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Fisiologia Renal, digestorio, respiratorio

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Função: 
Fisiologia renal
Rim recebe 25% do debito cardíaco – Glomérulo filtra 20%
1-) corpúsculo renal - FILTRAÇÃO
- Composto por capilar glomerular envolvido pela capsula de Bowman:
I. Folheto externo ou parietal – Epitelio pavimentoso simples 
II. Folheto interno ou visceral – Podócitos – Células diferenciadas que envolvem os capilares, possuem prolongamentos(pedicelos) 
Espaço de Bowman = espaço capsular = espaço intracapsular – Onde é coletado o filtrado glomerular 
- Nefron cortical: glomérulo no córtex, arteríola eferente forma o capilar peritubular
- Nefron justamedular: glomérulos próximos a medula, arteríola eferente forma vaza recta, filtração mais eficiente devido a alta osmolaridade. 
OBS: Osmolaridade é mantida pela concentração de ureia no interstício – mais ureia maior osmolaridade, osmoralidade alta – filtração efetiva, vai do meio mais concentrado para o meio menos concentrado por osmose(osmolaridade mamíferos: 300mOsm/L)
a.) Filtração glomerular 
- Barreira de filtração: Endotélio capilar fenestrado + Membrana basal(tc, colágeno, proteoglicanos) + podócitos = barreiras possuem carga negativa, repelem moléculas carregadas negativamente(proteínas...) 
* No capilar glomerular – pressão hidrostática alta, pressão oncótica alta 
* No espaço glomerular – Pressão hidrostática baixa, pressão oncótica inexistente 
- Sai liquido do capilar glomerular para o espaço glomerular devido a pressão hidrostática alta do capilar 
OBS: Sempre retorna um pouco de filtrado glomerular para o capilar devido a pressão oncótica do glomérulo. 
Volume urinário excretado = filtração – reabsorção + secreção 
* Reabsorção: túbulo – interstício – endotélio capilar 
* Secreção: endotélio capilar – interstício – túbulo 
* Excreção: glomérulo – túbulos – ducto coletor – meio externo 
b.) Fatores que afetam a filtração glomerular 
- Fatores hemodinâmicos: forças de Starling(PH, PO)
- Fluxo sanguíneo renal: pressão de filtração 
- Diâmetro das arteríolas: grau de vasoconstrição 
- Área disponível para filtração 
- Permeabilidade da barreira de filtração: integridade da barreira 
OBS: Calculo no ureter – retém liquido até chegar no nefron, pressão hidrostática capsular aumenta muito, para a filtração causando hidronefrose(liquido retido no espaço capsular). 
c.) Mecanismos de homeostase de manutenção da taxa de filtração glomerular(TFG)
I. Controle intrínseco – Auto regulação da TFG
* Reflexo miogênico: aumento da PA media – aumento da tensão – arteríola aferente contrai – TFG inalterada. 
* Retroalimentação tubular – Feed Back túbulo glomerular: a macula densa possui osmorrecpetores que percebem a baixa concentração de sódio nos túbulos(PA baixa), é aberto aquaporinas na macula densa, ela puxa a água e ingurgita encostando nas células justaglomerulares. As células justaglomerulares começam a secretar renina iniciando o sistema renina-angiotensina-aldosterona. As células mesangiais(suporte do capilar, secretam matriz, fagocitose) pela ação da angiotensinaII contraem. 
II. Controle extrínseco – Regulação sistêmica da TFG
* Sistema renina-angiotensina-aldosterona: PA baixa – Rim secreta renina + angiotensinogenio do fígado = angiotensina I + ECA dos pulmões = angiotensinaII = Adrenal secreta aldosterona – Retém sódio, retém agua, aumenta volemia, debito cardíaco, PA. 
* Tônus simpático: liberação de adrenalina, faz vasoconstrição na arteríola aferente(alfa1), diminui a PH do glomérulo, diminui a TFG. 
OBS: Vasoconstrição arteríola aferente – diminui PH glomerular e TFG
Vasoconstrição arteríola eferente – aumenta PH glomerular e TFG
* Peptídeo natriurético atrial(ANP) cerebral(BNP): Secretados por aumento da PA – Fazem: Vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, aumento TFG, aumento natiurese(sódio), aumento diurese, inibição de renina, aldosterona e adrenalina. 
2-) Tubulo contorcido proximal – REABSORÇÃO e SECREÇÃO 
- células com borda em escova (ep pregueado com microvilosidades) – Aumenta a superfície de contato, aumenta a reabsorção. 
- Na borda em escova do TCP tem uma bomba de sódio e glicose simporte(SGLT2): joga para fora(secreta) glicose, sódio e consequentemente agua = aumenta diurese, diminuiu glicemia. 
- 90% do filtrado é reabsorvido – agua(65%), glicose(100%), aminoácidos(100%), creatinina(100%)
- Secreção de ácidos e bases para manutenção do Ph: secreção de hidrogênio ou reabsorção de bicarbonato em acidose. Reabsorção de hidrogênio ou secreção de bicarbonato em alcalose. 
- Secreção de ácidos biliares, oxalato, urato, catecolaminas, fármacos e toxinas
3-) Alça de Henle – REABSORÇÃO e SECREÇÃO 
a.) Porção descendente: 
- Reabsorção de água – 20% - aquaporinas
- Concentrando o ultrafiltrado 
b.) Porção ascendente: 
- Reabsorção de íons: sódio, cloro, potássio, magnésio, cálcio, bicarbonato
- Possui desmossomos(sustentação) e junções oclusivas, nada passa, não tem aquaporina .
- Diluindo o ultrafiltrado 
- Secreção de hidrogênio 
- Existe uma bomba simporte: 1 sódio, 2 cloros, 1 potássio
4-) Túbulo contorcido distal – REABSORÇÃO e SECREÇÃO
- reabsorção de íons: cálcio, sódio, cloro, magnésio 
- secreção de hidrogênio e potássio 
- Praticamente impermeável à água – Presença de aquaporinas 
- Excreção de potássio(Hipercalemia): a adrenal percebe o aumento de potássio plasmático então libera aldosterona que secreta potássio e reabsorve sódio 
- célula intercalada: regulação do Ph – Acidose, secreção de hidrogênio e reabsorção de bicarbonato. Alcalose, reabsorção de hidrogênio e secreção de bicarbonato. 
- célula principal: regula todos os outros íons
5-) Ducto coletor 
- Reabsorção: menos de 10%(água), cloro, ureia, bicarbonato 
- Secreção: hidrogênio, modulação de Ph 
- ação do ADH: O hipotálamo possui osmorrecptores que percebem o aumento da osmolaridade( muita ureia) e a carência de água, então manda estimulo para a neurohipofise liberar ADH e estimular o centro da sede – o ADH abre aquaporinas no TCD e ducto coletor ocorrendo então a reabsorção da água e consequentemente a concentração da urina. 
- o ADH abre também canais de ureia, ocorrendo a reabsorção da ureia para o interstício modulando assim a osmolaridade. Após a parada da liberação do ADH a ureia é reciclada por receptores de ureia que ficam na curva da alça de henle. 
6-) Hormônios 
I. Paratormônio(PTH):
- Regula a concentração de cálcio e fosforo plasmático
- Produzido pela paratireoide 
- Em situações de hipocalemia ocorre a liberação de PTH que retira cálcio dos ossos e joga na corrente sanguínea. 
- Estimula também a excreção de íons fosfato(P) 
- Auxilia na ativação e absorção de vitamina D 
II. Calcitonina
- Hormônio produzido na paratireoide que inibe a reabsorção de cálcio
- Liberado em situações de hipercalemia 
III. Vitamina D
- Aumenta a absorção de cálcio no intestino 
- Depende da ação do PTH
IV. Eritropoietina
- Produzido no interstício renal 
- Faz a regulação da eritropoiese(produção de glóbulos vermelhos)
OBS: em situações de IR crônica o animal pode apresentar anemia pois o rim para a produção de eritropoietina. 
OBS: em casos de policitemia(aumento de glóbulos vermelhos) a TFG diminui pois vai ter menos solvente e mais soluto no sangue. 
Fisiologia respiratório 
1-) Trabalho respiratório 
- É a quantidade de energia necessária para ventilar os pulmões
a.) Complacência 
- Facilidade de distenção – Profundidade da respiração 
- é a tendência de um órgão oco a resistir ao recuo as duas dimensões originais 
- Aumento da complacência: pulmão facilmente distendido, enfisema pulmonar 
- Diminuição da complacência: dificuldade de distensão do pulmão, fibrose pulmonar 
b.) Elastância 
- é a resistência a deformação por forças estranhas – grau de retorno 
- Depende da: forças teciduais, fibras colágenas do trato e tensão superficial. 
I. Inspiração 
- aumenta o volume e diminui a pressão 
- Pressão negativa da caixa torácica(pressão interpleural) diminui ainda mais o que promove a sucção do ar
- Músculos contraídos: Diafragma,intercostais externos, escaleno, esternocleidomastoideo 
- Diafragma é contraído para baixo aumentando o tamanho da caixa torácica para promover a entrada de ar. 
II. Expiração 
- diminui o volume e aumenta a pressão 
- Relaxamento do diafragma sendo forçado para frente reduzindo o tamanho da caixa torácica para promover a expulsão do ar. 
- Contração: Músculos abdominais e intercostais internos 
2-) Pressões
OBS: Pressão interpleural – não deve conter gases – adesão é interrompida e ocorre o colabamento dos pulmões – Pneumotorax 
I. Inspiração: 
- pressão intrapulmonar diminui – pressão negativa nos pulmões 
- pressão interpleural aumenta – aumento da pressão negativa(+ negativa ainda)
II. Expiração 
- pressão intrapulmonar aumenta – pressão positiva nos pulmões 
- pressão interpleural diminui – diminuição da pressão negativa(+ positiva) 
3-) Ventilação
- Ventilação total dos pulmões por tempo – Vmin=VC x FR 
a.) Volume corrente – VC
- volume total de ar movimentado em um único ciclo respiratório 
- nem todo VC participa das trocas gasosas – espaço morto fisiológico 
b.) Espaço morto fisiológico – EM
- EM = espaço morto anatômico + espaço morto alveolar 
c.) Espaço morto anatômico 
- Vias aéreas condutoras, não ocorre trocas gasosas, somente condução do ar. 
- Aumentar espaço morto = Intubação 
d.) Espaço morto alveolar 
- são os alvéolos que não realizam trocas gasosas por serem pouco perfundidos com sangue ou devido a alguma patologia
- ventilação alveolar – VA=VC – VEM
- volume alveolar minuto – VA x FR
e.) Relação espaço morto/ volume corrente 
- VEM = 0,3 x VC
- no calor = diminui VC e amplitude respiratória, aumenta frequência respiratória – maior ventilação do EM, evaporação de água, perda de calor 
- no frio = aumenta VC e amplitude respiratória, diminui frequência respiratória 
f.) Conceitos importantes da Ventilação
I. Volume expiratório de reserva – volume que pode ser expirado pela expiração forçada após o termino da expiração corrente normal
II. Volume residual – é o volume extra de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada 
III. Volume inspiratório de reserva – volume extra de ar que pode ser inspirado além do volume corrente normal
IV. Capacidade residual funcional – volume de ar que permanece no pulmão ao final de uma expiração normal
OBS: Mantem os pulmões insuflados 
V. Capacidade pulmonar total – volume máximo que os pulmões comportam após o maior esforço respiratório possível 
g.) Tipos de respiração
I. Contracorrente – a água passa em sentido contrário ao fluxo sanguíneo – peixes
II. Bidirecional – o ar entra e sai da câmara respiratória em um único caminho – mamíferos 
III. Unidirecional – o ar faz um caminho que não cruza a entrada e saída de ar – aves – não há volume residual 
4-) Doenças
I. Doenças restritivas 
- baixa complacência pulmonar, doenças que restringem a expansão pulmonar 
- dificuldade na inspiração
- fibrose pulmonar, síndrome da angustia respiratório(SARA)
II. Doenças obstrutivas 
- obstrução das vias aéreas por inflamações por exemplo
- ocorre aumento da resistência das vias aéreas – diminuição da luz
- DPOC – enfisema, asma, bronquite 
- dificuldade na expiração 
5-) Superfícies respiratórias especializadas 
- Alvéolos formados por:
I. Pneumocitos tipo I
- Realizam trocas gasosas 
- constituem a barreira hematoaérea 
OBS: barreira hematoaérea – pneumócito tipo I + capilar + membrana basal 
II. Pneumócitos tipo II 
- produção e secreção de surfactantes 
OBS: surfactante – estimula o desenvolvimento pulmonar, propriedades antimicrobianas, reduz a tensão superficial impedindo o colabamento dos alvéolos, reduz o trabalho respiratório. 
6-) Hematose 
- difusão por diferença de pressão – gases fluem de áreas com alta pressão para os de baixa pressão 
- trocas gasosas são feitas pela membrana alvéolo capilar – pneumócito + endotélio(capilar) + tecido conjuntivo
OBS: Diminuição da membrana alvéolo capilar – pneumonia intersticial, com edema intersticial, dificuldade de difusão dos gases
- quanto maior a membrana alvéolo capilar maior o trabalho respiratório e mais difícil será o trabalho respiratório 
a.) Hemoglobina 
- faz o transporte de oxigênio no sangue 
Queda da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio:
- aumento da Pco2 – diminuição do Ph
- aumento da temperatura 
- aumento da concentração de subprodutos da glicólise de hemácias (mecanismo de adaptação a grandes altitudes)
b.) Acidose pulmonar 
- aumento da concentração de co2 e consequente diminuição do Ph
- diminuição da concentração de oxigênio no sangue
- Aumento da concentração de íons hidrogênio 
- consequência da hipoventilação, taquipneia
- precisa aumentar a ventilação, hiperventilação
- enfisema pulmonar 
c.) Alcalose pulmonar 
- baixa concentração de co2 e íons hidrogênio
- diminuição da frequência respiratória
- é necessário aumentar a concentração de co2 – inalação de ar exalado. 
7-) Controle respiratório 
- estímulos periféricos:
- sensoriais – quimiorreceptores centrais – medula / periféricos – corpos carotídeos e aórtico 
- barorreceptores – aorta e carótida – controle da PA
- SNC – tronco encefálico:
* núcleo dorsal do bulbo – inspiração
* núcleo ventral do bulbo – expiração
* núcleo pontino na ponte – bloqueia as contrações do bulbo e a respiração 
* nervo intercostal – inerva musculo intercostal
* nervo frênico – inerva o diafragma – Se lesou precisa entubar na hora
OBS: Efusão pleural – acumulo de liquido entre as camadas do pulmão – pleuras
Fisiologia digestório 
1-) Histologia do TGI
dividido em 4 camadas: 
- mucosa: membrana mucosa + lâmina própria(possui tec linfoide bem desenvolvido) + muscular da mucosa(contração)
- Submucosa: tecido conjuntivo, permite a elasticidade do sistema, contém o plexo nervoso(controle de secreções glandulares e motilidade)
- muscular: motilidade do TGI
I. interna(circular): 
- gera contrações em forma de anel, constrição da luz intestinal
- gera despolarizações espontâneas, CIC(célula intersticial de cajao), é uma célula marca passo
II. externa(longitudinal): 
- depende de estimulo neuronal – estimulo nervoso 
- ondas lentas não atingem um limiar de despolarização, quando atingir ocorre a contração 
2-) Motilidade – propulsão e mistura 
- Movimentação da parede muscular 
- aumento da motilidade = diminuição do tempo de transito 
- atividade neural ou hormonal – elevam ou diminuem a amplitude – elevam ou diminuem o potencial de ação
- peristalse: contração em sentido aboral – ação da camada muscular 
- segmentação: contração e relaxamento sem movimentos propulsivos(mistura)
 a.) Regulação da motilidade
I. Mecanorrecpetores: grau de distensão, estiramento 
II. Quimiorrecptores: percebe a concentração de substancias – gordura, hidrogênio 
III. Osmorrecpetores: percebem a osmolaridade da luz intestinal 
* Neurônios aferentes que conduzem até o SN entérico – reposta curta, via reflexa curta 
* Neurônios aferentes que conduzem até o SNC ou nervos – resposta longa, via reflexa longa 
3-) Digestão - Processos físicos - Boca
I. Mastigação: aumentar a área de superfície, misturar o alimento com a saliva, diminuir o tamanho dos alimentos, promover a produção de saliva
II. Produção de saliva: umedecer, lubrificar, resfriar(termorregulação), inicia digestão do amido, antibacteriano, tampão(controle do Ph estomacal), secreção de eletrólitos e ureia. 
OBS: Controlado pelo sistema autônomo – Simpático( inibe salivação, diminui motilidade), parassimpático(estimula a secreção de toda as glândulas exócrinas-glândulas salivares, aumenta motilidade) e Entérico(controle intrínseco) 
a.) Regulação:
I. Fase encefálica: estimulo cerebral – odor, lembrança, paladar, horário
II. Fase gástrica e intestinal – estimulo hormonal e vias reflexas longas e curtas
OBS: Composição da saliva – Amilase salivar + bicarbonato 
4-) Digestão – Processos físicos – Esôfago 
- estrutura muscular estriada – longitudinal e circular 
- quando o alimentopassa ocorre o peristaltismo
- Bolo alimentar + saliva 
5-) Digestão – Processos físicos – Estomago 
a.) Motilidade gástrica – influencias 
- aumento da motilidade: estimula gastrina 
- diminuição da motilidade: estimula colecistoquinina(CCK), peptídeo inibidor gástrico(enterogastrona) e secretina. 
- Antrum: antro estomacal, é o final do estomago antes do duodeno – contrações lentas e fortes empurram o alimento para o piloro que esta contraído na fase de digestão e permite apenas a passagem de conteúdo bem triturado. 
- O envio do conteúdo para o duodeno depende - velocidade de esvaziamento gástrico e consistência do material 
b.) células da mucosa gástrica 
I. células parietais – secreção de Hcl – modulação de Ph, absorção de Bb12
II. Células principais – Pepsinogênio – Pepsinogênio + Hcl = Pepsina(digestão de proteínas) 
III. Células G ou pilóricas – secretam gastrina – estimulação gástrica(Hcl) e ileal – Ph muito baixo inibe a gastrina!!!!
IV. Células mucosas – secretam mucina – muco protetor da mucosa 
V. células superficiais – secretam bicarbonato – proteção – manutenção do Ph
VI. Lipase – digestão de gorduras 
OBS: estimulo para liberação de Hcl – aumento do volume estomacal + SN parassimpático libera acetil colina + histamina + gastrina 
c.) Vomito/êmese 
- reflexo coordenado pelo tronco cerebral
- ocorre por estímulos negativos – distensões gástricas exageradas, estímulos cerebrais/visuais 
- relaxamento do musculo do estomago – fecha piloro – contração do musculo abdominal externo – expansão da caixa torácica – glote fecha-se – abertura do esfíncter da cardia – GORFO
6-) Digestão – Processos físicos – Intestino delgado
- mistura de conteúdos com enzimas e bile
- digestão de carboidratos, lipídeos, proteínas
- absorção de nutrientes 
a.) Estímulos para a motilidade do ID
I. chegada de conteúdo ácido – Liberação de CCK
II. CCK – percebe Ph ácido e distensão do da mucosa – sinaliza para o pâncreas e vesícula biliar para secretar soluções alcalinas – modulação de Ph
III. Secretina – estimula secreção de bicarbonato e água para alterar o Ph para básico – diminui a secreção de gastrina(inibe estomago) 
OBS: secretina é uma enterogastrona – inibição de gastrina – inibição estomacal
* Possui inervação intrínseca e extrínseca – aumentam ou diminuem o peristaltismo
* Próximo ao ducto biliar – marcapasso de ondas lentas e ritmadas
* Células caliciformes – produtoras de muco – aumentam de número ao decorrer do ID
* Tripsina – ativa enzimas que vem do pâncreas 
* Células de Paneth – produz lisozimas – substância endógena bacteriostática 
7-) Pâncreas
- Pancreas exócrino
- Secreta bicarbonato e enzimas digestivas 
 – liberar enzimas no intestino – lipase, protease, amilase
* Lipideos só são digeridos no intestino pela ação da lipase produzida no pâncreas 
I. Secreções exócrinas 
- Proenzimas – sintetizadas e estocadas em vesículas – Zimogênios 
II. Estimulação da secreção pancreática 
- Acetil colina, secretina, CCK – estimulam a liberação de enzimas e bicarbonato
- Secretina – estimula liberação de água e bicarbonato inibindo o estomago 
OBS: Enzimas pancreáticas só são ativadas em Ph básico – Secreção de bicarbonato na luz OU ativadas por enzimas(enteroquinases ) 
- Fase cefálica – estimulação nervosa – produção de Acetil colina – estimula TGI e salivação 
- Fase gástrica – estimulação nervosa – Distenção do estomago 
- Fase intestinal – diminui secreções do estomago, estimulo de secreções do intestino 
- Estímulos hormonais – entrada do alimento no duodeno 
8-) Fígado
a.) Secreção biliar 
- produzida nos hepatócitos, jogada no ducto bilífero
- Armazenada na vesícula biliar para utilizar quando necessário
- composta por: fosfolipideos, colesterol, ácidos biliares, agua, eletrólitos(muito bicarbonato)
- Função: emulsificar lipídeos, excretar colesterol, fármacos e outros – ação detergente 
- emulsificar a gordura – “abrir” para a lipase pancreática poder agir 
- Ácidos biliares produzidos a partir do colesterol – parte hidrofiloica/parte hidrofóbica – solubilização de lipídeos em água 
- Ileo – transporte ativo de sais biliares – 90% é reabsorvida – renovada gradativamente 
- Quando interrompida terá má absorção das vitaminas do complexo B 
OBS: Equinos não possuem vesícula biliar 
OBS: cor das fezes – estercobilina 
urobilina – cor da urina 
OBS: Hepatopatia – não tem bile – fezes claras(brancas)
- bilirrubina + acido glicuronico = Bile pronta – Chega por canais até a vesícula biliar 
- CCK – Faz contrair a vesícula biliar e secretar a bile nos tubos até a luz intestinal
9-) Intestino grosso
- misturar, proporcionar contato, propelir 
- Digestão microbiana 
- Reabsorção de água e eletrólitos 
- Presença de muitas células caliciformes 
- Absorção de vitaminas do complexo B – lipossolúveis 
- Transito lento – Haustrações 
- Movimento em massa – esvaziamento do colon 
- Estimulado pelas fases gástricas e intestinal
a.) Orificio anal
- Ep estratificado 
- Absorção de ions – cálcio e cloro 
- Esfincter interno – Tonus simpático – Constrição 
 		 - Tonus parassimpático – Relaxamento
- Reflexo retoesfinctérico – Entrada de fezes no reto 
10-) Digestão de carboidratos 
- Quebra até monossacarídeos – glicose, frutose, galactose 
- Tudo passa por difusão simples ou facilitada – maior concentração fora da célula 
- Digestão do amido – amilase salivar(Ptialina) – começa na boca 
- Principal produto – Maltose 
- Duodeno e jejuno – alta capacidade absortiva de carboidratos 
11-) Digestão de proteínas 
- Quebra de ligações peptídicas até aminoácidos 
- Hidrolise por enzimas proteolíticas 
- Cada enzima quebra seu substrato específico 
I. Estômago 
- Pepsinogenio ativado à pepsina – quebra em peptídeos menores
II. Intestino delgado
- Secreção pancreática – tripsina, quimiotripsina, carboxipeptidase, elastase – todas são secretadas inativas 
- a tripsina ativa as outras enzimas 
- células com borda em escova – contem peptidases(aminopolipeptidases, dipeptidases) – quebra peptídeos ate aminoácidos 
12-) Digestão de lipídeos 
- Triglicerideos = 3 acidos graxos + glicerol 
 - Digestão – hidrolise da molécula de triacilglicerol – enzimas lipolíticas 
- CCK é estimulada pela gordura – Muita gordura, mais secreção de CCK 
I. Estomago 
- lipase gástrica – quebra grandes gorduras em moléculas menores 
II. Intestino delgado
- Bile – ação emulsificadora 
- maior área de superfície – permite acesso as enzimas lipolíticas 
- Lipase pancreática – quebra em – 2monoglicerídeos + ácidos graxos 
- glóbulos de gordura – gotículas de gordura emulsificadas – micelas(moléculas de gordura) – adentram a célula e se transformam em quilomicrons que ganhão a corrente sanguínea ate o fígado 
- Acidos biliares – absorvidos no íleo 
13-) Absorção de água 
- Água e ions da alimentação e das secreções glandulares – reabsorção 
- Grande absorção de água no intestino grosso 
- A agua entra por junções entre as células – osmose 
14-) Absorção de sódio 
- Absorvido ao longo do intestino delgado – mais acentuada no jejuno 
- sódio passa por difusão facilitada – maior concentração de sódio na luz intestinal 
15-) Absorção de cálcio 
- Absorvido ativamente em todo trato intestinal 
- Absorção estimulada pela vitamina D no intestino 
16-) Absorção de ferro
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17-) Processos absortivos 
- Vilosidades aumentam a superfície de absorção 
- Dentro das vilosidades contem vasos sanguíneos, linfáticos 
- Valvula conivente – pregas da mucosa intestinal, borda em escova – Aumentam muito a área de absorção(área exposta para absorção)

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