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Determinaçao do teor de materiais pulverulento Agregados

Prévia do material em texto

Flávio André Raimundo Alves dos Santos 
Matheus Rodrigues Martins 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAIS PULVERULENTOS 
NOS AGREGADOS (NBR-7219/1987) 
 
 
 
 
Relatório técnico apresentado como 
requisito parcial da disciplina 
Tecnologia do Concreto do curso de 
Engenharia Civil, coordenado pelo 
professor Fabio H. de Melo. 
 
 
Palmas-TO 
2010 
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SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................3 
 
2. NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES ...............................................3 
 
3. EQUIPAMENTOS ...................................................................................3 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL .................................................4 
 
5. CÁLCULOS ..............................................................................................4 
 
6. OBSERVAÇÕES ......................................................................................5 
 
7. CONCLUSÃO ..........................................................................................5 
 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Conforme a NBR 7219 Materiais pulverulentos são Partículas minerais com 
dimensão inferior a 0,075 mm, inclusive os materiais solúveis em água, presentes 
nos agregados. No geral a presença desses materiais é indesejável na constituição 
do concreto; um agregado com alto teor de materiais pulverulentos diminui 
aderência do agregado a pasta ou argamassa, prejudicando de forma direta a 
resistência e instabilidade dimensional do concreto produzido com alto índice de 
material pulverulento. Neste trabalho iremos realizar este ensaio e analisar seus 
resultados para então sabermos se o mesmo está apto para ser utilizado sem 
prejudicar as qualidades do concreto. 
 
2. NORMAS TÉCNICAS PERTINENTES 
 
 BR 7219 – Agregados – Determinação do teor de materiais pulverulentos; 
 
 BR 5734 – Peneiras para ensaio – Especificação; 
 
 BR 7216 – Amostragem de agregados – Procedimentos; 
 
 BR 9941 – Redução da amostra de campo de agregados para ensaio de 
laboratório – Procedimento. 
 
3. EQUIPAMENTOS 
 
 
 Conjunto de duas peneiras sobrepostas, sendo a superior de 1,2mm de 
abertura de malha, visando reter apenas o material mais grosso, e a inferior de 
0,075mm de abertura de malha; 
 
 Dois recipientes de vidro transparente para se proceder a lavagem do 
material, sem perder a água ou material. Deve ser resistente para permitir a 
agitação vigorosa sem perda de água ou da amostra; 
 
 Balança com capacidade mínima de 5 kg e precisão de 1,0g; 
 
 Estufa para secagem da amostra; 
 
 Bisnaga para água; 
 
 Haste para agitação. 
 
 4
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
 Conforme a NBR9441 estabelece a massa mínima por amostra para o 
agregado miúdo toma-se 500g de material; 
 
 Colocar a amostra (Mi1) no recipiente e recobrir com água. Agitar o 
material, com o auxílio de uma haste, de forma a provocar a separação e 
suspensão das partículas finas, tomando o cuidado de não provocar abrasão 
no material. Despejar a água cuidadosamente através das peneiras1) para 
não perder material2); 
 
 Lançar o material retido nas peneiras de volta ao recipiente e repetir a 
operação de lavagem até que a água de lavagem se torne límpida. Fazer a 
comparação visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem, 
utilizando os recipientes de vidro; 
 
 Ao terminar a lavagem, colocar o material no recipiente, recobrir com água 
e deixar em repouso o tempo necessário para decantar as partículas. Retirar 
a água em excesso com auxílio de bisnaga para facilitar a posterior secagem 
em estufa, tomando o cuidado de não provocar perda de material; 
 
 Secar o agregado lavado em estufa a (105 - 110)"C até constância de 
massa e determinar sua massa final seca(mfi); 
 
 Repetir o procedimento para a outra amostra (Mi2). 
 
 Secar previamente as amostras de ensaio em estufa a 105"C - 110"C até 
constância de massa. Determinar suas massas secas (Mi1 e Mi2). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CÁLCULOS 
 
O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é obtido pela diferença 
entre as massas da amostra antes (Mi) e depois da lavagem (Mf) é expresso em 
porcentagem da massa da amostra ensaiada. 
 
Teor de materiais pulverulentos = Mi – Mf x 100 Onde: 
 Mi 
 Mi = Massa inicial da amostra; 
 Mf = Massa final da amostra (seca). 
Teor 01 = 500 – 490,2 x 100 Teor = 2,00 % 
 490,2 
 Teor 02 = 500 – 488,9 x 100 Teor = 2,27 % 
 488,9 
 Média Aritmética das determinações: 
 
Teor de material pulverulento = 2,00 + 2,27 = 2,13 % 
 2 
 
6. OBSERVAÇÕES 
 
 
 A presença de material pulverulento afeta a resistência mecânica e 
trabalhabilidade do concreto. As partículas inferiores à (0,075mm) são 
constituídas de silte e argila; 
 
 O resultado é obtido pela média aritmética das duas determinações; 
 
 A peneira 1,2 deve ser posicionada sobre a peneira 0,075 mm, para 
protegê-la contra esforços provocados por excesso de material ou por 
partículas de grandes dimensões que eventualmente sejam carregadas pela 
água de lavagem; 
 
 Não adicionar detergentes, dispersantes ou outras substâncias à água de 
lavagem; 
 
 A diferença obtida nas duas determinações não deve ser maior que 0,5% 
para agrega do graúdo e 1,0% para agregado miúdo. Quando esta condição 
não for atendida, realizar uma terceira determinação e adotar como resultado 
a média aritmética dos dois valores mais próximos; 
 6
 
 A NBR 7241 estabelece os limites máximos para material pulverulento 
passando na peneira nº 200 (75m); 
 
 Agregado miúdo em concreto sujeito a desgaste superficial : Máximo de 
3,0%; 
 
 Agregado miúdo em outros concretos: Máximo de 5,0%; 
 
 Agregado graúdo: Máximo de 10%. 
 
 
7. CONCLUSÃO 
 
 
O ensaio de determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados 
foi realizado com sucesso e ressaltamos a grande importância do mesmo para que 
não venha comprometer a qualidade do concreto. 
Conforme citado anteriormente os materiais pulverulentos em alto teor diminui 
a aderência do agregado a pasta ou argamassa prejudicando de forma direta a 
resistência mecânica e a trabalhabilidade do concreto. 
A norma estabelece para o agregado miúdo um teor máximo de 3,0% para 
concreto sujeito ao desgaste superficial, e 5,0% para outros concretos; com isso 
afirmamos que o material utilizado apresentou sua média igual a 2,13% estando 
então dentro do limite permitido pela norma, e neste caso o mesmo pode ser 
utilizado tanto para concreto sujeito ao desgaste superficial com para outros 
concretos. 
 
 
8. FERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção Vol.1. 5.ed.. 0. Rio de Janeiro. 
LTC. 2000; 
 
 http://www.abntcatalog.com.br/norma.aspx?ID=9257; 
 
 BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção Vol.2. 5.ed.. 0. Rio de Janeiro. 
LTC. 1999; 
 
 MEHTA, Pavindar Kumar.. Concreto: estrutura, Propriedades e materiais.. 
1.ed.. 0. Sao Paulo:. Pini,. 1994; 
 
 NEVILLE, Adam M.. Propriedades do concreto. 2.ed.. 0. Sao Paulo:. Pini,. 
1997; 
 
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