __e_f§__1§T\š‹_1;
assim como eSl.'l1P1'°' roubo e furto, Êurctomé felonía.
Edward coke. também ° P@<1*te“° 1 Om muito
Asoraz Se num ífld1fi'°° d° 1°af1ame“'°° °.u n e ueno
«de coroação se perdoam todas as felonias, o p q _
lí�u_¡�to É perdoado ou não? ~ .
' Í� Im Sim certamente ele é perdoado. �
t ,_ 1 À _.�. . . ^ ' esta es Bfilfi
l' Fu' E contudo O senhor vegue ele ndgi a medos da_ Í ' r '.cado; E 110 entanto E um Cnme qu? pa 1�É ro oroubo
"natureza da felonia que oroubq. Assim, o.eS P f ~ 7
i� .Le o furto .não entram nO Perdão d_e .ÍOÕHS as fe1°n�las'
. s. ›
DA_s PENAS 151
Iur. Acho' que todos são perdoados pelas palavras do
estatuto, salvo aqueles que são excetuados pelo mesmo
estatuto; assim, essa especificação só é necessária nas car�
tas de indulto, mas não nos indultos gerais. Pois o estatuto
de 13 Ricardo Il, cap. 1, não proíbe á concessão de indultos'
parlamentares ou de indultos concedidos por ocasião da
coroação, e portanto não é necessário especificar os delitos
perdoados, mas estes podem ser incluídos no termo geral
de todas as felorias. Tampouco éprovável que os membros
do Parlamento que redigii�am seu próprio indulto não
tenham querido fazë�lo tão compreensível quanto possí�
vel. Econtudo Sir Edward.Col<e, emInstitutes, I, seç. 745, no
termo ”felonia.” parece ter outra opinião; pois a pirataria é
uma espécie de felonia, e assim, quando alguns ingleses
cometerarn atos de pirataria durante o último ano do
"reinadoda rainha Elizabeth e voltarampara a Inglaterrano
início do reinado do r�ei Jaime, confiantes no indulto de
todas as suas felonias por ocasião da coroação, eles foram
processados (Sir EdwardCoke era então procurador geral)
por pirataria perante os comissários, de acordo com o
estatuto de 28 Henrique VIII, e, tendo sido declarados
culpados�, foram enforcadosfl A razão alegada é que a
pirataria precisaria ter sido norninalmente especificada no
indulto, e por isso ele não podia 'ser concedido. .
Fil.. Porque ela devia ser mais especificada que
qualquer outra felonia? Ele devia ter extraído da lei da
razão o seu argumento. . ` ' '
Iur. Ele também faz isso; pois o.processo, diz ele,
era pelo Direito comum e perante os comissários, e não i
no Tribimal do_Lorde Almirante, pelo Direito civil, e
por isso, .diz ele, 't_:rata~se de um delito que o Direito
comum não podia conhecer pornão poder ser julgado
por 12 homens. , ~ ^ �
.Fil Se o Direito comum não podia ou não devia
conhecer tais delitos, como os criminosos podiam ser
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por 12 homens e declaradolslculpados e enfor�
l tÍãi:l1p'š}'*como efetivamente lhes aconteceu? Se o Direito~‹éõ“‹~ ' ¬ lrr;ü1`_n'não conhece a pirataria, porque outro delito
¡ël`ë's` foram enforcados? A pirataria constitui duas felo�
ãfääšíiiúmai das quais leva ao enforcamento pelo Direito
'e'Ía~*outrapelo Direito comum?.Para falar a verdade,
r' ~~¬eulíhunca encontrei em nenhum livro de Direito .�inglês
raciocínio mais fraco que o' dos Institutes de Sir
l ' jm ' ' , ' '.ãârâzard Coke, por mals capaz que fosse ele de construir
._ "1Íi ll . ,_ ' ¡ � .a .. efesas.Êifllffíl. ~ . . i �, i . ,
i*'ill;lJ_']í¿r. 'Embora tenha visto um grande número de
censurasäque outras pessoas,. assim como o senhor,a ele, há muitas coisas excelentes, pela sutileza
g;,¡.tT1_\_bém pela verdade, nesses Institutes. ~
.�
ulll� 'L l
xƒãl ‹
Essas coisas não são melhores que as escritas
p'9;:¿ tošqtros juristas que tratam o Direito como ciencia.
¡C1¿tj r,",como faz ele, Aristóteles, Homero e outros livros
fiqriiicialrnente lidos pelos homens dze_toga,.na.mir1ha
opupão apenas enfraquece a sua autoridade, pois qual�
quorum pode fazê�lo com a a]uda de u_m criado. Mas
vez que toda a cena daquela época já é passado,
prossigamos examinando outra coisa. Em .que uma Lei
çlefiftriistia difere de um perdão concedido pelo Parla�
rnentof? _
5;ri,O_.._�, UIz� _
“l_.Ê]1lr. Essa expressão "Lei da Anistia” não consta em
I sosllivros de leis antes do estatuto de 12 Carlos Il,
çapl: e espero que nuncaqvolte a aparecer. Mas o
senhor talvez saiba melhor que eu de onde ela procede.
;;\.fF1Íl.Aprirneira e única lei de anistia que se aprovou
fofrnalrnente num Estado, de acordo com. as minhas
lleithfiuas, fofa da amnestia, ou esquecimento de todas as
dislzlutas entrequaisquer cidadãos .de Atenas ocorridas
qualquer época anterior a essa �lei, sem nenhuma
xceípão quanto aos crimes ou às pessoas. A razão
'� 5.'�I�ill” ` � � `_mam__
15;
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3�.z=~..n`.\z.z.
, ms PENAS 183
imediata dessa lei foi a seguinte: os lacedemõnios, tendo
subjugado totalmente os atenienses, entraram em Ate¬
nas e ordenaram ao povo que escol.hesse'3O de seus
concidadãos para terem sobre ele o poder soberano. Os
escolhidos se comportararn de modo muito abusivo,
provocando uma sedição, que diariamente resultava na
morte de cidadãos de ambos os lados. Então uma pessoa
sábia sugeriu a cada uma 'das partes esta�proposta: que
todos deviam voltar para casa e esquecer tudo o que
havia ocorrido; Tal proposta' foi transformada, com o
c_'onsentímen_to de ambos os lados, numa lei pública, que
por essa razão se chamou anistia. Quando uma desor�
dem semelhante ocorreu em Roma na ocasião do
'assassinato de Iúlio César, Cícero propôs essa mesma
lei, que, efetivamente aprovada, foi poucos dias depois
transgredída por Marco"Antonio. Com base nessa lei se
fez 'a lei do `estat'uto de 12 Carlos II,'cap. 2�,
]ur.^_Isso.le'va a pensar que a Lei_da Anistia feita
pelo rei Carlos não passava de um indulto parlamentar,
porque �continha um grande número' de exceções, como
as outras anistias parlamentares, o que não acontecia
com a lei de Atenas. ' .
, Fil.. Contudo há urna diferença entre a recente Lei
de Anistia feita aqui e um indulto parlarnentar comum..
Pois quandose trata de urna falta perdoada no Parla�
mento com um termo geral, isso pode dar origem a um
processo nos tribunais para saber se esse termo se aplica
ou não ao transgressor, como, por exemplo, se o perdão
de todas as felonias implica ou não o perdão da
pirataria. Pois vê�se nas compilações de Sir Edwud
Coke que apesar de um perdão das felonias, quando
ele era procurador geral, urna felonia marítima não foi
perdoada. Mas a Lei da Anistia, que perdoou todos os
tipos de delitos cometidos na recente guerra civil, não
podia dar 1�narofprn Q n|=r1l¬111r1¬`:\'rl1'11rírl':= r'nf¬r¬ rølaršn nm:
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'."'i:ielitós excetuados. Em prurieiro lugar porque ninguém
leiaacusar uma pessoa de fum fato' que por
Â1z'i.lfei'¡'c1e�ve ser perdoado. Em segundo lugar porque para
=_5qi¡;fc_`Qçlo"s os crimes sepode alegar serem eles gerados pelo
so" 'de liberdade próprio da época e pelo silêncio das
â;1:'lëiÊ^3fque'a guerra civil ocasiona, e 'estarem eles, em
lfiiiiioiiseqüência � a menos que os transgressores fossem
Hliém pessoalmente excetuados ou. a menos que Ío
fosse cometido antes do início da guerra ��,
=¿r~'i7rt<\�:ltiídos no perdão. ~ �
i=|.l.i:l't:ší.Lt(:.t:.¿..~.: p 2 � ' _¡!_.;¿'Íe1¿_.,Ú_1fI\1¿1_'¿.t'i\Ta verdade penso que o senhor tem razão; pois
1�;i5s`e¿n§1_\o se tivesse perdoado nada além do que foi feito
r¿,__ç_ausa da guerra, o próprio fato de haver suscitado
_;¡.gqerra não teria sido perdoado. ,A ' V
4.¡_"_Fil.`]a encerrei a questão dos delitos e penas.
2 Í.. .~ .. _ _ � '. . ssernos agora as leis do meum e do tuum.
i'.._.¬.
I..~�
iiímf.�
50;�
r.¬�,z 'Ima Para issotemos de exarninar os estatutos..i..;��1. � ..
;›ii1.f›'*“
r4»TE
' :_,‹ :`
¡5*““"*f1;Ê ~F1`I. Com efeito, precisamos saber o que eles orde�
.____j`_1nÍe o queprofbem, sem questionar a sua justiça. Pois
:hi ale' da razão ordena ue todos observem a lei comL tr ' 1* q›;¿¿¿a¿il,qual concordaram e obedeçam' àquele a quem' pro�I
.mrrileterain obediência e fidelidade. _�
¬"`(“.T � W
I ›
|.¿Í;..¬`i.`il _ _ � , _ _
"_]ur. Consideremos entao os comentarios de Sir
Il N' ` `Colíe sobre a Magna Carta 'e outros estatutos.
Ê. '¿ 1�1; . .
'»:s"=?i1f'¡r='. 1: Fil. Para compreender a.1\/Iagrta Carta precisaremos
{|.qf¡;áTmpntar, tanto quanto a' história nos permite, aos
itfàfitqmpos antigos e considerar não apenas os costumes dos
¿¿Í.¡íripssos ancestrais os saxões como l também a lei da
tffrifinireza �~ que é at mais antiga de 'todas as leis �� com
“relação à origemido govemo e da aquisição da propri�
:�ifzeldade, e com relação aos tribunais de justiça. E antes
�nf� '�Iu gi; mais nada e evidente' que o dominio, o governo B' ` ar�
E
r . '
outro escrito, e que o início de todo domínio entre 05
1'iornens'foi'_nas famílias. Nestas, primeiro, o pai, da
família era, pela lei natural, senhor absoluto de sua
mulher e dos filhos. Segundo, ele estabelecia entre os
membros da família as leis quelhe agradavam. Terceiro,
era juiz de todas as controvérsias. Quarto, não era
obrigado por' nenhuma lei humana a seguir nenhum
conselho além do dele próprio. Quinto, qualquer terra
na qualse instalasse o senhor e de que ele fizesse uso
para seu próprio beneficio e o de sua família era sua
propriedade pela lei da primeira posse, caso antes dele
essa�terra estivesse desabitada ou caso, pela lei da
guerra, fosse conquistada. Nessa conquista os inimigos
pegos e salvos eram seus servos e os homens que,
carecendo da 'posse de terras, mas dotados das artes
necessárias ã vida humana, vinham' morar sob a pro�
teção` da familia se tornavam seus súditos e se subme�
tiarn eles próprios às leis'da família. E tudo isso é
conforme não somente com a .lei natural como também
com a prática da hurnarudade, exposta na história
sagrada e nahistória profana. i �� '
. Iur. Parece�lhe lícito um senhor que é o governante
soberano da sua família fazer guerra a outro senhor
soberano e destituí�lo de suas terras?
Fil. É lícito ou não é lícito conforme for a intenção
daquele que faz isso. Pois, em primeiro lugar, .sendo um
governante soberano, ele não está sujeito a neüurna lei
humana; e 'no tocante à lei divina, se' a intenção é
justificável, a ação também .é. A intenção pode ser lícita
em vários casos, de acordocorn o direito natural; um
desses casos é quando ele é forçado' a isso pela neces�
sidade de sobrevivência. Assim, os filhos de Israel,
assim como seus chefes, Moisés e Josué, tinham uma.
ordem direta de Deus para destituir 'os�canaanitase
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�š'.i€jj_É‹;z:jj;1o_Lü›nat¬ural, de fazer o «que fi`_z'era_n�1, tgndg de
a vida e sendo incapazesde sobreviver de
;§"jqu,_¬q¿`inpdo. E assim como sua preservação, também a
tšsui :seg�urança é uma pretensão 'justa para invadir
eles. que eles têm justas razões: de temer, a menos
�f'¿g¿iñez1se~ tenha dado uma garantia suficiente para afastar
temor, garantia essa que, até onde posso perceber,
fijzgipteiramente impossível. A necessidade ie a segurança
principais justificativas, perante Deus, para iniciar
,jj~lâifijial'g'uerra. Os danos sofridos justificam uma guerra
j'¿*;�.f3ejfen'siva; mas para danos reparáveis, se se oferece
gjjtltzipaifaçpão, toda invasão que tiver essa alegação é
Se precisar de exemplvoa, Seja das Escrituras
_�'¡_¡z;t'› ¿de~'u_ma outra historia, desse direito 'natural de fazer
ei"riÍraf}'�lo' senhor será capaz de encontrá�los em suas
leituras quando tiver tempo para tanto.
|;r,; � ~'�› � � ~ � .
i_náIur.~;=,Ao afirmar que as terras assim ganhas pelo
,;}j§e.jihor soberano de uma família' sãoppropriedade dele,
;¡.lt�'pjserulior nega, parece�me, toda propriedade aos súditos,
ãpor mais que qualquer um deles tenha contribuído para
§¬ga_ vitória. , j '
'<:`1:�.I.. .= ¿
�;.Fil. Nego, efetivamente, e não vejo nenhuma� razão
o contrário. Pois entrando na farnilia, os súditos
têm direito algum de exigir nenhuma parte da terra
qualquer outfa coisa além da segurança, para a qual,
mesmoassim, tem obrigaçao de contribuir com toda a
_1=_ qua força e, se necessário, com toda a sua fortuna. Pois
se pode supor que um homem seja capaz de
jjpiltoteger todos demais unicamente com asua própria
W¡f__ rca. _E na pratica � isso se evidencia em todas as
t zfjzttg nquistas � a terra do dominado fi_ca em poder apenas
_' vencedor e à sua disposição. Iosué e o alto sacerdote
ijjjtjjj oçdividiram a terra de Canaã entre as tribos de Israel
lhes pareceu melhor? Os príncipes e os Estados
e gregos não enviaram a população de seu pais
›�
=¬ÍzÍ�a¬Íe�0
5|
para ocupar asprovíncias por eles conquistadas? _I�Iá
hoje entre os turcos 'outro herdeiro da _terra` além do
sultão? Etoda a�'terra da lnglaterranão esteve outrora
nas mãos de Guilherme, o Conquistador? O próprio Sir
Edward Coke admite isso. Por conseguinte 'é uma
verdade universal que todas as terras conquistadassäo,
a partir da vitória, terras daquele que as conquistou.
Iuri Mas o senhor sabe que, segundo se afirma,
todos os soberanostêm uma dupla capacidade, ou seja,
uma capacidade natural, como homem, e uma capaci�
dade política, como rei: Em sua capacidade política,
concordo como. senhorem que Guilherme, o Conquis�
tador, foi num dado momento jo verdadeiro e único
dono ide todas as terras da Inglaterra, mas não em sua
capacidade humana. ' j `
Fil. Se as tinha em sua capacidade política, então elas
seriam suas de talmodo que ele só poderia dispor de
.qualquer parte delas se fosse em benefício de povo, e isso
teria de ser de acordo com o seu próprio julgamento ou
com o julgamento do povo, ou seja, por urna lei .do
Parlamento. Mas onde o senhor� viu que Guilherme, o
Conquistador, dispôs de suas terras como fez, alg�urnas
para os ingleses, outras para os franceses e ainda outras
para os normandos por diferentes formas de posse�
como por exemplo posse por prestação de serviço mi�
litar” ou por outro tipo de serviço prestado ��,° por lei�
do Parlamento? Ou. que ele ni.uica'convocou um Parla�
.merito 'para obter o 'consentimento ,dos lordes e dos
comuns da Inglaterra ao �dispor dessas terras que havia
arrebatado deles? ,Ou para ser o proprietário de tais e
tais terras com o nome de florestas, visando a sua
_ diversão ou magnificëncia? Talvez o senhor tenha ouvi�
"” O tribunal do bispo (N. T.). . , . i '
"" Aqueles queçseguerii seus passos temarn pela própria sorte (N. T.).
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" p|_A'|.oso ENTRE um F|LÓso›=o~ E um .iumsrâ
.,_____._.._ `1 ' . _�
¿�_`fafla_rque alguns juristas ou outros' homens conside�
r_a_d_o__s_s'¡_äbioS e bons patriotas proclamaram que todas as
tei§'>fzi¿_s1‹l¿il`e propriedade dos reis dalnglaterra lhes foram
povo para que eles pudessem arcar com os
ga_`_s;_t'p`s*fdas'guerras e pagar os salários _*de seus ministros,
' e»';?Ell+1.*2f*§�i'ssa_s terras foram adquiridasdom o dinheiro' do
�p§_¬;'{f_cll§ll?ois**isso foi o que se pretendeu: na receríte guerra
�_ se tomou do rei a sua cidade de Kingston�
frnas sei que o senhor não _acha justa essa
_ p_r__e__t _rrsao_. Portanto, não se pode negar que as terras que
,__Nj_11_1lherme, o Conquistador,_ distribuiu para os
_ eoutros, e que agora eles detêm em virtude de
patentes e' demais escrituras de cessão, eram
__Ieãl__».Í;__z__\_f_erdade1ramente suas, do contrário os títulos .de
__qi¿1__e_¿____,¿gg_ora as ocupa são mvál.idos.ƒ _
Iii[.___(Íoncprdo. Do mesmo 'modo como o senhor me
_o inicio das monarquias, de�me sua opinião
o crescimento delas.. ,
l 4 lr l l'¡_fiT�i"'.`f Iur. As «grandes rnonarquias surgiram' de pequenas
Primeiro pela guerra, na¡_ qual 0 vencedor
�¡aj¿pj11entou não só o seu território como também O
_*1jt_1._1j_r1ero e as riquezas dos seus súditos. Quanto às outras
= de republica, elas se ampliaram de outros
E_m primeiro lugar, por uma associação volun�
t_z_zx_1_j1_a_l'lde muitos _ senhores de �famílias numa grande
aristocracia. Em segundo lugar, da' rebelião surgiu
erro a anarquia, e daanarquia originaram�seitodas
~
_____ps'ffínspiraram, seja a eleição de um rei Íhereditário, a
êescolha de um rei por toda a vida ou o assentlrnento
!_,__qi_ianto a que um conselho de algumas pessoas (o que
'šfiurna aristocracia) ou um conselho detodo o povo (o
21 democracia) tivesse o poder soberano. l
Li�_ 'i :'Í*.$ I: t ` �` .�
l�|l"'| 4: I l � � , ` ..¿1j§.¿_gf¡j_¬._¿¿¡_i__.l3a primeira forma, que e �a guerra, se desenvol=
¬.|'~‹ñl.2Iêm 1506105 Os' maiores impérios *do mundo, ou seja,
UIQ _
_ *formas que as calamidades daqueles que nela viviam
���___
as rnonarquias egípcia, assíria, persa e macedônica,
assim como os grandes reinos da Inglaterra, França e
Espanha. _ . _ z _
A segunda maneira .�foi a origem, da aristocracia
veneziana. Pelo terceiro modo, 'a rebel,ião,_crescerarn
várias grandes monarquías} que mudaram perma.nen~
temente de uma forma para outra; como em Roma, onde
a rebelião contra os reis produziu a democracia, na qual
o Senado usurpou o 'poder no' tempo de Sila, o povo
novamente o usurpou ao Senado no tempo de Mário
e o imperador ao povo no tempo de César e de seus
sucessores. . . _
_ Iur. O senhor acha que a distinção entre capacidade
natural e capacidade política é destituída de sentido?
Fil. Nao. Se o poder soberano reside 'numa assern
bléiade homens, essa assembléia, seja ela aristocrática
ou democrática, pode possuir terras. Mas isso está em
sua capacidade política, porque nenhum homem natural
tem Direito a essas terras e nem a parte alguma delas.
Assim também' eles' podem ordenar uma lei' por uma
pluralidade de ordens, mas a ordem de qualquer um
deles não tem nentuun efeito. Quando o poder soberano
reside num único homem, porém, a capacidade natural
e a capacidade política estão na mesma pessoa, e quanto
à propriedade de .terras 'elas são indistingruíveis; �mas
quanto às leis e às ordens, elas são bern diferenciadas
da seguinte maneira: pode�se dizer zcom propriedade
que qualquer coisa ordenada ou feita porum monarca
com o consentimento do povo do seu reino é feitalem
sua capacidade política; e qualquer coisa que ele ordene
apenas por palavra de sua boca ou por cartas assinadas
com sua�mão, ou se_1ad_a_s com qualquer um deseus selos
privados é feita em sua capacidade natural. Quanto às
ordens públicas,contudo, emlgora �sejam feitas em sua
capacidade política, elas têm origem em sua capacidade
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,n_"ar`ii_;al:�› Pois ao fazer �leis �.o 'quenecessaríamente
p,.¡e¿¿ige¿o..seu assentirnento �~ seu assentimento é' natural.
as 'leis que são feitas pelo rei antes de ser
§_.a‹ÍÉi_r_ov'adas formalmente coma chancela do Grande Selo
'Í'dfa1d_ri'glaterra, seja oralmente seja por mandado reves~
sinete ou de seu selo privado, são feitas em
êácapacidade natural; mas quando receberem 0 Selo_
,;¡,|d;a¶I�ršplaterra elas devem Êer consideradas como feitas
,Ne em sua capacida e política. p
.¿¿_r$À,,.¿':�â|1='z‹.~. �. � '
Creio em verdade que _sua distinção é boa; pois
a'pqap,aQdadenatural e a capacidade política não sig�
nada mais que o Direito privado e o Direito
'�15 Portanto, deixando esse argumento, considere�
s.ja;i=seguir, tanto quanto a história permite, quais
am;�as leis e‹costumes dos nossos ancestrais.
f.¬s.z~� . ~ .
Ossaxões, como todo o resto da Gefrnânia não
pçopquistada pelos imperadores romanos e ,tampouco
fo içada a usar as leis imperiais, eram urn povo selvagem
I agão que vivia apenas da guerra e da rapina; e como
f¡¡'a`__rmam alguns eruditos em hístoriada Roma antiga,
!|jel|f%s,Jdeviain o nome de germanos a esse seu antigo
,do de vida, como se “germanos” e "homens de
l_i“"`_i`iÍei'_"_1'a" fosse a mesma coisa. O 'domínio que eles
lëf erciam sobre a família, os servos e os .súditos era
¿,¿a_lq_soluto; suas leis não eram outras que as da eqüidade
¡',¿1._§1¡2z,tural; Direito escrito eles tinham pouco, ou nenhum,
I�§.Í¿še,,.iraras eram as pessoas que sabiam ler ou escrever na
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.š\p;í.1¿¡|¿;É5_oca de Cesar. O direito de governar se fundava na
gtqmidade,�‹na_ conquista ou no casamento. Sua herança
:;¿íLl¿�izfirrittorial era determinada pela vontade do chefe da
§¿::¡š{fa|inilia,ppor doação ou documento feito em vida; e
morriam, a terra da qual eles� não dispunham
ti .',§_ _ rante a vida passava para seus herdeiros. O herdeiro
¡'er'a'~”o filho mais velho. Estenão tendo herdeiros, ela
tassava para os filhos mais moços, por ordem; e na
:'i_:'�'fi.�=Í*` es��s
U�^> P=N/Aa |a¡
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ausência de. filhos,�para as filhas, seja.'conju.ntame`nte,
como se fossernum único herdeiro, seja' dividindo�a
entre ela`s,'passando depois aos herdeiros* delastdo
mesmo modo. E não havendo. filhos, o tio do lado
paterno ou matemo, conforrne a terra tivesse sido do
pai ou da mãe, era quem herdava, e assim por diante,
sempre para o parente mais proximo. E, dado que
naturalmente quanto mais próximo por sangue mais se
é próximo na consideração, essa era uma transmissão
natural, sendo tida por lei natural não só entre os
germanos como também entre a maior parte das nações
antes _que estas tivessem um Direito escrito. O direito
de governofcharnado jus regni, era transmitido da
mesma forma, com a única diferença de que depois dos
filhos era transmitido primeiro para a filha mais velha
e para seus herdeiros; a razão disso é que. o governo
é indivisível. E essa lei ainda continua na Inglaterra.,
_ Iur. Uma vez que toda 'a terra que um senhor
soberano possuía lhe pertencia na qualidade de proprie�
tário, corno urn súhditoqchegava a ser proprietário de
terras? › �' . Â .
Fil. Há dois tipos de propriedade. Um deles �é
quandoum homem É dono da terra' apenas pela dádiva
de Deus, terra essa que �os civilistas chamam alodíais
e que num reino ninguë_m, além do rei, pode ter. O
outro é quando um homem é dono da terra de outro
homem, que 'a dá em consideração ao serviço e à
obediência devidos 'a esse homem, 'como feudo. O
primeiro tipo de propriedade ~é absoluto, o outro é de
certo modo condicional.,.porque ela é dada em troca de
algum serviço a ser feito para odoador. O primeiro tipo
depropriedade exclui o direito de todos os demais; o
segundo exclui o direito de todos os demais súditos à
mesma terra, mas näoo direito do soberano, quando
�o bem .comum do povo exige fazer‹uso dela. '
›z _~ . _ '._¡ 19Q' puxtoeo entres um Pu_oso|=o E um Junisu � � ¿_,"'§i���sr
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;iis;z.'i1ti; i j _
zE“›"ÍI'i 5`i�z.�fi . .
¿,[yÊ¡._\Quando aqueles reis reparurarn assim as suas
';.¶.>�L,_i¿r%s_p,_._o que lhes restou para .a manutenção das guerras;
'q §ivas ou de ataque? O_u para ¡a_ manutenção da
f,_a;_.1|_Ji_a_;,real de modo não apenas conveniente à digni�
¿_de__um rei soberano como também necessário para
avjitarrlque sua pessoa e seu povo não fossem despre�
aaoi si� . _ '
:_ 1... I h , 2
meios sao suficientes;_ e além. da' que
eiltqegaram Elos súditos, muita terra permaneceu” nas
spias_.|rpãos, convertida em florestas de caça para recrea�
¿l_lf,ois_osenhor sabe muito bem que uma parte
liderçavel das terras da Inglaterra._foi dada em troca
militar aos grandes homens do reino, .que
Fi urna,qua.ni1`dade de terras muito maior da que estes
,§3iIiÊ.j*}5zí�,5,€*zY§�JÇH pua a sua propria manutençao, e acrescida
l‹;jçe¿z_t_ir¿3gou muitos soldados, conforme a quantidade de
tarda .dada, de modo que não havia, em nenhum
inopiento, falta de soldados prontos para resistir a um,
Êataque inimigo; solda�dos. esses que' aqueles senhores
Êeštavam obrigados a equipar, por um período determi�
jnãd ,ñas suas próprias custas. O senhor tambem sabe
Íqii toda a terra estava. dividida em centúriashe estas
Êern�decúrias, e que nessas decúrias todos os homens,
fatéilmesmo as crianças de 12 anos, eram obrigados a
.¡fazIer o juramento de fidelidade. E o' senhor por certo
acredita que os homens que tinham a terra em troca
Ídfeihela trabalhar eram obrigados pela lei da natureza
'ašllšçiom seu corpo e sua' fortuna, defender o reino contra
1¿jm_§1sores.E igualmente os chamadosvilões, que tinham
.q¿|_'çerra em troca de trabalhos mais vis, eram obrigados
_%Eãlefender o reino com o máximo de suas forças. ;E
mulheres e �crianças, em caso �de necessidade,
obrigadas a prestar todo' o serviço que possam, quer
z_diz`er*, levar a¿rrnas e alimento aos que lutam e cavoucam.
Mais�aqueles querecebem a terra por oferecerem serviço
fé" ;¿na__ maior parte parentes ou .grandes favoritos doge .K ...� .‹ .‹ _ � .
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DAS PENAS 193
militar têm sobre si Luna obrigação maior. Pois leia e
observe o juramento da homenagem, tal como� consta
no estatuto de 17~ Eduardo II, que, como o senhor sabe,
estava em uso antes dessa época e antes da Conquista.
Iur. "Torno�me vosso homem pela vida, pelos
membrosme pela honra rnundana, e vos deverei minha
fidelidade pelas terras que de vós recebi.” ,
Fil. Peço�lhe que me ,explique isso. A ~
Iur. Creio que isso equivale a dizer: prometo ficar
ao seu dispor e agir arriscando minha vida, meus
mernbros e toda _a minha fortuna, como me comprometi
ao receber ,as terras que o senhor_m,e' deu, e sempre lhe
ser fiel. Éssa é a forma de homenagem' feita diretamente
ao rei; mas quando um súdíto recebe terra de outro por
serv_iço militar, então se acrescenta uma exceção, a saber:
salvo a fidelidade que devo ao rei. ._
Fil; Ele não ,fazia igualmenteum jurarnento?
' Iur. Sim; quese chama juramento de fidelidade:
"Ser�vos�ei fiel e, obedecendo à lei, vos prestarei os
costumes e serviços que' são meu dever para convosco
na época' determinada, com a ajuda de Deus e de todos
os santos”. Mas bem rapidamente esses serviços e
também o trabalho na terra� foram convertidos em
aluguéis, pagáveis com dinheiro, como na Inglaterra, ou
com grãos e ouuos víveres, como na Escócia e na
França. Quando o serviço era�� militar, o vassalo ficava
quase sempre obrigado a servir io rei nas guerras deste
com Luna ou mais pessoas, de acordo corn o rendimento
anual de sua terra. ' .
Fil. Eles estavam obrigados a fornecer cavaleiros ou
írifantes? `
"°>Veja a nota 2 do capítulo "Dos delitos capitais” (N� TJ� Í
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iš_ÊÍf�l.:LbÊi;ÍÍl“Creio que no ínicio ficava. Pois quando se
l§e"Êi.Íre3avam as terras em troca de serviço militar e o
:'()1,\.z'O\.=~ � � '» assalol ao morrer deixava um filho e herdeiro, �seu. ,._ . _.
a custódia tanto do corpo quanto das terras
Išl i.
_...,_..5:.. �. _ _ � z'iate�.¡o;¡,herde1ro fazer 21 anos._E a razao disso (�3 _qt_1e
Ifpfdsifirudamente o herdeiro era incapaz de servir o rei
in$:¡f_Í;šuerras deste até aidade' de 21 anos, razão essa
:qupfteria sido .insuficiente se o herdeiro não fosse
àobigfigado a ir pessoalmente ã guerra. O que, p&11SD 811,
�`_z¿deí.rerá sempre ser considerado lei, a menosque venha�1
=š§a;�fseni=aiterado por outra lei. Esses' serviços, pmtamente
ͧf_qo{'I\1$'outros direitos, como por �exemplo a_tute1a, a
`*§Í.p1“imeira posse da herança de seus vassalos, asqlicenças
ififiãar�afalietiaçâo, os bens daqueles que cometiarn _felonias,
�Efásztérras daqueles que cometíarn felonias (quando eles
fhaviarn recebido do rei) e as rendas _do primeiro ano
.i¶¿;=;f‹f:la's terras, não importando de quem elas tivessem sido
!!l;š§rç�içebidas, os confiscos, as multas e muitos outros
ifišdbsídios, não podiam deixar de somar uma renda
|íi5Ã"' 'uai muito elevada. A isso se acrescente tudo o que
iz?`::Tréi podia ter imposto razoavelmente aos artesãos e
�¡='¡lÍf‹“i‹?Ímerciantes � pois todos aqueles a quem o rei protege
iifidevem contribuir para a proteção dele � e se considere
Wrfetltão se os reis daquela epoca não ünham meios
¡~;|_Íiš ticientes, e até de sobra�, se¿`Deus_ não era seu inizriigoz
�W�'r5|ara` defender o povo contra os inimigos externos E
.?sffiÊ_*ti‹1Inbém para obrigá�10 'a manter a paz interna.:
¡`,"
..i'`
�ii . , 'i*Fzl. E tambem os teriam os reis que lhessucederam,
if' e não houvessem renuncíado aos direitos que tinham
...;_._šš›.....:_:_¿
�^m__
\
Í`=`i~�~§'¬`�«F�»~‹›‹�==¢ Fei +‹¬‹= Da ríiiemodo orocederam esses saxões
_:se seus suditos tivessem cumprido os juramentos e__
z
ms PENAS 195
antigos e outras nações de germanos, especialmente as
do norte,.para fazer 'suas leis? ‹ p
']ur. Sir Edward Coke, a partir de várias leis saxãs
reunidas e publicadas em saxão e em latim pelosenhor
Lambert, ínferiu que para a elaboração de suas leis os
reis saxões convocavam os lordes e os comunsjdo modo
que hoje é usado na Inglaterra. Mas por' essas leis dos
saxoes, publicadas pelo senhor Lambert, parece que os
reis convocavam os bispos e grande parte dos homens
mais sábios e judiciosos do reino e faziam as leis
segundo 'o seu parecer. _ . i
' Fil. É o que penso. Pois não há n_o mundo rei. que,
estando em idade madura e em seu juízo perfeito, faça
leis' de outro modo, uma�vez que é do seu próprio
interesse fazer leisque o povo possa suportar e obedecer
sem impaciência e' viver com força e � coragem� para
defender' o��rei e 'o país contra Vizinhos poderosos. Mas
como se fazia para� discernir e quem determinava quem
eram os mais sábios e judiciosos? Nos nossospternpos
é uma coisa difícil saber quem são os mais sábios.
Sabemos perfeitamente quem escolhe um cavalheiro do
condado e que cidades enviam representantes ao Par�
lamento. Por conseguinte, se também naquela época se
determinava [como 'ocorreu a partir de então] quem
deveriam ser esseshomens sábios, admito então sue os
Parlamentos dos antigos saxõese os Parlamentas da
Inglaterra existentes desde então são a mesma coisa e
que Sir Edward Coke tem razão: Diga�me portanto, se
�puder, quando as cidades que agora enviam represen�
tantes ao Parlamento começaram a fazê�lo e por que
razão uma cidade tinha esse privilégio e outra, apesar
de �muito mais populosa, não tinha. _
� Iur. Quando começou esse costume, eu näo sei
dizer. Mas tenho certeza� de que 'ele é anterior Ia cidade
de_“Salisbury; porque há no Parlamento dois represen�
¬'�U �
,i".'t=\.J.a_\�¡:� .I 1 '
'H96 {"of¡\Looo ENTRE um Fntosoro E um JURISTA
Í�.›'1.=.I.ã."'cít�^`1'I^ '
.‹ zfl i ' z
. ,_
um lugar proximo a essa cidade, chamado Old
SafrÂ__`_1que, quando fui cavalgando por lá, me. pareceu
tãdifiiequeno que se eu mencionasse ¡a_ palavra "repre�
`;'__1_;e"_i;|paraum estrangeiro clescqnhecedor do seu
*ficado ele pensaria que o termo sereferia a um
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“de coelhos pois o lugar mais parece 'uma grande,”rz.'Í‹_1¡ «Ç ' ' = � �
"*' ' de. coelhos.” No entanto um bom argumento� pode_ Ç .='.: 1. _ _ . _ ' _ ._ _l¿.qzí¿¿`%q�:`;¡5}A,:;_,äçitado a partir disso: o.de que os habitantes de
cidade elegiam os representantes e juízes com base
if¿>2;;f¿,seu¿_saber, e que a lei, quer eles fossem ou nao sabios,
'oasiliporá sábios até prova em contrário, Assim, quando
o¬reí�convocou os homens mais sábios do
�.*ei:io,_;'_c;leve~se entender que se tratava. de eleições como
queestão em vigor atualrnente. Isso prova que essas
l ~.ilšaÃides. assembléias gerais do povo, convocadas pelos
2351;' ëosf reis saxões, eram da mesma natureza ue osIQ' q
TÔ
z�gi�.f_l'D\
'_.`.'1
* iÍ~iš"`ztÊ;`:1”~.'r's' âfü"
,_, , t_Í`�ipi"ú�'|~=+1ë:zlfi.1T.¬\z°zšf� f _ t p _
tinha seu Parlamento; e conforme o maior ou
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i mz� .,. . '_|,
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aifrientosreunidos desde a Conquista.
Acho seu raciocínio bom. Pois nao posso
como o rei ou qualquer outra pessoa, fora os
*",Í¿{fdpr§i_os habitantes dos burgos, possa avaliar a sabe�
ru a competência das pessoas que eles devem
ao Parlamento. E quanto à antigüidade dos
I " oš representados no Parlamento, urna vez que isso
encionado em nenhuma história e em nenhum
conservado até nossos días, qualquer um está
propor sua conjetura. O senhor sabe que este
várias vezes invadido pelos' saxões qe conquis«
�taco a pedaço em várias guerras, de modo que
farra havia muitos reis aornesrno tempo e cada
inerode burgos fortifícados dentro do terrí�
_ uma brincadeira com a palavra borough, que significa E0
�,pg "b1_¡1�go” (com o sentido, nesse contexto, de cidade quê
z._: a enviar rcpresentant‹§ à Câmarados ComunS) E "f0€3
'¬ /.�.��.�¬ ¬z�z›z¬›�Em = avnfía :ahml rla'nalaV\'a É
' os Penas 197
tório de cada rei, seu Parlamento tinha uma quantidade
maior`ou_menor'de representantes. Mas quando todosessesreiríos menores foram reunidos num único, então
para esse Parlamento vierarn representantes de todos os
burgos da Inglaterra. E talvez seja essa a razão pela qual
o número de burgosno oeste da Inglaterra étão�maior
que o de qualquer outra parte do reino, pois o oeste
era mais populoso e também mais exposto às invasões,
e_ por isso tinha' mais cidades iortificadas. É essa,'parece�
me, a. origem do privilégio que tinham algumas cidades
de mandar representante para o Parlamento, enquanto
outras não o faziam. z ~› ' .
]ur. Essa qconjetura não é improvável e, na falta de
certeza maior, pode" ser' aceita' Mas se admitir comu�
menteque para a elaboração de uma lei deve ter havido
o assentimento dos lordes espirituais e temporais, quem
o senhor considera que seriam os lorçles temporais e
quem *seriam os lordes espirituais nos Parlamentos dos
antigos saxões? Pois o livro entitulado The mode oƒ
holding Parliaments 'concorda em todos os pontos com
o modo atual de realizar suas reuniões e foi escrito,
como afirma Sir Edward Coke, no tempo dos. saxões
e antes da Conquista. _ ' '
Fil. O senhor Seldenƒz mais conhecedor da antigüi�
dade que Sir Edward Col_<e, na última edição de seu
livrosobre títulos honoríficos diz que esse livro enti�
tulado Mode, etc. só foi escrito perto da época de Ricardo
II, e me parece 'que ele prova isso. Masseja como for,
fica claro pelas leis saxãs .expostas pelo senhor Lambert
que "se convocavam sempre para o Parlamento algumas
pessoas ilustres chamadas aIdermen,13'quer dizer, "con�
des”. E assim se tem uma Câmara dos Lordes e uma
Câmara dos Comuns. No mesmo lugar o senhor irá
. , , ~
flflyehn selden (15s4¢1õ54), ju'rirrz_e hàsrezieaei� ao Direita (N. r.).
.2_._.
1¡�=z 132;, ._
198 o‹Ái_o‹so amas um |=||.osoFo s uu ‹Jums'rA
;�
'contrar que, depois de os saxões terem recebido a fé
Cristo, esses bispos que estavam entre eles partici�
ffpèlivam sempre das grandes assembléias do povo, nas
faziam suas leis. f V
'� Ê_Desse modo, tem�se exatamente um Parlamento
, com a única diferença 'que os nomes' de barões
constavam ali, por ser esse um título francês
uzido com o Conquistador." ' V,crof? co'O�ÉQ_.U1
%
..¡1 ›
”Õrigi.na1mente essa palavra se aplicava a todos os grandes chefes, mas
__n_a época de Hobbes, assim como hoje em dia,.ela designa apenas um
oficial municipal ou conselheiro rnimicipal (N. T.).
*Y O texto termina abruptamente. Alg�rms estudiosos de Hobbes acreditam
¿_; que a obra não foi concluída apesar de o próprio Hobbeã ter afirn1flCÍ�OJ
. ' ¡.
_�'|'z_'_1'j_‹L$.1;‹e_ry¡¡ =`¡�.;a.�._�*f"ra:^rjø_¿| `1.¿\¶¿'_x'$¡`_�`/."_s'¿'¡°.g��¿‹_'r'1~;~_r›5..l›:~;~5;¿.:v› � _: ,~�__›. . ~,,_. _. . _Ê�.:� �› _ ._ r�' _ kr� " ti ¬ ve �: ¬ .vz � ~ ' 'z �›
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