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revisao de geriatria AV1

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AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
NUTRIÇÃO EM GERIATRIA 
Aula 16: Aula de revisão 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Temas/objetivos desta aula 
1. Reconhecer a importância da promoção da saúde, 
da prevenção de doenças e incapacidades e da 
reabilitação para o envelhecimento saudável, com 
ênfase na nutrição; 
2. Descrever o planejamento dietético e a avaliação 
nutricional em função das alterações fisiológicas 
e/ou enfermidades do idoso. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Definição de geriatria e gerontologia 
Para entender o processo de envelhecimento, faz-se necessário entender as seguintes definições: 
A GERIATRIA é uma área da medicina que foca no estudo do processo do envelhecimento e suas 
implicações na fisiopatologia, no tratamento e na prevenção de doenças e incapacidades em 
indivíduos com idades avançadas. (BUSSE; RIBEIRO, 2011) 
Para Freitas et al. (2006), a GERIATRIA tem sob os seus domínios os aspectos curativos e 
preventivos da atenção à saúde e, para realizar esse mister, tem uma relação estreita com 
disciplinas da área médica, como neurologia, cardiologia, psiquiatria, pneumologia, entre outras. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Conceitos relacionados à geriatria 
SENESCÊNCIA, de acordo com Curiati et al. (2011), é o processo natural de envelhecimento e 
compreende as alterações morfológicas e funcionais sob o efeito dos anos sobre o organismo. 
Garcia (2011), descreve a TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA como uma situação em que uma 
determinada sociedade evoluiu de uma elevada fecundidade e mortalidade para a sua 
redução. Como consequência, há aumento do número de idosos. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Demografia – Estrutura da pirâmide etária 
SENILIDADE, ainda sob a ótica de Curiati et al. (2011), é o envelhecimento como um período de 
declínio funcional, incluindo doenças e incapacidades. 
Entende-se como PIRÂMIDE ETÁRIA um gráfico com o objetivo de classificar a população de uma 
localidade por meio da faixa de idade e do gênero. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
 Conceitos: autonomia e capacidade funcional 
A definição de CF (capacidade funcional) é a manutenção das habilidades físicas e mentais que 
promova e mantenha a independência dos idosos. (FREITAS et al., 2006) 
O objetivo primordial da Saúde Pública é por meio de medidas aprimorar, manter ou recuperar a CF 
e, assim, promover a manutenção do envelhecimento ativo. (BRASIL, 2006) 
A autonomia é uma tendência do envelhecimento saudável que deve ser preservada por meio de 
medidas já estabelecidas, favorecendo ou mantendo a dignidade, integridade e liberdade de 
escolha do idoso. (BRASIL, 2006) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Fatores socioeconômicos (aposentadoria, exclusão social, outros) 
O envelhecimento, que é inerente ao indivíduo, envolve fatores multifatoriais e promove alterações 
anatômicas e funcionais no organismo, que podem ocasionar doenças crônicas não transmissíveis 
(hipertensão, diabetes), doenças neurodegenerativas (Alzheimer) ou transtornos mentais 
(depressão). Essas alterações resultam na funcionalidade e na qualidade de vida do idoso. 
 (SILVA et al., 2007) 
A aposentadoria configura um dos principais eventos críticos da vida adulta devido à dificuldade 
vivenciada pelo idoso na adaptação ao novo momento da vida. (ANTUNES; MORÉ, 2016) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Fatores psicológicos 
O trabalho é importante para o indivíduo perante à sociedade por ser elemento na construção da 
identidade pessoal. O mesmo tem a capacidade tanto de libertar a pessoa quanto escravizar. 
Entretanto, alguns indivíduos, principalmente os idosos, apresentam dificuldade para enfrentar 
essa situação de rompimento no momento da aposentadoria. 
(COSTA; SOARES, 2009) 
A perda desse poder aquisitivo, na maioria dos casos, faz com que o idoso receba um benefício 
abaixo das suas necessidades e interfere na aquisição dos alimentos nutritivos e saudáveis, 
contribuindo, assim, para uma perda ponderal. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Doenças neurológicas 
A doença de Alzheimer é uma enfermidade neurodegenerativa progressiva que resulta no: 
comprometimento da memória com dificuldade inicialmente de apreender informações novas e 
depois as antigas; comprometimento das atividades de vida diária e alterações comportamentais. 
Segundo Costa et al. (2016), a doença de Parkinson é caracterizada como uma patologia crônica, 
neurodegenerativa e progressiva, relacionada a disfunções monoaminérgicas múltiplas, incluindo 
déficits dos sistemas dopaminérgicos, colinérgicos, serotoninérgicos e noradrenérgicos. Trata-se de 
uma patologia que acomete o indivíduo, às vezes em sua fase produtiva, em torno de 40 a 50 anos, 
comprometendo sua qualidade de vida e seu envelhecimento. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Doenças cerebrovasculares 
As doenças cerebrovasculares representam a maior causa de morte no Brasil e também são as que 
mais causam incapacidade. Apresentam uma incidência anual de 108 para cada 100 mil habitantes 
com idade a partir de 65 anos. (BOTELHO et al., 2016) 
ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO (AIT): 
É caracterizado por um déficit focal transitório com uma duração mínima de cerca de 15 minutos 
com manifestações neurológicas ou retinianas. São sinais de alerta e acredita-se ser o preditor de 
um AVC. (SANTO et al.,2016) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Isquemia cerebral 
É definida como falta de suprimento sanguíneo e de oxigênio para uma localização do cérebro. 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL 
É definido como obstrução ou rompimento dos vasos que reduz o fluxo sanguíneo para a região 
cerebral. A falta de oxigênio e nutrientes, especialmente a glicose, pode ter como consequência 
a morte neuronal. (CAUCELA, 2008) 
O AVC pode ser classificado em AVCI ( acidente vascular cerebral isquêmico) e AVCH ( acidente 
vascular cerebral hemorrágico). (CAUCELA,2008) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Doenças hematopoiéticas 
O tecido hematopoiético é responsável pela produção dos elementos do sangue e envolvidos no 
processo de renovação, proliferação, diferenciação e maturação das células. Essa produção é 
chamada de hematopoese. (OLIVEIRA, 2015) 
Segundo Oliveira et al. (2015), a anemia megaloblástica representa uma anemia macrocitica e 
resulta da deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Doenças gastrointestinais 
No envelhecimento, ocorrem modificações fisiológicas que podem comprometer 
o funcionamento normal do organismo. 
O estômago sofre alterações estruturais, na motilidade e na função secretora. Acontece uma 
redução da síntese de acido clorídrico, dificultando o processo digestório. Observa-se uma redução 
do fluxo sanguíneo para a mucosa gástrica, comprometendo, assim, a resistência da mucosa 
gástrica que fica vulnerável a infecções. A redução da velocidade de esvaziamento gástrico leva a 
uma saciedade precoce. (MAGNONI, CUKIER, OLIVEIRA, 2005) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Disfagia/acloridria 
Para Goes et al. (2014), a disfagia é considerada uma dificuldade de deglutição que pode provocar 
pneumonia e, como consequência, aumentar a mortalidade e morbidade, 
especialmente em idosos. 
 INTOLERÂNCIA A LACTOSE 
A lactose só é encontrada no leite dos mamíferos, em diferentes concentrações. Para a hidrólise da 
lactose em glicose e galactose, é necessária a ação enzimática da lactase. Com o avançar da idade, 
essa enzima vai diminuindo sua expressão, causando alguns desconfortos. 
(MATTAR; MAZO,2010) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Alteração do trânsito intestinal 
O intestino, além de participar do processo de digestão, é o órgão responsável pela absorção de 
nutrientes e excreção de substâncias que não serão mais utilizadas pelo organismo. 
(CAMPOS et al., 2014) 
A constipação pode ser secundária a um problema orgânico, por meio de patologias capazes de 
impedir o movimento do conteúdo intestinal ou funcional, quando é fruto de hábitos alimentares 
errados. (FERNANDES; BLASI, 2010) 
Diarreia é um sintoma caracterizado pelo aumento do número de evacuações e da consistência das 
fezes. (GARZONI,MARROCHI,2006) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Úlcera por pressão 
Para Medeiros, Lopes e Jorge (2009), úlcera por pressão (UPP) é um problema grave, 
particularmente nos idosos com dificuldade de mobilização ou em situações 
de doenças degenerativas. 
As UPPs são lesões causadas por pressão, cisalhamento ou fricção que, ao longo do tempo, podem 
causar a morte do tecido. Essas lesões geralmente acontecem em locais onde há mais 
proeminências ósseas, como calcanhar, quadril e cotovelo. 
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Nutrição em geriatria 
IAM/HAS/Síndrome metabólica 
Segundo Mendes e Miranda (2010), o infarto agudo do miocárdio (IAM) é causado por uma 
interrupção ou redução do fluxo sanguíneo por um período de tempo suficiente para provocar a 
morte das células do músculo cardíaco que perdem a sua função. 
Para Brandão et al. (2013), a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença com elevada 
prevalência nos indivíduos idosos que pode elevar a morbidade e mortalidade dessa população. 
De acordo com a Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (2005), a 
Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado pela associação de um 
conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados à deposição central de gordura e à 
resistência à insulina. 
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Nutrição em geriatria 
Diabetes mellitus/doença renal 
Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2015), o Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome 
multifatorial que apresenta em comum a hiperglicemia por defeito na ação da insulina ou na 
secreção de insulina ou ambas. 
Hoje, a doença renal crônica é considerada mundialmente um problema de saúde pública e a 
doença mais prevalente em idosos. (BASTOS; OLIVEIRA; KIRSTAJN, 2011) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Doenças respiratórias 
As doenças respiratórias, particularmente as pneumonias e gripes, são importantes causas de 
internação e óbito entre os idosos. 
Para Almeida e Filho (2004), a pneumonia é uma doença comum na população idosa, com alta 
mortalidade. Os pacientes com quadros mais graves geralmente são hospitalizados, gerando custos 
elevados aos órgãos públicos ou aos planos de saúde privada. Sua incidência são idosos 
com mais de 70 anos. 
 DPOC/ CÂNCER 
De acordo com o II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (2004), a DPOC 
(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é uma doença respiratória tratável, sendo caracterizada pela 
obstrução crônica do fluxo aéreo. 
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Nutrição em geriatria 
Dados antropométricos 
As medidas antropométricas mais usadas para a avaliação nutricional do idoso são associadas à 
composição corporal: as que predizem a massa muscular e tecido adiposo (peso, circunferência do 
braço e circunferência da cintura) e as que determinam a massa de gordura corporal (prega cutânea 
tricipital e prega cutânea subescapular). 
O peso é uma medida muito utilizada na prática nutricional por representar a soma de todos os 
componentes corporais. De acordo com os estudos, os homens ganham peso até aos 65 anos e isso 
vai declinando depois, já nas mulheres o ganho de peso vai até os 75 anos, para depois declinar. 
(CABISTANI, 2007) 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Estatura 
De acordo com Cabistani (2007), na aferição da estatura em idosos, deve-se observar as alterações 
anatômicas próprias da idade (dificuldades na avaliação), como: cifose dorsal, escolioses, 
arqueamento dos membros inferiores e do arco plantar, achatamento dos discos 
de cartilagens entre as vértebras. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
IMC 
O IMC (Índice de massa corporal) é um indicador muito utilizado para realizar a avaliação 
nutricional por ser um método simples, não invasivo de baixo custo. Em idosos, por exemplo, 
deve-se observar as modificações como decréscimo de estatura , acúmulo do tecido adiposo, 
redução da massa corporal magra e redução da quantidade de água no organismo. 
(CABISTANI, 2007) 
CIRCUNFERÊNCIAS 
A circunferência da panturrilha (CP) é a medida mais sensível para avaliação da massa muscular 
do idoso, de acordo com a OMS (1995). Valores menores do que 35cm indicam perda 
de massa muscular. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Hemograma 
O Hemograma é definido como um conjunto de avaliações de células do sangue que corrobora para 
os fechamentos de diagnósticos. Considerado o exame mais requerido. (MOULIN, 2007) 
A hemoglobina é considerada a principal proteína do sangue que apresenta uma vida média, longa 
em torno de 120 dias. (MOULIN, 2007) 
LIPIDOGRAMA 
Também chamado de perfil lipídico. Exame realizado para avaliar o colesterol total e frações 
triglicérides. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, elevados índices de colesterol LDL 
e de triglicérides são responsáveis pelas doenças cardiovasculares. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Miniavaliação nutricional 
Segundo Jesus et al. (2016), a utilização do formulário MAN (Miniavaliação Nutricional) é um método 
simples e de rápida identificação, que tem como objetivo detectar tanto a desnutrição quanto o risco 
de desnutrição em idosos. 
Corroborando, Freitas e Bieseck (2015) relatam que a MAN é o instrumento de triagem mais 
recomendado na avaliação de riscos nutricionais de idosos. 
Esse formulário foi criado pela Nestlé e pela Associação de Médicos Geriatras, sendo um dos poucos 
válidos para os idosos. Deve ser preenchido periodicamente a fim de detectar os riscos associados, 
antes mesmo da ocorrência de perda de peso em idosos com 65 anos ou mais. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Calorias 
Para determinar as necessidades nutricionais do idoso, faz-se necessário avaliá-lo individualmente, 
pois existem alterações inerentes ao processo de envelhecimento e seu impacto é 
diferenciado para cada um. 
A FÓRMULA DE HARRIS BENEDICT 
 
• Homem: 66 + [ 13,7 x P (kg)] + [ 5 x A (cm)] – (6,8 x I ) 
 
 
• Mulher: 655 + [ 9,6 x P ] + [ 1,7 x A (cm)] - (4,7 x I ) 
FATOR ATIVIDADE 
(HOSPITALIZADO): 
 
• ACAMADO = 1,2 
• ACAMADO + MÓVEL = 1,25 
• AMBULANTE = 1,3 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Macronutrientes 
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2009), os principais grupos fornecedores de 
calorias são os macronutrientes carboidratos proteínas e lipídeos, que, quando metabolizados no 
organismo, geram respectivamente: 4,4 e 9 kcal. 
CARBOIDRATOS 
Os carboidratos são responsáveis pelo fornecimento de energia necessária para a manutenção das 
atividades dos indivíduos. 
Recomenda-se a utilização de carboidratos classificados com complexos e os de Índice glicêmico 
baixo e médio. Recomendação: 55 a 65% do VET. 
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Nutrição em geriatria 
Fibras 
A frequência obstipação no idoso pode ser devida à inatividade física, redução da ingestão hídrica, 
diminuição do tônus muscular, diminuição da função motora do cólon e uma redução 
de ingestão de fibras.Segundo a DRI (Dietary Reference Intakes), a ingestão adequada de fibras alimentares para homens 
a partir de 51 anos é de 30g/dia e para mulheres da mesma faixa etária é de 21g diárias. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Proteínas/gorduras 
Tanto para os indivíduos adultos quanto para os idosos saudáveis, a ingestão diária de proteínas 
deve ser de 0,8 a 1,0g/kg de peso. 
No caso de estresse metabólico, deve-se aumentar as necessidades de proteínas diárias, podendo 
utilizar 1,2 a 1,5/kg de peso. Entretanto, deve monitorar a função renal (ureia, 
creatinina e proteinúria). 
As necessidades das gorduras também não diferem da população geral, não devendo ultrapassar os 
30% do valor energético total. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013), recomenda-se: gordura saturada < 7 %, 
monoinsaturada 20%; e poli-insaturada 6 a 10 %. 
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Nutrição em geriatria 
Micronutrientes 
São nutrientes necessários no nosso organismo, mesmo sendo requeridos em pequenas 
quantidades. São importantes por desempenhar diversas funções e devem 
ser ingeridos diariamente. 
Fazem parte desse grupo as vitaminas e os minerais. Sua deficiência pode causar doenças, mas 
alguns deles em excesso podem provocar toxicidade. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Vitaminas 
A Tiamina melhora a cognição de pacientes com demência. (ORTEGA, 2003) 
A Vitamina D, conhecida como cianocobalamina, é importante no envelhecimento. É imprescindível 
para absorver o cálcio no organismo e sua carência pode contribuir para o aumento de fraturas 
ósseas. Essa carência no idoso pode acontecer com a redução da exposição ao sol 
ou pelo uso de medicamento. 
MINERAIS 
O cálcio desempenha diversas funções biológicas, tornando-se um nutriente essencial. Algumas 
funções são: participação na contração muscular, transmissão dos impulsos nervosos, suporte 
estrutural da massa óssea e coagulação sanguínea. 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria 
Água 
O idoso apresenta menor percepção de sede, pela diminuição dos receptores de sede. 
Ocorrem algumas alterações fisiológicas relacionadas com a idade: redução da água corporal, 
diminuição da taxa de filtração glomerular, diminuição da capacidade de concentração e diluição da 
urina, diminuição da capacidade de reter sódio, diminuição da sensação de sede, podendo levar o 
idoso à desidratação. 
Recomendação de líquidos: 1,0ml/kcal ou 30ml/kg 
AULA 16: AULA DE REVISÃO 
Nutrição em geriatria

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