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Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 EDS Neste modulo estão inseridos os exercícios que compõem os Estudos Disciplinares disciplina.da Como você sabe, estudos disciplinares são atividades supervisionadas por professores e devem ser desenvolvidos as, obrigatoriamente, pelos estudantes site no da Universidade Paulista – UNIP. Semanalmente, você deve realizar os exercícios designados pelo professor, jus�ficando sua resposta, após consult a à bibliogra�a básica e complementar que está disponível na biblioteca campus. Posteriormente, o professor cdo orrigirá o exercício em sala aula e de na plataforma digital. Há neste módulo exercícios. Todos devem ser respondidos e jus�ficados. 15 Bom trabalho! Exercício 1: Fernando e Aline são casados há 15 anos. Dona Maria, mãe de Fernando - uma senhora de anos, com 82 pleno domínio de suas faculdades mentais, morava com o casal até poucos meses atrá quando seu quadro s, hipertensivose agravou e fez necessário seu acompanhamento médico constante. Aline, se que já havia se desentendido com Dona Maria algumas vezes, viu na condição médica da sogra uma oportunidade de inte rnála em uma instituição de longa permanência. Fernando, ciente dos riscos decorrentes quadro clínico do da mãe, bem como de sua impossibilidade financeira para contratar assistência médica permanente, aceitou a idéia d e discu�rem com Dona Maria a possibilidade de internação. Esta - apesar de não gostar da idéia, entendeu os argumentos do filho e do médio e, por �m, aceitou mudar- se para uma casa de repouso - o que também lhe materia longe da nora que já havia l agredido �sicamente. he Chegando à instituição, foram recebidos pelo administrador e pela psicóloga. Assinaram um contrato entre Dona Maria e a casa de repouso - onde todas as obrigações da casa e os valores �caram acertados. Todos �nham conhecimento deste contrato e de seus termos. Durante a primeira semana de internação, o médico da casa trocou os remédios Dona Maria e esta negou a tomar a medicação, alegando de se que em situações anteriores estas medicações lhe causaram mal estar. Dona Maria pediu que a medicação anterior fosse man�da e o médico aceitou. Um mês após a internação, Dona Maria foi visitar o �lho e a nora. Quando voltou, a psicóloga notou marcas de queimadura em seus braços. Ao ser ques�onada, a senhora falou que tais fatos não diziam respeito à psicóloga, pois era problema família. de Com base caso descrito, no é incorreto a�rmar que, à luz das determniações Estatuto do do Idoso: A) A instauração processo crimnal para apuração maus tratos assegura, legalmente, prioridade à sua do de tramitação B) A ins�tuição observou todas as obrigações legais determinadas pelo Estatuto Idoso. do C) A psicóloga é obrigada a comunicar sua suspeita de maus- tratos a uma autoridade policial, ao Ministério Público ou ao Conselho Do Idoso do município. D) Dona Maria tem assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que acredita ser-lhe mais favorável E) Famílias que abandonam idoso em hospitais e casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidade básicas, podem ser condenados a penas de seis meses a três anos de detenção e multa. Jus�� ca�va: segundo o estatuto do idoso e da criança toda a situação de maus tratos, negligencias, abuso sexual e ou abuso �sico devem ser no�ficadas compulsoriamente as autoridades competentes. Uma vez identi�cada a situação qualquer pessoa (cidadão comum) tem obrigação e o compromisso de fazer a denúncia. Ou seja, houve uma falha na a�tude dos pro�ssionais da ins�tuição, a instituição foi negligente. Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 Exercício 2: Quando vemos a questão da criança e adolescente, principalmente do no que refere abandono e adolescse ao ao ente em con�ito com a lei, demostra que a sociedade precisa repensar o papel da família na formação das pessoas. Ela reproduz em seu interior a cultura e relações sociais. O as que não devemos considerar em relação à f amília: A) as expressões de raiva e amor são reguladas pelos pais, principalmente quando estabelecem um limite para brigas, ofensas e agressões �sicas B) O vínculo afe�vo é condição para o crescimento e desenvolvimento global da criança, não havendo possibilidade de sobrevivência psíquica saudável sem as relações interpessoais C) A família será sempre a representação real de proteção e cuidados, sendo a violência dos pais em relação aos �lhos um mito da violência doméstica D) O papel da família, a importância para a formação da criança e os direitos desta foram descritos em lei, devido a sua grande importância na vida do sujeito E) Na família há uma complexidade e riqueza de processos sociais e psicológicos que nela se procuram e que tem papel importante na vida do indivíduo. Jus��ca�va: infelizmente a família não vai ser sempre um local de proteção, e cuidados pois muitas vezes por uma questão de violência estrutural a família vai ser sim um palco de violência, exatamente pelo uso de violência como uma forma de negociação de seus con�itos. Quando falta recurso simbólico você usa violência, quando mais carência vulnerabilidade, mais tem uso de violência como forma de negociação. Quando dizemos que a família vai ser sempre a real proteção, é um engodo, uma falácia, uma mentira porque desconsideramos o contexto e as condições que essa família se encontra. Exercício 3: Escolha a lternativa correta sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA: A) O ECA é uma legislação que os psicólogos jurídicos das Varas da Infância e da Juventude podem u�lizar, mas não é indispensável. B) A promulgação do ECA ocorreu num momento em que o Brasil se constituía num Estado de Direito, por esta razão, no que se refere à infância e juventude, é garan�do ao Estado o direito de tornar crianças e adolescentes objetos de sua intervenção. C) O Código Menores fundamenta-de se numa concepção de infância e juventude divergente daquela adotada no ECA. D) O Poder público, a comunidade e a sociedade em geral são responsáveis por garan�r, prioritariamente, os direitos da criança desde necessidades básicas como alimentação, saúde e educação até o direito de viver em família e comunidade. À família apenas cabe ser o objeto de intervenção estatal a �m de garan�r estes direitos. E) O pro�ssional da psicologia atuante em outras áreas, deparando-se com situações nas quais os direitos da criança e do adolescente são violados, lhe é faculta�va a denúncia de maus tratos/assédio - pois o mesmo deve considerar as questões que envolve o sigilo, bem como sua integridade�sica Jus��ca�va: Para o código de menores, crianças e adolescentes são nomeados objetos de intervenção do estado, porque são simplesmente indivíduos que precisam ser tutelados por uma situação de abandono ou por uma situação de delinquência. Já o estatuto da criança e adolescente, o sujeito é considerado numa doutrina de Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 proteção integral, porque é um sujeito em desenvolvimento, portanto em vulnerabilidade, logo ele precisa ser assis�do para ter seu desenvolvimento adequado, portanto a ideia de código de menores e ECA são completamente divergentes. Exercício 4: Promulgado em 13 de julho de o Estatuto 1990, da Criança e Adolescente (Lei 8069/90) -do é considerado um documento exemplar direitos humanos, concebido a partir de do debate de idéias e da particip ação de vários segmentos sociais envolvidos com a causa da infância no Brasil. Quanto ao ECA, julgue os itens abai xo: I. O reconhecimento pela sociedade moderna de que a criança e o adolescente são detentores direitos inalienáde veis, inerentes à pessoa human a, é, consequencia do inexorável amadurecimento qualita�vo da humanidade e da sociedade brasileira. II. A lei 8069/90 protege o adolescente em conflito com a lei ao sobrepor- à autoridade dos pais e professores se III. O ECA é fruto uma passagem uma legislação princípios autoritários e representaivos a uma legislação de de de de princípios democrá�cos IV. O ECA privilegia direitos das crianças e dos adolescentes e não os so deveres, sendo o Brasil país sem condium ções de implementá-lo V. Fruto da luta da sociedade pelos direitos infanto- juvenis, o ECA garante todas crianças e adolescentes, independente cor, raça que as os de ou classe social, sejam t ratados como cidadãos. Está correto: A) Apenas alterna�va II B) Apenas as alterna�vas I, III e V C) Apenas alternativas as II e IV D) Apenas alterna�vas as I, II e IV E) Apenas as alterna�vas I, II e III Jus��ca�va: As alterna�vas II e IV são falsas primeiro o ECA, não �ra (não se sobrepõe) a autoridade de pais, e professores, essa é uma má interpretação da legislação, é uma lei para fortalecer e complementar, ela vem para ajudar e auxiliar a família, tanto que as principais medidas prote�vas que temos no ECA, são de fortalecimento da família e dos vínculos familiares, a des�tuição da família é a úl�ma medida a ser tomada. Segunda o ECA, foi escrito e proposto para a nossa realidade ele foi pensado segundo a nossa legislação, pode haver uma falha na aplicabilidade, porém essa lei é uma das melhores já criadas. Exercício 5: Analise do seguinte discurso de um adolescente infrator: "Se entrar eu num ambiente que tenha...só trabalhadeira, honesta, direito a sei conversar também. Sem s gírer na ia, sem ser gingando. No meio da malandragem a gente tem que conversar na gíria, conversar de malandragem. Agora...num ambiente familiar, vou conversar diferente, como gente. Se invadir meu terreno e tiver com uma aeu rma de fogo...mato. Eu faço! Não tenho dó...Tempo de fogueira de São João, aí vila, não pode marcar com cercna a. A turma não arruma lenha meio mato e vão roubar a cerca dos outros e por fogo...certo? no do (Guirado, 2004) Este discurso: Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 A) Justifica, em todas situações o uso as da violência pelo estado de exceção B) jus��ca o uso da violência quando não há troca ambientes de e, portanto, discursos e de de laços sociais C) jus�fica o uso da violência em qualquer circunstância como legítima defesa de seus direitos D) jus�fica o uso da violência como legí�ma defesa da propriedade privada E) jus�fica o uso da violência pela lei da propriedade em qualquer circunstância Jus��ca�va: Quando o indivíduo não tem um vínculo social, um laço social, que favoreça isso para ele, ele acaba usando a violência, isso �ca explicito no discurso do garoto. Quando tem vínculo social e familiar ele se comporta de uma maneira, quando tem uma troca de ambiente onde tem a violência ele se comporta de outra forma, ele u�liza de violência. E as outras alterna�vas estão incorretas pois dizem que se justi�ca o uso da violência sem considerar laços sociais. Exercício 6: A violência - diariamente presente em jornai tem preocupado a sociedade. Em grande parte das ocorrências registradas pela s, polícia, adolescentos es figuram como autores. Sobre esta questão - marque a alterna�va correta: A) O trabalho do psicólogo com os adolescentes em con�ito com a lei em conjunto com suas famílias - nunca é acompanhado por um sen�mento de impotência - pois estas intervenções sempre dão um resultado positivo. B) As famílias precisam ser acompanhadas de perto - quando um de seus membros é um adolescente em conflito com a lei - pois esta é uma das poucas possibilidades de reabilitação deste jovens. C) O papel da escola no processo de prevenção à violência é irrelevante - pois esta deve somente encaminhar o adolescente infrator à polícia D) Kau�man (2001) aponta que é um mito pensar que os adolescentes com baixa escolaridade - tem mais propensão em ter comportamentos e a�tudes que o coloquem em confronto com a le i. E) O professor brasileiro recebe capacitação e incentivo para lidar com os adolescentes em conflito com lei. Jus��ca�va: Não adianta trabalhar somente o jovem em con�ito com a lei, (medidas socioeduca�vas, capacitação, profissionalização), o trabalho tem que ser sistêmico, trabalhar de perto com a família, pois muitas vezes o jovem sai da instituição (Fundação Casa) ou deixa de frequentar o CREAS e a família não o aceita em casa, ou seja ele pode vir a ser uma pessoa em situação de rua, aumentando a probabilidade de reincidir novamente. Devemos trabalhar para mudar a concepção que a família tem sobre esse jovem, e a possibilidade de violência que a família esta envolvida. Não adianta só trabalhar e responsabilizar o jovem. Exercício 7: Paulo Freire, dos maiores educadores brasileiros, defendia a idéia um de que vivências as do aluno não podem ser desprezadas processo aprendizagem. Assim, propunha a educação conscientizadora, produziria o conheno de que cimento necessário para transformar a realidade. Em relação a violência nas escolas, leia a�rmativas as que segue m: I. A violência faz parte da vivência dos alunos das escolas públicas atualmente. II. De acordo com a visão de Paulo Freire, todo ato violento deve ser reprimido para não que se faça uma apologia à violência III. Quando a escola falha em seu processo de aprendizagem, a possiblidade da violência entre os pares ocorrer é sempre maior. Está correto o que se a�rma em: Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 A) Alterna�vaI B) Alterna�va II C) Alternativa III D) Alterna�vas I e III E) Todas as alterna�vas Jus�� ca�va: De acordo com o enunciado, Paulo Freire defendia a ideia de que as vivências do aluno não devem ser desprezadas no processo de aprendizagem, dessa maneira temos que usar da experiência do aluno para promover conscien�zação e aprendizado. E a escola não pode ser a única responsabilizada pelo processo de violência. Exercício 8: A Organização Internacional Trabalho reconhece do no assédio moral um dos fenômenos responsáveis pela incidência de distúrbios mentais relacionados com as condições de trabalho. Esta modalidade de violência moral no trabalho tem como uma das suas caracterís�cas principais: A) A exigência de desempenho e produ�vidade por parte da chefia B) A pressão p favores sexuais perpretada por superior hierárquico or C) A rigidez psicológica do indivíduo alvo das brincadeiras dos colegas D) A desquali�cação empregado, vés humilhações públicas e o isolamento do atra de E) A necessária subordinação hierárquica da ví�ma ao agressor Jus��ca�va: Existem três �pos de assedio: ver�cal ascendente, mais raro, parte do grupo de trabalho contra o supe rvisor. Ver�cal descendente, mais frequente, parte do superior hierárquico, e o horizontal, que tem como caracterís�ca principal a não subordinação, pra�cado por um ou mais colegas do mesmo nível hierárquico (assemelha-se ao bullying) dessa maneira a principal caracterís�ca do assédio não é a subordinação e sim a desquali�cação, por meio de humilhações públicas e o isolamento. Exercício 9: Leia o depoimento a seguir: "As minhas primeiras relações com a jus�ça foram dolorosas e deixaram me funda impressão. Eu devia ter quatro ou cinco anos, por aí, e �gurei na qualidade de réu. Certamente já me haviam feito representar esse papel, mas ninguém me dera a entender que se tratava de julgamento. Batiam-me porque podiam bater e isto era natural. (Graciliano Ramos - Um Cinturão). Este conto autobiográ�co - descreve a cena na qual Graciliano criança é espancado pelo pai. A partir do trecho exposto acima e das discussões sobre a violência contra crianças e adolescentes - leia as seguintes a�rma�vas: I. O trecho do conto retratado explicita a concepção vigente Brasil, por décadas, no de que o corpo e a mente da criança precisam ser disciplinados e cabe aos adultos, principalmente aos pais, seu adestramento por meio de cas�g �sicos e humilhações. os II. Após a promulgação da Consituição Fedreal de e Estatuto 1988 do da Criança e do Adolescente, houve uma diminuição significa�va nos índices violência contra a criança e de os adolescentes, estando essa restrita às famílias baixa renda. de III. Pesquisas nacionais indicam que os efeitos da violência sofrida por crianças e adolescentes são variados, podendo - inclusive - não haver qualquer consequência verificável. Assinale a alterna�va correta: Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 A) Somente a afirma�va I é verdadeira B) Somente a a�rmativa II é verdadeira C) Somente a afirma�va III é verdadeira D) Somente as afirma�vas I e são verdadeiras II E) Somente as a�rmativas I e III são verdadeiras Jus��ca�va: Independente do �po de violência essa deixa sequelas serias por muito mais tempo, sendo carregadas por longos anos e in�uenciando na vida do individuo, não se restringindo apenas com a criança e adolescência e muito menos a população mais pobre. Exercício 10: (Prova Título Especialista - Psicologia Jurídica - CFP, de de 2012) De acordo com Érika Piedade da Silva Santos (2004), a infância começou a ser de�nida como objeto de ação e intervenção do Estado a partir do advento do capitalismo e suas demandas: a necessidade de de um mercado consumidor e de mão obra barata e disciplinada. Sobre a infância e a intervenção estatal e cientí�ca, assinale ade alterna�va incorreta. A) Durante o século a expressão "menor XX, de idade" estava relacionada à necessidade de diferenciar os bem- nascidos e potencialmente perigosos à sociedade, ideia influenciou o imaginário subje�vo, social e jurídico.os que B) In�uenciadas pelo movimento higienista, a pediatria e a pedagogia são exemplos de campos do saber-poder que visaram a transformar as formas de cons�tuição familiar, ditando normas e padrões morais a par�r de modelos ideais de conduta, de�nindo os parâmetros de "normalidade" e "anormalidade". C) Diferentemente do Código de Menores de 1927, o Código de Menores de 1979 baseava-se na Doutrina da Proteção Integral, que �nha como obje�vo a proteção integral dos menores em situação irregular e como poder decisório a centralização na �gura do Juiz de Menores. D) No Brasil, os primórdios da Psicologia Jurídica referem-se à elaboração de avaliações e diagnós�cos psicológicos direcionados ao controle e adaptação da menoridade nos Juizados de Menores e instituições de abrigo e correção de menores. E) A par�r da análise de obras de arte, Philippe Ariès (1978) defende a ideia de que a descoberta da infância teve início somente no século XVIII, quando se passou a admi�r que a criança não es�vesse madura para a vida adulta, sendo necessário submetê-la a uma espécie de quarentena em um regime especial. Jus��ca�va: Em 1927 o código é instrumento de proteção e vigilância da infância e adolescência vítima da omissão e transgressão da família, em seus direitos básicos. O código de menores de 1979 é Instrumento de controle social da infância e da adolescência ví�ma da omissão e transgressão da família, da sociedade e do Estado em seus direitos básicos. Só é adotada uma doutrina de proteção integral em 1990 com a criação do estatuto da criança e adolescente. Exercício 11: (Prova de Especialista - Psicologia Jurídica - CFP, 2012) Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 Um adolescente de 16 anos confessou à polícia ter matado a �ros o radialista Laécio de Souza, 40 anos, no dia 03/01/2012, no município baiano de Simões Filho (22 km de Salvador). Souza, que apresentava um programa diário na Rádio Sucesso FM de Camaçari, foi assassinado enquanto andava num terreno que havia comprado para realizar ações sociais num bairro carente da cidade. O adolescente, que havia sido apreendido sob suspeita de envolvimento no caso, disse à polícia que matou Souza por vingança. O radialista, segundo o menor, havia feito uma reportagem sobre um crime que ele havia come�do. (Fonte: Folha de São Paulo, 06/01/2012, com adaptações). Acerca do adolescente em con�ito com a lei e do Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a alterna�va correta: A) Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, as medidas socioeduca�vas devem ser u�lizadas em casosmais graves de prá�ca de ato infracional por adolescentes, visando à sua punição. B) Tendo em vista que os adolescentes par�cipam a�vamente da sociedade e são também responsáveis por ela, caso um adolescente desrespeite as regras instituídas legalmente, a ele será aplicada uma medida socioeduca�va, uma vez que a responsabilidade pelo ato infracional é somente dele. C) Caso um adolescente cometa um ato infracional e a ele for aplicada a medida socioeducativa de internação, ele �cará sob tutela do Estado e deverá permanecer incomunicável por no mínimo um mês, a depender da gravidade do ato pra�cado. D) Aos adolescentes que pra�caram ato infracional são aplicadas somente as medidas socioeduca�vas que consistem em: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade e internação em estabelecimento educacional. E) No momento anterior à audiência judicial na Jus�ça da Infância e da Juventude, poderá ser realizado estudo psicossocial do adolescente, sua família e rede de apoio devendo fornecer subsídios por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, na audiência, a �m De auxiliar o Juiz em sua tomada de decisão. Jus��ca�va: De acordo com o artigo 197C § 1 do ECA para o acompanhamento da medida socioeduca�va e/ou para a elaboração de uma sentença final no processo o juiz precisa conhecer aspectos subje�vos do adolescente. Esta avaliação descentra o processo do ato infracional e o centra no sujeito e sua história, dando visibilidade ao adolescente em sua fase de transição e às complexidades que lhe são inerentes. Esta avaliação deve ser feita antes da aplicação da medida, já que a avaliação deve subsidiar as orientações e intervenções que acompanham a medida. Exercício 12: (Prova Especialista - Psicologia Jurídica - CFP,2012) de Ariès (1978), ao discu�r a história social da criança e da família, salienta dois momentos importantes na construção sen�mento "Infância". O primeiro, logo após a idade média, do de se caracterizou pela valorização da ingenuidade e da graça da criança, dentro das próprias relações familiares. O segundo momento foi trazido por uma fonte externa à família, principalmente a partir do século XVI e XVII, e trouxe mudanças signi�ca�vas para a estrutura da própria sociedade. O foco dessa nova visão infância era: de A) Preocupação com o desenvolvimento da disciplina e da moral. B) Preocupação com o desenvolvimento da sociabilidade. C) Preocupação com o desenvolvimento de maior in�midade nas relações familiares. D) Preocupação com a saúde, em função do elevado número de mortes em recém-nascidos. E) Preocupação com o desenvolvimento de uma maior religiosidade. Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 Jus�� ca�va: No século XVII a educação é um meio de se conseguir o controle da infância, inicialmente, na família e, posteriormente nas instituições de ensino criadas com o obje�vo de preparar o futuro adulto, o novo homem moderno, o obje�vo é de preparar a criança para ingressar de modo satisfatório na sociedade. A palavra de ordem é controle. Controle do corpo e da mente das crianças por meio de uma disciplina infantil, tanto no seio familiar, quanto na escola. Exercício 13: O "Bullying" é um termo da língua inglesa (Bully - valentão) que se refere a todas as formas de a�tudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repe��vas que ocorrem sem motivação evidente e causa dor e angús�a e quem a vivencia. Em relação a este fenômeno, leias as asser�vas a seguir: I. A ví�ma bullying teme o agressor de em razão das ameaças ou mesmo a concre�zação da violência - seja ela �sica ou verbal. II. O bullying pode ocorrer em qualuqer contexto onde haja convivência e interação próxima das pessoas. III. As pessoas que testemunham o bullying - muitas vezes se calam por temerem ser a próxima ví�ma IV. Di�cilmente crianças as que sofrem bullying apresentam problemas emocionais na fase adulta e isto ocorre por que este é um problema comum da infância/adolescência. F V. Os autores das agressões são sempre empá�cos e conquistam o respeito das pessoas exatamente por conta disto. F. Jus�� ca�va: Entretanto, evidências apontam que o grupo de crianças considerado como ví�mas-agressoras demonstram habilidades sociais e são capazes de dominar no grupo de pares, ou seja tem habilidades para manipular outras crianças ao perceberem pontos vulneráveis das ví�mas em potencial. Outra caracterís�ca é que revelam pouca preocupação com o outro e valem-se no bullying para manter o poder no grupo e diferente do que diz a alterna�va V estudos demonstram que as ví�mas de bullying, estão mais propensas a apresentarem problemas comportamentais e afetivos, como depressão e suicídio, e ainda atestam e concluem que as marcas psicológicas deixadas pelas vivências e experiências de bullying podem ser determinantes para o estabelecimento de uma baixa autoeficácia e cons�tuição em geral da personalidade, uma vez que in�uenciam seriamente seu desenvolvimento Assinale a alterna�va correta: A) As alterna�vas I, II e v estão corretas B) As alternativas I e II estão corretas C) As alterna�vas I, II e III estão corretas D) As alterna�vas II e V estão corretas E) As alterna�vas I, III e V estão corretas Jus��ca�va: Exercício 14: O trabalho infantil é considerado aquele realizado por crianças ou adolescentes com idade inferior a 16 anos – a não ser na condição de aprendiz - quando a idade mínima permitida passa a ser de anos. relação a este 14 Em tema, leia as a�rmativas com atenção: I. O trabalho infan�l doméstico é uma das piores formas trabalho infantil pois submete o trabalhador a riscos ode cupacionais como esforços físicos intensos e violência psicológica e física Impresso por Jenifer, CPF 704.349.541-52 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 21/05/2020 20:00:09 II. Crianças e adolescentes devem ser protegidos e não proteger - esta é uma das justifica�vas do impedimento à crianças e adolescentes para o trabalho objetiva o sustento que da família. III. Crianças e adolescentes tem o direito ao não trabalho e à eles deve ser assegurado o direito uma história de de vida saudável. Assinale a alterna�va correta; A) As alterna�vas I e estão corretas II B) A alternativa I esta incorreta C) As alterna�vas e estão corretas II III D) As alterna�vas I e III estão corretas E) As alterna�vas I, II e estão corretas. III Jus��ca�va: Todas as a�rmativas estão corretas, porque compõe tudo que se prevê no Estatuto da Criança e do Adolescente referente ao trabalho, além de garan�as para que possa ter um desenvolvimento biopsicossocial saudável. Exercício 15: Não se aplica adolescente aprendiz:ao A) A proibição de trabalho noturno, realizado entre 22:00hs as de um dia às 05:00hs dia seguinte do B) A proibição de trabalho perigoso, insalubre penoso ou C) A proibição ao trabalho realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social. D) Trabalho realizado em horários e locais que não permitam sua frequência à escola E) O prazo de duração do estágio, na mesma parte concedente, que não poderá exceder a 2 anos, exceto quando se tratar de portador de deficiência Jus��ca�va: Não se aplica em hipótese alguma segundo o ECA que o adolescente trabalhe, mesmo na condição de jovem aprendiz em horários que não permitam sua frequência escolar ou até mesmo prejudique seu rendimento e scolar.
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