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Aula 5 (UNIDADE II) A Elaboração de programas para a reabilitação. Prof. Dr. Vitor Melo Disciplina: Educação Física terapêutica. Tema: Elaboração de programas para pacientes internados e ou em acompanhamento especial: possibilidades e limitações (Avaliação). Resenha Crítica É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. O que deve constar numa resenha? Devem constar: • O título; • A referência bibliográfica da obra; • Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada; • O resumo, ou síntese do conteúdo; • A avaliação crítica A Avaliação no contexto terapêutico: “Refere ao processo de obtenção e interpretação de dados para o tratamento”. Maurer et al, 1984. Obtenção de informação acurada em dada situação; Linha de base para comparações futuras; Mensurar progressos; Identificar e mensurar desvios de da conduta terapêutica. POR QUE AVALIAR O PACIENTE? Testes para avaliar os parâmetros morfológicos; Qualidade de vida; Testes para avaliar a resistência aeróbia geral e a capacidade de deambulação; Força muscular dos membros inferiores, membros superiores, flexibilidade, equilíbrio e agilidade. QUAIS OS TIPOS DE TESTES QUE PODEM SER REALIZADOS EM UM PACIENTE HOSPITALAR? Testes para avaliar os parâmetros morfológicos. ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL Bergman, et al., 2011. RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL % DE GORDURA ATRAVÉS DO IMC Homens %G = (1,33 X IMC) + ( 0,236 X idade) - 20, 2 %G = (1,21 X IMC) + ( 0,262 X idade) - 6,7 Mulheres Lean, et al., 1996. OMS, 1995. CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) OMS, 1998. A CC é localizada no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. Ê % DE GORDURA ATRAVÉS DA CC %G = (0,567 X CC) + (0,101 X idade) - 31,8 %G = (0,439 X CC) + (0,221 X idade) - 9,4 Homens Mulheres Lean, et al., 1996. ÍNDICE DE CONICIDADE (IC) O IC é baseado na ideia de que o corpo humana muda do formato de um cilindro para um de “duplo cone”, graças ao acúmulo de gordura central; Classificação: Valores próximos de 1,00= cilindros perfeitos (baixo risco para se desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas); Valores próximos de 1,73= denominados duplo cones (elevados riscos para se desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas). DOBRAS CUTÂNEAS Construídas a partir de amostras homogêneas. Ideais para grupos selecionados GUEDES (1994): crianças e adolescentes de 7 à 18 anos. SLAUGHTER (1988): crianças e adolescentes de 7 à 18 anos. LOHMAN (1986): crianças e jovens de 6 à 16 anos. FORSYTH e SINNING (1973): atletas. Desenvolvidas utilizando amostras heterogenias. Aplicáveis a uma maior população JACKSON e POLLOCK (1978): Homens 18 à 61 anos/ 3 e 7 dobras cutâneas. JACKSON, POLLOCK e WARD (1980): Mulheres 18 à 55/ 3 e 7 dobras cutâneas. PETROSKI (1995): Homens 18 à 66 anos e Mulheres 18 à 51 anos/ 4 dobras cutâneas. Protocolos/Equações mais usuais: ESPECÍFICAS GERAIS Testes para avaliar a Qualidade de Vida e a Funcionalidade. TESTES PARA AVALIAR A QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE Questionário SF-36: Qualidade de vida relacionada a saúde; Índice de Katz e Barthel: Atividades básicas da vida diária; Health Assessment Questionnaire- HAQ-DI: Atividades instrumentais da vida diária; Medida de Independência Funcional- MIF: Severidade da incapacidade. ÍNDICE DE BARTHEL ÍNDICE DE BARTHEL INDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL Identificação funcional: Testes para avaliar a resistência aeróbia geral e a capacidade de deambulação. TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS Distância caminhada Efeito tratamento Prognóstico Gravidade da doença Capacidade funcional Medidas capacidade de exercício TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS Equipamentos Equipamentos: 30 metros ERGÔMETROS Ergometria. Ergoespirometria. TREINAMENTO COM BASE NOS LIMIARES (Ergoespirometria) 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 (l/ m in ) VO2 max Aeróbio Anaeróbio Compensado Anaeróbio Descompensado Fase I Fase II Fase III Intensidade LAn PCR TREINO AERÓBIO TREINO ANAERÓBIO cardiopata sedentário condicionado atleta Testes para avaliar a força muscular dos membros inferiores, membros superiores, flexibilidade, equilíbrio e agilidade. LEVANTAR E SENTAR DA CADEIRA Avalia a força e resistência dos membros inferiores (número de execuções em 30’’ sem a utilização dos membros superiores); Equipamento: Cronómetro, cadeira com encosto (sem braços e posicionada contra a parede), com altura do assento aproximadamente 43 cm. FLEXÃO DO ANTEBRAÇO Avalia a força e resistência do membro superior através da flexão do cotovelo (número de execuções em 30’’); Equipamento: Cronómetro, cadeira com encosto (sem braços) e halteres de mão (5 libras ou 2,27 Kg para mulheres e 8 libras ou 3,63 Kg para homens). SENTAR E ALCANÇAR Avaliar a flexibilidade dos membros inferiores (distância atingida na direção dos dedos dos pés); Equipamento: Cadeira com encosto colocada contra a parede (aproximadamente 43 cm de altura até ao assento) e uma régua de 45 cm. TIMED UP AND GO (TUG) Podsiadlo; Richardson, 1991. O teste quantifica em segundos a mobilidade funcional por meio do tempo que o indivíduo realiza a tarefa de levantar de uma cadeira (apoio de aproximadamente 46 cm de altura e braços de 65 cm de altura), caminhar 3 metros, virar, voltar rumo à cadeira e sentar novamente. OBRIGADO!
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