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02/06/2017 1 TOXINAS Bacterianas e Fúngicas Aula 11 INTRODUÇÃO TOXINAS BACTERIANAS FÚNGICAS ENDOTOXINAS EXOTOXINAS AFLOTOXINAS METABOLISMO CELULAR TOXINAS BACTERIANAS São fatores primários, são as bactérias TOXINOGÊNICAS (produzem toxinas). Pré-formadas no produto, o agente da doença é a toxina e não as células viáveis do microrganismo patogênico. Os sinais clínicos estão relacionados à toxina e ao sitio biológico de atuação. TOXINAS BACTERIANAS TOXIGENESE LPS- LIPOPOLISSACARÍDEOS BACTÉRIAS - PROTEÍNAS ASSOCIADOS A PAREDE EXTERNA DE B.G- DIFUNDIDAS NO M.E OU LIBERADOS NA LISE CELUALR EXOTOXINASENDOTOXINAS 02/06/2017 2 MECANISMO DE AÇÃO TOXINAS BACTERIANAS DANOS A MEMBRANA PLASMÁTICA PROTEÓLISE INIBIÇÃO DA BIOSÍNTESE PROTEICA ATIVAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS INIBIÇÃO DE NEUROTRANSMISSORES E ATIVAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO TOXOIDE TOXINAS BACTERIANAS ENDOTOXINAS EXOTOXINAS GRUPO I- QUE DANIFICAM A MEMBRANA DO CITOPLASMA GRUPO II- COM AÇÃO INTRACELULAR DIVIDIDA EM DOIS GRUPOS 02/06/2017 3 BOTULISMO Clostridium botolinum, Sorotipo- A-G TTO: Soro hiperimune (C-D) (toxoide) e sintomático. Manejo com carcaças, alimentação, lixo. E aí? Alguma ideia? 02/06/2017 4 TÉTANO CLOSTRIDIUM TETANI UMA TOXINFECÇÃO, FOCO? TETANOLISINA- TETANOESPASMINA, QUANTIDADE DE TOXINA, TTO: SORO ANTITETÂNICO, RELAXANTES MUSCULARES, AANTIBIÓTICOS E PRIVAÇÃO DA LUZ. CARBÚNCULO HEMÁTICO (ANTRAZ) BACILLUS ANTHRACIS, Exotoxinas: Fator I(INIBIDOR- Adenilato-ciclase) Depleção de O2, choque, aumento da permeabilidade vascular, rápida replicação do microrganismo. Escherichia coli Habitante natural do intestino delgado e grosso em todos os mamíferos. (ENDOTOXINAS). Diarreia, mastite, endometrite, cistite, nefrite, pneumonia e septicemia. ENTEROTOXIGÊNICAS (3 TIPOS), ÊNTERO-ADERENTE-AGREGATIVAS ÊNTERO- HEMORRÁGICA ENTEROINVASIVAS 02/06/2017 5 TOXINAS FÚNGICAS OU MICOTOXINAS Aspergillus spp, Penicillium spp e Fusarium spp. ALTA TEMPERATURA E ÚMIDADE, METODOS DE CONSERVAÇÃO DE GRÃOS, AFLOTOXINAS METABÓLITOS PRODUZIDOS, CONTAMINATES COMUNS DE GÃOS COMO: AMENDOIM, MILHO, SORGO, AVEIA, ARROZ E TRIGO. MUTAGÊNICAS, CARCINOGÊNICAS E TERATOGÊNICAS PARA SERES HUMANOS E ANIMAIS. SUSCETIBILIDADE PODE VARIAR (ANIMAL, ESPÉCIE, IDADE E ESTADO NUTRICIONAL) FÍGADO- INFILTRAÇÃO LIPIDICA- MORTE CELULAR. SINAIS: ANOREXIA, DEPRESSÃO, HEMATOEMESE (CONVULSÕES EM CÃES) DIAGNÓSTICO: HISTÓRICO E SINAIS CLÍNICOS TRATAMENTO: SUPORTE, SINTOMÁTICO (VIABILIDADE), MANEJO ALIMENTAR. FUMONISINAS PRODUZZIDAS POR FUSARIUM VERTICILLOIDES (MILHO E FORRAGEIRAS (SORGO), INIBIÇÃO DA CERAMIDA SINTETASE- SINAIS: ANOREXIA,VÔMITOS, INFLAMAÇÃO, NECROSE EPITELIAL, ALTERAÇÕES NERVOSAS. TRATAMENTO: SUPORTE, SINTOMÁTICO (VIABILIDADE), MANEJO ALIMENTAR. ERGOTAMINA- ERGOMETRINA ERGOTISMO, - CLAVICEPS PURPEREA (ALCALOIDES DE ERGOT), MEC: VASOCONSTRIÇÃO DA MUSCULATURA ARTERIOLAR. CLAUDICAÇÃO, EDEMA INICIAL EM REGIÃO DE BOLETO, ANOREXIA E PROSTRRAÇÃO. TRATAMENTO: MANEJO ALIMENTAR E SINTOMÁTICO. 02/06/2017 6 INTOXICAÇÃO ALIMENTAR PEQUENOS E GRANDES ANIMAIS Introdução Desconforto gastrointestinal grave, acompanhado de cólicas abdominais, vômito, diarreia entre outros sintomas que podem aparecer. Distúrbio classificado nas reações de intolerância alimentar. ALERGIA x INTOXICAÇÃO ALIMENTAR, ALIMENTOS CONTAMINADOS x NÃO CONTAMINADOS ALIMENTOS POTENCIALMENTE TÓXICOS PEQUENOS ANIMAIS ABACATE, AÇUCAR, ALHO E CEBOLA, BATATA e TOMATE CRU, CAFÉ, CHÁ e CHOCOLATE, COGUMELO, FERMENTO QUÍMICO e BIOLÓGICO, LEITE, OVO CRU, PEIXE CRU, SAL, UVAS e PASSAS, GRANDES ANIMAIS IONÓFOROS, UREIA, SAL. ABACATE Folhas, frutas, sementes e polpas possuem capacidade e intoxicação, Composto tóxico : Persina, (pássaros e roedores são mais sensíveis) Sintomas: Vômito e diarreia, congestão e até alterações cardiovasculares. Tratamento de suporte. 02/06/2017 7 AÇUCAR Intoxicação aguda em cães e gatos, Sintomas: diarreia osmótica – Obesidade, problemas dentários e até mesmo diabetes mellitus. Tratamento: Suporte e sintomático ALHO e CEBOLA Intoxicação em cães e gatos (raro grandes animais), Composto: Dissulfídeos ou compostos sulforados. (Danos à superfície das hemácias; oxidação rompimento)- formação de corpúsculos de Heinz. Sintomatologia: Anemia hemolítica : anemia, hemoglobinúria, dispneia, vômito, diarreia, letargia, prostração e inapetência. Usado com palatabilizantes (papinhas de bebê, salgadinhos, biscoitos salgados)/ comida caseira. Tratamento: Transfusão de sangue, suplementação de ferro e eritropoietina. BATATA e TOMATE CRU Potencialmente tóxicos e em pouca quantidade (cães, gatos e pequenos ruminantes), Composto ativo- glicoalcalóide (salonina)- oxalatos (mecanismo de defesa) Aguda, subaguda, crônica e reprodutiva. Sintomas: diarreia, tremores, convulsão, arritmias cardíacas, hematúria (cães e gatos), Tratamento: Sintomático e de suporte. CAFÉ, CHÁ CHOCOLATE Potencialmente tóxico para cães e gatos. Composto: Metilxantinas (cafeína, teofilina e teobromina). 50g (cão pequeno) 400g (cão grande) Sintomas: Diarreia com ou sem sangue, vômito (gordura e açúcar), desidratação, excitabilidade, inquietude, cólicas, distúrbios cardíacos (taquicardia, hipertensão ou hipotensão) e crises convulsivas). Tratamento: Indução do vômito, lavagem gástrica, carvão ativado, sondar vesícula urinária (reabsorção). 02/06/2017 8 COGUMELO Fator importante (tipo), variação do composto. Compostos: Amantina (4mg/g) DL50 (0,5mg/kg), giromitrina, orelanina, muscarina, ácido ibotênico, muscimol e coprine, Sintomas: Insuficiência renal e hepática (necrose) , alucinações, delírios, vômito, diarreia, convulsão e morte. Apresentação dos sintomas (20min à 8 horas). Tratamento: Lavagem gástrica, carvão ativado e de suporte. FERMENTO QUÍMICO E BIOLÓGICO Ingestão da massa crua contendo fermento químico em pó ou biológico. Sinais : Incoordenação motora, desorientação, estupor, vômito e depressão respiratória. Em casos extremos podem acontecer crises convulsivas, rupturas e coma. Tratamento: sintomático e de suporte, casos mais graves (cirurgia) LEITE Alguns cães e gatos não possuem a (lactase) suficiente para digerir o leite e seus derivados. Sintomas: Diarreia e nos casos mais graves (desidratação severa) Tratamento: suporte e retirada do produto. OVO CRU Nessa forma possui uma enzima (AVIDINA) que diminui a absorção de BIOTINA (vitamina B7,8). Consumo constante pode afetar na deficiência de BIOTINA, causando transtornos de pele e pelos. Samonela. Tratamento: Remover da dieta 02/06/2017 9 SAL Íons de sódio, desiquilíbrio eletrolítico (sede, micção excessiva/intoxicação pelos íons) Sinais: vômito, diarreia, depressão, tremores , hipertermia, convulsões e morte. Tratamento: Suspender a fonte, corrigir o desequilibro eletrolítico. UVAS E PASSAS Não sabe-se qual parte é tóxica, acredita-se que a semente. Mecanismo não descrito. Sinais: vômito, diarreia, anorexia, fraqueza e letargia- necrose tubular renal. Tratamento: Suporte e sintomático, retirar da exposição. INTOXICAÇÃO ALIMENTAR GRANDES ANIMAIS IONÓFOROS Utilizado inicialmente como coccidiostático em aves. Hoje utilizado amplamente como aditivos na dieta de ruminantes (promotores do crescimento), (monoensina, lasolocid, maduramicina, narisina e salinomicina). Usado na acidose láctica, acetonemia e meteorismo. Sinais: 24hrs-5 dias (recusa do alimento), diarreia, tremores, fraqueza, taquicardia, atonia ruminal. Animais que se recuperam, desenvolvem ICC (edema de peito/barbela), repleção da jugular, ascite, fezes liquidas, dispneia e taquicardia. Equinos parada cardiorrespiratória aguda. Achados característicos na necropsia: Necrose do músculo esquelético, miocárdio e nefrose Tratamento: Sintomático e remoção da dieta. 02/06/2017 10 UREIA Granulado (leitoso, subproduto das refinarias de petróleo, aditivo alimentar (fornecimento de amônio para síntese de proteínas. Sintomas: dor abdominal intensa, tremores musculares, incoordenação, ataxia, fraqueza, dispneia, mugidos intensos, salivação excessiva. Tratamento: Baixar pH/e ou esvaziamento ruminal. (vinagre 0,5ml a 1L para ovinos, 4L para bovinos). CLORETO DE SÓDIO (SAL) Toxicose por íon sódio (palatibilidade) e privação hídrica- acesso água limitado. Sinais: Vômito, diarreia, dor abdominal e anorexia (alterações hemodinâmicas), fraqueza, prostração, tremores, convulsões, em casos mais severos coma e morte. Tratamento: Remoção do acesso ao sal ou alimento/água que contenha. Fornecimento de água, nos casos mais graves administrar via sonda /fluidoterapia de suporte.
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