Buscar

Sistema Límbico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Centro Acadêmico
	Ciências da Saúde
	Disciplina
	Neurofisiologia
	Professor
	Monica de Barros Cilento
	Nome
	Karoline De Souza Barreto
Sarah Correa Pinheiro Vieira
Cidnea Esteves Amorim Loureiro
Taissa Da Silva Pereira
SISTEMA LÍMBICO
Antecedentes históricos: do sistema límbico ao sistema das emoções
O primeiro “mapeamento” das funções cerebrais foi proposto por Pierre Paul Broca, realizado a partir da observação de pacientes com danos cerebrais. Broca identificou o lobo límbico (limbo = margem), o qual compreende um anel composto por um contínuo de estruturas corticais situadas na face medial e inferior do cérebro. 
De fato, inicialmente se acreditava que o lobo límbico descrito por Broca estaria relacionado ao olfato, mas Joseph Papez demonstrou que suas diferentes porções estavam unidas e coordenadas entre si, formando um circuito, o qual incluía o córtex cingulado, o hipocampo, o hipotálamo e os núcleos anteriores do tálamo.
O SL passou a ser caracterizado como o circuito neuronal relacionado às respostas emocionais e aos impulsos motivacionais, já tendo sido incluídas em seu bojo estruturas como hipotálamo, amígdala, núcleos da base, área pré-frontal, cerebelo e septo (o hipocampo, inicialmente inserido, não parece ter participação decisiva nos mecanismos neurais das emoções, tendo papel, outrossim, na consolidação da memória, incluída aquela de conteúdo emocional, daí estar relacionado – ainda que não seja pertencente – ao SL).
Componentes do SL
Giro do cíngulo
Está intimamente relacionado à depressão, à ansiedade e à agressividade, observando-se, em humanos, lentidão mental em casos de lesão dessa estrutura. Auxilia na determinação dos conteúdos da memória, observando-se significativo aumento de sua atividade quando as pessoas recorrem à mentira.
Giro para-hipocampal
Apresenta-se intimamente relacionado ao armazenamento da memória; de fato, processos lesivos aí localizados produzem amnésia retrógrada isolada, com preservação da capacidade de armazenar novas memórias explícitas. 
Hipotálamo
 A estimulação do hipotálamo lateral induz a sede, fome e aumenta o nível geral de atividade do animal, algumas vezes levando-o à fúria e/ou à luta. Já a estimulação do núcleo ventro-medial provoca situação contrária, ou seja, sensação de saciedade e tranquilidade. A estimulação dos núcleos periventriculares costuma acarretar medo e reações de punição. O impulso sexual pode ser estimulado principalmente nas porções mais anteriores e posteriores do hipotálamo. As lesões hipotalâmicas geralmente causam efeitos opostos aos causados pelos estímulos. 
Tálamo
 As funções mais conhecidas relacionam-se com sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e ativação do córtex cerebral. 
Hipocampo
 Exerce importantes funções relacionadas ao comportamento e à memória. Pessoas submetidas à remoção bilateral dos hipocampos conseguem acessar a memória aprendida, mas não conseguem aprender qualquer informação nova. Essa área também está integrada à tomada de decisões, pois quando o hipocampo interpreta um sinal neuronal como importante, provavelmente essa informação será armazenada na memória.
Amígdala
 É ativada em situações com marcante significado emocional, como encontros agressivos ou de natureza sexual; está também relacionada aos aprendizados emocionais e ao armazenamento de memórias afetivas. Ademais, a amígdala é responsável pela formação da associação entre estímulos e recompensas.
Septo	
 O septo relaciona-se à raiva, ao prazer e ao controle neurovegetativo. Demonstrou-se, em animais, que o comprometimento bilateral da área septal provoca “raiva septal”, caracterizada por hiperatividade emocional, ferocidade e ira diante de situações que geralmente não alteram o comportamento animal. Pode-se observar alteração na pressão arterial e do ritmo respiratório quando a área septal é estimulada. 
Ínsula
A ínsula é ativada durante a indução de recordações de momentos vividos por um indivíduo, as quais provocam uma sensação específica, seja de felicidade, tristeza, prazer, raiva ou qualquer outra.	
Área pré-frontal
Vem sendo considerada a “sede” da personalidade. Ainda há muitas especulações em torno dessa região, mas, por meio da interpretação de dados experimentais e clínicos, nota-se que essa estrutura participa na tomada de decisões e na adoção de estratégias comportamentais mais adequadas à situação física e social; ademais, parece estar relacionada à capacidade de seguir sequências ordenadas de pensamentos e a modalidades de controle do comportamento emocional.
Cerebelo 
Atualmente, tem-se reconhecido que este órgão tem funções mais amplas do que as puramente motoras, atuando em diversos processos cognitivos. O dano cerebelar está associado a disfunções em tarefas executivas, de aprendizagem, memória processual e declarativa, processamento de linguagem e funções visuais e espaciais, além de disfunções na personalidade, no afeto e na cognição.
Emoções
Introdução
Sentimento subjetivos que suscitam manifestações fisiológicas e comportamentais.
Emoções: sentimentos e atitudes, conceito de si próprio e dignidade pessoal, Imagem corporal, emocional, respostas tônicas do sistema motor afetadas pelas vias descendentes límbicas, atitude, habilidades sociais, opiniões. O sistema límbico está envolvido em muitas das expressões que nos tornam humanos, emoções, comportamentos e estados afetivos. 
Alegria, tristeza, medo, prazer e raiva são exemplos do fenômeno da emoção. Para seu estudo, costuma-se distinguir um componente central, subjetivo, e um componente periférico, o comportamento emocional. O componente periférico é a maneira como a emoção se expressa e envolve padrões de atividade motora, somática e visceral, que são característicos de cada tipo de emoção e de cada espécie. Assim por exemplo, a raiva manifesta-se de maneira muito diferente no homem, no gato ou em um galo garnisé. A alegria no homem se expressa pelo riso, no cachorro pelo abanar da cauda. O choro é uma expressão da tristeza, característica do homem. 
Sabe-se hoje que as áreas relacionadas com os processos emocionais ocupam territórios bastante grandes do encéfalo, destacando-se entre elas o hipotálamo, a área pré-frontal e o sistema límbico. O interessante é que a maioria dessas áreas está relacionada também com a motivação, em especial com os processos motivacionais primários, ou seja, aqueles estados de necessidade ou de desejo essenciais à sobrevivência da espécie ou do indivíduo, tais como fome, sede e sexo. Por outro lado, as áreas encefálicas ligadas ao comportamento emocional também controlam o sistema nervoso autônomo, o que é fácil de entender, tendo em vista a importância da participação desse sistema na expressão das emoções. 
Nosso corpo pode se manifestar de diversas formas:
Manifestações fisiológicas, sistema nervoso autônomo, é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão. por exemplo quando está apaixonado, aumenta pressão arterial e batimentos cardíacos, corpo fica mais quente e excesso de suor.
Manifestações comportamentais: sistema nervoso somático, é a parte do sistema nervoso responsável por transportar informações sensoriais para o sistema nervoso central, ou seja, é responsável pela comunicação do corpo com o ambiente externo. quando está feliz sorri, quando está triste chora. Esses comportamentos, tem um padrão, por exemplo, quando está surpreso, levanta as sobrancelhas, arregala os olhos, etc.
As bases neurais das emoções
Prazer e recompensa
As emoções mais ”primitivas” e bem estudadas pelos neurofisiologistas, com a finalidade de estabelecer suas relações com o funcionamento cerebral, são a sensação de recompensa (prazer, satisfação) e de punição (desgosto, aversão), tendo sido caracterizado, para cada uma delas, um circuito encefálico específico.
O ”centro de recompensa”está relacionado, principalmente, ao feixe prosencefálico medial, nos núcleos lateral e ventromedial do hipotálamo, havendo conexões com o septo, a amígdala, algumas áreas do tálamo e os gânglios da base.
Já o ”centro de punição” é descrito com localização na área cinzenta central que rodeia o aqueduto cerebral no mesencéfalo, estendendo-se às zonas periventriculares do hipotálamo e tálamo, estando relacionado à amígdala e ao hipocampo e, também, às porções mediais do hipotálamo e às porções laterais da área tegmental do mesencéfalo.
 Hipotálamo: O tamanho desta estrutura é menor do que um grão de ervilha, representando menos de 1% do tamanho do cérebro, tem como função regular o sono, a libido, o apetite, e a temperatura corporal fazendo o sangue resfriar; O chamado diencéfalo ou cérebro primitivo, comum a todos os mamíferos, intervém, através do hipotálamo, no desejo, no interesse sexual e também recolhe as informações que chegam do exterior e dos hormônios, controlando-os e dando as respostas da excitação sexual, ejaculação, sensações de prazer e regulando as respostas emocionais e afetivas no comportamento sexual.
Alegria
A indução de alegria, resposta à identificação de expressões faciais de felicidade, à visualização de imagens agradáveis e/ou à indução de recordações de felicidade, prazer sexual e estimulação competitiva bem-sucedida, provocou a ativação dos gânglios basais que emitem e recebem projeções entre si e com o córtex cerebral, tálamo e tronco cerebral, e são responsáveis por diversas funções como: coordenação motora, comportamentos de rotina (bruxismo), emoções e cognição.
Além disso, vale relembrar que os gânglios basais recebem uma rica inervação de neurônios dopaminérgicos. A dopamina age de modo independente, utilizando receptores opióides e gabaérgicos no estriado ventral, na amígdala e no córtex órbito-frontal, algo relacionado a estados afetivos (como prazer sensorial), enquanto outros neuropeptídeos estão envolvidos na geração da sensação de satisfação por meio de mecanismos homeostáticos.
Medo
As relações entre a amígdala e o hipotálamo estão intimamente ligadas às sensações de medo e raiva. A amígdala é responsável pela detecção, geração e manutenção das emoções relacionadas ao medo, bem como pelo reconhecimento de expressões faciais de medo e coordenação de respostas apropriadas à ameaça e ao perigo. A lesão da amígdala em seres humanos produz redução da emotividade e da capacidade de reconhecer o medo. Por outro lado, a estimulação da amígdala pode levar a um estado de vigilância ou atenção aumentada, ansiedade e medo.
Raiva
Uma das primeiras estruturas associadas à raiva foi o hipotálamo, em decorrência de estudos realizados na década de 1920, nos quais se descreveram manifestações de raiva em situações não condizentes, após a remoção total do telencéfalo. Entretanto, esse mesmo comportamento não era observado quando a lesão se estendia até a metade posterior do hipotálamo, levando à conclusão de que o hipotálamo posterior estaria envolvido com a expressão de raiva e agressividade, enquanto o telencéfalo mediaria efeitos inibitórios sobre esse comportamento.
A raiva é manifestada basicamente por comportamentos agressivos, os quais dependem do envolvimento de diversas estruturas e sistemas orgânicos para serem expressos. Além disso, esse comportamento também admite variações de acordo com o estímulo que o evoca. No século XX, Flynn (1960) identificou que esses comportamentos agressivos eram provocados pela estimulação de áreas específicas do hipotálamo localizadas no hipotálamo lateral e medial, respectivamente.
A raiva, assim como o medo, é uma emoção relacionada às funções da amígdala, em decorrência de conexões com o hipotálamo e outras estruturas.
No cérebro, a amígdala, parte do cérebro que faz parte do sistema límbico, é um importante centro regulador do comportamento sexual, do comportamento agressivo, respostas emocionais e da reatividade a estímulos biologicamente relevantes.
1-	Quando recebemos um gatilho para a raiva, a amígdala recebe estímulos
2-	A amígdala ativa o hipotálamo, responsável por ligar o sistema nervoso ao sistema endócrino, sintetizando a secreção de neuro hormônios.
3-	 O hipotálamo, então, através da descarga do hormônio liberador de corticotrofina (CRH), sinaliza para a glândula pituitária (conhecida também, como hipófise), fazendo com que as glândulas suprarrenais sejam ativadas pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). 
4-	Então, as glândulas suprarrenais vão começar a secretar hormônios do estresse como 
5-	cortisol, adrenalina e noradrenalina.
Tristeza
A tristeza e a depressão podem ser vistas como “polos” de um mesmo processo. A primeira é considerada “fisiológica”, e a segunda, “patológica”, estando, por conta disso, relacionadas em termos neurofisiológicos. É cada vez mais frequente a descrição da correlação entre disfunções emocionais e prejuízos das funções neuro-cognitivas. De fato, a depressão associa-se a déficits em áreas estratégicas do cérebro, incluindo regiões límbicas. Não obstante os fatores emocionais relacionados, há vários determinantes biológicos implicados no seu desenvolvimento; observando-se alterações ocorridas no sistema imunológico. 
 tristeza relaciona-se: à ativação de regiões límbicas, porção subgenual do giro do cíngulo e ínsula anterior. desativação cortical, córtex pré-frontal direito e pa- rietal inferior e diminuição do metabolismo da glicose no córtex pré-frontal.
Já nos pacientes com depressão clínica notou-se hipometabolismo ou hipoperfusão no córtex cingulado subcaloso.
Circuito Neuronal da Tristeza 
Conexões: Porção subgenual do giro do cíngulo (área 25 de Broadmann) e da região da insula anterior (áreas 13 e 14 de Broadmann); Os giros occipitais inferior e medial, giro fusiforme, giro lingual, giros temporais postero-medial e superior e amigdala dorsal e o córtex pré-frontal dorsomedial.
Emoção e razão
As informações que chegam ao cérebro percorrem um determinado trajeto ao longo do qual são processadas. Em seguida, direcionam-se para as estruturas límbicas e paralímbicas, para adquirirem significado emocional, dirigindo-se, continuadamente, para regiões específicas do córtex cerebral, permitindo que sejam tomadas decisões e desencadeadas ações, processos relacionados à autonomia, função, geralmente dependente do córtex frontal ou pré-frontal.
As imagens certamente provocam, em sua maioria, ativação do córtex visual occipital (giro occipital e giro fusiforme), porém a amígdala também recebe quantidade substancial de estímulos provenientes das áreas temporais associadas à visão, participando na formação de memórias através dos circuitos hipocampais ou dos circuitos estriatais. Tal fato decorre do papel especializado da amígdala no processamento de insi- nuações emocionais visualmente relevantes, sinalização do medo e aversão ou outras evidências. A ativação da amígdala pode estar primariamente envolvida na emissão de um alerta para ameaças provenientes da percepção obtida pelo córtex occipital.
É possível considerar que a tomada de decisões torna-se diretamente dependente da associação emocional realizada pelo indivíduo ao vivenciar determinadas situações cotidianas e que vai depender de respostas motoras e autonômicas. Tais respostas autonômicas são diretamente influenciadas pelo hipotálamo e este, por sua vez, age mediante o processamento de todas as informações que chegam ao cérebro.
Outra estrutura importante na integração emoção/razão é a ínsula. Ela é ativada durante a indução de
recordações de momentos vividos por um indivíduo,
as quais provocam uma sensação específica, seja de felicidade, tristeza, prazer, raiva ou qualquer outra27.
Com base no que se discutiu, é possível considerar que a tomada de decisões torna-se diretamente dependente da associação emocional realizada pelo indivíduo ao vivenciar determinadas situações cotidianas e
que vai depender de respostas motoras e autonômicas.
Tais respostas autonômicas são diretamente influenciadas pelo hipotálamo e este,por sua vez, age mediante
o processamento de todas as informações que chegam
ao cérebro.
Circuitos de emoção e razão
resultado de uma integração funcional entre CCA e CPFDL; CCA possui conexões recíprocas com sistema motor e emoções, e mantém um sistema de alerta enquanto CPFDL trabalha com a coordenação das tarefas e atenção seletiva; Relações de nostalgia: ínsula; Respostas autonômicas: hipotálamo.
Reações de luta e fuga
O mecanismo de luta ou fuga é uma reação fisiológica na presença de algo assustador que existe no imaginário ou que é real. O corpo prepara-nos então para lutar ou fugir da ameaça. O objetivo destas reações físicas é fazer-nos, através de uma maior atenção, evitar colocar a vida em risco ou sobreviver a uma circunstância perigosa. Estas reações estão já programadas geneticamente e são uma herança dos nossos antepassados. O estímulo ameaçador é captado por uma área cerebral responsável pelas respostas de luta e fuga desencadeadas pelo sistema nervoso autónomo.
O que acontece no nosso corpo é a ativação do sistema nervoso simpático devido à libertação de hormonas que estimulam as glândulas suprarrenais e provocam a libertação de adrenalina, dopamina, noradrenalina, entre outros. A frequência cardíaca e respiratória bem como a pressão arterial aumentam. Outros sintomas podem fazer-se sentir como dilatação das pupilas, tensão muscular e aumento dos níveis de glicose no sangue, aumento da atividade cerebral e do metabolismo basal, aumento da secreção de adrenalina pela medula das glândulas adrenais e aumento da atividade do músculo miocárdio, entre outras.
Reações de luta e fuga Dilatação pupilar, Aumento da frequência e amplitude respiratória, Aumento da frequência e da força de contração cardíaca, Aumento da resistência vascular periférica, Aumento da pressão arterial.
Fuga: Campo visual, Fluxo sanguíneo, Oxigênio e Glicose para os músculos.
Síndrome de Kluver-Bucy
A Síndrome de Kluver-Bucy é uma alteração cerebral rara que surge de lesões nos lobos temporais, resultando em alterações de comportamento relacionadas com a memória, interação social e funcionamento sexual.
Geralmente, esta síndrome é causada por fortes pancadas na cabeça, no entanto, também pode acontecer quando os lobos parietais são afetados por uma doença degenerativa, como Alzheimer, tumores ou por infecções, como herpes simplex.
	Apresenta como sintomas a hiperoralidade, hipersexualidade, compulsão alimentar, apatia e incapacidade para reconhecer objetos e/ou pessoas.
Não existe uma forma de tratamento comprovada para todos os casos de síndrome de Kluver-Bucy, porém, é recomendado que a pessoa seja assistida nas suas atividades diárias ou participe em sessões de terapia ocupacional, para aprender a identificar e interromper comportamentos menos adequados, especialmente quando está num local público.
Conclusão
Os circuitos relacionados às emoções localizam-se em várias regiões no encéfalo, possuindo inúmeras conexões com o córtex, área (substância) subcortical, núcleos basais e as estruturas infratentoriais, pertencentes ao tronco encefálico e cerebelo.
 Destacam-se ainda as relações com o tronco encefálico, as quais facilitam sinapses à substância reticular, núcleos, como o rubro, o ambíguo e os formadores dos nervos cranianos (parassimpático). A partir de então, um estímulo dirige-se ao cerebelo e à medula espinhal, sendo distribuído por nervos espinhais aos segmentos corporais e ao sistema nervoso simpático pelos segmentos de T12 a L1 (toracolombar) e ao parassimpático de S2 a S4 (sacral). Esta seria uma visão panorâmica da integração biológica entre as emoções e o controle neurovegetativo.
A despeito do sistemas das emoções, um longo percurso ainda há de ser trilhado, para que se adquira melhor compreensão dos mecanismos neurobiológicos fundamentais relacionados às emoções que poderá conduzir o homem à compreensão de sua própria condição humana.
Referências:
Sistema límbico e as emoções – uma revisão anatômica.
Neurobiologia das emoções.
Thomas, Sandra P. “Anger: The Mismanaged Emotion.” Dermatology Nursing. August 2003
McCarthy, Jenna. “Anger Management.” Real Simple. June 2008.
https://pt.slideshare.net/provete/mecanismos-comportamentais-e-motivacionais-sistema-lmbico
https://pt.slideshare.net/MaraMascarenhas1/sistema-neuroendcrino-e-o-estresse
https://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n1s0/v30n1a02s0.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832008000200003
https://www.efdeportes.com/efd78/motor.htm
https://www.scielo.br/pdf/rbp/v29n1/a17v29n1
https://italo.com.br/blog/sem-categoria/memoria/

Continue navegando