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Logicamente quando se pensa em um ato que atribuímos a classificação de vandalismo na escola, pensamos em punir, e logo me vem a ideia do PANOPTICON descrito na célebre obra Vigiar e Punir de Michel Foucault. Infância e adolescência, fases problemáticas e comprometidas com viés da cosmovisão de cada unidade familiar. Não vigiamos, não orientamos, mas temos que punir, mas a punição à criança e ao adolescente devem ser diversas das aplicadas aos adultos imputáveis.
Temos para isso a Lei 8,069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Antes de de tudo, verifiquemos se não é o caso da remissão, prevista no art.127 da referida lei, conforme oriente o art.112 após verificada a pratica infracional.
Sim, concordo que deve haver espaço para a orientação ao aluno e uma gestão do Conselho Escolar também.
Mas, ultrapassada a prisão doa art.127, é de se proceder conforme os arts. 98 e 101, com orientação, encaminhamento aos pais mediante termo de responsabilidade, inclusão em programas sociais inclusivos. Tudo enfim que a lei preveja para resgatar a criança ou adolescente no sentido de reintegrá-lo.
Ultrapassamos em boa medida a fase de expor ao ridículo o jovem na frente de seus colegas para reparar o dano causado. Melhor é demonstrar o que é o certo e porque é o certo, onde estão os prejuízos decorrentes de sua prática impensada.
Assistimos às vezes reportagens onde as mães e pais declaram "as o que é que eu posso fazer, se ele me desobedece?". Assuma o papel de pai, assuma o papel de mães e os educadores de educadores. Todos temos que assumir uma postura e por vezes um cargo público nos dá mais do que isso, impõe essa postura, passa a ser um dever

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