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1 INDICADORES DE SAÚDE Profª Lourdes e Karla DSE II – 2017B Ana Luiza Lima Sousa - UFG 1 2 Indicador é uma medida que reflete uma característica ou aspecto particular, via de regra não sujeitos à observação direta (MEDRONHO, 2009). Indicador: indica, revela, mostra uma característica particular; Indicador e índice são termos utilizados como sinônimos no passado mas apresenta significados distintos. 3 Avaliar a qualidade de vida de uma comunidade; Identificar os principais problemas de saúde pública; Fornecer subsídios para elaboração de políticas públicas em saúde; Avaliar a efetividade das ações de prevenção e assistência. Objetivos dos indicadores 4 INDICADOR é uma medida que inclui apenas um aspecto relativo ao que se deseja medir. Ex.: coeficiente de mortalidade. INDICE sintetiza em uma única medida diferentes dimensões do atributo de interesse. Ex.: Indice de Apgar e o IDH(desenvolvimento humano) (Expectativa de vida ao nascer, anos de escolaridade e PIB). 5 Definição de saúde da OMS Muito abrangente ... “Saúde é o estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. Não especifica onde ou quando a saúde existe ou inexiste ou onde começa ou termina. 6 Dificuldades de medir saúde Conceitual e operacional; Quantificar e descrever a ocorrência de doenças e agravos à saúde ou mortes; Mede-se a ausência de doença, a saúde pelo seu lado negativo Elaboração de indicadores é um processo dinâmico. Como todas as medidas em epidemiologia, o uso de indicadores de saúde necessitam de sua comparação no Tempo Espaço 7 8 Indicadores epidemiológicos Para se conhecer o estado de saúde mede-se a “não saúde” O objetivo da Epidemiologia = produzir conhecimento e tecnologia capazes de promover a saúde individual através de medidas de alcance coletivo. Tanto para efeitos clínicos como epidemiológicos , toda avaliação de saúde trata da medida da ausência de sinais ou sintomas de doenças. Ana Luiza Lima Sousa - UFG 8 9 Quais são os indicadores mais apropriados a serem utilizados na saúde? 10 Critérios de seleção: Boa representatividade (disponibilidade dos dados); Confiabilidade ( uniformidade); Simplicidade (característica técnico-administrativa) Sinteticidade (poder abranger o efeito do maior número possível de fatores que influem no estado de saúde) Poder discriminatório, de forma a permitir comparações entre populações 11 Um indicador válido deve apresentar simultaneamente boa sensibilidade e especificidade. A sensibilidade mede a capacidade em identificar corretamente a doença entre aqueles que a possuem, ou seja, o quão sensível é o indicador. A especificidade mede a capacidade do indicador em excluir corretamente aqueles que não possuem a doença, ou seja, o quão específico é o indicador. 12 Para a avaliação em saúde é necessário um número básico de indicadores para que se possa conhecer os principais aspectos de saúde de uma população: Os indicadores podem ser classificados em: Específicos: refletem as mudanças decorrentes da introdução de uma determinada medida de saúde. ex: taxa de mortalidade infantil ou taxa de mortalidade por doenças infecciosas. Não específicos: referem a inúmeros fatores que afetam o estado de saúde da população. ex: taxa geral de mortalidade INDICADORES ... 13 Podem ser classificados ainda: 1 – Indicadores da política sanitária: medem distribuição dos recursos, o grau de equidade, o grau de participação da comunidade na obtenção da saúde;** 2 – Indicadores sociais e econômicos: taxa de crescimento da população, produto nacional bruto (PNB) ou produto interno bruto (PIB), distribuição de recursos e gastos com saúde, condições de trabalho, índice de analfabetismo de adultos, condições de habitação; 14 3 – Indicadores da prestação de atenção à saúde: relacionados a disponibilidade, acessibilidade econômica e cultural, utilização de serviços e indicadores de qualidade de assistência; 4 – Indicadores da cobertura da atenção primária de saúde; nível de alfabetismo, disponibilidade de sistemas adequados de água e esgoto, acesso das mães e crianças a atenção básica, cobertura vacinal local; 5 – Indicadores de estado de saúde: percentagem de recém –nascidos com baixo peso ao nascer, taxas de mortalidade perinatal e infantil, taxa de internação hospitalar; taxa de incidencia de diabetes e outros. 15 Indicadores de saúde ou epidemiológicos também são classificados descritivamente como: - medidas de morbidade - medidas de mortalidade. 16 Como são expressos os resultados? Forma simples: número absoluto Frequência relativa: facilitar comparações e interpretações. Coeficientes ou taxas, índice 17 MEDIDAS DE MORBIDADE Medida de morbidade = medidas de adoecimento na população Refletem o impacto das doenças ou problemas de saúde em uma população exposta. É um termo genérico usado para designar o conjunto de casos de uma dada doença ou a soma de agravos a saúde que atingem um grupo de indivíduos. 18 Morbidade Referida: percebida pelo indivíduo e relatada por ele. Está diretamente associada a percepção que o indivíduo tem sobre saúde e doença. Morbidade observada: diagnosticada por um examinador independente, em geral um profissional de saúde Usos de serviços de saúde: indicador indireto de morbidade 19 É preciso definir: Localização espacial – ONDE ? Intervalo de tempo – QUANDO ? Abrangência – QUEM ? QUAIS ? As medidas de morbidade geralmente são de: 1 – Freqüência 2 – Gravidade 3 - Duração 20 1 – Freqüência: Informam sobre a quantidade de casos existentes em períodos de tempo e em populações bem determinadas 1.1 - Incidência: “... Traduz a idéia de intensidade com que acontece a morbidade na população” É um dos fatores determinantes do nível de prevalência. Significa: a ocorrência de casos novos relacionados À unidade de intervalo de tempo. 21 Coeficiente ou taxa de Incidência: Número de casos novos de uma doença ocorridos em determinada comunidade em certo período de x 10n tempo Número de pessoas expostas ao risco de adquirir a doença No referido período 1.1 - Incidência 22 Usos: Comparar riscos que as populações diferentes têm de adquirir a doença ou então como varia o risco na mesma população ! Construir diagramas de controle para identificar epidemias Atenção: Em situações de doenças agudas (surtos epidêmicos), de curto período de incubação, este coeficiente é também conhecido Coeficiente ou Taxa de Ataque. 1.1 - Incidência 23 1.2 – Prevalência “... É termo descritivo da força com que subsistem as doenças nas coletividades”. È a freqüência absoluta dos casos de doenças, refere-se ao volume, (estoque) com que as doenças subsistem na população. Prevalência: Instantânea ou de ponto Periódica ou no intervalo = não leva em conta as baixas ocorridas no período. 24 Coeficiente de Prevalência: Número de casos de uma doença ocorridos em determinada comunidade população X 10n A prevalência depende da duração da doença e da incidência ! A prevalência e a Incidência estão relacionadas à duração da doença. A melhoria no tratamento médico de uma afecção crônica, fazendo prolongar a vida mas sem curar a doença, aumenta o número de casos na população, elevando a prevalência. P = I x D 1.2 – Prevalência 25 CASOS NOVOS INCIDÊNCIA CURAS ÓBITOS CASOS EXISTETNES PREVALÊNCIA 26 27 Pense um pouco.... O advento dos hipoglicemiantes orais, no tratamento de diabetes, propicia maior sobrevida ao doente. O que se pode esperar do coeficiente de prevalência do diabetes na comunidade. Resposta: ???? 30/10/2017 07:58:27 28 Exercício Dia 1 Dia 30 1 – Qual a incidência no mês ? 2 – Qual a prevalência no 1o dia do mês ? 3 – Qual a prevalência no mês ? Dia 15 casos Gráfico 1. Ocorrência de gripe no mês de junho, em Tupi, 2016. Exercício para fixação Uma escola pública do município de Aquidauana tem 245 alunos matriculados. Dentre estes, 155 são meninas. Durante os meses de fevereiro e março de 2010, ocorreram 51 casos de dengue entre os alunos, sendo 20 destes nos meninos. Qual a incidência de dengue nessa escola nos meses de fevereiro e março de 2010? Qual foi a taxa de ataque (em %) de dengue nessa escola, para o mesmo período, específica por sexo. 29 30 2 - Gravidade 2.1 Letalidade: Avalia a gravidade máxima da doença É a proporção % de casos da doença que terminam em morte; Trata-se de um indicador especial de morbidade por situar-se na transição entre a morbidade e a mortalidade. 31 Coeficiente de Letalidade=CL Número de óbitos devidos a determinada causa Número de pessoas que foram acometidas X 100 CL = 2.1 Letalidade: Exercício para fixação Questão 1 O cálculo da proporção de óbitos entre os casos de uma determinada doença representa um indicativo de gravidade da doença. Qual o nome atribuído a este coeficiente? (A) Mortalidade geral. (B) Letalidade. (C) Mortalidade neonatal. (D) Mortalidade infantil. (E) Mortalidade materna. Fonte: http://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/sef-sc-2010-fepese-epidemiologista-verde 32 Questão 2 Em determinado município, a letalidade da Doença Meningocócica, em 2013, foi de 10%. Durante este ano, ocorreram 20 óbitos da doença. O número de casos de Doença Meningocócica no município, em 2013, foi igual a: (A) 2. (B) 10. (C) 50. (D) 100. (E) 200. 34 Mais utilizada em caso de doenças agudas e para análises sócio-econômicas, Ex. infecções Nas relações trabalhistas e da previdência. Ex. doenças crônicas 3 - Duração 35 MEDIDAS DE MORTALIDADE Maneira mais antiga de medir doença (Londres, sec. XVI) Fonte primária: atestados de óbitos A mortalidade por causa dá uma idéia da freqüência das doenças e é utilizada em estudos Epidemiológicos, bem como para atividades administrativas na avaliação de programas. 36 exprimem gravidade/ refletem um história incompleta da doença; danos que raramente levam ao óbito não são representados; óbitos são eventos que incidem em pequena parcela da população; - as mudanças nas taxas de mortalidade são lentas. Limitações do uso da mortalidade como indicador: 37 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. 38 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. 39 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE Diz respeito a todos os óbitos ocorridos em determinada área e período de tempo, sem especificação de causa, sexo ou idade Muito simples e muito usado Usos: Avaliação do estado sanitário de áreas determinadas Avaliar comparativamente o nível de saúde de diferentes localidades 40 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE TODOS OS ÓBITOS Óbitos por todas as causas, numa área e ano população na área e ano X 1000 CMG = Exercício para fixação Em um país cuja população é de 195.227.583 habitantes, a maioria eram mulheres, totalizando 99.749.153 mulheres. De acordo com informações da secretaria de saúde, foram registrados 2.905.789 nascidos vivos neste ano. No mesmo ano foram registrados 1.181.168 óbitos, sendo a maioria masculinos, com 670.743 óbitos. Em relação aos óbitos infantis, houve registros de óbitos de 39.123 crianças, sendo 20.568 casos entre 0 e 6 dias de vida; 6.545 entre 7 – 27dias e 12.006 entre 28 – 364 dias de vida. As principais causas de morte no municipio, neste ano, foram relacionadas às doenças do aparelho circulatório (333.295 óbitos); Neoplasias (191.577 óbitos) e causas externas (152.013 óbitos). Calcule o Coeficiente de mortalidade Geral para este município 41 42 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. 43 COEFICIENTE ESPECÍFICO DE MORTALIDADE Número de mortes por uma determinada causa relacionada à população exposta de uma área e tempo. Limitações: Os óbitos ainda são registrados segundo o local de ocorrência e não de residência; Sub-registro Sofre interferência da estrutura etária da população COEFICIENTE PROPORCIONAL DE MORTALIDADE Número de mortes por uma determinada causa e/ou idade relacionada ao total de óbitos de uma área e tempo. 44 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. 45 Mortalidade por sexo Estuda o perfil de mortalidade – o padrão de mortalidade masculina e feminina em um determinado lugar e tempo. Coeficiente de mortalidade específica por sexo indica o risco de morrer em cada sexo E Coeficiente de mortalidade proporcional por sexo indica a proporção de óbitos de cada sexo somente em relação população do mesmo sexo. Não expressam risco Ana Luiza Lima Sousa - UFG 45 46 Óbitos em determinado sexo, numa área e ano Total de óbitos , na área e ano X 100 CMP sexo= Mortalidade por sexo Coeficiente de mortalidade específica por sexo Coeficiente de mortalidade proporcional por sexo CME sexo= Óbitos em determinado sexo, numa área e ano população do mesmo sexo, na área e ano X 100.000 Exercício para fixação Em um país cuja população é de 195.227.583 habitantes, a maioria eram mulheres, totalizando 99.749.153 mulheres. De acordo com informações da secretaria de saúde, foram registrados 2.905.789 nascidos vivos neste ano. No mesmo ano foram registrados 1.181.168 óbitos, sendo a maioria masculinos, com 670.743 óbitos. Em relação aos óbitos infantis, houve registros de óbitos de 39.123 crianças, sendo 20.568 casos entre 0 e 6 dias de vida; 6.545 entre 7 – 27dias e 12.006 entre 28 – 364 dias de vida. As principais causas de morte no municipio, neste ano, foram relacionadas às doenças do aparelho circulatório (333.295 óbitos); Neoplasias (191.577 óbitos) e causas externas (152.013 óbitos). Calcule o Coeficiente de mortalidade Específica por sexo para este país – interprete este resultado textualmente e graficametne (coluna) Calcule o Coeficiente de mortalidade Proporcional por sexo para este país - interprete este resultado somente textualmente 47 48 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. A analise de mortalidade mais utilizada , principalmente por duas razões 1) a probabilidade de morrer está relacionada a idade, independente do sexo; 2) estas informações estão habitualmente disponíveis para a análise, pois são facilmente coletadas, com alto grau de precisão. 49 Mortalidade por idade Ana Luiza Lima Sousa - UFG 49 Distribuição da mortalidade por faixa etária Coeficiente de mortalidade infantil (com suas sub divisões) Mortalidade proporcional de menores de um ano Mortalidade proporcional de 50 anos ou mais (índice de Swaroop-Uemura) Curva de mortalidade proporcional (Indicador de Moraes) 50 51 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL Mortalidade em menores de 1 ano! Óbitos em menores de 1 ano, numa área e ano Número de nascidos vivos na área e ano X 1000 CMI = É considerado um dos melhores indicadores de saúde de uma população ! Coeficiente abaixo de 20/1000 é considerado baixo; 50 ou mais por 1000 nascidos vivos é considerada elevada Mortalidade Infantil Ana Luiza Lima Sousa - UFG 51 52 Usos: Mede o risco de morte para crianças menores de um ano em uma área e tempo; Avalia o estado de saúde de uma comunidade Indicador de das desigualdades regionais Limitações: Qualidade dos registros de óbitos e de nascimentos; Declarações erradas da causa da morte; Cemitérios clandestinos nas cidades do interior nordestino Mortalidade Infantil Ana Luiza Lima Sousa - UFG 52 Mortalidade Infantil Avaliam o impacto das medidas adotadas no controle da mortalidade infantil. 53 Mortalidade Perinatal Mortalidade Infantil 22ª semana de gestação a 7 dias de vida Neonatal Pós-neonatal neonatal precoce neonatal tardia de 28 dias a 364 dias de 0 a 6 dia de 7 a 27 dias A mortalidade infantil alta indica grande incidência de doenças infecciosas e de desnutrição, além de precária assistência pré-natal e ao parto. Mortalidade proporcional de menores de um ano Apresenta alta correlação como as condições sociais, o que a posiciona como um bom indicador indireto das condições sanitárias 54 Óbitos em menores de 1 ano, numa área e ano Óbitos totais, na mesma área e ano X 100 CMP <1 ano = Exercício para fixação Em um país a população é de 195.227.583 habitantes e foram registrados 2.905.789 nascidos vivos neste ano. No mesmo ano foram registrados 1.181.168 óbitos. Em relação aos óbitos infantis, houve registros de óbitos de 39.123 crianças, sendo 20.568 casos entre 0 e 6 dias de vida; 6.545 entre 7 – 27dias e 12.006 entre 28 – 364 dias de vida. As principais causas de morte no municipio, neste ano, foram relacionadas às doenças do aparelho circulatório (333.295 óbitos); Neoplasias (191.577 óbitos) e causas externas (152.013 óbitos). Calcule o Coeficiente de mortalidade Infantil para este país Calcule o Coeficiente de mortalidade Infantil neonatal (precoce e tardia), assim como pós neonatal para este país Calcule o Coeficiente de mortalidade Proporcional para menores de 1 ano para este país Interprete estes resultado textualmente 55 56 MORTALIDADE PROPORCIONAL 50 anos ou mais ou Índice de Swaroop Uemura É a proporção de indivíduos com 50+ em relação aos óbitos totais. Espera-se altos valores para este indicador Óbitos em pessoas com 50 anos ou mais, numa área e ano Óbitos totais, na mesma área e ano X 100 CMP 50 + = 57 CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL ou Indicador de Moraes Formação de uma curva a partir da proporção de óbitos de indivíduos em cinco grupos etários: Óbitos infantis (Menores de 1 ano); Pré-escolares (1 a 4 anos); Escolares e adolescentes (5 a 19 anos); Adultos jovens (20 a 49 anos); Adultos de meia-idade e velhos (50+). O formato da curva indica o nível sanitário da região, que pode ser classificado, segundo Nelson Moraes, em quatro tipos: 58 Muito baixo (forma de N) Baixo (Jota invertido) Regular (forma de V) Elevado (forma de J) I II III IV Tipos de curvas segundo Nelson Moraes Exercício para fixação Escrever historia com dados Calcule os coeficientes de mortalidade proporcional para os cinco grupos etários: Óbitos infantis (Menores de 1 ano); Pré-escolares (1 a 4 anos); Escolares e adolescentes (5 a 19 anos); Adultos jovens (20 a 49 anos); Adultos de meia-idade e velhos (50+). Apresente os resultados textualmente e graficamente (linha) 59 60 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. Mortalidade por causa As estatística de mortalidade não abrangem todas doenças que atingem a população, mas as vezes podem substituir as de morbidade quando estes não estão disponíveis. Porém, doenças com alta incidência e baixa letalidade não aparecem, sendo mais indicada para retratar o impacto de doenças mais graves, com altas taxas de letalidade. 61 Coeficiente de mortalidade específica por causas Indica o risco de morrer de doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças infecciosas e parasitárias (causas CID – 10 / Datasus) 62 Número de óbitos por determinada causa (ou grupo de causas) , no período e local População, na mesma área e ano CME causa = X 10.000 ou 100.000 Coeficiente de mortalidade proporcional por causas Indica a proporção de óbitos em uma população por doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças infecciosas e parasitárias (causas CID – 10 / Datasus) 63 Número de óbitos por determinada causa (ou grupo de causas) , no período e local Óbitos totais, na mesma área e ano CMP causa = X 100 Coeficiente de mortalidade materna (óbito de mulher em idade fértil devido a complicações da gestação, do parto e do puerpério. Calculo utiliza apenas mulheres entre) 64 Número de óbitos por causas ligadas à gravidez, parto e puerpério, no período Número de nascidos vivos, no período X 1.000 CMM = Exercício para fixação Em um país cuja população é de 195.227.583 habitantes, a maioria eram mulheres, totalizando 99.749.153 mulheres. De acordo com informações da secretaria de saúde, foram registrados 2.905.789 nascidos vivos neste ano. No mesmo ano foram registrados 1.181.168 óbitos, sendo a maioria masculinos, com 670.743 óbitos. Em relação aos óbitos infantis, houve registros de óbitos de 39.123 crianças, sendo 20.568 casos entre 0 e 6 dias de vida; 6.545 entre 7 – 27dias e 12.006 entre 28 – 364 dias de vida. As principais causas de morte no municipio, neste ano, foram relacionadas às doenças do aparelho circulatório (333.295 óbitos); Neoplasias (191.577 óbitos) e causas externas (152.013 óbitos). Calcule o Coeficiente de Mortalidade Específica por causa para este país, considerando individualmente as três principais causas de óbito – interprete este resultado textualmente e graficamente (coluna) Calcule o Coeficiente de Mortalidade Proporcional por causa para este país, considerando individualmente as três principais causas de óbito – interprete este resultado textualmente e graficamente (pizza) 65 66 COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE COEFICIENTES ESPECÍFICOS E MORTALIDADE PROPORCIONAL Mortalidade por sexo Mortalidade por idade Mortalidade por causas Mortalidade por local. É preciso estar atento sobre qual é o dado que está sendo utilizado: “local da ocorrência” - pode gerar distorções nos resultados por haver importação de óbitos (inclusão de óbitos de pessoas não-residentes, comum em regiões mais desenvolvidas) “local de residência” - pode gerar distorções nos resultados por haver exportação de óbitos (exclusão de óbitos de moradores que falecem fora do seu local de residência). 67 Mortalidade por local 68 O atual quadro demográfico brasileiro é resultado de várias transformações, como a queda da fecundidade redução da mortalidade infantil aumento da esperança de vida progressivo envelhecimento da população Ana Luiza Lima Sousa - UFG 68 Resumo de fórmulas 69 http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/artigos/Indicadores/Indicadores-formulas.pdf 70 http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/artigos/Indicadores/Indicadores-formulas.pdf
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