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Prof. Manuel A Rendón M TUTOR: Guilherme Gonçalves LACEE Quintas feiras das 14:00 às 18:00 Norma NBR 5444 Página do Professor - Manuel Rendón – UFJF www.ufjf.br/manuel_rendon/ http://www.ufjf.br/manuel_rendon/files/2012/11/NBR_5444- 1989_Simbolos_Graficos_para_Instalacoes_Prediais.pdf Toda instalação dividida em vários circuitos para: ◦ Limitar as consequências de uma falta, que provocará apenas seccionamento do circuito defeituoso; ◦ Facilitar instalação na passagem dos condutroes nos eletrodutos, ligação em interruptores e tomadas; ◦ Facilitar verificações, ensaios e manutenção; ◦ Evitar os perigos da falha de um único circuito; Circuito é o conjunto de equipamentos e condutores ligados ao mesmo disp. de proteção; Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor equilíbrio de cargas entre as fases; Circuitos de distribuição e circuitos terminais; Circuitos de iluminação separados de tomadas; ◦ Em unidades residenciais, hotéis, motéis ou similares é permitido iluminação e tomadas no mesmo circuito; ◦ Exceção para cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem possuir um ou mais circuitos independentes; Restrições para a divisão dos circuitos; ◦ Circuitos independentes potência ≥1500VA; ◦ Proteções circuitos aquecimento ou condicionamento de ar agrupadas quadro de distribuição / quadro separado; ◦ Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos de ar-condicionado, proteção para o alimentador geral e para cada aparelho; No mínimo quatro circuitos: Iluminação, TUG, TUE chuveiro e TUE área de serviço Recomendação prática (residencial): 1. Dividir os circuitos de iluminação em dois: ◦ Social: Sala, dormitórios, banheiros e hall ◦ Serviço: Copa, cozinha, área de serviço,área externa 2. Dividir os circuitos TUG em quatro: ◦ Social ◦ Serviço cozinha ◦ Serviço copa ◦ Área de serviço 3. TUE em dois circuitos ◦ Chuveiro elétrico ◦ Máquina de lavar Para escolher se alimentar os circuitos de tomadas com 110V ou 220V: ◦ Circuitos de iluminação e TUG – 110V ◦ Circuitos de TUE com correntes <10A: 110V ◦ Circuitos de TUE com correntes >10A: 220V Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro; Lojas, residências, escritórios, req. mínimos: Quadro de Distribuição ◦ É o local onde se concentra a distribuição da instalação elétrica; ◦ São instalados os dispositivos de proteção; ◦ Recebe o ramal de alimentação oriundo do medidor; Residências 1 circuito para cada 60m2 ou fração. Lojas e escritórios 1 circuito para cada 50m2 ou fração. Fazem parte de um Quadro de Distribuição: ◦ Disjuntor Geral; ◦ Barramento de interligação das fases; ◦ Barramento de neutro; ◦ Barramento de proteção (terra); ◦ Estrutura: caixa metálica, chapa montag. componentes, isoladores, tampa(espelho) e sobretampa; Localização: ◦ Local de fácil acesso (cozinha, área serviço, corredores); ◦ Locais de concentração de cargas; ◦ O mais próximo possível do medidor (custo R$); ◦ Não deve ser instalado em locais com possibilidade de ficarem fechados; Nunca substituir disjuntor por maior ou retirar Instalações residenciais, comerciais, industriais de B.T. condutores de cobre ou alumínio, isolamento PVC, ou outros materiais da norma; Dimensionamento do condutor: Procedimento verificar a seção mais adequada para a passagem da corrente, atendendo as condições: ◦ Limite de temperatura, função da capacidade de corrente; ◦ Limite de queda de tensão; São normalmente comercializados em rolos de 100m; ◦ Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza; ◦ Condutor neutro: azul-claro; ◦ Condutor de proteção: verde ou verde e amarelo; Fios (1 condutor sólido), classe 1, baixa flexibilidade Cabos (vários fios), classe 2, 4, 5 e 6 Quanto maior a classe mais a flexibilidade É mais utilizado instalação mais fácil Durabilidade 25 anos. Cada 5ºC>temperatura padrão diminui a vida útil pela metade Atualmente cabos suportam até 85ºC Fator de Demanda ◦ É raro a utilização de todos os pontos de luz ou tomadas de corrente ao mesmo tempo; ◦ É a relação entre a potência utilizadas e a potência instalada; ◦ Cada concessionária tem sua maneira de calcular; Fator de Diversidade ◦ É a relação entre a soma das demandas máximas dos componentes e demanda máxima de carga; 100 instalada potência utilizada potência FD 100 geral em carga da máxima potência sindividuai cargas das máxima potência iFD O objetivo deste roteiro é determinar a seção dos condutores fase; O condutor neutro e o condutor de proteção serão determinados em função do condutor fase; Corrente Nominal ou Corrente de Projeto (Ip) ◦ É a corrente que os condutores de um circuito de distribuição ou um circuito terminal devem suportar, levando-se em consideração as suas características nominais; cos3 V P I np cos V P I np Circuitos 1 Circuitos 3 Condutor carregado é aquele que efetivamente é percorrido pela corrente elétrica no funcionamento normal do circuito; Número de condutores carregados Tabela 36: Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. Isolação: PVC Tabela 37: Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. Isolação: EPR ou XLPE Tabela 38: Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. Isolação: PVC Tabela 39: Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. Isolação: EPR ou XLPE Sendo conhecido: ◦ Maneira de instalar o circuito; ◦ Corrente de projeto (Ip); ◦ Número de condutores carregados do circuito; ◦ Tipo de isolação do condutores; A partir dos dados acima, encontra-se a seção do condutor, que deverá ser aquela que, por excesso atenda ao valor da corrente; Temperatura característica dos condutores, considerando temperatura ambiente de 30ºC Tipo de Material Temperatura em regime contínuo (oC) Temperatura de sobrecarga (oC) Temperatura de curto-circuito (oC) PE Polietileno 70 90 150 PVC Cloreto de Polivinila 70 100 160 XLPE Polietileno reticulado 90 130 250 EPR Borracha etileno propileno 90 130 250 Será necessário efetuar correções eventuais, cuja finalidade é adequar cada caso às condições instalação destes condutores; Fator de correção de Temperatura (FCT) – TABELA 40 ◦ Para temperatura ambiente diferente de 30ºC para condutores não enterrados e de 20ºC para condutores enterrados; Temp. oC Isolação PVC EPR ou XLPE PVC EPR ou XLPE Ambiente Do Solo 45 0,79 0,87 0,71 0,80 50 0,71 0,82 0,63 0,76 55 0,61 0,76 0,55 0,71 60 0,50 0,71 0,45 0,65 65 - 0,65 - 0,60 70 - 0,58 - 0,53 75 - 0,41 - 0,38 Temp. oC Isolação PVC EPR ou XLPE PVC EPR ou XLPE Ambiente Do Solo 10 1,22 1,15 1,10 1,07 15 1,17 1,12 1,05 1,04 20 1,12 1,08 1,00 1,00 25 1,06 1,04 0,95 0,96 30 1,00 1,00 0,89 0,93 35 0,94 0,96 0,84 0,89 40 0,87 0,91 0,77 0,85 Fator de correção de Agrupamento(FCA) – TABELA 42 ◦ É aplicável a vários circuitos, quando instalados num mesmo eletroduto, calha, bloco alveolado, bandeja, agrupados sobre uma superfície, ou ainda para cabos em eletrodutos enterrados ou cabos diretamente enterrados no solo; Disposição dos Cabos Número de circuitos ou de cabos multipolaresMétodos de referência 1 2 3 4 5 6 7 8 9a11 12a15 16a19 >20 Feixes de cabos ao ar livre ou sobre superfície; cabos em condutos fechados. 1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,50 0,45 0,41 0,38 Métodos A a F Camada única sobre parede, piso, ou em bandeja não perfurada ou prateleira. 1,00 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70 Nenhum fator de redução adicional para mais de 9 circuitos ou cabos multipolares Método C Camada única no teto 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61 Camada única em bandeja perfurada 1,00 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72 Métodos E e F Camada unida em leito, suporte 1,00 0,87 0,82 0,80 0,80 0,79 0,79 0,78 0,78 Corrente Corrigida (Ip’) ◦ É um valor hipotético em função da corrente do circuito, obtida pela aplicação dos fatores de correção; Exercício: a) Tipo de isolação: PVC b) Método de Instalação:7(B1) c) Cálculo corr. projeto: d) Núm. cond. carregados: 2 e) Cálc. corrente de projeto corrigida: Pn=5400W; V=220V; PVC, eletroduto embutido; Temp. ambiente 30ºC f) Escolha do condutor: 4mm2 FCAFCT I I pp ' A6,24 220 5400 V P I np A75,30 8,01 6,24 ' FCAFCT I I pp Os aparelhos de utilização de energia elétrica são projetados para trabalharem a determinadas tensões, com tolerância pequena Estas quedas são função da distância entre a carga e a potência da carga; 100 entrada de tensão carga na tensão-entrada de tensão (e%) percentual tensãode Queda • A partir da rede de distribuição pública de baixa tensão: – Iluminação 4% – outras utilizações 4%; – Parcial nunca maior que 2%, para circuitos terminais de iluminação; Tabelas fornecem quedas % para alimentadores e ramais função distâncias e potências, em W, para circuitos monofásicos, com FP=1; S seção em mm2; p potência em W; r resistiv. 0,0172 W.mm2/m; l comprimento em m; e% queda de tensão %; U 110V ou 220V Para circuitos 3 equilibrados, FP=1, pode-se usar as tabelas multiplicando distâncias por 0,57 (1/√3); Para alimentadores 3 ou 2 em quadros com cargas 1, divide-se a carga pelo número de fases; 22112% 1 2 lplp Ue S r Soma das potências x distâncias; Exemplo: Exercício: mw lP m7300W W W W 002m16 003m11 100m8 Fio de 1,5mm2 110V 220VV e m15 l m1.000W 5400Wm 815 Fio de 4mm2
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