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Cognição
Envolve:
Atenção
Percepção
Memória
Juízo
Raciocínio
Imaginação
Pensamento
Discurso 
Emoção e Sentimentos
Emoções – complexos psicofisiológicos que se caraterizam por súbitas rupturas no equilíbrio afetivo de curta duração, com repercussões consecutivas sobre a integrante da consciência e sobre a atividade funcional de vários órgãos.
Sentimentos- estados afetivos mais duráveis e estáveis, provavelmente vindo de emoções correlatas cronologicamente anteriores
Classificação
Emoções Primárias – Instinto e sobrevivência. Emoção do choque(ameaça); Emoção Colérica (anulação de incômodo) e Emoção Afetuosa ( prazer)
Emoções secundárias – Estados afetivos sensoriais ( prazer e dor corporais); Estados Afetivos Vitais (mal-estar, bem estar, aspectos internos do individuo)
Emoções mistas – conflito emocional 
Sentimentos anímicos e espirituais
Teorias sobre a emoção:
Papez propunha que a experiência da emoção era inicialmente determinada pelo córtex cingulado, e depois por outras áreas corticais. 
Paul MacLean criou a denominação do sistema límbico, aceitando na sua essência a proposta de Papez, e adicionou novas estruturas ao sistema: os córtices órbitofrontal e médiofrontal (área pré-frontal), o giro parahipocampal, a amígdala, o núcleo mediano do tálamo, a área septal, os núcleos basais do prosencéfalo e formações do tronco cerebral. 
Emoção X Cognição
A cognição  envolve os seguintes aspectos:
 Atenção 
 Percepção 
 Memória 
Juízo 
Raciocínio 
Imaginação 
Pensamento 
Discurso 
Essa questão permeia a historia desde os antigos filósofos e pensadores. 
Platão e Descartes supunham uma separação entre razão e emoção, atribuindo maior importância a razão. Sendo que por influencia destes e de outros pensamentos a psicologia estudou por muito tempo os processos cognitivos e afetivos de maneira separada.
Jean Piaget foi o primeiro a contrariar essa ideia. Afirmando que emoção e cognição são diferentes em natureza, porem inseparáveis em todas as ações humanas. De forma geral, a afetividade seria, para Piaget, funcional para a inteligência: ela é a fonte de energia pela qual cognição funciona. 
Vygotsky também estudou as relações entre afeto e cognição, afirmando que as emoções fazem parte ativa no funcionamento mental geral. 
Henry Wallon, afirma que a evolução da afetividade depende das construções realizadas no plano da inteligência ou seja a evolução dependem das construções afetivas. 
Damasio afirma que as emoções e a razão não são elementos completamente dissociados como propôs Descartes. 
Mostra, em seus trabalhos, que pessoas que possuem alguma deficiência na região do cérebro responsável pelas emoções apresentam dificuldades de aprendizado. 
Apesar das emoções não serem atos racionais, e não serem as causadoras diretas da cognição, Damasio afirma que emoções geram sentimentos, que influenciam nos atos racionais, e estes são utilizados para a aprendizagem.
Neurofisiologia das emoções
Teorias sobre a emoção:
James e Lange: No final do século XIX, dizia que o homem percebe o estímulo (um animal ameaçador), reage com manifestações físicas (neurovegetativas) e, como consequência dessas reações físicas desprazerosas, ele desenvolve medo.
Walter Cannon: Propôs uma teoria em 1929 que posteriormente foi modificada por Phillip Bard, que dizia que o estímulo ameaçador conduz primeiro ao sentimento de medo (o homem passa pela experiência emocional do medo), e só então este causa a reação física.
Cannon – Bard: Quando o indivíduo se encontra diante de um acontecimento que o afeta de alguma forma, o impulso nervoso chega primeiramente ao tálamo e, a partir daí, a mensagem se divide. Uma parte vai para o córtex cerebral, originando experiências subjetivas de medo, raiva, tristeza, alegria, etc. Outra parte vai para o hipotálamo, determinando alterações neurovegetativas periféricas (sintomas). De acordo com essa teoria, a experiência emocional e as reações fisiológicas são simultâneas. O erro essencial da teoria Cannon-Bard foi considerar a existência de um centro inicial (o tálamo) para a emoção.
Stanley Schater e Jerome Singer : Na década de 60, deslocaram o debate para o nível seguinte. Eles sugeriram que o cérebro, ao receber a informação que o corpo esta fisiologicamente excitado, olha para o mundo à sua volta para avaliar e decidir que emoção pode sentir. 
O circuito de Papez: 
James Papez em 1937 demonstrou que a emoção não é função de centros cerebrais específicos, mas sim de um circuito formado por quatro estruturas básicas, interligadas por feixes nervosos: o hipotálamo e seus corpos mamilares, o núcleo anterior do tálamo, o giro cingulado e o hipocampo.
Este circuito (o circuito de Papez) é o responsável pelo mecanismo de elaboração das funções centrais das emoções (afetos), assim como suas expressões periféricas (sintomas). 
Estruturas Corticais envolvidas no processo emocional:
Amigdala: Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior. São duas. É o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, apontando-se para fugir ou lutar.
Hipocampo: Está envolvido com a memória de longa duração. Interpreta um sinal neuronal e auxilia na tomada de decisões. 
Tálamo: Regulação do comportamento emocional, decorrente das conexões com outras estruturas do sistema límbico. 
 Hipotálamo: É parte mais importante do sistema límbico, pois mantém vias de comunicação com todos níveis deste sistema. 
 Giro Cingulado: Situado na face medial do cérebro entre o sulco cingulado e o corpo caloso, que é um feixe nervoso que liga os 2 hemisférios cerebrais. Em relação às emoções é a sua porção frontal que coordena as visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo. 
Tronco cerebral: Região responsável pelas reações emocionais. Conta também com mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência e manutenção do ciclo vigília-sono.
Área tegmental ventral: Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral. Influenciam diretamente na produção das sensações de prazer. 
Septo: Situado à frente do tálamo, por cima do hipotálamo. A estimulação de diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais distintos. Relaciona-se à raiva, ao prazer e ao controle neurovegetativo.
Área pré-frontal: vem sendo considerada a “sede” da personalidade. nota-se que essa estrutura participa na tomada de decisões e na adoção de estratégias comportamentais mais adequadas à situação física e social; ademais, parece estar relacionada à capacidade de seguir seqüências ordenadas de pensamentos e a modalidades de controle do comportamento emocional.
Cerebelo: sendo responsáveis pelos mecanismos primitivos de preservação, como manifestações de luta, emoção, sexualidade e, possivelmente, de memória emocional.
Caminho percorrido pela emoção
As informações sensoriais são transmitidas para a amígdala látero-basal por meio do tálamo e do córtex cerebral e, a partir dos registros já existentes, o estímulo originalmente neutro adquire uma conotação afetiva, um significado biológico.
A amígdala envia instruções aos nossos sistemas motores (córtex pré-frontal), para que estes possam atuar. Do ponto de vista geográfico, os sistemas motor e emocional estão situados lada a lado e entrelaçados, sendo o giro cingulado anterior, o qual constitui a principal porta de acesso ao córtex frontal.
Sendo assim, a amígdala ativa o giro cingulado anterior e o hipotálamo, os quais são ligados para fazerem funcionar o aparelho nervoso autônomo, o sistema motor e o sistema endócrino, o que leva os órgãos do corpo a se ajustarem às demandas da situação.
As emoções expressam-se fisicamente no corpo por meio de dois tipos de atividade motora:
Interna: manifestações somáticas (expressão facial, tremor), autonômicas (taquicardia, sudorese etc.) e endócrinas (liberação de hormônios) das emoções;
Externa: comportamentos voluntáriosEmoções básicas como felicidade e tristeza são funções separadas e representam padrões opostos de atividade nos hemisférios do cérebro. A atividade no lado direito do cérebro assinala, com frequência, depressão, ao passo que a atividade do lado esquerdo indica, na grande maioria das vezes, felicidade, euforia e até mania. 
“Outros estudos mostram que o hemisfério direito tem mais tarefas a realizar do que o esquerdo no processamento final das emoções. Sendo assim, pode-se afirmar que o hemisfério direito tem papel preponderante na compreensão e na produção de emoções.

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