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CENTRO UNIVERSITÁRIO
INTERNACIONAL UNINTER IDENTIFICAÇÃO
SIDNEY SILVA RU 1358175 TURMA HISTÓRIA
ADRIANA SANTOS RU 38759 TURMA HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO 
MÉDIO: PLANEJAMENTO E DOCÊNCIA
UBIRATÃ
2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO
INTERNACIONAL UNINTER IDENTIFICAÇÃO
SIDNEY SILVA RU 1358175 TURMA HISTÓRIA
ADRIANA SANTOS RU 38759 TURMA HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO 
MÉDIO: PLANEJAMENTO E DOCÊNCIA
Relatório de Estágio supervisionado - Ensino Médio: Planejamento e Docência, apresentado ao curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Internacional UNINTER.
UBIRATÃ
2017
SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
42 ESTUDO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA	�
102.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA/INSTIUIÇÃO ESTAGIADA	�
112.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO	�
132.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO	�
152.3.1 Caracterização estrutural (descrição do local):	�
162.3.2 Caracterização dos profissionais que atuam na escola/instituição estagiada:	�
162.3.3 Caracterização da turma estagiada:	�
172.3.4 Perfil do Professor observado durante o Estágio Supervisionado	�
182.3.5 Descrição e análise das aulas observadas/ministradas	�
21PLANO DE AULA	�
24CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
26REFERÊNCIAS	�
27ANEXOS	�
28FICHA DE FREQUÊNCIA	�
31FICHA DE FREQUÊNCIA	�
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INTRODUÇÃO
O conhecimento sobre o contexto escolar faz parte do paralelo entre a teoria e a prática que se inicia através do Estágio Supervisionado, permitindo ao acadêmico explorar fontes em documentos que regem uma instituição em suas atribuições. Por se tratar de uma escola pública, pertencente ao núcleo Regional de Goioerê, Estado do Paraná, a política organizacional é elabora de acordo com o segmento de atendimento as especificidades locais, atendendo os nichos da diversidade que assola a região e estruturam a cultura local.
A economia local está pautada na renda agrícola, no cultivo da lavoura da soja e milho. Portanto, grande parte dos alunos são oriundos de comunidades rurais, filhos de agricultores que necessitam do transporte escolar para o acesso á escola. É um espaço com ampla diversidade de valores e culturas que influenciam na educação como forma de buscar condições de compreensão para as mudanças e transformações sociais. Neste caso, a escola busca mediar a prática social para a formação do indivíduo como cidadão, capaz de se integrar aos espaços e sociedade se desenvolvendo em suas realidades. Além disso, a escola como espaço transdisciplinar busca atender as necessidades individuais para que todos os alunos possam superar suas expectativas através da igualdade, qualidade e oportunidades educativas.
É importante destacar que o para o exercício profissional a necessidade de conhecer além da teoria de autores e livros, o professor deve obter habilidades para lidar com as diversidades do cotidiano escolar e com as especificidades que fazer parte da construção de cada indivíduo, assegurando o fator da aprendizagem. O objetivo deste trabalho é resgatar os valores existentes no ambiente como forma de analisar as realidades na prática, através de pesquisas em documentos que norteiam as ações da prática do ensino e de observação como forma de compreender a ação docente.
A prática que insere as habilidades surge por meio do Estágio Supervisionado, oportunizando ao acadêmico a prática para que se possa ter um conhecimento aprofundado sobre a escola, os alunos e as partes integrantes do contexto escolar. Neste trabalho, a observação e prática de ensino, é concretizada no Colégio Estadual João Maffei Rosa do Município de Jurando, Estado do Paraná, com análise dos documentos do Projeto Político Pedagógico e do Currículo, bem como a observação do espaço escolar e a interação dos alunos entre os colegas e professores, da equipe docente e pedagógica. Como construção da prática foi elaborado um plano de aula aplicado na turma do 1º Ano A Ensino Médio comtemplando a temática que aborda a história e construção do Estado em suas dimensões.
Como metodologia para a construção da prática docente, foi utilizado pesquisas documentais no Projeto Político Pedagógico do colégio João Maffei Rosa de Juranda-Pr, resgatando os principais pontos do atendimento educacional. Para avaliar os quesitos físicos, foi utilizado o método de observação do espaço escolar, as condições físicas e humanísticas, a cultural, a interação entre alunos/alunos/ alunos/ professores e professores/professores, além da atuação prática como docente através da elaboração e aplicação da regência com a turma do 2º Ano A.
O estágio supervisionado é uma fonte que explora a linha do saber construído por fontes metodológicas e amplia os conhecimentos através da prática de ensino, com ferramentas que agregam experiência para o campo de atuação profissional da linha docente.
2 ESTUDO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA
O Colégio Estadual João Maffei Rosa – Ensino Fundamental e Médio, conta com alunos de diversos segmentos e níveis socioculturais e econômicos que acabam dentro da sala de aula compondo classes heterogêneas e pluriculturais. Diante da miscigenação, o professor tem que lidar com diversos níveis de aprendizagem e também de comportamento humano.
A realidade social demonstra que a sociedade na qual o colégio está inserido vivencia uma situação caótica educacional, pois a cultura que preserva os valores escolares são incentivada pela minoria dos pais e até mesmo da omunidade. Existe uma preocupação especial para manter a condição financeira e social em que se encontram ou ainda evoluir. A participação da sociedade na escola ainda é mínima, quase insignificante, (na sociedade Jurandense) há uma injusta falta de oportunidade, desigualdade cultural, econômica, social, educacional, racial (étnica) e discriminativa, é uma sociedade desorganizada, onde a violência começa a despontar na sociedade.
Os pais devido a sua situação financeira (saem cedo demais para trabalhar e encontra sempre seu filho dormindo), ou mesmo por falta de informações, não dedicam uma parte de seu tempo na orientação e acompanhamento de seus filhos junto a escola.
Os alunos inseridos no colégio para frequentar o ensino escolar a partir do 6.º ano, encontram diversas dificuldades, tanto na aprendizagem quanto à adaptação do meio escolar, aumento de professores e disciplinas, outro problema de notas baixas é a mudança na média. 
As intervenções realizadas pelos Pedagogos são precisas e preciosas onde deverá através de conscientização, conversar individualmente com alunos, pais, professores, alertando-os para os problemas e as dificuldades que o aluno possa estar apresentando, buscando encontrar soluções ou meios de conduzir a problemática de cada aluno em suas especificidades, abrindo espaços de interrelação entre professor – aluno – pais. Para esse auxílio, as pedagogas contam com o uso da hora atividade do professor em contra turno para sanar algumas destas dificuldades, em alguns casos até a sala de Recursos Multifuncional, quando o aluno avaliados por profissionais especializados, com laudos, nos alunos que encontra dificuldades relacional, emocional, psicológico e distúrbios de aprendizagem, entre outros, onde são atendidos alunos de 6º a 9º anos do Ensino Fundamental e Médio.
É realizado durante o ano em todos os bimestres, levantamento das médias por disciplinas e turmas, para podermos acompanhar o rendimento do processo ensino aprendizagem, antes, e após o Conselho de Classe, realizando reuniões com pais, chamando-os quando necessário alunos e pais ou responsável, individualmente.
A escola é o espaço transformador de conhecimento, sendo necessário criar linhas norteadoras capazes de revelar a necessidade de construir uma Educação Básica voltada para a cidadania e a inserção do sujeito social, orientando as bases filosóficas, políticas, bem como outras referentes ao trabalhoeducativo e suas implicações, garantindo a oferta de vagas e oferecendo um ensino público de qualidade, no sentido de traçar metas quanto à operacionalização, a organização do trabalho pedagógico, bem como a forma da gestão e projetos a serem executados na escola, onde os profissionais da educação sejam capazes de incorporar ao seu trabalho os avanços das pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento e de estar atento às mudanças na sociedade e suas implicações na comunidade escolar.
O trabalho educativo dentro da escola é orientado para que a formação do aluno na perspectiva histórica crítica e democrática venha atender os anseios de toda a comunidade escolar e seja à busca das realizações de nossos anseios, desejos e sonhos dentro do processo educativo, com o objetivo de buscar a fundamentação teórica e a compreensão de Projeto Político Pedagógico que realizamos reuniões e discussões, para juntos encontrar propostas de uma educação, cujo principal objetivo é deixar claro para toda comunidade, para onde a educação deve conduzir, como instrumento mediador para a relação teórico-prática.
Com isso, o colégio tem como filosofia a contribuição significativa para a formação do aluno no exercício do direito à cidadania sendo um cidadão competente, crítico, capaz de transformar o meio no qual está inserido, as principais ações pedagógicas e administrativas convergem para esse fim. 
O trabalho educativo na instituição escolar prima pela adoção da perspectiva histórica crítica e democrática, para que se possa atender os anseios de toda a comunidade escolar e seja à busca das realizações dos anseios, desejos e sonhos dentro do processo educativo, com o objetivo de buscar a fundamentação teórica e a compreensão de Projeto Político Pedagógico que realizamos reuniões e discussões, para juntos encontrar propostas de uma educação, cujo principal objetivo é deixar claro para toda comunidade, para onde a educação deve conduzir, como instrumento mediador para a relação teórico-prática.
Como desafio escolar, o Colégio Estadual João Maffei Rosa se compromete com o ensino dentro de uma postura administrativa e pedagógica que exalte os direitos e deveres do cidadão bem como os laços de solidariedade humana, integrando os princípios estéticos, políticos e éticos concomitantes com a preparação para a cidadania numa ação que busque o despertar da sensibilidade e a criatividade, insistentemente desejada no mundo do trabalho que se manifesta e se torna extremamente urgente serem trabalhados no Processo, Ensino e Aprendizagem.
A organização curricular, por disciplina, que são trabalhadas de forma interdisciplinar, de acordo com a Proposta Curricular e o Regimento deste Estabelecimento de Ensino. O processo ensino aprendizagem do Ensino Fundamental e Médio leve o aluno num processo sistemático da construção do conhecimento, desenvolvendo as suas capacidades e aprendizagem dos conteúdos partindo da cultura trazida pelo aluno para o conhecimento científico, fazendo com que o mesmo consiga compreender as mudanças ocasionadas pelo contexto social, político e econômico sendo capaz de transformar o meio em que vive.
Para os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, a escola juntamente com a Equipe Pedagógica, faz um acompanhamento, ofertando Sala de Recurso Multifuncional. No início do ano letivo, é realizado observações com pareceres de profissionais nas áreas específicas dos conhecimentos: Psicológico, Neurológicos, e com laudos neurológicos e pareceres pedagógicos anteriores, para que os professores possam desenvolver estratégias de apoio para auxiliar os alunos em sua aprendizagem.
O colégio também oferta curso na modalidade de Educação de Jovens e Adultos - EJA no Ensino Fundamental e Médio, para jovens e adultos que não puderam efetuar os estudos na idade própria. Assim, oferece oportunidades educacionais adequadas às suas características, interesses, condições de vida e de trabalho mediante cursos e exames no nível de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, pautada pela inclusão e pela qualidade social. Dessa forma, requer tanto um modelo pedagógico próprio que permita a apropriação e a contextualização das Diretrizes Curriculares Nacionais, quanto a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação e uma política de formação permanente de seus professores.
Com princípios democráticos, garante a igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação, assegurando ao educando o direito de participar da sala Multifuncional, com necessidades educacionais especiais, nas áreas (deficiência intelectual, deficiência visual, surdez, deficiência física neuromotora, altas habilidades/superdotação, transtornos globais do desenvolvimento).
Ao todo são 68 alunos inseridos em programas de inclusão, sendo 33 (trinta e três) CELEM; 45 (quarenta e cinco) EJA Fundamental; 30 (trinta) EJA Ensino Médio; 16 (dezesseis) na sala de recursos multifuncional no período matutino e, 19 (dezenove) Sala de Recursos Multifuncional no período vespertino.
Como meio de prevenção e conscientização á acidentes e incêndios, o Colégio conta com o Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola que foi implantada no ano de 2013, sendo que os integrantes receberam devidos treinamentos, no ano de 2013, com a participação do Diretor, Equipe Pedagógica, Agentes de apoio I e II, com plano de Abandono.
Para orientar e auxiliar as ações educacionais, a equipe multidisciplinar formada por membros da escola está organizada de acordo com as demandas do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo, com formação durante todo ano para os integrantes da Equipe Multidisciplinares.
A equipe pedagógica tem como função contribuir para a melhoria do processo ensino–aprendizagem, desenvolvendo ações para criar soluções para as situações problemas da escola. Através do Projeto Político Pedagógico, assume uma postura de comprometimento com os demais profissionais que atuam na escola através de uma prática reflexiva sobre as necessidades, possibilidades e desafios que pressupõe o cumprimento da função social e política da educação escolar.
Os professores desempenham uma função central para a organização das atividades da aprendizagem. Eles direcionam as atividades por caminhos viáveis e quando os alunos não atingem os objetivos propostos, os professores devem ter a sensibilidade para saber o que os alunos precisam a cada momento.
O colégio na perspectiva da construção da cidadania precisa assumir a valorização pela própria comunidade e ao mesmo tempo, a sua função primordial que é transmitir conhecimentos disciplinares para a formação geral do aluno, ministrando um ensino de qualidade através das práticas educativas, adequadas as necessidades sociais, políticas, econômicas, culturais da realidade brasileira, que considera os interesses e as motivações dos alunos e garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos críticos e participativos, capazes de atuar com responsabilidade na sociedade onde convivem. Com isso, busca:
- Cumprir a legislação vigente na LDB 9394/96 (Leis de Diretrizes de Bases) que estabelece a todas instituições escolares a elaboração e a execução do Projeto Político Pedagógico.
- Contribuir de forma significativa no processo ensino aprendizagem, superando o caráter fragmentado das práticas educativas. 
- Favorecer um processo de permanente reflexão e discussão dos problemas que envolvem o cotidiano escolar, da organização, da intencionalidade da escola,prática pedagógica, para o desenvolvimento do ensino aprendizagem.
- Trabalhar para propiciar à comunidade um ensino de qualidade, com uma diversidade de oportunidades, tangente ao conhecimento sistemático, visando à elevação cultural, instrumento básico para efetivo exercício da cidadania, norteados por valores morais e éticos.
- Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, e sociais dos alunos, por meio dos conteúdos escolares, dar condições para o fortalecimento coletivo e da identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade, da imaginação.
- Permitir o acesso e a permanência à escola a todas as crianças e jovens, que tenha necessidades e cuidados especiais, garantindo o seu direito à educação.
A relação educativa é uma relação política que se define na vivência da escolaridade em sua forma mais ampla como a estrutura escolar, inserção e relacionamento da escola na comunidade, distribuição de responsabilidade e poder decisório, relacionamento do aluno como cidadão e na relação com o conhecimento.
Sendo assim, a educação é mediadora no interior da prática social, não é a única instância de formação de cidadania, mas o desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade depende cada vez mais da qualidade e igualdade de oportunidades educativas.
A valorização do ser humano e a busca por uma sociedade mais justa e igualitária só é possível a partir da percepção de que todos têm direitos e deveres. O papel da educação no projeto é contribuir na construção da cidadania no resgate dos valores, na formação humana, na capacitação e formação continuada dos profissionais da educação, visando e garantindo a aprendizagem o acesso e permanência, qualidade do ensino dos educando.
No que se refere à política de inclusão educacional a escola necessita organizar o espaço físico, capacitar professores e funcionários, para receber, atender e suprir as necessidades básicas educacionais especiais, oportunizando o desenvolvimento através de metodologias e avaliações diferenciadas.
É preciso desenvolver mecanismos especiais, adaptar espaço físico e materiais didáticos, onde professores devem integrar-se ao processo e aceitar a diversidade para que a inclusão ocorra com sucesso. E também garantir o acesso do aluno portador de necessidades especiais a qualquer oportunidade de aprendizagem. A escola vem desenvolvendo mecanismos próprios para os casos especiais, fazendo com que este aluno seja incluído com sucesso no contexto social. Especial é a maneira que o aluno será tratado salvo os casos salientes de comprometimento de alguns ficando assim a cargo das instituições apropriadas. Ressaltamos aqui que em nossa escola temos alunos com dificuldades de aprendizagem, que tem laudos médicos com este déficit atenção.
Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial, compreender e educar para as relações ético-raciais não são tarefas exclusivas da escola. As formas de discriminação de qualquer natureza não devem ter lugar na escola, é necessário que se constitua um espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam uma sociedade justa. 
A obrigatoriedade da inclusão pela Lei nº 11645/08 da história e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcada nas raízes europeias pelos africanos, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para as escolas, voltadas a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. O colégio, ao desenvolver suas ações, junto com a Equipe Multidisciplinar, deve fazer a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividade com experiências de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às suas relações com as pessoas negras, brancas, mestiças, índias, ribeirinhas, camponesas, no conjunto da sociedade.
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA/INSTIUIÇÃO ESTAGIADA 
O Estágio supervisionado foi realizado no Colégio Estadual João Maffei Rosa, Ensino Fundamental e Médio, Rua Tamoio, nº. 2454, município de Juranda, Estado do Paraná, Centro - CEP 87355-000, pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Goioerê e tem como entidade mantenedora a Secretaria de Estado da Educação SEED. TELEFONE/FAX: (0XX 44) 3569-1198 e 3569-1318, SITE - jrnjoaorosa.seed.pr.gov.br/twitter.com/maffeirosa, E-mail: maffei.rosa@gmail.com. Tem como oferta de ensino: Séries Finais do Ensino Fundamental (6º à 9º anos), Ensino Médio; EJA, CELEM. Atende nos períodos matutino, vespertino e noturno. Conta com um número de 681 (seiscentos e oitenta e um) alunos matriculados. O horário de funcionamento no período matutino é das 7hrs e 35min ás 12hrs.; vespertino é das 13hrs as 17hrs e 20 min.; noturno é das 19hrs ás 23hrs e 20 min. Sobre a inclusão, Sala de recurso Multifuncional; Curso do CELEM. O número de alunos inserido nos programas de inclusão é de 68 (sessenta e oito). O período da realização do estágio aconteceu entre as datas de 01 de julho de 2017 á 20 de julho de 2017.
2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA/INSTITUIÇÃO
Com o acesso ao Projeto Político Pedagógico do Colégio João Maffei Rosa, foi possível resgatar que a instituição prima pelo desenvolvimento do educando, preparando– o para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho reconhecendo que o homem é um ser social, humano, crítico, participativo e consciente das mudanças sociais, consciente de seus direitos e deveres, sendo capaz de construir e valorizar sua própria identidade, respeitando as diferenças, sem se esquecer de que cabe à escola construir uma sociedade mais justa e igualitária. 
Neste caso, a concepção de educação adota pela escola centra-se na formação do indivíduo autônomo e consciente das suas responsabilidades e ações cotidianas. A premissa escolar/educacional vai além do entendimento político, social e econômico, abrange a autonomia, a liberdade, o desejo de superação e a motivação para que as atitudes exercidas pelos alunos sejam cada vez mais conscientes e inseridas nas reflexões sobre as mudanças e as transformações contemporâneas.
Quanto a compreensão de homem, o PPP é construído sobre os conceitos de Morin (2001) e Saviani (1991) que defendem que o homem também deve ser considerado, um ser histórico, tendo como marca o trabalho, diferente dos animais por ser racional. Planeja, elabora, consegue ampliar seus conhecimentos para novas descobertas satisfazendo suas necessidades. Com os conceitos dos dois pensadores, o homem é um ser prático que transforma a realidade existente pela sua ação e pelo seu trabalho que, deste modo, engendra uma nova realidade. A história do homem é a história de uma práxis e todo homem consciente executa.
Portanto, o colégio dissemina condições para a formação de um homem numa visão sócio histórica, onde este possa transformar-se num sujeito ético, construtor da democracia e da justiça social; ou seja, de um sujeito social, cidadão responsável, crítico e capaz de refletir sobre suas ações.
Com relação a educação e sociedade, a escola é uma instituição integrante de grupos socioculturais o ser humano vivência experiências, interage com o meio construindo conceitos, valores, ideias, representações em sua vida cotidiana, formando assim, um conjunto de conhecimentos. Partindo deste princípio, o desafio constante do ser humano passa a ser a convivência em harmonia com os outros, manifestando um aspecto fundamental: a criação de valores. Contudo, o redimensionamento do papel da escola, enquanto instituição social de formação, não pode vincular-se meramente à lógica do mercado de trabalho, mas cumprir sua função social, cumprindo seu papel político institucional no atendimento às necessidades de todos na elevação da cultura, desenvolvendo a criticidade para agirem na sociedade exercendo sua cidadania.
O papel do professor é desenvolverseu trabalho com a capacidade de elaborar compreensões para a liberdade, a conscientização, o entendimento científico, de fazer o aluno pensar por si mesmo, como capacidade de escolher, com igualdade e de reconhecimento da necessidade de comunicação com os outros. É na sala de aula de uma escola que se cristalizam os conflitos que põem à prova a qualidade da boa formação profissional dos professores, assim como suas condições de trabalho. É neste aspecto que o professor deve ter domínio, conhecimento, atitudes e habilidades para lidar com as diversidades do cotidiano.
O papel do diretor é direcionar o principio de autonomia e democracia com a gestão participativa. Nesse processo, a Gestão Democrática no Ensino Público concede autonomia pedagógica, administrativa e financeira às escolas, dessa forma diretor, professores, alunos e demais atores do processo educacional encararem o processo de gestão democrática como uma construção contínua, individual e coletiva.
O colégio direciona a aprendizagem para a compreensão ampla de ideias e valores indispensáveis ao momento atual, ao mesmo tempo esse educando precisa ter conhecimentos e habilidades cognitivas que assegurem o prepara para seu desempenho no mercado de trabalho. É o local onde se desenvolve um trabalho coletivo, tendo como principio que o trabalho participativo e responsável que melhor atenda as necessidades concretas da sociedade em que vivemos.
Em entrevista com uma Pedagoga do Colégio, que atua no período matutino, buscamos abordar a função da escola no processo de formação do homem. Ela revelou que a escola é uma instituição humanizadora, e, portanto, o meio educacional escolar não é restrito apenas para o desenvolvimento de saberes aos conteúdos sistematizados. 
Também foi entrevistada a professora de história que acompanhou o processo de estágio. Ela revelou que a escola prima por estruturar condições de inclusão, para que o aluno esteja inserido com suas especificidades em um ambiente capaz de disseminar conhecimentos, aprendizagens e desenvolver culturas que assolam o meio cognitivo e humano nas emergências que assolam o espaço social. Além disso, a participação dos alunos em sala de aula torna-os críticos e seres pensantes de uma realidade na qual eles pertencem.
Dessa forma, a educação escolar é a formação para o exercício consciente da cidadania, como função primordial, incorporando o sujeito no cotidiano da sociedade, levando-o a participar ativamente como ser histórico na sociedade e suas relações. O papel do professor nestas condições é criar mecanismos de ação para que os alunos possam vivenciar na prática o exercício de cidadania, sendo participativos e buscando compreender melhor a esfera social onde está inserido.
2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O desafio do trabalho em sala de aula é desenvolver o conhecimento e transformar aprendizagens que possam ser consagradas como um marco educacional. Durante o Estágio Supervisionado foram observados diversos pontos importantes que estruturam o campo educacional e a abrangência da aprendizagem na formação do homem como cidadão consciente e capaz de pensar e refletir sobre suas ações.
Os professores, durante as aulas atividades concentradas, trocam informações e ideias com os outros professores sobre métodos usados em sala de aula para desenvolver as capacidades dos alunos. Assim, muitos outros desafios tornam-se alvo de trocas de ideias na busca de solucionar os problemas pertinentes a educação, a aprendizagem e ao desenvolvimento do educando em suas atividades.
Na sala de aula, a professora de história observada utiliza de diversas metodologias, sendo descritiva em forma de modelo mental para que os alunos possam visualizar. Assim trabalha com o aluno com características visuais. Por meio de aula explicativa, contextualiza a temática e aborda questionamentos sobre o assunto, permitindo explorar o desenvolvimento do aluno com características pendentes ao fator auditivo. Também desenvolveu cartazes, permitindo aos alunos construir seus próprios conceitos sobre a temática e idealizar meios de expressão canalizando o lado cenestésico e visual.
Os alunos observados apresentaram diversidade em suas ações, alguns interagem com a professora e os demais colegas da sala, problematizam as temáticas questionando sobre o assunto, outros não se interessam pelos conteúdos, ficam dispersos, mas apresentam um comportamento estável. 
O espaço físico (sala de aula) comporta as turmas com até 35 (trinta e cinco) alunos. A sala de aula possui cadeiras e carteiras enfileiradas, suficientes para todos os alunos; possui TV Pen Drive, mesa e cadeira para o professor, quadro branco de vidro para escrita com canetão (cada professor recebem da escola 3 (três) canetões para quadro branco e apagador).
Os materiais utilizados para as aulas são: Livro didático proporcionado ao aluno pela Secretaria de Estadual de Educação do Estado do Paraná - SEED; alguns materiais como cartolinas, cola, materiais para recorte que estão disponíveis no Colégio João Maffei Rosa; e os materiais de uso individual, cadernos, lápis, borracha, caneta e outros que é de uso individual e de responsabilidade da família e do aluno. 
O conteúdo ministrado pela professora da turma trata-se da abordagem dos conceitos de relações de poder e cultura, argumentando e contextualizando conteúdos referentes a disseminação do poder do Estado caracterizado com a Segunda Guerra Mundial, sem críticas ao governo, com a soberania voltada para o líder do regime Nazista.
A metodologia utilizada nas aulas da professora foi condizente a realidade de cada aluno na construção da aprendizagem. Foram aulas explicativas, visual com mapa mental, vídeo "A vida é Bela", e cartazes que constatam o cenário da exclusão das classes sociais.
2.3.1 Caracterização estrutural (descrição do local):
Neste estágio supervisionado, foi observado que as salas de aula, as paredes são limpas, com cortinas limpas e íntegras, com janelas para passagem do ar, com uma boa iluminação, além de possuir lâmpadas fluorescentes, ventiladores e TV com entrada para Pen Drive. 
Ao todo, são 45 (quarenta e cinco alunos) matriculados e frequentando a turma estagiada, acima da capacidade de acomodação. As carteiras são limpas, com estado de conservação mediano (algumas precisam de reparos), organizadas em filas com espaços amplos entre as filas. Pode ser considerado um ambiente próprio para a acomodação dos alunos que frequentam as salas de aula, como harmonioso, arejado e próprios para estudos.
 Os recursos tecnológicos como multimídia e outros ficam disponíveis na sala de orientação escolar, necessitando de agendamento para o uso. A sala de informática possui 20 (vinte) computadores, mas somente 12 estão em funcionamento, os outros 8 (oito) necessitam de reparos.
Foi observado que além das salas de aula, os professores contam com um espaço aberto, com mesas e bancos de cimento para atividades extraclasse, ou interativa com o meio ambiente, para que os alunos possam vivenciar outras experiências fora da sala de aula. Esse espaço, também é destinado para atividades de apresentações escolares, cultural e ambiente recreativo para a hora do intervalo para o lanche (recreio) com mesas de ping pong de concreto, para os alunos interagirem entre si durante os horários permitidos (recreio e atividades culturais).
2.3.2 Caracterização dos profissionais que atuam na escola/instituição estagiada:
A estrutura operacional do Colégio cumpre o seu papel com empenho e dedicação em suas várias frentes de ação como: 01 (um) professor de matemática que ocupa o cargo de diretor; 04 (quatro) pedagogas; 07 (sete) auxiliares de serviços gerais - Agente Educacional I; 03 (três) Apoio Técnico Administrativo - Agente Educacional II; 04 (quatro) professores readaptados (lei 150038/06); 01 (um) Secretário e 42 (quarenta e dois) professores licenciados.
Todos os professores são licenciados, porém estão angustiados, sobrecarregadoscom 40 horas semanais alguns até mais horas, também trabalham em outras escolas. No que tange a inclusão, a realidade do colégio é gritante em relação a preparação dos profissionais para o atendimento educacional especial, além da falta equipamentos e materiais de apoio. 
Alguns dos funcionários apresentam falhas sem a devida capacitação em seus cargos (secretariado, administrativo, pedagógico, culinário e higiene), com números reduzidos, sentem-se inseguros e limitados em suas funções.
Apesar das dificuldades dos profissionais em exercer de maneira adequada suas funções, os mesmo atendem os alunos com gentileza, educação e um olhar humanizado, buscando contribuir e resolver alguns problemas surgidos pela multiculturalidade de valores existente entre as classes sociais. A interação entre os alunos e a professora é afetiva, com reciprocidade de respeito e diálogo sobre o assunto e sobre as vivências cotidianas.
2.3.3 Caracterização da turma estagiada:
	O número de alunos inseridos na turma estagia é de 45 (quarenta e cinco), sendo 23 do sexo feminino e 22 do sexo masculino. A atitude dos alunos em relação as aulas de história é diversa, com alguns alunos que observam, copiam, fazem leitura dos textos, desenvolvem pesquisas, questionam e são participativos. Outros, uma minoria não apresenta interesse pelos temas abordados, apresentando apatia pelos temas e também pelos colegas da turma, sem interesses pela matéria e temáticas abordadas.
Apesar das diversidades de interesses, os alunos interagem entre si, formam grupos de amizades e inserem seus interesses entre os membros do grupo. A relação entre os alunos e professora é de interação, mesmo não apresentando interesse pelos conteúdos, os alunos respeitam e buscam dialogar assuntos diversos. Por se tratar de um colégio inserido em uma sociedade pequena, a professora tem conhecimento com os familiares dos alunos, alavancando espaços para a comunicação, empatia e contextos que agregam valores ao conhecimento e habilidades para lidar com as diversas situações apresentadas em sala de aula e até mesmo na escola.
O perfil socioeconômico dos alunos é diverso. Grande parte são filhos de agricultores, residem em comunidades rurais, inseridos no programa de renda familiar complementar, com produtos oriundos do trabalho familiar.
Apresentam diversidades de perspectivas escolares. Poucos demonstram interesses pelo ingresso em cursos superiores e formação profissional. Por isso, o Ensino de História é de interesse de poucos, pois as perspectivas de conhecer e preparar para o mercado de trabalho, profissionalização e empreendedorismo é da minoria.
Assim, o trabalho com a diversidade em sala de aula deve compreender os diversos valores e interesses, resgatando as culturas que envolvem o passado através da preservação cultural e de memoriais que revelam a história por meio da contemporaneidade, fazendo com que os alunos reflitam sobre suas realidades.
2.3.4 Perfil do Professor observado durante o Estágio Supervisionado
	A professora da turma estagia é licenciada em Geografia e História. Atua como professora em sala de aula nas disciplinas de história e geografia, além de ocupar o cargo de diretora auxiliar. Possui experiência profissional no campo educacional atuando desde o ano de 2008 na rede pública de ensino.
A atitude da professora em relação a turma é marcante nos aspectos de interação e afetividade, buscando resgatar os valores cotidianos existentes na comunidade na qual a escola está inserida. Com esses conceitos realiza sua função como professora, mediando o conhecimento, auxiliando os alunos nas descobertas de novas temáticas, compreende os espaços escolares, interage com os outros professores, buscando entender, refletir e conhecer a prática educacional, mesmo estando inserida nela. 
Com relação às dúvidas dos alunos, ela problematiza para que estes possam pensar, trazendo para sala de aula suas realidades, repensando atitudes e analisando a própria construção como um ser capaz de assumir suas responsabilidades sociais. O tratamento dos alunos é com princípios de igualdade, atendendo com equidade dentro das possibilidades e limites de cada indivíduo, incentivando-os a conhecer suas condições e capacidades para superar os obstáculos existentes tanto nos quesitos de aprendizagem, como também na construção como sujeito inserido no meio social.
Por se tratar de um espaço inclusivo, dentre os 45 (quarenta e cinco) alunos matriculados na turma, 12 (doze) apresentam laudos diversos, com especificidades em Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH; Dislexia, Transtorno Global de Desenvolvimento - TGD, entre outros distúrbios, necessitando de uma atenção diferenciada. Para esses casos, a professora busca desenvolver atividades diversas, como atividades com questionamentos dialógicas, avaliações orais, atividades com jogos interativos sobre as temáticas de história.
2.3.5 Descrição e análise das aulas observadas/ministradas
A acessibilidade ao ensino no Colégio João Maffei Rosa, nos direcionou para maiores contato com a escola com a flexibilidade de ensino e a abordagem dos profissionais da instituição como campo permeado de ações e práticas. O entrosamento com os professores, em particular com a professora de história foi satisfatório, no qual foi possível compreender outras realidades que permeiam os campos da escola, como construtora do sujeito cidadão e da sua contribuição para os alunos que adentram na escola com anseios e inseguranças sobre suas capacidades e realidades. 
O estágio de observação seguiu com a nossa participação nos momentos solicitados pela professora, como organização da turma nas tarefas e atividades elaboradas por ela. Na regência de estágio, os matérias e conteúdos preparados foram aplicados, obtendo a contribuição da professora durante explicações e diálogos com a turma.
Nas aulas de regências foi aplicado o plano de aula com conteúdos pertinentes a Segunda Guerra Mundial, sendo um importante marco na história mundial, fazendo surgir preocupações com o ser humano, independente da crença ou etnia. 
A Segunda guerra Mundial causou muitas divergências de interesses entre grupos de pessoas e Estados na valorização do poder e da dominação sob territórios que integram disputas e levam a guerrilha e a destruição de grupos, culturas e interesses. O fascismo e o nazismo formaram correntes ideológicas com projetos políticos voltados para a manutenção da raça e da exclusão dos judeus, negros e deficientes. As temáticas e os conteúdos desenvolvidos durante as aulas de observação e de estágio proporcionaram ao aluno o repensar sobre a soberania do Estado, tendo como líder em um regime máximo a idealização da purificação de raças, de limpeza social e o repensar sobre a intolerância para as diferenças.
As aulas desenvolvidas com as temáticas do Fascismo e do Nazismo são estruturadas de acordo com o currículo escolar, integrando as concepções do atendimento escolar regular, com o intuito de provocar o desenvolvimento das capacidades cognitivas e a reflexão para os fatos marcantes da formação dos Estados Nacionais diante de um período dominado por guerras e revoluções. 
Para a regência, o plano de aula foi estruturado para atender 4 aulas. Os materiais teóricos bibliográficos foram retirado do livro didático e incrementado com reportagens e vídeos sobre a temática.
A proposta de intervenção utilizou de recursos tecnológicos com vídeos e livro didático, caminho encontrado para que os alunos possam refletir sobre as condições da história e revelar seus conhecimentos através da memória e da contextualidade do passado.
As formas de exposição dos conteúdos foram com leitura, utilização de recursos audiovisuais, aula dialogada buscando a reflexão para a temática. Os recursos pedagógicos utilizados durante a aula foram, giz, quadro, livro didático.
A professora promoveu a participação dos alunos, nos orientou sobre as necessidades e as dificuldades de cada aluno e contribuiu com suasexperiências na inter-relação com os estagiários, para que a condução das aulas fossem satisfatórias e de qualidade para a aprendizagem dos alunos e para a formação de novos profissionais da área da educação, no ensino de história.
Durante as aulas de regências, foram desenvolvidos questionamentos individuais refletivos no cotidiano contemporâneo, para que os alunos pudessem desenvolver o entendimento sobre a importância da memória e as perspectivas atuais sobre a realidade do nazismo/fascismo sobre as questões relacionadas ao poder e domínio do Estado.
As fontes históricas utilizadas nas aulas de regência foram audiovisuais e em textos publicados no livro didático. Os conteúdos do livro didático exprimem temáticas sobre guerras nucleares como a das forças armadas dos Estados Unidos contra o Japão, guerras armadas e a guerra com extermínio nos campos de concentração. Assim como também assuntos ligados a violência e o expansionismo nazista, o domínio do eixo e a união dos países aliados ao Eixo, a repressão a violência marcante e a tortura foram agravantes para a fim do nazismo.
Os recortes do filme “A vida é Bela” revelam os momentos em que Guido, um judeu, casado com a italiana Dora vivem uma vida harmônica juntamente com seu filho Josué na Itália. Os momentos em que Guido é capturado e levado para o campo de concentração Junto com seu filho Josué. Recorte também de alguns momentos em que Guido encena momentos de brincadeiras, fazendo com que o filho não perceba o terror que assola aquele local. A proposta para o filho de um jogo, com regras de torturas que fazem parte desse cenário. Ao final, Josué, é salvo pela regra do jogo, quando seu pai é morto ele se esconde em um tanque e fica em silêncio. 
Os recortes do Filme “Olga”, muito conceituado para explicar o terror do nazismo. As partes recortadas: Olga Benário, de Família Judia, integrante do Partido comunista. Sua paixão por Luis Carlos Prestes e os movimentos comunistas que fazia oposição ao fascismo do governo de Getúlio Vergas. O momento em que Olga é capturada e enviada para o campo de concentração, grávida e o período da maternidade até o momento em que é morta.
A concepção de história apresentada tanto pela professora, quanto pelos estagiários revelam a necessidade de compreender o passado como fonte de preservação cultural da memória, revelando o horror e ao mesmo tempo a disseminação de valores, culturas e a soberania que seleciona, exclui e elimina etnias e crenças, disseminando a intolerância. 
Os casos de especificidades com necessidades educacionais especiais abrangem o Transtorno Global de Desenvolvimento; Transtorno de Déficits de atenção e Dislexia. De modo geral, os professores buscam desenvolver atividades extra classe na sala de recursos multifuncional, com apoio de uma professora que atende os casos específicos. As dificuldades para esse atendimento é muito grande, pois a turma é superlotada, com 45 (quarenta e cinco) alunos, 12 (doze) possuem laudos específicos.
	PLANO DE AULA
	
1) IDENTIFICAÇÃO
a- Estagiária: Adriana Souza
 Estagiário: Sidney Silva
b- Escola/instituição: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO MAFFEI ROSA
c- Disciplina/curso: História
d- Turma:1º Ano Turma A
e- Sala: 12
f- Prof. Regente: Jusiane Maria Pereira
g- Horário da aula: Matutino 8:25 ás 9:15
Conteúdo Estruturante
- Estado e organizações 
- Política
- Movimentos Políticos
- Nacionalismo
- Nazifascismo
Objetivos
Dinamizar o conhecimento sobre a autoridade máxima que liderou um período de ditadura na Itália e na Alemanha;
Compara os dois regimes diante das vertentes de seus líderes máximo Mussolini e Hitler relacionando suas influencias com relação a população;
Proporcionar um estudo relevante sobre os movimentos políticos da Segunda Guerra Mundial e a culminação da adoção da ditadura como forma de garantia de poder dos líderes fascistas e nazistas.
Analisar o contexto da superioridade, das diferenças entre as raças e da purificação como forma de preservar a cultura e cultivar as ideologias presente na raça ariana.
Justificativa
É relevante trabalhar os contextos do fascismo e do nazismo no intuito de refletir analiticamente as vertentes da sociedade atuante, e as formas com que a historicidade se faz presente em determinados momentos e grupos sociais que pregam teorias nazi-fascistas como uma corrente que se forma em regime que adota o totalitarismo como forma de conceber o poder. A história desperta olhares complexos entre as realidades, e mesmo que distante, se torna tão presente no cotidiano sendo percebido na cultura e nas vivências entre a miscigenação de populações que adotaram o anti-fascismo como regra.
Trabalhar esses contextos em sala de aula, permite que os alunos possam fazer suas análises e contextualizar suas vivências em determinados aspectos que refere-se a cultura nacionalista e a demagogia política que envolve as ações absolutistas de governo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO 
As teorias que apresentam a formação dos Estados Fascistas e Nazistas estão conceituadas nos livros didáticos de história, com relações sobre a supremacia dos líderes que tratam de manter uma política ideológica de crenças sociais. Os textos que explicam esses conceitos estão descritos no livro de Alfredo Júnior Boulos e Odimar Cardoso, serão desenvolvidos em formas de leituras e debates com os alunos da turma, com questionamentos e reflexão sobre a postura do nazismo e fascismos na atualidade, com exemplos de grupos que disseminam a discriminação racial e explicação sobre o movimento dos Estados Unidos com a Ku Klux Klan com ideários nacionalistas.
Foram utilizados recortes de filmes, como:
Do filme “A vida é Bela” é recortado os momentos em que Guido, um judeu, casado com a italiana Dora vivem uma vida harmônica juntamente com seu filho Josué na Itália. Os momentos em que Guido é capturado e levado para o campo de concentração Junto com seu filho Josué. Recorte também de alguns momentos em que Guido encena momentos de brincadeiras, fazendo com que o filho não perceba o terror que assola aquele local. A proposta para o filho de um jogo, com regras de torturas que fazem parte desse cenário. Ao final, Josué, é salvo pela regra do jogo, quando seu pai é morto ele se esconde em um tanque e fica em silêncio.
O Filme “Olga” é um filme brasileiro, muito conceituado para explicar o terror do nazismo. As partes recortadas: Olga Benário, de Família Judia, integrante do Partido comunista. Sua paixão por Luis Carlos Prestes e os movimentos comunistas que fazia oposição ao fascismo do governo de Getúlio Vergas. O momento em que Olga é capturada e enviada para o campo de concentração, grávida e o período da maternidade até o momento em que é morta.
METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA.
As aulas seguem percursos que visam despertar a atenção dos alunos para os temas Nazismo e Fascismo como uma vertente de um regime de Estado totalitário que a qualquer custo, idealizando a soberania e o patriotismo com a purificação da raça e do belo, com a eliminação de outras culturas, raças e deficiências.
Serão utilizadas quatro aulas de acordo com o cronograma especificado:
1ª Aula explicativa, buscando relacionar exemplo cotidiano para a compreensão do aluno e a assimilação dos conteúdos;
2ª Aula será dividida em duas etapas:
- Leitura individual e em grupo, buscando uma postura crítica, como ferramenta para o aprendizado, bem como atrativos para o despertar do conhecimento. 
Textos:
 “O fascismo na Itália”. BOULOS, Alfredo Júnior. História, sociedade & cidadania. São Paulo: FTD, 2009, p. 90.
“O surgimento do Nazismo” e “Os nazistas chegam ao poder”. CARDOSO, Oldimar. Leituras da História. São Paulo, Escala Educacional, 2012. ps. 47 e 48.
- Debate sobre a leitura, contextualizando as formas de governo, o totalitarismo, a preservação da raça ariana, a arte do cinema e o rádio como atrativos para o fortalecimento dos regimes nazista e fascista.
3ª Aula com recortesdos filmes: “A vida é bela” e “Olga”, os dois filmes são longa metragem, havendo a necessidade de recortes com apenas partes importantes que enfatizam os dois regimes e suas influências em outros países.
4º A aula será dividida em dois momentos:
- Dialógica com debates sobre os textos e o recorte dos vídeos apresentado, inserindo as formas de problematizar o aprendizado e conceituar o ser crítico para o despertar do conhecimento e das aprendizagens.
Recursos:
Livros, quadro, giz, multimídia.
REFERÊNCIAS
BOULOS, Alfredo Júnior. História, sociedade & cidadania. São Paulo: FTD, 2009.
CARDOSO, Oldimar. Leituras da História. São Paulo: Escala Educacional, 2012. 
Filmes:
Olga. Autor: Fernando Morais e direção de Jayme Monjardim.
A vida é Bela. Direção: Roberto Benigni.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é um campo permeado de prática que envolve o conhecimento teórico para que o profissional possa desenvolver suas ações com habilidades no desafio cotidiano de lidar com as diversidades existentes entre os alunos e as especificidades para atender individualmente as necessidades de cada individuo em suas capacidades possibilitando a disseminação da aprendizagem.
É importante para o acadêmico na compreensão de novas formas de estabelecer o aprendizado, considerando a necessidade de conhecer a atuação prática como forma de compreender os caminhos da educação e os desafios da carreira profissional.
Com as observações do espaço escolar, foi possível perceber que o colégio enfrenta dificuldades nos recursos financeiros para manutenção do prédio, equipamentos e móveis. Por se tratar de uma instituição pública, os reparos são feitos através de pedidos por escrito em documento formal, encaminhado para a SEED-Pr, e licitados por empresas do município ou região. Entretanto, o colégio encontra-se com estrutura boa para a atuação educacional.
Com relação ás observações em sala de aula, foi possível compreender que a linha da base educacional é realizada com os métodos humanísticos, formados com relações sólidos e confiáveis entre professores e alunos. Os profissionais, Professores, Agentes Educacionais 2 (secretaria), Agentes Educacionais 1 (serviços gerais) e pedagogas interagem seus conhecimentos e mantêm comunicação, desenvolvendo uma educação pautado na reciprocidade de respeito, tolerância e conscientização, tanto por parte dos profissionais, como em relação aos alunos.
O desenvolvimento do trabalho realizado pelos professores e profissionais para o atendimento as diversidades dos alunos, garante aos alunos a compreensão de um mundo tolerante, formado pelas ações conscientes. Sendo assim, a observação do Colégio João Maffei Rosa durante o Estágio Supervisionado oportunizou o conhecimento sobre as realidades escolares, a mobilidade e a diversidade que estruturam os ambientes escolares. Para a formação docente, foi importante para a prática reflexiva e para o dinamismo das ações como professor no atendimento as especificidades e as necessidades individuais de cada aluno.
Contudo, conclui-se que o professor deve integrar-se ao campo do aprendizado prático, desenvolvendo suas ações na mediação do conhecimento, criando possibilidades de desenvolvimento do aluno, estimulando fontes de conhecimento e saber na integração do aluno como sujeito, autônomo e cidadão.
REFERÊNCIAS 
BOULOS, Alfredo Júnior. História, sociedade & cidadania. São Paulo: FTD, 2009.
CARDOSO, Oldimar. Leituras da História. São Paulo: Escala Educacional, 2012. 
Filmes:
Olga. Autor: Fernando Morais e direção de Jayme Monjardim.
A vida é Bela. Direção: Roberto Benigni.

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