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Patologias e Anatomia/ Endo

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ENDODONTIA - 
Sucesso da terapia endodôntica está relacionado com a informação do conhecimento detalhado da configuração interna dental -> Exame Radiográfico.
Cavidade Pulpar.
Camara Pulpar – aloja a polpa dentária; é a porção que aloja a polpa coronária;
	Teto – porção dentina que limita a câmara pulpar em direção oclusal ou incisal; corresponde a fase incisal; sempre deverá ser retirado; limita a câmara pulpar.
	Assoalho – parede oposta à oclusal; localizada na região cervical; estrutura que sempre deverá ser preservada; ponto de bifurcação de canais quando há mais de um canal.
Canal Radicular – aloja a polpa radicular. 
Volume da câmara pulpar.
O volume é alterado de acordo com os itens:
- idade: volume e tamanho reduzem, mais atrésicos, com o passar do tempo; 
- deposição de dentina: reduz o volume s/ alterar forma;
- cáries: deposição de dentina secundária ou reacional compensando a perda de tecido duro; redução do volume, alterando a forma da cavidade;
- trauma oclusal: bruxismo;
- restaurações profundas;
Canal Radicular.
Espaço ocupado pela polpa radicular; inicia no assoalho e termina no forame apical; dividido em 3 terços: cervical, médio e apical.
- Forame apical: o fim do canal situa-se quase sempre num dos lados da raiz e muito raramente em seu vértice; localizado lateralmente à raiz (paraapical e não no vértice radicular); O forame apical principal pode estar localizado no extremo apical da raiz ou toma uma posição lateral; principal abertura apical do canal radicular – tecidos da polpa e do LP se comunicam e cavos e nervos irão suprir a polpa dental; 
	A desembocadura do canal radicular raramente é retilínea, geralmente em um dos lados da raiz; O forame apical distancia-se do ápice radicular; distancia varia de 0,5mm a 3,0mm; lateralmente a raiz – maior freqüência distal.
- Ramificações apicais (delta apicais): são múltiplas diminutas foraminas ladeando o forame apical principal; as foraminas estão incluídas no interior cemento apical; comumente encontradas;
O canal radicular é biologicamente dividido em:
	- Canal dentinário: aloja a polpa radicular limitada por dentina; campo de ação do profissional;
	- Canal cementário: aloja a polpa radicular limitada por cemento; limite CDC (canal-dentina-cemento)
Trajeto do canal radicular pode apresentar o mesmo trajeto da raiz a que pertence (reto, curvo ou sinuoso).
Luz do canal radicular – diâmetro diminui a medida que se aproxima do CDC no caso dos adultos; nos jovens a rizogenese incompleta torna as paredes paralelas ou divergentes para apical;
Canal principal apresenta ramificações: canal principal; canal colateral; canal lateral; canal secundário; canal acessório; intercanal; canal recorrente;
Ramificações radiculares.
1.	Canal principal: presente no eixo longitudinal do dente, seguindo do teto da câmara coronária ao forame apical.
2.	Canal colateral: posicionada paralelamente ao canal principal, podendo ou não alcançar o forame apical.
3.	Canal lateral: apresenta-se no terço cervical e começo do terço médio, e caminha em direção ao ligamento periodontal;
4.	Canal secundário: apresenta-se no terço apical, caminha +- perpendicularmente ao canal principal em direção ao ligamento periodontal;
5.	Canal acessório: ramificação do canal secundário que caminha em direção ao ligamento periodontal;
6.	Intercanal: ramificação entre o canal principal e o colateral ou secundários, não chegando até o lig. Periodontal.
7.	Canal recorrente: parte do canal principal percorrendo determinado trecho e retornando ao canal principal, sem alcançar o forame.
8.	Canal reticular: representa o entrelaçamento entre 3 ou mais canais que caminham paralelamente, a partir de ramificações do intercanal, caracterizando um aspecto reticular.
Instrumentais.
Haste ou cabo – lamina ou ponta ativa sempre correspondente a 16mm, responsável pelo corte da parede de dentina.
Cabo de plástico colorido – possui identificação do calibre da ponta ativa (lima 30);
	Ponta ativa – 16mm; a cada “d”, aumenta 0,02. Exemplo= d05 – 5x0,02 = 0,10 + 0,30 = 0,40mm.
Ponta ativa comprimento fixo de 16mm.
Brocas para remoção de cárie – Brocas esféricas diamantadas (1011, 1012, 1013 e 1014); Broca ENDO Z: broca tronco-conica, não possui ponta ativa e é utilizada para remoção do teto; Brocas 3080 e 3082 mesma função.
Lima especial.
Rosa 06; Roxo 08; Cinza 10.
Lima K-File – instrumento liso; parte ativa aço inoxidável; haste metálica cônica quadrangular; é utilizada para a exploração e ampliação do canal radicular. (penetração, ¼ de volta e remoção)
Lima Hedstroem – haste metálica cônica com sulcos longitudinais; forma em espiral; baixa flexibilidade; é utilizada na limagem e na excisão do tecido pulpar em canais radiculares amplos. (introdução e tração, s/ rotação)
Lima K-Flexofile – apresenta maior número de espirais; elevado poder de flexibilidade; menor resistência a torsão; utilizada na limagem do canal radicular que apresentam curvaturas; (penetação, ¼ de volta e remoção)
Extirpa nervos – biopulpectomia e necropulpectomia em canais; devem ser usados a partir do 20; deve estar sempre frouxo no canal radicular; 
Ampliador de orifício – representa um importante instrumento para o preparo prévio do terço cervical;
Brocas Gates – empregados para preparo do terço cervical dos canais radiculares; devem ser utilizados com movimentos de penetração e tração; corta por lateralidade;
Brocas de largo – pode ser usada no desgaste anti-curvatura; mesma cinemática da broca de Gates; ponta ativa;
Espaçador digital – utilizado na obturação do canal radicular (final do tratamento), abrindo espaço para os cones de guta;
Lentulo – serve para levar o medicamento intra-canal na luz do canal principal;
Condensador de Paiva – retirar o excesso da guta percha e depois condensação vertical; utilizado no final do tratamento;
Classificação de instrumentos manuais:
Cor		1ª série		2ª série		3ª série
Branco		15		45		90
Amarelo		20		50		100
Vermelho	25		55		110
Azul		30		60		120
Verde		35		70		130
Preta		40		80		140
Anatomia.
Incisivo Central Superior – raiz cônica; 23mm de comprimento médio; Câmara pulpar: espaço alargado no sentido MD c/ forma triangular e base p/ incisal; corte MD: lóbulos de desenvolvimento; jovens – volumosa e evidentes lóbulos; adultos: menor volume ou calcificada; sentido VL espaço triangular c/ base para cervical; 1 raiz (75% reta); Canal radicular – longo, único e amplo; inclinação distal (3°) e palatina (15°); Forma do canal – 1/3 cervical – ovalado, médio e apical circular; Anomalias: Dens in dente – profunda invaginação da coroa contornada por esmalte e dentina; costuma-se abrir no ângulo; pode ser somente na coroa ou estender-se para o ápice; Cúspide em garra – sup. lingual, próximo ao cíngulo, formado por esmalte, dentina e polpa; Problema cirurgia de acesso – deve ser removido; Reabsorção Interna – remoção da estrutura do dente que envolve as paredes dentinárias internas por células originárias da polpa dental, podendo ser na coroa ou na raiz e apresentando área radiolúcida com margem bem definida; Reabsorção externa – início da superfície radicular; resultado das atividades das células do ligamento periodontal; bordas simétricas, maldefinidas, canais radiculares intactas; Rizogênese incompleta – tratamento endodôntico específico;
Incisivo Lateral Superior – 23mm; Câmara pulpar – espaço alargado no sentido MD, forma triangular c/ base voltada para incisal; em jovens apresenta-se volumosa e podendo apresentar lóbulo de desenvolvimento, já em adultos apresenta menor volume ou calcificada; sentido VL espaço achatado, triangular com base para cervical; 1 raiz (97%), sendo voltada para distal em 49% dos casos e reta em 29%; Canal radicular – longo, único e dimensões menores em comparação ao ICS, com inclinação para distal (5°) e palatina (20°); Forma do canal – cervical: ovalado; médio e apical: circular; Anomalias: Dens in dente – dente invaginado (exige uma profunda invaginação com superfície revestida por esmalte.
CaninoSuperior – 25mm; Câmara Pulpar – forma ovóide irregular no sentido MD; jovens volumosa e adultos menor volume no sentido MD; teto com reentrância acentuada; sentido VL triangular a ovalada, com maior diâmetro; 1 raiz, com direção reta (38%), distal (31,5%), vestibular (12,8%); Canal radicular – único, amplo (o mais longo), com inclinação palatina (17°) e distal (6°); Forma do canal – cervical:cônico piramidal; médio e apical: circular;
Incisivo Central Inferior – 21mm; cavidade pulpar – forma externa do dente; Câmara pulpar – achatamento no sentido MD que pode levar a bifurcação do canal radicular (parcial ou total); cornos pulpares pouco evidentes; volume reduzido; achatada também no sentido VL, na região oclusal e na região de colo apresentar maior volume; 1 raiz, reta em 66%; Canal radicular – forma externa da raiz; achatamento MD; inclinação palatina (15°); Número de canais – 1 (73%); 2 (26%); Forma do canal – cervical: circular; médio e apical: oval;
Incisivo Lateral Inferior - 21 mm; Câmara pulpar – achatado no sentido MD próximo do colo; cornos pulpares pouco evidentes; volume reduzido; achatado no sentido VL também, na região oclusal; na região do colo apresenta-se maior volume na região de colo; Raiz – achatada no sentido MD, não apresenta bifurcação, única; reta (54%) e distal (33%); canal radicular – achatamento no sentido MD; com inclinação palatina (10°) e 1 canal (84%); Forma do canal – cervical, médio e apical: oval.
Canino inferior – 25mm; Câmara pulpar – achatado no sentido MD próximo ao colo; sentido VL com menor volume; Raiz – 01 (94%) achatada no sentido MD e alongada no sentido VL, apresentando ápice muito fino, curva-se para V ou D; reta (68%) e distal (19%); Canal radicular – único, amplo no terço cervical, diminuindo no terço apical; inclinação distal (3°) e palatina (2°); Forma do canal – cervical e médio: oval; apical: arredondado;
Princípios fundamentais da cirurgia de acesso. 
Primeiro principio da cirurgia de acesso – remoção completa do tecido cariado, independente da forma; segundo – remoção de restauração fraturada ou infiltração; terceiro – adequação do meio (remoção de placa).
Avaliação do ex. radiográfico – forma do conduto radicular; análise do volume (câmaras pulpares atrésicas – maiores dificuldades); canal calcificado; instrumentos fraturados;
Princípios fundamentais da cirurgia de acesso. 
- Oferecer acesso direto ao canal; tedndência ao instrumento desviar da luz do conduto radicular (perfuração); 
- Incluir todo o volume da câmara pulpar;
- Parede cervical ou assoalho não deverá ser tocada;
- Respeitar inclinação palatina ou lingual do elemento dental;
Técnica de cirurgia de acesso.
Conceitos importantes. 1.) Ponto de eleição – ponto na coroa, na face palatina ou lingual, que determina o ponto de inserção da ponta diamantada; 2.) Direção de Trepanação – inclinação dada a ponta diamantada durante a cirurgia de acesso;
- Organizar mesa clínica; - Brocas 1012 ou 1013 e 3080 ou 3082 ( para ICS, dependente de volume de câmara pulpar. )
- Análise do volume da câmara pulpar (rx); 
- Ponto de eleição – cíngulo; - Posicionamento da broca – perpendicular ao longo do eixo dental (ângulo 90°);
- Desgastar a ponta ativa da broca;
- Inclinação de (25 a 30°) em relação ao longo eixo do dente: acionar até “cair” na câmara pulpar;
- Câmara pulpar atingida = drenagem de abscesso; exposição do tecido pulpar com vitalidade;
- Seleção da broca tronco-conica (3082 ou 3080) – remoção do teto; movimento pendular; 25 a 30° em relação ao eixo.
- Forma da cavidade: triangular (base incisal); remoção do teto;
- Irrigação e aspiração;
- Selamento provisório – algodão com medicamento intra-canal; lamina de guta-percha; coltosol ou ionômero. (selamento coronário deve ser realizado nesta ordem e perfeitamente, assim evitando a contaminação do canal e tendo o trabalho perdido)
Cirurgia de Acesso
Corresponde a 70 % do tratamento bem sucedido
Conceito : Manobra Clínica pela qual se inicia a introdução do instrumental na região palatina a fim de se atingiro tecido pulpar e assim o conduto radicular. Também é conhecido por abertura coronária .
Obs: A lima sempre deve entrar reta no canal.
Preparo do elemento dental:
Deve se adequar o meio bucal: Cáries, restaurações fraturadas, placa supra e subgengival devem ser removidas afim de evitar complicações futuras
Avaliação do exame radiográfico: É necessário para se definir o instrumental a ser utilizado, pois a radiografia revela a câmara pulpar
Normalmente dentes com restaurações de resina tendem a ter a câmara pulpar mais atrésica
Princípios Fundamentais da Cirurgia de Acesso
1° Oferecer acesso direto ao canal ( instrumento tem q entrar reto ) , as vezes é necessário desgastar a parede do dente afim de se obter acesso livre , obter por não desgastar ou escolher a lima errada, pode causar uma perfuração na luz do canal ( degrau marginal )
2° Incluir todo o volume da câmara pulpar , quanto maior for a câmara pulpar , maior será a instrumentação , caso reste algum tecido pulpar , pode ocorrer o escurecimento do dente.
3° A Parede Cervical ou assoalho nao poderá ser tocada ( a perda so assoalho impede a visualização dos canais )
4° Respeitar a inclinação palatina ou lingual do elemento dental ( caso nao observado pode gerar um perfuramento do dente)
Técnicas da Cirugia de Acesso
Conceitos :
Ponto de Eleição ( região da entrada )
'Cíngulo para dentes anteriores superiores centrais , para inferiores imaginar um cíngulo.
Direção de Trepanação
Conferir os pontos diamantados da cirurgia de acesso.
brocas usadas : 1012 ou 1013 e 3080 ou 3082
1° A broca deve estar perpendicular ao longo eixo do dente ( desgastar apenas a ponta ativa )
2° introduzir a broca até cair na câmara pulpar ( neste momento para de se usar a broca esférica )
3° A próxima broca depende do volume da câmara
4° Remoção do Teto 
5° Introduzir cuidadosamente a broca 3080 e iniciar movimento de pêndulo ( a broca não pode encostar na incisal )
( sempre ir sondando para verificar o trabalho )
6° A Forma deve ser triangular com base voltada para a incisal.
7° aplicar a bolinha de algodão seca + coltosol + bastão de guta percha ( fatiado ). A função da guta é separar a
medicação intra canal ( bolinha de algodão ) e o cimento provisório.
Resumo da técnica para dentes anteriores. Princípios de Preparo Biomecânico. Remoção do tecido cariado; avaliação das condições da rest., infiltração e fratura; adequação do meio bucal; avaliação radiográfica; Principios da cirurgia de acesso – oferecer acesso direto e reto ao canal radicular; incluir todo o volume da camara pulpar; parede cervical ou assoalho não deverá ser tocado; respeitar a inclinação do dente;
	Dentes anteriores. Profilaxia e anestesia; remoção de tecido cariado; Broca esférica (1011 – 1014) ponto de eleição – cíngulo; perpendicular ao longo do eixo do dente; desgaste da ponta ativa; inclinar e manter 30° em relação ao dente, acionar até caída. Broca 3080-3082 para a remoção do teto, movimentos pendulares, remoção completa do teto, não desgastar incisal, 30° com o dente; Irrigação e aspiração; Isolamento absoluto, assepsia do lençol. 1ª fase: preparo do 1/3 coronário (ampliadores de orifício 1 2 3); introdução, movimentação sentido horario com leve pressão p/ apical; obj: realizar o desgaste compensatório e ampliação de orifício de entrada do canal radicular; irrigação entre os ampliadores; 2ª fase: preparo do 1/3 médio (brocas de Gates 3-2-3); baixa rotação, acionada, introdução e retirada; irrigação entre as brocas e canal inundado; obj: dilatar e retificar o terço coronário e médio, facilitar limagem; 3ª fase
: odontometria para definir a ZT (Ténica de Ingle – CAD -2mm e rx); limas K file ou K flexofile; introdução, ¼ de volta com pressão apical e retirada; irrigação entre limas; 4ª fase: acabamento final – Limas H; introdução e tração; LM entre limas H; irrigação; a cada lima H avançada, -1mm; obj: regularizar as paredes doCR; proporcionar forma cônica definida; irrigação e MIC.
	DENTE
	ICS
	ILS
	CS
	ICI
	ILI
	CI
	Comp. Med.
	23mm
	23mm
	25mm
	21mm
	21mm
	25mm
	N. Raiz
	1
	1
	1
	1
	1
	1
	Dir. da Raiz
	75% Reta
	49,2% Dist.
29,0% Reta
	38,5% Reta
31,5% Distal
	66,7% Reta
18,8% Vest.
	54,0% Reta
33,3% Distal
	68,2% Reta
19,6% Dist.
	N. de Canais
	1
	1
	1
	1 (73,4%)
2 (16,6%)
	1 (84,6%)
2 15,4%)
	1 (88,2%)
2 (11,8%)
	Câmara pulpar
Sentido MD
	Forma triangular na base incisal
	Forma triangular achatado
	Forma triangular e ovóide irregular
	Forma achatada
	Forma Oval
	Forma Oval
	Câmara pulpar
Sentido VL
	Forma triangular com base na curvatura
	Espaço achatado (ovalar)
	Maior diâmetro sentido V-L
	Forma Oval no sentido VL
	Forma Oval + volumoso
	Forma Oval e Triangular
	Canal Radicular
	Longo, Único e plano
	Longo, único e dimensões < que ICS.
	Único, amplo, mais longo do ser humano
	Menor dente, achatado MD e muito fino
	Canal pode ser bifurcado parcial ou total
	Amplo no 1/3 cervical, diminui no 1/3 apical.
Odontometria
Medida do comprimento do dente, com a função de delimitar local de trabalho (Zona de trabalho); determinação precisa do limite do canal dentinário, ao qual devem ser aplicados o trabalho endodontico.
Limite CDC. Limite ideal para o término do preparo e obturação do canal radicular; determinação clinica e radiográfica com precisão é inviável; o batente apical deve coincidir com o ponto de menor diâmetro do canal; junção CDC.
Forame apical. Pode apresentar várias formas anatômicas em relação ao ápice dentário; localiza-se mais parapicalmente; ZT deve ficar 1mm aquém; 
	Limite apical de odontometria: limite entre o canal dentinário e o canal cementário; 1mm do vértice radiográfico.
Por que realizar? Respeito aos tecidos periapicais; evitar injúrias por conta dos instrumentos e medicamentos usados no tratamento; promover reparo da região apical; fechamento do forame apical.
Técnicas odontométricas. Método sinestésico; método radiográfico; técnica de Bregman; Grossman; e Ingle.
	Técnica de Ingle. Radiografia inicial; CAD; subtrair 2mm da medida (distorção = CAD -2mm). Transferir a medida para a lima com um cursor. O sinal de sangramento persistente pode estar relacionado com a impressão errada da odontometria. As limas usadas na odontometria devem estar justas. Método de Clark (determinação mais precisa).
Princípios do preparo biomecânico. 
Localização da entrada dos canais radiculares -> preparo biomecânico -> preparar a cavidade pulpar para receber o material restaurador. 
Agentes que impõem obstáculos ao tratamento endodontico. 1) Complexa anatomia interna (sistema de canais radiculares, ramificações apicais; 2) microrganismos; 3) qualidade da imagem radiográfica.
Pulpectomia. 
É o termo utilizado para identificar a manobra do tratamento endodontico que visa a remoção de toda a polpa dental. Polpas vitais: biopulpectomia; abundante hemorragia; controlada irrigação; aspecto vermelho vivo; Polpa necrosada: necropulpectomia; pouca ou sem hemorragia; tecido escuro – aspecto de necrose.
Técnica de Pulpectomia. Depende da condição pulpar; volume do canal radicular. (canais amplos polpas vitais; canais atresiados com polpas vitais; canais com polpas necrosadas).
	Canais amplos com polpas vitais. Instrumento utilizado – extirpa nervos (não tem flexibilidade e não é utilizado em canais atrésicos); abundante irrigação; remoção da polpa coronária – cureta bem definida; Movimento de remoção – introdução do instrumento até o terço apical – rotação de 1 a 2 voltas – tração em direção a coroa; 
	Canais atrésicos com polpas vitais. Uso do extirpa nervos é contra-indicado; remoção do tecido pulpar por fragmentação durante a limagem do canal; limas Kerr; K-file e K-flexofile.
	Canais com polpa necrosada. Abundante irrigação – ação solvente; polpa consistente – remoção em bloco; utilização de extirpa nervos. * Os restos pulpares deverão ser removidos com muito cuidado – neutralização progressiva, onde deve ser cuidadosa e evitar a extrusão de conteúdo séptico.
		Técnica de remoção da polpa necrosada. 1) Preenchimento da camara pulpar com hipoclorito de sódio 2,5%; introdução do instrumento com pequeno calibre – movimento progressivo; neutralização do conteúdo séptico (promove a descontaminação do canal); etapas divididas entre os terços; sempre trabalhando em pequenas amplitudes e abundante irrigação.
	Canal atrésico. Polpa necrosada; decomposição tecidual; remoção por fragmentação.
Objetivo da instrumentação dos canais radiculares. 1) Eliminar o tecido pulpar residual; após a pulpectomia, poderá haver tecidos pulpares aderidos as paredes e poderá atuar dependendo das condições. 2) regularização das paredes do canal (facilitar o acesso do material restaurador e promover contato uniforme do material com as paredes. 3) Ampliar e dar forma ideal ao canal. 4) Confeccionar degrau apical (anteparo para o cone principal, próximo ao CDC). 5) Promover a desinfecção do sistema de canais radiculares.
	Forma da ampliação – facilitar e proporcionar a adaptação e condensação do material obturador -> forma cônica; base voltada para apical.
Soluções irrigadoras. 
Introdução de determinada solução no interior do canal visando a remoção de fragmentos, lubrificação e sanificação do mesmo. 
	- Suspensão dos fragmentos – impedir a sedimentação; Solvente dos tecidos – remover tec. pulpar vivo ou necrosado; atividade antimicrobiana – substancias que agem química ou fisicamente na eliminação de bactérias. 
	Propriedades – capacidade de limpeza; ação antimicrobiana; poder de dissolução; tolerância tecidual; facilitar a ação do instrumento; alterar o pH do meio; remover matéria orgânica (restos pulpares) e inorgânicas (detritos, raspas de dentinas); elevada capacidade de umectação; essencial no processo de sanificação do canal. 
	Material – cânulas de irrigação e de aspiração; seringa descartável; agulhas hipodérmicas.
	Margem. Segurança de 4mm aquém do forame para evitar o extravasamento da sol. Irrigadora. Cinemática – cânula deve entrar até 3mm aquém da ZT, movimentos de vai e vem para promover refluxo e não extravasar; 2ml no mínimo. * Utilizar considerável volume da solução com freq. satisfatória; aprofundar adequadamente; em canais atrésicos, manter a porção coronária constantemente inundada.
	Soluções. Hipoclorito de sódio 2,5%; água de Cal; EDTA 17%; soro fisiológico. Hipoclorito de sódio – Liq. de Dakin 0,5%; Solução de Milton 1%; Labarraque 2,5%.
	Propriedade do hipoclorito. Desodorizante; antimicrobiana; clarificante; solvente de matéria orgânica e inorgânica; lubrificante; concentração potencializa suas propriedades. Após o uso, neutralizar com água de cal pois seus resíduos formam cristais.
Smear layer. A camada mais superficial é retirada com irrigação vigorosa durante o preparo biomecânico; porém existe outra camada aderida, intra-tubular de difícil remoção (smear layer), composta por resto do tec. pulpar de matéria orgânica; REMOVIDA por ação do EDTA – ação quelante.
	EDTA – uso por 3min (removo com hipoclorito e depois água de cal para neutralizar); se penetrar no tecido ocorre necrose; promove limpeza e melhor vedamento dos canais pelo material restaurador; por tempo prolongado, desmineraliza a dentina.
Água de cal. Solução saturada de hidróxido de cálcio puro, em soro fisiológico; solução límpida; hemostática.
Clorexidina. Indicada para pacientes alérgicos ao cloro; concentração a 2%; possui substantividade; jamais deve ser misturado com cloro, o dente fica roxo; não é clarificante.
Obturação – Sistema de Canais Radiculares. 
Obturação: compreende o preenchimento completo do espaço criado com a remoção da polpa e preparo biomecânico, com materiais de propriedades físicas e biológicas apropriadas.
*Selamento biológico – deposição de tecido mineralizado no canal cementário.
Por que realizar a obturação? 
Impedir que as bactérias lesem os tecidos periapicais. 
	- Bactérias resistiram aopreparo biomecânico -> proliferar e lesar tecidos periapicais -> Obturação: barreira à proliferação e locomoção microrganismos.
Obturação é responsável pelo controle microbiano. Demonstra seu papel no processo de reparo tecidual – Material restaurador deve estar contido no interior do canal dentinário.
Anular o espaço vazio. Anular o espaço anteriormente ocupado pela polpa dentária -> Impedir que o canal se transforme em albergue aos microrganismos -> O espaço vazio: preenchido por microrganismos ou líquidos teciduais -> Agentes irritantes aos tecidos periapicais.
Proporcionar condições para que ocorra o processo de reparo. Material não pode ser irritante. Estimular reparação dos tecidos periapicais. Este material deve induzir o selamento biológico (faz com que cls dos tec. periapicais se diferenciem e formem tec. periapical diferenciado e depositem material mineralizado no forame).
Respeitar o limite de obturação. Quando a obturação passar a ZT -> irritação de tec. periapicais leve, moderada ou severa por extravasamento de material obturador.
	- Intensa resposta inflamatória.
*Erro na odontometria e na confecção do batente apical levam ao extravasamento.
Materiais utilizados.
Tipos de materiais: Sólidos; Pastosos.
- Sólidos: cones de prata (não existem mais; foram largamente utilizados em alguns estados do sudeste; cone extremamente flexível; foram banidos devido a oxidação, por conta da umidade no interior do canal, que gerava lesões nos tecidos periapicais); 
- Cones de Guta-Percha: apresentam-se de duas formas (cones principais; cones secundários ou acessórios). Cones principais – calibração compatível com limas endodônticas; preenchimento do canal ao seu maior volume; Cones secundários: calibração compatível com espaçadores digitais B e C – Maillefer; ajudar o preenchimento do canal radicular juntamente com o cone principal.
	Componentes dos cones de Guta – Percha. Pigmento: dar cor ao cones: rosa, branco (cores da padronização de limas. Ácido Esteárico: função de abaixar o ponto de fusão da guta. Hidroxitolueno butilado: antioxidante; evitar de os cones ficarem quebradiços. Óxido de zinco: maior componente do cone, serve para dar “corpo” ao cone, rigidez e um pouco de radiopacidade; Talco: utilizado na fabricação – guta aderente – rolar na superfície; Sulfato de Bário: Radiopaciddade ao cone; Guta-Percha: produto vegetal extraído sob a forma de látex de árvores da família Sapotáceas; passa por purificação; é o elemento aglutinador dos demais componentes.
	
	- Pastosos. A) cimentos obturadores; b) pastas obturadoras. Critérios para a escolha do cimento obturador: Considerar as propriedades físicas e biológicas do cimento obturador. A seleção do cimento endodôntico é tão importante quando todas as etapas de manipulação do canal radicular.
		- Requisitos dos cimentos Obturadores. 1) Radiopaco; 2) Promover selamento hermético; 3) Ser homogêneo; 4) Partículas de pó finas; 5) Tomar presa lentamente; 6) Não sofrer retração após o endurecimento; 7) Não manchar a estrutura dentária; 8) Não irritante aos tecidos periapicais; 9) Ser biocompatível; 10) Ser solúvel a alguns solventes.
	Classificação dos Cimentos Obturadores. 1) Cimentos à base de Óxido de Zinco e Eugenol; 2) Cimentos Resinosos; 3) Cimentos de Ionômero de Vidro; 4) Cimentos à Base de Silicone; 5) Cimentos à Base de Ca(OH)².
ENDODONTIA – 4°P - N2
MIC- MEDICAMENTO INTRA-CANAL / CURATIVO DE DEMORA
DEFINIÇÃO DA MIC 
Correspondem as medicações tópicas entre as sessões endodônticas. Tem por objetivo tornar o sistema de canais radiculares um meio impróprio de desenvolvimento bacteriano, inibindo e destruindo os microrganismos que resistiram ao preparo biomecânico.
A MIC, além disso, age nos túbulos dentinários (parede dentinária).
OBS -> As bactérias geralmente encontradas nas paredes dentinárias são as: Aeróbias G+, Anaeróbias G-, e anaeróbios facultativos;
-> Luz do canal: geralmente encontram-se bactérias anaeróbias estritas e facultativas;
-> Promove-se o extravasamento do medicamento quando necessário, para poder combater o Biofilme Apical. 
EFEITO DA MIC
 Agente antimicrobiano 
 contato direto concentração
 Tempo de ação
MIC: tem contato direto com tecidos periapicais; 
Efeito benéfico clínico: ausência de sintomatologia; 
Medicação extravasada e reabsorvida pelos tecidos da região apical.
CLASSIFICAÇÃO DAS MIC
A medicação tem função física (barreira física) e função química (barreira química – geralmente tem o pH oposto ao da bactéria);
Seleção das medicações: Seleção Empírica (método antigo, onde não se sabe o efeito ao certo do “medicamento” no interior do canal, só servia mesmo para preencher o espaço vazio, causado pela ausência da polpa).
OSTOSPORIN (Associação corticosteroide + AB ; usado para inflamação):
Ele preserva a integridade dos tecidos periradiculares;
Tem grande poder de penetração e neo formação do coto pulpar (usa-se em caso de biopulpectomia);
Tempo de ação: mínimo 2 dias e máximo 7;
Quando: canal não está completamente biomecanizado;
Enche o canal.
FORMOCRESOL (bactericida anaeróbio):
Concentração de Formalina: Tricresol formalina 90% e formocresol 19% á 43%;
Germicida potente;
Usa-se em tecido necrosado (em casos de Necropulpectomia);
Tem ação á distância (não tem ação seletiva, ou seja, mata células boas e ruins);
Sua utilização é limitada: neutralização de conteúdo séptico/ tóxico.
Não enche o canal, pelo contrário, coloca-se apenas “um cheiro” dele, dentro do canal;
Tem ação (por conta da distância): bactericida (elimina grande parte dos microrganismos e bactérias), neutralização (neutraliza ação de ácidos e produtos de ação bacteriana) e é irritante (elimina microrganismos; ação a distância, irritando células e tecido periapicais);
Tempo de ação: mín de 2 dias e máx de 7;
Quando: canal não está completamente biomecanizado.
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO – Ca(OH)2
Pó branco, alcalino (pH 12,8) e pouco solúvel em água;
Indicado para: Necropulpectomia e Biopulpectomia;
O canal deve estar biomecanizado (porque ele é um MIC que age por contato);
Tem ação: anti-inflamatória (redução de células inflamadas), antibacteriana (por causa do pH) e neutralizante;
Tempo de ação: mín 15 dias e máx indeterminado;
Quando: canal biomecanizado;
Forma de aplicação: EDTA (3 minutos) -> Hipoclorito 2,5% (neutraliza o edta) -> Água dycal(neutraliza o NaOcl) -> secagem + Ca (OH)2;
Secagem do canal radicular: Ponta de papel absorvente;
**VEÍCULOS PARA MANIPULAÇÃO DO Ca(oh)2 : São os HIDROSSOLÚVEIS (AQUOSO ex: soro, anestésico , E VISCOSO ex: propilenoglicol), e os OLEOSOS (que são os óleo de laranjeira e óleo de cravo);
**VAI NO CANAL: Propilenoglicol (líquido) + Iodo fórmico (pó amarelo e radiopacotbm AB) + Hidróxido de cálcio = PASTA;
Leva-se para dentro do canal com a lima memória (#15), ZT ou a lentulo (em baixa rotação);
MATERIAIS OBTURADORES
OBTURAÇÃO É UMA TAREFA SIMPLES? – NÃO! POIS É A FINALIZAÇÃO DE TODA SEQUÊNCIA REALIZADA ANTERIORMENTE.
OBS -> OS MATERIAS OBTURADORES DEVEM SER BIOCOMPATÍVEIS.
ERROS MAIS COMUNS:
Extravasamento do material obturador dentro do canal (ocorre quando não deixa a lima 1mm aquém);
Resto de materiais da MIC (quando isso ocorre, pode gerar vários problemas, entre eles uma inflamação);
Múltiplas ramificações do canal (quando não preenchidas, essas ramificações ficam mais susceptíveis a proliferação bacteriana);
outros problemas.
Quando ocorre esses tipos de erro durante o tratamento do canal, ou seja, quando dá merda, deve-se fazer o retratamento do canal (apenas 60% de chances de dá certo), e se não conseguir, deve-se fazer a exodontia desse elemento dentário. 
OBTURAÇÃO
Consiste na “última” etapa operatória do tratamento, tendo valor fundamental no sucesso a médio e longo prazo do tratamento.
OBS -> A última etapade fato do tratamento endodôntico, é a REABILITAÇÃO DO DENTE.
DEFINIÇÃO
A OBTURAÇÃO, segundo a Associação Americana de Endodontia – AAE, tem por definição: Preenchimento tridimensional de todo canal radicular, o mais próximo do limite CDC (0,5 á 3,0mm).
OBJETIVO
A OBTURAÇÃO tem por objetivo eliminar infiltração bacteriana da cavidade oral ou dos tecidos periapicais.
REQUISITOS PARA OBTURAR O SISTEMA DE CANAIS RADICULARES
CANAL DESINFECTADO -> CANAL INSTRUMENTADO E MODELADO -> CANAL SECO E COM AUSÊNCIA DE DOR.
Deve-se respeitar o tempo da medicação, etc.
CANAL INSTRUMENTADO
Deve-se ter: um alargamento suficiente e ser tridimensional, etc.
 CANAL SECO
O canal deve está seco, pois caso contrário, o Cimento não irá aderir as paredes do canal, podendo causar uma Infiltração.
PRESENÇA DE DOR
Em caso de dor não se deve mexer no dente, mas caso o dente venha doer após o tratamento já ter iniciado (geralmente quando esta com o MIC), deve-se trocar o medicamento;
Quando a dor é provocada pela oclusão (contato prematuro) deve-se checar o dente, pois pode gerar uma inflamação;
Pode haver também casos em que a dor é psicológica, por exemplo, o paciente esta fazendo o tratamento endodôntico e “esta com dor”, o dentista deve checar o dente que esta sendo tratado e os demais dentes, pois muita das vezes o paciente esta com problema em outro dente (o que explica a dor) mas ele acha que é no dente que esta sendo realizado o canal.
MATERIAL OBTURADOR
Podem ser: material sólido (ex: cone de guta percha) ou semissólido.
*Selador (ou pastoso): Cimento Obturador -> São lubrificantes; Preenchem todos os espaços vazios, inclusive as ramificações no canal.
*Guta Percha: Utilizada á 150 anos, é um material sólido, eleito um obturador de canais (borrachóide); É o melhor material para preenchimento; Tem capacidade de plastificar-se sob calor, e ser compactado no canal; Ele é biocompatível. 
O material obturador faz preenchimento do espaço entre as paredes dentinárias e materiais sólidos.
PROPRIEDADES DO MATERIAL OBTURADOR IDEAL
Selamento apical e lateral;
Radiopaco;
Biocompatível;
Deve ser de fácil introdução e remoção;
Impermeável e não poroso;
Bacteriostático;Estável frente a saliva;
Não deve alterar a cor do dente; etc.
OBS -> NÃO EXISTE NENHUM CIMENTO OBTURADOR COM TODAS AS PROPRIEDADES.
CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS OBTURADORES
*CIMENTO A BASE DE MTA (1993) – Foi idealizado para ser usado em perfurações radiculares (cimento com propriedades de reparação); CIMENTO MTA FILEAPEX – Tipo em pasta/base. É usado com o Cone de Guta Percha; Foi criado para ser um cimento obturador mesmo;
*CIMENTO A BASE DE Ca(OH)2 – São eles: Pexit, Croseal (acroseal) e o Sealapex;
*CIMENTO A BASE DE RESINA EPOXY – ALL PLUS -> foi realizado um trabalho (teste) com cães para verificar sobre: BIOPULPECTOMIA E OBTURAÇÃO; O período experimental foi de 90 dias, onde foi constatado excelentes resultados;
Tecido Apical e Periapical – selamento de células inflamatórias; 
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CONCLUSÃO
*QUAL O MELHOR CIMENTO OBTURADOR? – É AQUELE QUE PREENCHE OS CRITÉRIOS DE ELEIÇÃO, OU SEJA, O QUE TEM AS PROPRIEDADES IDEAIS, SENDO OS PRINCIPAIS A BIOCOMPATIBILIDADE, RADIOPACIDADE E SELAMENTO APICAL E LATERAL (o selamento impede uma possível inflamação).
TÉCNICA DO PREPARO BIOMECÂNICO
OBS – SÃO SÓ OBSERVAÇÕES DA AULA, POIS ELA PASSOU O ROTEIRO IMPRESSO;
OBS -> SEQUÊNCIA DOS INSTRUMENTOS NO TAMBOREO:
1° ETAPA = LIMAS ESPECIAIS: 10, 15, 20 E 25;
2° ETAPA = LIMAS PROTAPPER: S1, SX, S2, F1, F2 E F3;
3° ETAPA = LIMAS QUE DEPENDEM DO DENTE A SER TRABALHADO. EX: ICS (31MM), USA-SE LIMAS DE 1° SÉRIE.
OBS: CATETERISMO ->É REALIZADO PARA CONHECIMENTO ANATÔMICO DO CANAL, COM OBJETIVO DE AVALIAR AS POSSÍVEIS DIFICULDADES DURANTE O TRATAMENTO ENDODÔNTICO.
1° Fase: Preparo do terço coronário e médio:
Diminui 4mm CPT (comprimento provisório de trabalho) para determinar o comprimento aparente do dente – CAD, onde trabalha no terço coronário/cervical e médio. 
Ou seja, CAD - 4mm = CPT
* ODONTOMETRIA -> Tem como finalidade determinar o comprimento do dente e o comprimento real de trabalho – CRT. O método utilizado é o radiográfico. Ou seja, no exame radiográfico, a ponta do instrumento deverá ficar 1mm aquém do vértice radicular(técnica de Ingle) definindo assim a minha zona de trabalho – ZT, menos 2 mm.
2° Fase: Preparo do Terço Apical Manual: -
OBS: Por que que tem que ficar 1mm aquém do vértice radicular? - Para ficar na região do limite CDC e não haja invasão da ponta do instrumento para com o canal cementário e tecidos periapicais.
Três situações que poderão acontecer: 
1 – Fez a odontometria e o instrumento ficou a 2 mm aquém do vértice (deve-se aumentar 1mm para ajustar e ficar 1mm aquém do vértice);
2 – Fez a odontometria e o instrumento ficou no vértice ( deve-se subtrair 1 mm);
3 – Fez a odontometria e passou 1mm do vértice e pode gerar dor pós-operatória, podendo ser erro da medida do CAD, ou radiografia alongada, ou falha do processamento, ou a não medição na régua normal plástica, ou distorções radiogrpaficas ( subtrai 2 mm);
OBS: Técnica de trabalho é chamada de técnica híbrida. Por que? - Hora usamos instrumentos manuais e hora usamos instrumentos rotatórios, ou seja mistura os dois, por isso é híbrida.
OBS: Tamboréo- calibrado o instrumento na zona de trabalho começa a instrumentar de acordo com a sequência dos instrumentos do tamboréo;
Lima 15 branca (pode começar tbm com as especiais 6 rosa, 8 cinza, 10 roxa) – cinemática introdução ¼ de volta tração até a lima ficar frouxa, entre uma lima e outra irrigação e sucção. Ponto de referencia é a borda incisal, a lima deve encostar na borda incisal,
OBS: Lima ->introdução ¼ de volta tração até ficar frouxa, irrigação e sucção. Feito isso, troca a lima por uma outra mais calibrosa.
3°Fase: Preparo do Terço Apical Rotatório e Acabamento Final :
Limas rotatórias, AUTOREV ligado e selecionado, cinemática de utilização: sentido do longo eixo em movimentos de bicada, irrigação e sucção.
Lima S1 (roxa) -> Lima S2 (branca) ->Lima F1 (amarela) obs: maior % de quebra dentro do canal; geralmente é a lima de finalização dos molares -> Lima F2 (vermelha) obs: geralmente é a lima de finalização de incisivos C e L -> F3 (azul) obs: geralmente é a lima de finalização dos caninos.
Agora pra finalizar usa-se o instrumento memória após o ultimo instrumento rotatório, porqueele memoriza a zona de trabalho; Geralmente é o instrumento 20 ou 15. Leva ele a zona de trabalho e confere se ele realmente se adapta a zona de trabalho sem nenhum obstáculo.
Feito isso faz a secagem do canal radicular com o cone de papel, e ele tem que ser de tamanho igual ao ultimo instrumento utilizado, por exemplo f2, calibra-se o cone com a zona de trabalho e não pode pegar na ponta/parte ativa do cone, apenas na base do cone.
Medicação intracanal – MIC, geralmente a base de hidróxido de cálcio: Hidróxido de cálcio PA que é um componente ativo (que libera ions cálcio, ions hidroxila, vão estimular a neoformação, gerar um PhÁlcalino), Iodoformo propriedades bactericidadastbm e radiopaco, propilenoglicol é um veículo viscoso com função de levar as duas substancias do tipo pó para o interior do canal radicular e para que chegue aos tecidos periapicais. 3 TIPOS de veículos: AQUOSO (agua destilada, soro, solução anestésica), VISCOSO (propilenoglicol), OLEOSO (óleo de laranja e óleo de cravo). Antes de colocar a medicação intracanal a irrigação final e feita com EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) 3 minutos e lava o edta com hipoclorito de sódio 2,4 % tbm chamado de solução de labarrac e depois lava com a agua dycal, solução de hidróxido de cálcio (dycal) e depois secagem com cone de papel absorvente. OU SEJA, -> EDTA (3 MIN)-> LAVA COM HIPOCLORITO A 2,5% -> LAVA COM ÁGUA DECAL -> SECA. Feito isso, vai de fato pra medicação: -> PLACA DE VIDRO + ESPÁTULA 24 -> HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (2/1) + IODOFÓRMIO + PROPILENO GLICOL (VEÍCULO).
Manipulação da MIC – duas partes de hidróxidode cálcio para 1 de iodofórmico e 4 ou mais gotas de propilenoglicol. Consistência cremosa da pasta para que consiga levar até o interior do canal. Leva-se a MIC com a lima memória, agitação de amplitude curta e remove o instrumento no sentido anti-horário (de 6 a 8 vezes é o ideal) e efetua o exame radiográfico para conferir, se não tem bolha, se o está canal completamente preenchido e etc.
EXEMPLO DE SEQUÊNCIA CLÍNICA – DENTE ANTERIOR
Fazer exame clínico e exame radiográfico, avaliando se há presença de cárie ou necessidade de raspagem do dente a ser tratado, para adequação do meio bucal. Eleger o ponto de eleição e na radiografia medir o CAD (comprimento aparente do dente), que vai da borda incisal até o ápice radicular. 
Inicia-se a cirurgia de acesso no ponto de eleição que neste caso será o cíngulo, com brocas esféricas de ponta ativa 1011, 1012, 1013, 1014, até sentir a sensação de queda, na câmara pulpar, e com uma sonda endodôntica confirmar o acesso. Em seguida, se faz a remoção do teto (com brocas 3080/ 3082) com movimento de pendulo, da mesial para distal, dando forma triangular com base voltada para incisal. Feito a cirurgia de acesso, se faz o isolamento absoluto para proteção do paciente e melhor visibilidade do campo operatório.
Inicia-se o preparo biomecânico utilizando a técnica mista que é dividida em 3 fases = 1° fase: preparo do terço coronário e médio, 2° fase: preparo do terço apical manual e 3° fase: preparo do terço apical rotatório e acabamento. Durante este procedimento o canal radicular deverá estar sempre preenchido de solução irrigadora, para lubrificação, facilitando o rolamento dos instrumentais dentro do canal radicular e para remover matéria orgânica e inorgânica, utilizando o Hipoclorito de sódio 2,5% que é clorificante, lubrificante, solvente de matéria orgânica e inorgânica. E é importante também, sempre curvar as limas de acordo com a anatomia interna do canal e boa calibração da zona de trabalho para evitar acidentes como quebra ou desvio do instrumento.
Na 1° fase calcula-se o CPT (comprimento provisório de trabalho) da seguinte maneira: CAD-4mm = CPT. Em seguida, se faz o reconhecimento interno do canal, como número, forma e direção dos canais, e possíveis dificuldades a serem encontradas durante a realização do preparo, como desvios, degraus e presença de corpos estranhos. Este procedimento recebe nome de cateterismo, ultiza-se limas especiais #08 #10 #15, com o canal preenchido de solução irrigadora. 
Em seguida, se faz o preparo do terço coronário e médio com limas S1, SX calibradas em régua endodontica no CPT, da seguinte maneira: irrigação – S1 – sucção/irrigação – SX – sucção/irrigação. Depois se faz a odontometria para determinar o CRT (comprimento real de trabalho) utilizando a técnica de Ingle: CAD-2mm=CRT, então calibra a lima que melhor se ajusta ao canal no CRT, deixando 1mm àquem do vértice apical e radiografa para confirmação do CRT.
Inicia-se a 2° fase que consiste no preparo do terço apical com limas manuais, sendo para canais atrésicos limas #08 #10, canais padrão #15 #20 e para canais amplos #25 #30, seleciona a LAI (lima anatômica inicial) que será a primeira a ser utilizada, e mais três limas de diâmetro maior em ordem crescente, para ampliação do canal radicular, todas calibradas no CRT. Por exemplo, se a LAI for a #15 – irrigação/sucção/irrigação - #20 – sucção/irrigação – #25 – sucção/irrigação – #30 – sucção/irrigação.
Em seguida, iniciar a 3° fase que é o preparo o terço apical com sistema protaper, limas S1, S2, F1, F2, e se necessário F3, F4, F5, isso irá depender do diâmetro do canal radicular. As limas devem estar calibradas no CRT, e o canal sempre preenchido de solução irrigadora. Com o motor em velocidade de 250 e torque 3,0. Introduzem-se as limas no canal com leve pressão apical em movimentos de bicadas seguidos de tração. A última lima será a LF (lima final).
Após completar o preparo biomecânico, se fazer a remoção da smearlayer com EDTA que é um quelante, deixando-o agir por 3 minutos no canal radicular, em seguida remove-lo com hipoclorito de sódio a 2,5% e por último irrigar com água dycal (H2O destiladora + Hidróxido de Cálcio PA) que irá neutralizar a acidez dos irrigantes anteriores.
Chegamos então a parte da MIC (medicação intra-canal) para ausentar sintomatologia e induzir selamento biológico. Existem várias medicações, como, Otosporin para casos de biopulpectomia, Formocresol para casos de necropulpectomia, esses dois são indicados para canais que não estejam totalmente biomecanizados, devem ficar de 48h a 7 dias.
Iremos utilizar Hidróxido de cálcio que é um pó, branco, alcalino pH 12.8, dissociação de íons cálcio e hidroxila Ca+ OH- para casos de necropulpectomia ou biopulpectomia em que o canal já esteja totalmente biomecanizado, tem ação antinflamatória, antimicrobiana e neutraliza endotoxinas bacterianas, este medicamento deve ser auxiliado por veículos, sendo eles o Iodofórmico que é um pó (amarelo), tolerado pelos tecidos periapicais que favorece a reparação óssea e o Propileno glicol que é um líquido límpido que em contato com o ar absorve a umidade, fazendo a pasta de Hollan (2 partes de Hidróxido de Ca + 1 parte de Iodofórmico + 1 gota de Propilenoglicol), manipula a pasta e coloca dentro do canal com a lima memória, fazendo movimentos oscilatórios, colocando ¼ no sentido horário e tira ¼ no sentido anti-horário, repetindo por várias vezes até que o canal esteja preenchido, radiografa para confirmação. Em seguida se faz o selamento coronário com ionômero de vidro restaurador, para que a medicação não saia, e microrganismos não adentrem o canal. Esta MIC deve ficar no mínimo 15 dias.
Após no mínimo 15 dias o paciente retorna para dar continuidade, retira a MIC com hipoclorito de sódio 2,5 usando brocas gates, deixando apenas 1mm no terço apical. Seca o CR com pontas de papel absorvente do diâmetro da LF, onde, o canal radicular também não deve apresentar sintomatologia. Então inicia-se a obturação utilizando a técnica do cone único associada a técnica de condensação lateral. Seleciona o cone de guta percha principal com diâmetro da LF, deve fica bem ajustado no canal, ficando 1mm àquem do vértice apical, radiografa para confirmação. Em seguida com expassadores digitais abrir espaços para colocar mais cones, e selar com bastão de guta percha, cortar o excesso com o calor dos condensadores de paiva aquecidos na lamparina. Em seguida preenche o canal com cimento obturador sendo indicado o Sealapex por não ser irritante e estimula selamento biológico, é um cimento à base de Hca, pasta-pasta, manipula-se quantidades iguais das 2 pastas, tem ótimo tempo de trabalho, sendo de 2 horas. E radiografa para confirmação do sucesso do preenchimento, depois faz restauração provisória com Iônomero de vidro restaurador. 
ENDODONTIA – 5°p N1
Métodos específicos de diagnóstico
Sinais e sintomas = bom senso -> capacidade de interpretação -> conhecimento biológico -> capaciade de estruturação -> paciência.
OBS: ** (sinais clínicios = dor a x dias; qualidade da dor; rx);
 
**Deve-se coletar as informações relatadas pelo paciente com muito bom senso (paciente usa linguagem popular e o CD deve interpreta-la); 
** O conhecimento biológico é essencial onde, deve-se juntas toda carga teórica a prática para se traçar um tratamento de excelência.
Sucesso endodôntico = Junção dos sinais e sintomas clínicos + o exame radiográfico.
Deve-se estabelecer uma relação de confiança, respeito e segurança entre o paciente e o CD.
O proficional deve apresentar interesse pelo problema do paciente e também o domínio teórico da endo.
Ficha clínica = História dental -> queixa principal/ história progressa/ história atual do paciente;
Análise do fenômeno doloroso atual -> caracteristicas clínicas da dor;
Exame intra oral e extra oral;
Exames complementares -> teste térmico ao frio ou calor/ teste de cavidade = cirurgia de acesso sem anestesia/ rx;
Diagnóstico clínico provável;
Plano de tratamento.PS -> PERCUSSÃO VERTICAL = INFLAMAÇÃO PERIAPICAL;
 PERCUSSÃO HORIZONTAL = INFLAMAÇÃO PERIODONTAL;
 PRESENÇA DE FÍSTULA (INTRA/EXTRA ORAL) = GERALMENTE RELACIONADA A DOENÇA PERIAPICAL.
Interpretação das respostas do paciente – sugerir um possível dianóstico = 
CONDIÇÃO REVERSÍVEL ( tratamento conservador) – consegue tratar com restaurações +capeamento pulpar, etc;
REVERSIBILIDADE PROBLEMÁTICA / DUVIDOSA – tratamento endodôntico = pulpectomia;
IRREVERSÍVEL – quando o tecido pulpar está inflamado; tramamento endodôntico = pulpectomia.
Patologias pulpares e periapicais
** AS PATOLOGIAS CORRESPONDEM A UMA EVOLUÇÃO, POR EXEMPLO, QUANDO SOFREM UMA AGRESSÃO , GERAM UMA RESPOSTA INFLAMATÓRIA.
NÃO SE INSTALAM DO DIA PRA NOITE, ELA É UM PROCESSO DE EVOLUÇÃO, EXCETO EM CASOS DE TRAUMA.
Anatomia do complexo dentina-polpa
Composição do complexo dentina-polpa: 
Dentina
Pré- dentina
Camada odontoblástica
Camada sub odontoblástica
Polpa dental
** Dentina -> Tecido mineralizado; Prolongamento odontoblásticos; células especializadas;
**Pré- dentina -> -
**Camada odontoblast -> Células especializadas (forma dentina; não se reproduz; localizada na periferia da polpa);
** Camada sub odontoblast -> Esta entre a polpa e a camada odontoblástica; Células mesenquimais indiferenciadas;
** Tecido pulpar -> Ela forma, nutre e mantém a vitalidade do dente; É um tecido conjuntivo contido no interior da cavidade pulpar; Íntima relação do complexo dentino-pulpar. 
Alterações do complexo dentino-pulpar
Os principais agentes agressores são:
Químico (ácidos);
Físicos (contato prematuro; trauma);
Microbiano (cárie) -> o mais comum e também maior responsável pelas agressões ao complexo dentino-pulpar.
Alteração patológica pulpar 
Cárie atinge a polpa -> estágio inicial da pulpite (reversível) -> aumento da vascularização (aumento de volume e pressão interna) e resposta inflamatória crônica -> mais células inflamatórias aparecem (neutrófilos) -> enzimas lisossomais são liberadas: eliminação das bactérias/ tec pulpar -> formação de abcesso e aumento dos sintomas clínicos (fase em que a pulpite está de fato instalada).
Avaliação da dor
Inflamação 
Infecção
Medo e ansiedade
Classificação das patologias pulpares (segundo Carlos Estrela)
Pulpalgia hiper reativa
Pulpite sintomática aguda
Pulpite assintomática crônica
Necrosa pular
 
Caracteristícas dos pré molares
	
ENDODONTIA- 5°P N2
Anatomia de molares
Patologias periapicais
PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA TRAUMÁTICA:
Sintomatologia: 
Dor posterior ao preparo do canal radicular
Dor a palpação e percussão
Sensação de dente extruído após restauração
Dor ao toque
Contato prematuro
Teste de vitalidade positivo ao frio
Agente agressor: químico, físico ou mecânico.
Patologia pulpar: pulpite sintomática aguda (e em casos de trauma físico, como queda, não há patologia pulpar)
Tratamento: pulpectomia
MIC: pasta de hidróxido de cálcio
Medicação sistêmica: ibuprofeno 600mg – 12/12h por 3 dias, e dipirona sódica em caso se houver dor
CASO CLÍNICO APRESENTADO EM AULA
2º: Paciente com 12 anos, chegou ao consultório odontológico no setor de urgência solicitando atendimento. Segundo o responsável a criança caiu enquanto brincava no recreio da escola.
Relata muita dor, e ao exame clínico nota-se corte na regiã do lábio inferior.
Ao teste frio: DOR INTENSA E DE LONGA DURAÇÃO. Teste quente não realizado.
Paciente relata: “parece que meu dente está inchado e não consigo tocar nada nele”
Patologia pulpar: paciente não relatava dor antes da quenda, dente íntegro, então NÃO HAVIA PATOLOGIA PULPAR INSTALADA.
Patologia periapical: Periodontite apical sintomática aguda traumática.
APICIGÊNESE X APICIFICAÇÃO
A conduta de apicigênese ou a apicificação, é dada quando a uma patologia em dentes onde não houve rizogênese completa, como exemplo 2º caso clínico dado em periodontite apical sintomática aguda.
A APICIGÊNESE é quando induzimos a formação da rizogênese, porém com a polpotomia. A técnica da polpotomia só é indicada dependente da situação da polpa.
Para indicação de polpotomia, a polpa da câmara pulpar não pode estar INFLAMADA, com isso a polpa deverá ter as seguintes características:
COR: vermelho puxado para o rosado.
CORPO: resistente ao corte.
SANGRAMENTO: sangramento não abundante.
A APICIFICAÇÃO é quando induzimos a formação da rizogênese, porém a polpa está inflamada/necrosada. Com isso usamos a pulpectomia, com pasta de hidróxido de cálcio.
Quando há necessidade de apicificação, o tratamento é demorado e a diversas trocas de pasta de hidróxido de cálcio. Quando a o fechamento do forame apical, ai é feita a obturação do canal ou a remoção do dente para a implantação de um implante.
PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA INFECCIOSA
Sintomatologia: 
Dor após o preparo de dentes com polpa necrosada
Dor intensa, espontânea, pulsátil, contínua e localizada
Dor a palpação e a percussão
Sensação de dente crescido
Resposta negativa ao teste de vitalidade pulpar
Mobilidade dentária
Radiograficamente normal ou apresenta alargamento do espaço correspondente a membrana periodontal e rarefação ossea
Agente agressor: bactéria
Patologia pulpar: necrose pulpar
Tratamento: pulpectomia
MIC: otosporin 1º sessão + pasta de hidróxido de cálcio.
Medicação sistêmica: ibuprofeno 600mg – 12/12h por 3 dias, e dipirona sódica em caso se houver dor.
1º: Paciente procurou o CD para tratamento relatando dor intensa, latejante no ICSE. Segundo o paciente, ele realizou uma restauração a 5 meses atrás porque o dente estava muito cariado e a restauração ficou muito profunda e quase “deu canal”.
Aos testes térmicos: frio: DOR INTENSA E DE LONGA DURAÇÃO. Quente não realizado. 
A percussão vertical: DOR INTENSA.
Grau de mobilidade: grau 1.
Paciente relata: “meu dente doía muito antes de fazer a restauração, mas o Dr fez a obturação e disse que se continuasse doendo teria que fazer canal. Agora meu dente parece que está inchado, não consigo encostar nada nele e sinto mais dor do que eu sentia antes.
Patologia pulpar: pulpite sintomática aguda
Patologia periapical: periodontite apical sintomática infecciosa.
PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA
Sintomatologia: 
Inflamação crônica de longa duração
Alteração inflamatória sem sintomatologia
Cavidade aberta ou fechada, associada ou não a cárie
Teste de vitalidade negativo
Pequeno alargamento do espaço periodontal a reabsorção da lâmina dura e do osso periapical
Agente agressor: bactéria
Patologia pulpar: necrose pulpar
Tratamento: pulpectomia
MIC: formocresol 1º sessão + pasta de hidróxido de calcio
Medicação sistêmica: nenhum
CASO CLÍNICO APRESENTADO EM SALA DE AULA
Teste frio e quente negativo.
A 8 meses atrás o dente doeu muito, porém comprou remédio e o dente parou de doer.
Procurou um cirurgião dentista para restaurar o dente.
ABCESSO PERIAPICAL SEM FÍSTULA INICIAL
SINTOMATOLOGIA:
Dor intensa, espontânea, pulsátil, contínua e localizada
Dor a palpação e a percussão
Sensação de dente crescido
Resposta negativa ao teste de vitalidade pulpar
comum mobilidade dentinária
destruição apical pouco evidente, variando da normalidade a um aumento do espaço do ligamento periodontal
Agente agressor: bactéria
Patologia pulpar: necrose pulpar
Tratamento: pulpectomia
MIC: formocresol 1º sessão + pasta de hidróxido de cálcio.
Medicação sistêmica: amoxicilina + metronidazol/clavulanato de potássio + dipirona
CASO CLÍNICO APRESENTADO EM AULA
Dente com muita dor e edema
Dente doeu varias vezes, e sempre tomava antibióticos e parava a dor, só que agora o remédio não faz mais efeito.
Teste de vitalidade frio e quente negativo.
Dor na percussão vertical
Sensação de dentre crescido
Edema na região do ápice.
ABCESSO PERIAPICAL ASSINTOMÁTICO COM FÍSTULA
Assintomático, pelo fato de ter a fístula onde há uma passagem de drenagem do exudado que há dentro.
Esse abcesso de alimentado canal radicular, onde a polpa está necrosada.
Nesses casos a fistolografia, é o indicado para achar onde é a origem do abcesso (em qual dente). Onde se usa um cone de guta, e introduz na embocadura do abcesso, e se retira uma radiografia para localizar a origem.
Agente agressor: bactéria
Patologia pulpar: necrose pulpar
Tratamento: pulpectomia
MIC: formocresol 1° sessão + pasta de hidróxido de cálcio.
Medicação sistêmica: amoxilicina com metronidazol/clavulanato de potássio
CASO CLÍNICO APRESENTADO EM AULA
Paciente procurou o CD queixando a presença de uma ferida perto do dente.
Clinicamente identificou a presenta de fístula e foi feito seu mapeamento com cones de guta percha secundários.
Aos testes térmicos: frio ausência de dor; quente: presença de dor.
Percussão vertical: ausência de dor
Relato do paciente: “ meu dente estava com cárie, e foi feito uma obturação. Ele ficou muito sensível e depois parou; um dia ele doeu muito, e ficou uns 3 dias doendo, eu tomei cataflan e parou. Agora depois de uns 5 meses apareceu essa ferida perto do dente.
DESCONTAMINAÇÃO PROGRESSIVA
É o ato de fazer o preparo em 2º sessões (como nos casos de necro), para que aja uma uma diminuição da infecção no dente. Isso se faz com o uso de formocresol, nos casos de necrose pulpar. Onde na MIC, se coloca primeiro formocresol, onde deixa pelo tempo de espera da medicação, retira e após realiza o preparo. 
O fato de fazer a descontaminação progressiva, é que evita que durante a instrumentação, não “empurre” matéria infectada para a região apical do dente, onde poderá haver um rompimento do forame e entrar material infectado na região dos tecidos periapicais.
Esse fato da instrumentação onde ocorre o movimento de matéria infectada para os tecidos periapicais, é chamado de FLARE-UP.
 ANATOMIA DE MOLARES: SUPERIORES E INFERIORES
1 MOLAR SUPERIOR:
Comprimento médio: 
Raiz palatina: 21mm
Raiz mesio-vestibular: 19mm
Raiz disto-vestibular: 19mm
Inclinação para distal:
0º
Inclinação para palatina:
15º
Número de raiz:
3 difusas (95%)
3 fusas (5%)
Números de canais:
4 (60%)
3 (40%)
Forma do canal:
Canal palatino: piramidal (oval no sentido vestíbulo-palatino)
Canal mesio-vestibular: achatado no sentido mesio-distal
Canal disto-vestibular: circular
Direção da raiz:
Raiz palatina: 40% reta e 55% vestibular
Raiz mesio-vestibular: 21% reta e 78% distal
Raiz disto-vestibular: 54% reta, 17% distal e 19% mesial
COLOCAR NA PROVA: 
Comprimento médio entre 21 e 19 mm; inclinação para distal 0º e para palatina 15º;
Nº de raiz na maioria são 3 difusas; Nº de canais na maioria são 4;
Forma do canal palatino é piramidal, canal mesio-vestibular é achatado no sentido mesio-distal e o canal disto-vestibular é circular.
REINTERVENÇÃO OU RETRATAMENTO ENDODÔNTICO
O objetivo do tratamento endodôntico é a retirada do foco infeccioso. O retratamento endodôntico consiste no acesso a região apical através do esvaziamento do canal radicular, a partir da remoção do material obturador presento + nova modelagem + sanificação + reobturação do canal, devido o tratamento endodôntico prévio insatisfatório, ou seja, devido o insucesso endodôntico.
 
O que define o sucesso ou o insucesso endodôntico? -> Avaliação clínica (+testes complementares) e o exame radiográfico;
Características do Sucesso Endodôntico -> Ausência de dor e edema; Ausência de fístula; Restabelecimento da função (função mastigatória, etc); Tecidos periapicais íntegros.
Características do Insucesso Endodôntico -> desinfecção insuficiente; acidentes operatórios; falta da reabilitação final do dente; sistema imunológico; preparo químico ou mecânico insuficiente; obturação dos condutos inadequados; OU SEJA, na maioria das vezes o insucesso é devido a iatrogenia do CD.
 Avaliação radiográfica: SUCESSO -> Regressão ou ausência da lesão;
FRACASSO -> Persistência ou desenvolvimento da lesão;
DUVIDOSO -> Quando não houver regressão e nem aumento da lesão.
OBS -> DEVE-SE REALIZAR O CONTROLE RADIOGRÁFICO DE 6/6 MESES POR UM PERÍODO DE 2 Á 5 ANOS (tempo que uma lesão geralmente leva para regredir até sumir e formar osso novamente).
O QUE AVALIAR NO RX -> material obturador; extensão e qualidade da radiografia; o ligamento periodontal, etc.
QUANDO RETRATAR UM CANAL? -> Presença ou não de lesão á radiografia; Características da obturação; tempo de tratamento (em quantas sessões foi realizado); etc
Ex’s: 
Paciente chega com dor + sem/ com lesão apical + sem/ com fraturas = retratamento.
Paciente chega sem dor + lesão apical ou fratura = retratamento.
Paciente chega sem/ com dor + sem/ com fratura + sem/ com lesão apical = retratamento (ps: tratamento foi mal feito nesse caso).
Paciente chega com sinais e sintomas ausentes mas o dente está sem selamento (reabilitação definitiva do dente) = retratamento.
Técnicas de retratamento -> Manual (limas); Manual/mecânico (limas + brocas); Automatizada (mecânico rotatório) + Ultrassônica.
Sequência do procedimeto -> Acesso aos condutos -> desobturação/ esvazeamento do canal -> Odontometria -> Preparo biomecânico dos condutos -> MIC (sempre o mesmo da necrose pulpar, ou seja, otosporin) -> Reobturação dos condutos. PS: IRRIGAÇÃO E SUCÇÃO ABUNDANTE.
*** DESBRIDAMENTO ??? – É ABERTURA / ARROMBAMENTO APICAL 
Tem relação com a PATÊNCIA APICAL, para que haja estravazamento da MIC em casos de lesões periapicais.
PARA QUE NÃO HAJA NECESSIDADE DE UM RETRATAMENTO DE CANAL (QUE TEM ÍNDICE DE INSUCESSODE 60 Á 70%), DEVE-SE MANTER TODO CUIDADO DURANTE O TRATAMENTO ENDODÔNTICO, FAZER UMA BOA OBTURAÇÃO, REABILITAR O DENTE DO PACIENTE E ACOMPANHAR A HISTÓRIA DO MESMO.

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