As impurezas presentes nos agregados para concretos e argamassas podem prejudicar a qualidade e resistência do material. As impurezas orgânicas afetam a pega e o endurecimento das argamassas e concretos. Os materiais pulverulentos diminuem a aderência do agregado à pasta ou argamassa, prejudicando diretamente a resistência do concreto. Os torrões de argila e materiais friáveis são partículas presentes nos agregados, suscetíveis de serem desfeitas pela pressão entre os dedos polegar e indicador. Já os materiais carbonosos são considerados prejudiciais, pois são materiais de baixa resistência, diminuindo a resistência do concreto. A ABNT NBR 49/2001 descreve um método colorimétrico para análise do agregado com relação à matéria orgânica. O ensaio colorimétrico indica a existência ou não de impurezas orgânicas, onde a solução obtida no ensaio deve ser mais clara do que a solução padrão. A ABNT NBR 46/2003 determina o limite aceitável de 3% para concreto submetido a desgaste superficial e 5% para concreto protegido do desgaste superficial, em relação ao material pulverulento que passa através da peneira de 75μm. A ABNT NBR 7218/2010 determina o teor de argila em torrões e materiais friáveis. Para agregado miúdo, o limite é de 3, para agregado graúdo, o limite é de 1,0 para concreto aparente, 2,0 para concreto sujeito a desgaste superficial e 3,0 para outros concretos. O máximo de impurezas aceitável é de 0,5% para concretos onde a aparência é importante e 1% para os demais concretos. As impurezas também diminuem a resistência à abrasão.
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