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UNIVERSIDADE TIRADENTES ENGENHARIA DE PETRÓLEO JAMIEL MENEZES OLIVEIRA JHONATAN TAVARES OLIVEIRA LUANA SILVA SANTOS PEREIRA LUCAS DO VALE SAMPAIO PAULO OTÁVIO SOUZA SANTANA RODOLFO MENEZES SANTOS PRÁTICA 06: EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO ARACAJU - SE 2015 JAMIEL MENEZES OLIVEIRA JHONATAN TAVARES OLIVEIRA LUANA SILVA SANTOS PEREIRA LUCAS DO VALE SAMPAIO PAULO OTÁVIO SOUZA SANTANA RODOLFO MENEZES SANTOS PRÁTICA 06: EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO Relatório de experimento, apresentado como avaliação parcial da disciplina Processamento em Petróleo e Gás, ministrada pela professora Marcela Hardman, turma E03, 2015/2. ARACAJU - SE 2015 INTRODUÇÃO RESUMO ABSTRACT OBJETIVOS Geral: Realizar a extração líquido-líquido em uma amostra de emulsão óleo-água. Especifico: Realizar a extração líquido-líquido em uma amostra de emulsão óleo-água, usando como solventes o Éter de petróleo e o Clorofórmio. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A extração líquido-líquido (LLE) consiste na extração seqüencial de uma amostra aquosa com um solvente orgânico imiscível, na qual os componentes-alvo apresentam solubilidade bem maior que a da água. (OLIVEIRA, 2012) A extração líquido-líquido consiste em uma etapa de separação na qual ocorre a transferência de um soluto presente em uma solução, chamada de alimentação, para outra fase líquida, a extratora, composta por um solvente imiscível (em alguns casos, parcialmente miscível) com o solvente da solução original. Se o soluto encontra-se originalmente em um meio aquoso, o solvente extrator – chamado, a partir de agora, apenas como extrator – é um composto orgânico, que deve possuir afinidade seletiva por este soluto. (BLACKADDER e NEDDERMAN, 2004) O Teor de Óleos e Graxas (TOG) constitui um dos parâmetros ambientais de maior relevância para a indústria de petróleo. Os limites estabelecidos para este parâmetro são recomendados pela Resolução 393 de agosto de 2007 do CONAMA, cujos limites de óleos e graxas para o descarte de água produzida em plataforma devem obedecer à concentração média aritmética simples mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L, com valor máximo diário de 42 mg/L. (BEZERRIL, 2009) Soluções são fases líquidas homogêneas que consistem de mais de uma substância em quantidades variáveis. Por conveniência uma das substâncias é denominada solvente, podendo ser ele mesmo uma mistura, e a outra é chamada de soluto. Normalmente o soluto apresenta-se em menor quantidade. Um solvente não deve ser considerado um meio macroscópico contínuo caracterizado somente por suas constantes físicas como densidade, constante dielétrica, índice de refração, etc., mas um meio descontínuo que consiste de moléculas individuais mutuamente interagentes. Dependendo da extensão das interações intermoleculares, há solventes com estrutura interna pronunciada, como a água, e outros em que a interação entre as moléculas do solvente é pequena, como hidrocarbonetos. (REICHARDT, 2003) METODOLOGIA MATERIAIS RESULTADOS E DISCUSSÕES FIGURA 2: Funis de separação dos dois grupos ao fim da experiência. - Grupo 1: Realizou a separação usando o Éter de petróleo como solvente. - Grupo 2: Realizou a separação usando o Clorofórmio como solvente. Tempo de rotação: 10 minutos Velocidade: 3500 rpm Após o momento do descanso das misturas observou-se a separação dentro dos funis entre as substâncias, sendo que o solvente Clorofórmio usado pelo grupo 2 mostrou-se ser mais denso que a água, enquanto que o solvente Éter de petróleo usado pelo grupo 1 mostrou-se ser menos denso que a água. Observou-se que a mistura realizada pelo grupo 1 estava saturada com óleo. Observou-se também que mesmo com o sucesso da experiência para haver uma separação de maior qualidade entre o óleo e a água, o processo de extração líquido-líquido deveria ser realizado mais uma ou duas vezes. FIGURA 3: Funil de separação FIGURA 4: Funil de separação contendo contendo Éter de petróleo durante Clorofórmio durante o momento de descanso. o momento de descanso. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MORAES, Luciana de Souza. Extração líquido-líquido de ácido succínico usando contactores com membranas de fibra oca. Dissertação em Engenharia Química – UFRJ. Rio de Janeiro, fevereiro de 2011. BEZERRIL, R.H.; RAMALHO, A.M.Z.; SOUZA, K.R.; LOPES, V.S.M.; SILVA, D.R.; FIGUEREDO, K.S.L.; PONTES, J.P.S.D.; XAVIER, D.K.S. Avaliação da Aplicação da Técnica de Radiação por Microondas na Extração de Óleos e Graxas em Água Produzida. Trabalho em Engenharia de Petróleo – UFRN. Natal, outubro de 2009. OLIVEIRA, B. F. Química Analítica Verde: Contribuições para a Agenda Ambiental PUC-Rio. Dissertação em Metrologia – PUC-Rio. Rio de Janeiro, abril de 2012.
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