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DISLIPIDEMIAs Prof. Fernando bitú DislipidemiaS Consistem em modificações nos níveis de lipídios na circulação, caracterizando qualquer alteração envolvendo o metabolismo lipídico. LIPÍDIOS NA CIRCULAÇÃO Lipoproteínas Colesterol livre Triglicerídios Fosfolipídios LIPÍDIOS NA CIRCULAÇÃO Lipoproteínas (Lp) QL – Quilomícrons VLDL – Lp de densidade muito baixa IDL – Lp de densidade intermediária LDL – Lp de densidade baixa HDL – Lp de densidade alta Metabolismo lipídico O metabolismo lipídico ou metabolismo dos lipídios ocorre no fígado. Estes lipídios são provenientes de duas fontes: dos alimentos ingeridos das reserva orgânica localizada no tecido adiposo METABOLISMO DA LIPOPROTEÍNAS PAPEL DO HDL Retirar o excesso de colesterol e levá-lo de volta para o fígado, sendo conhecido então como “ bom colesterol ” Dislipidemias São classificadas, tendo por base o(s) tipo(s) de lipoproteínas alteradas, em: Primárias – decorrentes de alterações genéticas Secundárias – associadas a diferentes fatores (estilo de vida, doenças, medicamentos) Classificação das Dislipidemias Classificação de Fredrikson Causas de Dislipidemia secundária Estilo de Vida Dieta rica em ácidos graxos Doenças Hipotireoidismo Anorexia nervosa etc Medicamentos Contraceptivos orais Cursando com hipercolesterolemia Causas de Dislipidemia secundária Estilo de Vida Dieta rica em carboidratos Obesidade Gravidez Doenças Diabetes Bulimia nervosa Hipotireoidismo etc Medicamentos Beta-bloqueadores Diuréticos Contraceptivos orais Corticóides Cursando com hipertrigliceridemia Causas de Dislipidemia secundária Estilo de Vida Sedentarismo Tabagismo Doenças Obesidade Diabetes Medicamentos Isotretinoína Testosterona Beta-bloqueadores Cursando com redução de hdl As hiperlipidemias ocorrem comumente no diabetes Diabetes mellitus Desordem metabólica que se caracteriza por hiperglicemia crônica associada a distúrbios no metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, resultantes de defeitos na secreção e/ou na ação da insulina. Classificação Primária Tipo I Tipo II Secundária Medicamentosa Gestacional Doenças endócrinas Diabetes Mellitus: tipo II Fatores de risco Excesso de peso (IMC ≥ 25 kg/m2) Parentes de 1º grau com DM2 História de macrossomia fetal ou diabetes gestacional PA ≥ 140 X 90 mmHg Diagnóstico prévio de glicemia de jejum alterada ou intolerância à glicose Uso de medicamentos hiperglicemiantes (corticóides etc) Sedentarismo Síndrome dos ovários policísticos Idade ≥ 45 anos Dislipidemia (HDL < 40 mg/dL e triglicerídios ≥ 150 mg/dL) aumento dos triglicerídeos no diabetes Está relacionado ao aumento da mobilização das áreas de armazenamento em decorrência da diminuição da insulina; Produzindo seu metabolismo anormal e depósito de lipídios nas paredes vasculares levando à aterosclerose. As hiperlipidemias podem estar associadas à doença cardiovascular Doenças cardiovasculares Representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas como: Ataque cardíaco, Angina, Aneurisma da aorta, Arritmias, Insuficiência cardíaca, etc Dentre todas, a Doença Aterosclerótica Coronariana (DAC) é a causa mais frequente de óbito, tanto em homens como em mulheres. aterosclerose Doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vaso sanguíneos. Os ateromas são placas, compostas especialmente por lipídios e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo. Aterosclerose A aterosclerose em geral é fatal quando afeta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio. LDL NA ATEROGÊNESE LDL é fator causal e independente de aterosclerose Prevenção da Aterosclerose A prevenção deve ser baseada no risco absoluto de eventos coronarianos, portanto... Todos os indivíduos com LDL elevado devem ser submetidos à mudança do estilo de vida: dieta, exercício, abstenção do fumo, perda de peso. ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM Calcula o risco absoluto de eventos coronarianos (morte, IAM e angina de peito) em 10 anos. São atribuídos pontos para: Idade; pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD); CT, HDL-C; fumo (qualquer cigarro no último mês); presença ou não de DM. ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM ESCORE DE RISCO DE FRAMINGHAM Risco absoluto em 10 anos (%) Estratificação de risco Baixo risco: Risco absoluto de eventos < que 10% em 10 anos. Recomendação: Meta LDL-C <130mg/dL, entretanto, tolera-se LDL-C até 160mg/dL. Perfil desejado: CT <200mg/dL, HDL-C >40mg/dL e TG <150mg/dL. LDL-C >190 mg/dL, tratamento medicamentoso Estratificação de risco Médio risco: risco de evento >10% porém menor do que 20% em 10 anos. Recomendação: Meta LDL <130mg/dL Perfil desejado: CT <200 mg/dL, HDL-C > 40 mg/dL e TG< 150 mg/dL. LDL-C >160 mg/dL, tratamento medicamentoso Estratificação de risco Alto risco: risco de evento ≥ 20% em 10 anos. Recomendação: Meta LDL <100mg/dL Perfil desejado: CT <200mg/dL, HDL-C >40mg/dL (HDL-C >45mg/dL em diabéticos) e TG <150mg/dL LDL-C ≥130 mg/dL, tratamento medicamentoso imediato síndrome metabólica: um fator agravante para Doença Aterosclerótica Coronariana Síndrome metabólica Conjunto de Alterações: Obesidade Hipertensão arterial sistêmica Resistência insulínica Dislipidemia Diagnóstico: internacional diabetes federation (IDF) Medida de cintura acima dos seguintes valores, conforme sexo. Homens Mulheres 94 cm 80 cm Associada a dois ou mais dos seguintes: - triglicerídeos ≥ 150 m/dL* - HDL-colesterol < 40 mg/dL em homens ou < 50 mg/dL em mulheres* - PA sistólica ≥ 130 mmHg e/ou PA sistólica ≥ 85 mmHg* - glicemia de jejum ≥ 100 m/dL ou diagnóstico prévio de DM2 * Ou tratamento para dislipidemia e hipertensão arterial O diagnóstico de síndrome metabólica requer a presença de obesidade abdominal, como condição essencial, e dois ou mais dos critérios expostos na Tabela Colesterol total/HDL- C (índice de castelli I) Variável para predizer o risco de doença cardiovascular. Categorizada em: normal = valor inferior ou igual a 4.0 risco cardiovascular = superior a 4.0 LDL- C/HDL- C (índice de castelli ii) Variável utilizada para predizer o risco de doença cardiovascular. Categorizada em: normal = valor inferior ou igual a 3.5 risco cardiovascular = superior a 3.5 Obrigado !
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