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TEORIA E PRÁTICA DA AVALIAÇÃO MORFOFUNCIONAL Aula 10: Baterias de testes para avaliação da aptidão física do idoso Apresentação Aprenderemos como avaliar a aptidão física e funcional de indivíduos idosos e também a autonomia para a realização das atividades da vida diária (AVDs). Estudaremos a bateria de testes de Sandra Matsudo; o Teste de Aptidão Física para Idosos (TAFI), de Rikli e Jones; e, a bateria de autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino Americano de Maturidade (GDLAM). Objetivos Descrever a bateria de autonomia funcional GDLAM; Descrever o Teste de Aptidão Física para Idosos (TAFI), de Rikli e Jones; Descrever a bateria de Matsudo para a avaliação da aptidão física e funcional. O envelhecimento saudável Vivenciar o envelhecimento com vigor tem se tornado possível devido ao aumento na expectativa de vida do brasileiro. Porém, não basta envelhecer mas levar uma vida saudável e, principalmente, autônoma. Saiba mais Segundo o IBGE, a expectativa de vida aumentou 30,8 anos entre 1940 e 2018, totalizando 76,3 anos. Em 2018, a população idosa (+60 anos), representou 9,2% da população com uma expectativa de 25,5% para 2060. É imprescindível, atualmente, que o graduado em Educação Física saiba diagnosticar os componentes de aptidão física e a autonomia em idosos, a �m de desenvolver uma prescrição de exercício mais especí�ca e tornar possível a melhora da autonomia e da qualidade de vida dessa população. Avaliação da autonomia funcional do idoso O Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM) desenvolveu uma bateria de testes com o objetivo de avaliar a autonomia funcional da população idosa. De forma simples e fácil, com apenas cinco movimentos que expressam as atividades da vida diária do idoso, podemos compreender o nível de autonomia dessa população. Antes disso, devemos de�nir autonomia funcional: Trata-se da habilidade de realizar as atividades da vida diária (AVDs) com certa independência, tarefa que, aos poucos, vai se tornando cada vez mais difícil para o idoso, por causa, entre outros fatores, da redução gradual das funções musculoesqueléticas, a qual vai tornando o indivíduo cada vez mais dependente. Segundo o protocolo GDLAM, a autonomia é dividida em três aspectos: Autonomia de ação Refere-se à noção de independência física. Autonomia de vontade Refere-se à possibilidade de autodeterminação. Autonomia de pensamento Permite ao indivíduo julgar qualquer situação. Avaliação da autonomia funcional do idoso Fica claro que a autonomia não pode ser compreendida em um único aspecto e sim deve ser observada como um complexo holístico. Analise o esquema a seguir, sugerido por Dantas e Vale (2004). Aspectos da autonomia. Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). Agora que você já compreendeu o conceito de autonomia, veremos detalhadamente os testes da bateria GDLAM. Atenção Para todos os testes, você deve utilizar um cronômetro para marcar o tempo. Bateria GDLAM Clique no botão acima. Bateria GDLAM Caminhar 10 metros (C10m) O propósito do teste é mensurar o tempo que o indivíduo leva para percorrer a distância de 10 metros. Levantar-se da posição sentada (LPS) O teste visa à avaliação da capacidade funcional da extremidade inferior e consiste em: O indivíduo, partindo da posição sentada em uma cadeira, sem apoio dos braços, estando o assento a uma distância do solo de 50 cm, levanta-se e senta-se cinco vezes, consecutivamente (GURALNIK et al., 1994; 1995; 2000 apud DANTAS; VALE, 2004, p. 178). a) Fase inicial; b) Fase final. Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). Levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV) O propósito do teste é avaliar a habilidade do indivíduo para levantar-se do chão. O teste consiste em: Partindo da posição inicial em decúbito ventral, com os braços ao longo do corpo, ao comando de Já!, o indivíduo deve levantar-se, �cando de pé o mais rápido possível (�gura 4) (ALEXANDER et al., 1997 apud DANTAS; VALE, 2004, p. 178). Levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC) a) Fase inicial; b) Fase final. Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). a) Fase inicial; b) Fase final. Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). O objetivo é avaliar a capacidade do idoso na sua agilidade e equilíbrio, em situações cotidianas. Com uma cadeira �xa no solo, deve-se demarcar dois cones diagonalmente à cadeira, a uma distância de quatro metros para trás e três metros para os lados direito e esquerdo dela. O indivíduo inicia o teste sentado na cadeira, com os pés fora do chão, e ao sinal de Já!, ele se levanta, move-se para a direita, circula o cone, retorna para a cadeira, senta-se e retira ambos os pés do chão. Sem hesitar, faz o mesmo movimento para a esquerda. Imediatamente, realiza novo percurso, para a direita e para a esquerda, assim perfazendo todo o percurso e circulando cada cone duas vezes, em menor tempo possível (�gura 5) (ANDREOTTI; OKUMA, 1999 apud DANTAS; VALE, 2004, p. 178). Vestir e tirar uma camiseta (VTC) O teste veri�ca a capacidade de movimentação dos membros superiores. O tempo de realização será marcado em segundos (�gura 6). Quanto menor o tempo de execução, melhor será o resultado. O indivíduo deve estar de pé, com os braços ao longo do corpo e com uma camiseta em uma das mãos. Ao sinal de Já!, ele deve vestir a camiseta e, imediatamente, retirá-la, retornando à posição inicial. O teste visa a avaliar a agilidade e a coordenação dos membros superiores (DANTAS; VALE, 2004, p. 181). Após a aplicação dos testes, podemos calcular o índice GDLAM (IG) e veri�car a classi�cação (fraca, regular, boa e muito boa) da autonomia funcional segundo os valores apresentados na tabela a seguir. a) Fase inicial; b) Fase intermediária. Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). a) Fase inicial; b) Fase intermediária 1; c) Fase intermediária 2; d) Fase intermediária 3; e) Fase final. Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). A autonomia funcional está diretamente relacionada com a capacidade de realizar, com sucesso, as AVDs. A bateria permite também, a análise individual de cada movimento (C10M, LPS, LPDV, VTC, LCLC). Por meio da fórmula matemática a seguir, é possível calcular o IG: (C10 + LPS + LPDV + VTC) * 2 + LCLC 4 Padrões de avaliação da autonomia funcional do protocolo GDLAM Fonte: (DANTAS; VALE, 2004). Teste de aptidão física para idosos (TAFI) O TAFI tem como objetivo mensurar a capacidade física de idosos, ou seja, avaliar a aptidão física funcional. Ela está relacionada diretamente com a capacidade física de realizar as atividades normais da vida diária de forma segura e independente, sem fadiga injusti�cada em indivíduos com idade avançada. O TAFI deve ser aplicado em forma de circuito com 6 estações, e a classi�cação dos valores encontrados em cada estação poderá ser realizada por meio de uma tabela em percentis. Os percentis entre 55 e 45 representam a média; ≥ 60, acima da média; e, ≤ 40, abaixo da média. Circuto TAFI. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Estação 1: Levantar da cadeira Objetivo: Avaliar a força dos MMII. Descrição: Levantar da cadeira o máximo de vezes em 30’’ com os braços cruzados sobre o tórax. Uma tentativa é permitida para aquecimento. O escore corresponde ao número de vezes que a pessoa conseguiu realizar o movimento completo em 30”. Levantar da cadeira. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Classificação em percentil para o teste levantar e sentar da cadeira. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Estação 2: Flexão do braço Objetivo: Avaliar a força dos MMSS. Descrição: Número máximo de �exões do cotovelo durante 30”, segurando um halter de 2,3 kg (5 lb) para as mulheres e 3,6 kg (8 lb) para os homens. Porém, como no Brasil a unidade de medida para peso é quilograma (kg), aconselha-se utilizar halteres de 2 kg para as mulheres e 4 kg para os homens. A mão dominante é a escolhida. A posição inicial das mãos é com o antebraço em posição neutra. No início da �exão do cotovelo, o antebraço deve assumir a posição supina. O ombro deverá �car imóvel durante o teste. Flexão do braço. Fonte: (RIKLI;JONES, 2008). Classificação em percentil para o teste flexão de braço Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Estação 3 (a e b): Altura e peso (a) / Marcha estacionária (b) Objetivo: Veri�car as medidas de altura e peso para posterior cálculo do IMC. Saiba mais Segundo a bateria, um IMC entre 19 kg/m e 26 kg/m é considerado saudável. Valores acima ou inferiores estão associados ao risco de doenças crônicas e à perda de mobilidade em idades avançadas. Caso não seja possível a realização do teste de resistência aeróbica de 6 minutos, devido a indisponibilidade de espaço físico ou a clima desfavorável, o teste de marcha estacionária de 2 minutos poderá ser utilizado em um ambiente fechado. 2 2 Descrição: Número de passos realizados em 2 minutos, elevando um joelho de cada vez a um ponto central entre a patela e a crista ilíaca. O escore corresponde ao número de vezes que o joelho direito atinge a altura exigida. Marcha estacionária. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Classificação em percentil para o teste da marcha estacionária. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Atenção Caso o teste de caminhada de 6 minutos seja utilizado para avaliar a resistência aeróbica, o teste de marcha estacionária de 2 minutos será eliminado da estação 3, �cando apenas as medidas de peso e altura. Porém, o teste de caminhada de 6 minutos deverá ser realizado após o término de todos os testes. Teste de caminhada de 6 minutos Descrição: Distância em metros percorrida em 6 minutos em um percurso de 45,72 metros em segmentos de 4,57 metros. O escore corresponde ao número de voltas percorridas multiplicando por 45,7 metros, mais o número de metros extra. Teste de caminhada. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Estação 4: Sentar e alcançar os pés Objetivo: Avaliar a �exibilidade dos MMII. Descrição: Posição sentada na parte dianteira da cadeira, perna estendida, mãos tentando alcançar os dedos dos pés. O escore corresponde ao número em centímetros entre os dedos estendidos da mão e os dedos do pé (positivo se os dedos médios ultrapassarem os dedos dos pés e negativo se os dedos médios não ultrapassarem os dedos dos pés). São permitidas duas tentativas e a perna escolhida é a que obtiver melhor pontuação. Utilizar uma régua de 50 cm. Sentar e alcançar os pés. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Classificação em percentil para o teste sentar e alcançar. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Estação 5: Alcançar as costas Objetivo: Avaliar a �exibilidade dos MMSS. Descrição: Depois de duas tentativas de aquecimento, administrar duas tentativas do teste, medindo a distância entre os dedos médios. Registrar os escores (positivo indica o grau de sobreposição; negativo representa a distância entre os dedos médios). Utilizar uma régua de 50 cm. Alcançar as costas. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Classificação em percentil para o teste alcançar as costas. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Estação 6: Levantar e caminhar Objetivo: Avaliar a agilidade e o equilíbrio dinâmico. Descrição: O participante deve sentar-se no centro do assento da cadeira, mãos sobre as coxas, um pé ligeiramente à frente do outro, corpo ligeiramente inclinado à frente. Ao sinal, o participante irá levantar-se, caminhar o mais rápido possível, contornar o cone e retornar à cadeira. Após uma tentativa, administra-se o teste duas vezes. Levantar e caminhar. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Distância entre a cadeira e o cone para o teste de levantar e caminhar. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Classificação em percentil para o teste levantar e caminhar. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). A bateria também oferece a faixa normal dos escores para homens e mulheres segundo as tabelas a seguir. Faixa normal de escores para homens. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Faixa normal de escores para mulheres. Fonte: (RIKLI; JONES, 2008). Avaliação da aptidão física e da capacidade funcional do idoso O Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Cela�scs) desenvolveu, sob a supervisão de uma equipe multidisciplinar, uma bateria de testes para avaliar a aptidão física e a capacidade funcional de idosos. Ela é composta de medidas antropométricas para o controlar o peso e avaliar a localização da gordura corporal, testes neuromotores, para avaliar a força, a resistência muscular, a potência e a �exibilidade, além de testes funcionais, para veri�car a agilidade, o equilíbrio e a velocidade. Saiba mais A variável metabólica será veri�cada por meio do teste step 2 minutos. Também é recomendada a avaliação psicossocial, a avaliação da saúde mental, a cognitiva, a alimentar, a postural e a avaliação do risco em quedas (MATSUDO, 2010). A bateria de testes deverá ser realizada em formato de circuito de oito estações respeitando a seguinte ordem: Estação 1 medidas antropométricas: Dobras cutâneas e circunferências; Estação 2 medidas de peso e estatura; Estação 3 testes neuromotores: Flexão de braço, velocidade de levantar da cadeira e sentar e levantar da cadeira; Estação 4 testes neuromotores: Flexibilidade e dinamometria; Estação 5 testes funcionais: Equilíbrio e velocidade andar; Estação 6 teste funcional: Agilidade cone ou shuttle run – levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa; Estação 7 teste funcional: Impulsão vertical; Estação 8 teste metabólico: Step 2 minutos. Estações 1 e 2: Variáveis antropométricas As medidas antropométricas são utilizadas como referencial do controle de peso, pois a elevação rápida de peso no idoso é indicativo de doenças. A estatura e a altura tronco-cefálica também diminuem com o avançar da idade, devido à desidratação dos discos intervertebrais, à perda de massa óssea na coluna vertebral e à perda de força muscular. Como consequência, veri�ca-se um maior pronunciamento da convexidade torácica. As medidas antropométricas são utilizadas como referencial do controle de peso, pois a elevação rápida de peso no idoso é indicativo de doenças. A estatura e a altura tronco-cefálica também diminuem com o avançar da idade, devido à desidratação dos discos intervertebrais, à perda de massa óssea na coluna vertebral e à perda de força muscular. Como consequência, veri�ca-se um maior pronunciamento da convexidade torácica. Saiba mais A adiposidade, especi�camente o aumento do tecido subcutâneo e a gordura intra-abdominal, tem relação com as doenças cardiovasculares e metabólicas. Para isso, a bateria utiliza o somatório de três dobras cutâneas (tríceps, subescapular e suprailíaca) e a veri�cação da localização da gordura por meio da relação cintura-quadril. Já os perímetros musculares são indicadores de massa magra e força muscular, tão importantes para acompanhar a evolução da sarcopenia. A massa muscular acelera seu declínio a partir dos 65 anos de idade, sendo maior nos MMII. Essas alterações podem indicar fraqueza muscular, redução da autonomia e maior risco de quedas. A tabela a seguir expressa valores em percentis (25° baixo, 50° regular e 75° bom) dos testes das estações 1 e 2. Participaram da amostra senhoras do projeto longitudinal de envelhecimento e aptidão física de São Caetano do Sul maiores de 50 anos de idade avaliadas desde 1997. Valores tabelados para senhoras com mais de 50 anos. Fonte: (MATSUDO, 2010). Estação 3: Testes neuromotores – �exão de braço, velocidade levantar da cadeira e sentar e levantar da cadeira Clique nos botões para ver as informações. sentado em uma cadeira, segurar o halter com a mão dominante (homens 4 kg e mulheres 2 kg). O teste começa com o braço estendido para baixo ao lado da cadeira. Executar o máximo de repetições em 30”. Flexão de braço Flexão de braço. Fonte: (MATSUDO, 2010). sentada na cadeira apoiada à parede com as mãos na cintura; olhando para a frente; pés juntos e apoiados ao chão; não precisa estar completamente encostado na cadeira; o cronômetro é acionado após o comando Já! e é parado no momento em que o avaliado �ca totalmente em pé. São permitidas três tentativas e calcula-se a média. Velocidade de levantar da cadeira Velocidade de levantar da cadeira. Fonte: (MATSUDO, 2010). sentada na cadeira apoiada à parede com as mãos na cintura; executar o máximo de repetições em 30”. Sentar e levantar da cadeira Sentar e levantar da cadeira. Fonte: (MATSUDO, 2010). Estação 4: Testes neuromotores – �exibilidade e dinamometria Teste de flexibilidade de tronco. Fonte: (MATSUDO, 2010) Flexibilidade de tronco – utiliza-se o banco de Wells no solo. O teste será realizado com as duas pernas simultaneamente e três tentativas sustentando a posição em 2” são permitidas. Considera-se o melhor valor. Dinamometria – avalia a força de preensão manual. Aparelho paralelo ao eixo longitudinal do corpo, realizar duas medidas em cada mão, de forma alternada, considerando o melhor resultado em cada uma das mãos. Dinamometria de preensão manual. Fonte: (MATSUDO, 2010). Estação 5: Testes funcionais: Equilíbrio e velocidade de andar Teste de flexibilidade de tronco. Fonte: (MATSUDO, 2010) Equilíbrio – avalia o equilíbrio estático com controle visual; em pé, com as mãos na cintura, e com as palavras Atenção, já! é orientado a olhar o ponto �xo marcado a 2 metros de distância da parede. Flexionar o joelho de uma das pernas formando um ângulo de 90º e manter-se nessa posição por 30”. São permitidas três tentativas e calcula-se a média. Velocidade de andar – para realizar o teste, o avaliador deverá marcar o solo com �ta crepe 33,3 cm de largura e 3,33 m de comprimento. O avaliado �cará em pé, na extremidade da linha e ao comando Atenção, já!, deverá caminhar na velocidade que normalmente caminha. O cronometro é acionado no comando inicial e parado quando o último pé ultrapassa a linha de chegada demarcada no solo. São realizadas três tentativas e calcula-se a média em segundos e centésimos de segundos. Teste velocidade de andar. Fonte: (MATSUDO, 2010). Estação 6: Teste funcional agilidade de cone: Levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa Os testes a seguir precisarão de um espaço amplo e de uma cadeira com acento e 40 cm de altura em relação ao chão, �ta métrica e dois cones. Agilidade de cone ou shuttle run – avalia a capacidade do idoso de levantar-se da cadeira e locomover-se pela sala com agilidade e o equilíbrio. Veja a �gura a seguir para orientar melhor a organização do teste. Medidas do teste de agilidade de cone. Fonte: (MATSUDO, 2010). Teste de agilidade. Fonte: (MATSUDO, 2010). Estação 7: Teste funcional: Impulsão vertical Impulsão vertical sem auxílio dos braços – o avaliado deverá estar em pé, lateral à parede, com os membros superiores elevados verticalmente. Considera-se como referência a parte mais distal da mão dominante (suja com pó de giz). Realiza três saltos consecutivos, mantendo-se com as mãos elevadas verticalmente. O resultado é veri�cado pela diferença entre a medida de referência e a melhor medida do teste em cm. Teste de impulsão vertical. Fonte: (MATSUDO, 2010). Estação 8: Teste metabólico: Step 2 minutos Teste step 2 minutos. Fonte: (MATSUDO, 2010). Step 2 minutos – o avaliador contará o número de passos realizados em 2 min. O avaliado deverá elevar um joelho de cada vez a um ponto central entre a patela e a crista ilíaca. O escore corresponde ao número de vezes que o joelho direito atinge a altura exigida. Valores de referência para as variáveis neuromotoras de senhoras com mais de 50 anos. Fonte: (MATSUDO, 2010). Valores de referência para as variáveis funcionais de senhoras com mais de 50 anos. Fonte: (MATSUDO, 2010). Atividades 1. O Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM) desenvolveu uma bateria com objetivo de avaliar a autonomia funcional da população idosa. Explique como essa avaliação é possível. 2. Você utilizou a bateria GDLAM para avaliar a autonomia de 10 idosos e obteve os seguintes resultados: C10M = 7,5 LPS = 11 LPDV = 4,1 VTC = 10,8 LCLC = 43,5 Calcule o IG e analise cada variável segundo a tabela a seguir. 3. Você utilizou o teste de �exão do braço do TAFI para avaliar a força de MMSS de um casal de clientes idosos que você atente como personal trainer em casa e obteve os seguintes resultados: A mulher de 65 anos realizou 14 repetições; o homem de 69 anos realizou 24 repetições. Avalie os resultados pelos valores critérios tabelados a seguir. 4. Você utilizou o teste de levantar e caminhar do TAFI para avaliar a agilidade e o equilíbrio do seu cliente de 70 anos, pois você está bastante preocupado com a instabilidade da marcha dele. Ele obteve o seguinte resultado: Tempo de realização do teste = 6”. Avalie por meio dos valores critérios tabelados a seguir. 5. Você está descon�ado de que sua cliente de 68 anos não apresenta boas condições morfológicas e resolveu avaliar as medidas de peso, estatura, perímetro de cintura e quadril para veri�car. Para isso, utilizou a bateria Matsudo. Medidas encontradas: IMC = 25 e Relação C/Q = 0,85. Qual é a sua conclusão? Notas Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Referências CRELIER C Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76 3 anos em 2018 2019 Disponível em: CRELIER, C. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018. 2019. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos- brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em-2018.Acesso em: 18 jul. 2020. DANTAS, E. H. M; VALE, R. G. de S. Protocolo GDLAM de avaliação da autonomia funcional. Fitness & Performance Journal. v. 3, n. 3, p. 175-182, 2004. Disponível em: �le:///C:/Users/patri/Downloads/Dialnet- ProtocoloGDLAMDeAvaliacaoDaAutonomiaFuncional-2954383%20(1).pdf. Acesso em: 18 jul. 2020. MATSUDO, S. M. M. Avaliação do idoso: física e funcional. 3. ed. rev. e atual. São Caetano do Sul: Cela�scs, 2010. RIKLI, R.; JONES, C. J. Teste de aptidão física para idosos. Barueri, SP: Manole, 2008. Próxima aula Explore mais Assista aos vídeos: IBGE explica – Expectativa de Vida (IBGE) . Pirâmide etária: uma viagem no tempo pelas características da população brasileira • IBGE Explica . javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0);
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