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Caso Concreto AULA DIREITO CIVIL3

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Caso Concreto AULA 1
Afirma José Carlos Moreira Alves que: "os códigos não surgem muito bons, mas, pouco a pouco, com o trabalho da doutrina e da jurisprudência, vão-se lendo o que neles não está escrito, deixando-se de ler, muitas vezes, o que nele está e, no final de certo tempo, por força de sua utilização, da colmatação dessas lacunas, da eliminação de certos princípios da sua literalidade, o código vai melhorando e, no final de certo tempo, já se considera que é um bom código". Diante dessa assertiva pergunta-se:
O Código Civil vigente realmente nasceu velho como afirmaram alguns civilistas? Explique sua resposta.
RESPOSTA: É UM EQUÍVOCO DIZER QUE O CODIGO NASCEU VELHO, PORQUE ELE SEMPRE SERÁ VELHO. APESAR DE O CODIGO CIVIL DE 2002 NÃO TER ABORDADO QUESTÕES QUE HOJE GERAM UMA CERTA INSEGURANÇA JURÍDICA. QUANDO DA SUA ELABORAÇÃO, FOI PENSADO SOBRE UMA REALIDADE E SE VIVENCIAVA NA ÉPOCA. E ASSIM SENDO, O LEGISLADOR PROCUROU DEIXAR ALGUMAS JANELA ABERTAS PARA SEREM PREENCHIDAS À MEDIDA QUE A SOCIEDADE FOSSE EVOLUINDO. ISTO POSTO NÃO SERIA RAZOÁVEL AFIRMAR QUE O CODIGO CIVIL DE 2002 NASCEU VELHO, MAS SIM, PROCUROU ENVOLVER AS QUESTÕES DE MAIOR RELEVÂNCIA À SUA ÉPOCA E DEIXANDO AS LACUNAS PARA A COMPLEMENTAÇÃO DO INÉRPRETE.
Qual a diferença entre cláusulas gerais e conceitos jurídicos indeterminados? Cite um exemplo de cada.
OS CONCEITOS JURIDICOS INDETERMINADOS NÃO SE CONFUNDEM COM AS CLAUSULAS GERAIS, PQ ESTAS EXIGEM QUE O JUIZ CONCORRA ATIVAMENTE PARA A FORMAÇÃO DA NORMA, POIS, DEVERÁ AVERIGUAR A EXATA INDIVIDUALIZAÇÃO DAS MUTAVEIS REGRAS SOCIAIS, AS QUAIS O ENVIA À METAMORFOSE JURÍDICA.
TANTO NOS CONCEITOS JURIDICOS INDETERMINADO (CII), QUANTO NAS CLAUSULAS GERAIS, O MAGISTRADO AGE DE FORMA A VALORAR A SITUAÇÃO CONCRETA. CONTUDO, OS CONCEITOS INDETERMINADOS O GRAU DE GENERALIDADE É MENOR, FAZENDO-SE NECESSÁRIA A SUBSUNÇÃO DOS FATOS À HIPOTESE LEGAL
NAS CLAUSULAS GERAIS O FATO É SUBSTITUIDO PELA ATIVIDADE DE CRIAÇÃO JUDICIAL POR MEIO DE SINTESE DE MANEIRA QUE CONSTITUA O PROCESSO EM VERDADEIRA COMPRESSÃO.
Dê três exemplos que representem a constitucionalização do Direito Civil brasileiro.
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
IGUALDADE ENTRE CONJUJES
IGUALDADE ENTRE FILHOS
PROTEÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
 
Questão objetiva 1
Sobre a evolução da codificação civil brasileira, pode-se afirmar que:
a) O Código Civil brasileiro foi influenciado pelo movimento de patrimonialização dos direitos.
b) A (re) personalização do Direito Privado permite que se considere que a pessoa serve ao Estado e não o Estado à pessoa.
c) O mínimo existencial em nada influencia o Direito Civil, uma vez que considerado categoria exclusivamente constitucional.
d) Tratando-se de um código que representa o Estado Social, a intervenção deste nas relações privadas será mínima.
e) A constitucionalização do Direito Privado permitiu a elevação à categoria de direitos constitucionais de institutos que antes eram considerados exclusivamente de Direito Civil.
Questão objetiva 2
(DPE-TO - 2013) Acerca do Direito Civil, assinale a opção correta:
a) O princípio da eticidade, paradigma do atual Direito Civil Constitucional, funda-se no valor da pessoa humana como fonte de todos os demais valores, tendo por base a equidade, boa-fé, justa causa e demais critérios éticos, o que possibilita, por exemplo, a relativização do princípio do pacta sunt servanda (o contrato faz lei entre as partes), quando o contrato estabelecer vantagens exageradas para um contratante em detrimento do outro.
b) Cláusulas gerais, princípios e conceitos jurídicos indeterminados são expressões que designam o mesmo instituto jurídico.
c) A operacionalidade do Direito Civil está relacionada à solução de problemas abstratamente previstos, independentemente de sua expressão concreta e simplificada.
d) Na elaboração do Código Civil de 2002, o legislador adotou os paradigmas da socialidade, eticidade e operacionalidade, repudiando a adoção de cláusulas gerais, princípios e conceitos jurídicos indeterminados.
e) No Código Civil de 2002, o princípio da socialidade reflete a prevalência dos valores coletivos sobre os individuais, razão pela qual o direito de propriedade individual, de matriz liberal, deve ceder lugar ao direito de propriedade coletiva, tal como preconizado no socialismo real.
Caso Concreto AULA 2
Maria deu à luz a João em 10 de maio de 2013. No entanto, uma fatalidade aconteceu, emocionado o pai da criança (José) acaba enfartando e morrendo em 11 de maio de 2013. No momento do parto, houve dúvida se a criança nasceu com vida ou morta. Explique em no máximo cinco linhas porque é fundamental determinar se esta criança nasceu com vida ou não e como esta prova poderia ser produzida.
RESPOSTA: HAVERIA RELEVANCIA NA DEFINIÇÃO DO NASCIMENTO COM VIDA ESPECIFICAMENTE PARA EFEITOS SUCESSÓRIOS, UMA VEZ QUE FICANDO CONSTATADO QUE HOUVE AR NOS PULMÕES A PESSOA NASCIDA, POREM MORTA EM SEGUIDA, SERIA CONSIDERADA HERDEIRA. TODAVIA, A MORTE DO SEU ASCENDENTE TERIA QUE OCORRER ANTES QUE FICASSE CONSTATADA A SUA MORTE, POIS DO CONTRARIO NADA RECEBERIA EM RAZÃO DE NÃO TRANSFERENCIA DO PATRIMONIO CONFORME ART 1784. A PROVA PODERA SER PRODUZIDA ATRAVES DA TECNICA DOCIMASIA HIDROSTATICA DE GALENO, QUE TEM POR FUNÇÃO DETECTAR SE A CRIANÇA NASCE VIVA OU MORTA E SE CHEGA A RESPIRAR.
Questão objetiva 1
Assinale com (V) Verdadeiro e F (Falso) as assertivas adiante, sobre a pessoa natural:
	(V )
	O termo personalidade corresponde à aptidão genérica da pessoa natural para adquirir direitos e contrair obrigações.
	(F )
	O nascituro tem capacidade para exercer direitos, devendo ser representado por sua mãe até o momento do nascimento.
	(F )
	A pessoa jurídica não tem personalidade uma vez que esta é uma exclusividade das pessoas naturais.
	(V )
	A concepção determina o início da existência do ser humano, mas não a sua personalidade à luz do ordenamento brasileiro.
	(F )
	A lei brasileira permite a declaração de morte apenas das pessoas em que haja um corpo a ser examinado.
Questão objetiva 2
Quanto à personalidade da pessoa natural, assinale a alternativa correta:
a.     Conforme o Código Civil brasileiro o nascituro não possui personalidade. No entanto, a doutrina e a jurisprudência vêm admitindo a possibilidade de lhe conferir personalidade material.
b.     Toda pessoa nascida com vida tem personalidade e capacidade de direito (ou de gozo).
c.      A capacidade de direito é limitada pelas regras de incapacidade. Assim, por exemplo, o maior de 16 e maior de 18 anos não possui personalidade.
d.     O Código Civil brasileiro ao afirmar que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil está afirmando que toda pessoa é dotada de capacidade de exercício (ou de fato).
e.     A personalidade é a aptidão específica para ser titular de direitos e de deveres na ordem civil. É o pressuposto para a inserção da pessoa na ordem jurídica.
Caso Concreto AULA 3
Na madrugada do dia 1o. de junho 2009 o voo 447 da empresa área Air France que saiu do Rio de Janeiro rumo a Paris caiu no Oceano Atlântico. A bordo da aeronave havia 228 pessoas (216 passageiros e 12 tripulantes). Encerradas as buscas o resultado da tragédia: nenhum sobrevivente e apenas 75 corpos resgatados. Pergunta-se:
a.     Quanto aos passageiros cujos corpos foram localizados e identificados deve-se declarar morte real ou presumida? Justifique sua resposta em no máximo duas linhas.
MORTE REAL – COM EMISSAO DE CERTIDÃO DE OBITO
b.     Quantos aos corpos dos passageiros não resgatados podem as famílias solicitar a declaração de morte presumida com ou sem declaração de ausência? Justifique sua resposta em no máximo seis linhas, identificando os requisitos a serem preenchidos.
MORTE PRESUMIDA SEM DECRETAÇÃO DE AUSENCIA EM VIRTUDE DO ESTADO DE PERIGO EM QUE SE ENCONTRAVAM E CESSADAS AS BUSCAS
c.      Que tipo de procedimento judicial deve a família dos desaparecidos utilizar para requerer a decretação da morte? Responda em apenas uma linha.PROCEDIMENTO DE JUSTIFICAÇÃO DE OBITO – ART 88 LEI 6015/73
Questão objetiva 1
Quanto à morte no ordenamento civil brasileiro é correto afirmar que:
a.     Toda morte é real, ou seja, a parada total e irreversível das funções encefálicas.
b.     A morte presumida sem decretação de ausência só pode ser requerida quando alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
c.      Caso o declarado ausente retorne após a partilha provisória dos bens, mas antes da partilha definitiva, só terá direito a pedir a restituição dos frutos que foram obtidos a partir do uso e administração de seus bens.
d.     A morte presumida com decretação de ausência permite a declaração de morte já na primeira fase da ação, ou seja, conjuntamente com a arrecadação de bens do ausente e nomeação de curador.
e.     A morte presumida com decretação de ausência permite a declaração de morte apenas na terceira fase da ação, ou seja, na fase em que se abre a sucessão definitiva.
Questão objetiva 2
Pode-se requerer a sucessão definitiva do ausente: 
a.     Cinco anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, ou se o ausente, já contando oitenta anos de idade, dele não houver notícia também nos últimos cinco anos. 
b.     Somente nos casos em que a lei admite a morte presumida, porque a pessoa se encontrava, ao desaparecer, em perigo de vida. 
c.      Somente depois de o ausente completar oitenta anos de idade e que de cinco anos antes datem as últimas notícias dele.
d.     Decorrido um ano da arrecadação de seus bens ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos. 
e.     Dez anos depois de passada em julgado a sentença que conceder a abertura da sucessão provisória.
Caso Concreto AULA 4
O britânico George Garratt solicitou alteração do seu nome para “Captain Fantastic Faster than Superman Spiderman Batman Wolverine The Hulk And The Flash Combined”. Caso fosse brasileiro, poderia realizar a alteração de seu nome original para este? Justifique sua resposta em no máximo 5 linhas. 
RESPOSTA: NO BRASIL A LEI APENAS EM SITUAÇÕES EXCEPCIONALÍSSIMAS AUTORIZA A ALTERAÇÃO DO PRÉ NOME. APARENTEMENTE O BRITANICO NÃO SE ENQUADRA NAS EXCEÇÕES, ALÉM DE ESTAR PLEITEANDO A ALTERAÇÃO PARA O NOME QUE O EXPÕE AO RIDÍCULO
Questão objetiva 1
(MP-SE 2013) É correto afirmar: 
a.     Salvo os casos previstos em lei, os direitos da personalidade são livremente transmissíveis e renunciáveis.
b.     É irrevogável o ato de disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte do doador. 
c.      Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d.     O pseudônimo adotado, ainda que para atividades lícitas, não goza da mesma proteção que se dá ao nome da pessoa natural.
e.     A exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa são direitos personalíssimos do ofendido, não se transmitindo a qualquer herdeiro a possibilidade de sua proteção jurídica.
 Questão objetiva 2
(AL-PB 2013) A respeito dos direitos da personalidade, é INCORRETO afirmar que (1,0): 
a.     o cônjuge ou qualquer parente em linha reta ou colateral até o quarto grau poderá exigir que cesse a lesão a direito de personalidade do morto, bem como reclamar perdas e danos. 
b.     é defeso, salvo por exigência médica, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bens costumes. 
c.      independe de prova do prejuízo a indenização, pela publicação não autorizada de imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais. 
d.     a proteção do pseudônimo de autor de obra artística, literária ou científica só goza de proteção legal quando constar do registro civil da pessoa que o utilizar.
e.     sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Caso Concreto AULA 5
(DPF/DEL) A  empresa Lambda foi regularmente constituída como uma sociedade, com sede na capital de determinado Estado da Federação, local onde funcionava sua administração, não tendo sido eleito domicílio especial no seu ato constitutivo. Em face da situação hipotética descrita, bem como da legislação, da jurisprudência e da doutrina pertinentes, a empresa lambda é uma pessoa jurídica de direito privado, com domicílio na capital do Estado da Federação onde funciona a sua administração e pode sofrer danos decorrentes de lesão a direitos de personalidade, como, por exemplo, de ofensa à sua honra. Certo ou errado? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA: EMPRESA É PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. ART 44, $2 COM DOMICILIO ONDE FUNCIONA A SUA ADMINISTRAÇÃO. OS DIREITOS DA PERSONALIDADE APLICA AO QUE COUBER NA PESSOA JURIDICA ART 52. É POSSIVEL A PROTEÇÃO DA HONRA DA PESSOA JURIDICA (HONRA OBJETIVA).
Questão objetiva 1
(TRT 15a. Região 2011) Assinale a alternativa incorreta: 
a.     o domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente;
b.     o domicílio do marítimo é o do local onde o navio estiver matriculado;
c.      o domicílio do Oficial da Marinha é o do local onde o navio estiver ancorado;
d.     o domicílio do território é o de sua capital, mas o do município é o do local onde funcione a sua administração;
e.     as empresas privadas podem eleger seu domicílio em seus estatutos ou atos constitutivos.
Questão objetiva 2
(MPDTF) A respeito das pessoas jurídicas, assinale a opção CORRETA. 
a) A desconsideração da personalidade jurídica tem como consequência imediata a dissolução da pessoa jurídica, pois ao se desconsiderar a autonomia patrimonial, princípio basilar às pessoas jurídicas, que consiste na separação entre o patrimônio pertencente à instituição e os bens particulares de seus membros, não há como subsistir a personalização da sociedade empresária. 
b) Para a validade da alienação do patrimônio da fundação é imprescindível a autorização judicial com a participação do órgão do Ministério Público com atribuição para o velamento das fundações, formalidade que, se suprimida, acarreta a nulidade do ato negocial. 
c) Somente o órgão do Ministério Público com atribuição para o velamento das fundações poderá promover a extinção judicial ou administrativa da fundação, se vencido o prazo de sua existência ou se tornar ilícita, impossível ou inútil a sua finalidade. 
d) Após a aquisição da personalidade jurídica pela fundação de direito privado, que ocorre com o registro do estatuto, o instituidor assume a sua administração provisória, podendo exercer qualquer atribuição que o estatuto outorgar a um dos seus órgãos internos. 
e) A associação é uma pessoa jurídica de direito privado voltada à realização de interesses de seus associados ou de uma finalidade de interesse social, cuja existência legal surge com o registro de seu estatuto, em forma pública, aprovado pelo Ministério Público, como condição prévia ao seu registro em cartório.
Questão objetiva 3
(TJRO 2012) Assinale a assertiva correta, segundo o que expressamente estabelece o Código Civil para as situações mencionadas: 
a.       Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômico e, sob pena de nulidade, seus estatutos conterão: denominação, os fins e a sede da associação; os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; os direitos e deveres dos associados; as fontes de recursos para sua manutenção; o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos e administrativos; e as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução. 
b.       Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, de ofício ou a requerimento da parte ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidosaos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
c.       Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado, com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo, sendo que o registro declarará a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. 
d.       Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo, decaindo em dois anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Caso Concreto AULA 6
(DPF/DEL/NAC 2004 - adaptada) Em fevereiro de 2004, Jerônimo, de boa-fé, adquiriu da empresa Épsilon, mediante contrato de compra e venda, um veículo usado, que foi pago em seis prestações mensais. Não se tratava de nenhum veículo raro, com características especiais de interesse de colecionadores. No contrato, ficou expresso que o negócio seria desfeito, e o veículo restituído à empresa, no caso de atraso de três prestações consecutivas. Não havia, porém, cláusula referente à responsabilidade pela evicção. O certificado de registro de veículo foi emitido em nome de Jerônimo. Esse veículo pode ser classificado como um bem móvel, divisível, infungível, inconsumível, singular. Considerando a situação hipotética descrita, quanto à classificação do veículo a frase está certa ou errada. Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA: Errada. A classificação do veículo está correta quando ele diz que é um bem móvel, divisível, inconsumível e singular, mais ele erra ao dizer que o carro é infungível, pois só seria se o tal fosse de natureza insubstituível. Sendo assim ele é classificado um bem fungível, pois pode ser substituído por outro do mesmo gênero/ espécie, cor ou quantidade e qualidade.
Questão objetiva 1
(OAB - X Exame 2013) Os vitrais do Mercado Municipal de São de Paulo, durante a reforma feita em 2004, foram retirados para limpeza e restauração da pintura. Considerando a hipótese e as regras sobre bens jurídicos, assinale a afirmativa correta. 
a.     Os vitrais, enquanto separados do prédio do Mercado Municipal durante as obras, são classificados como bens móveis.
b.     Os vitrais retirados na qualidade de material de demolição, considerando que o Mercado Municipal resolva descartar- se deles, serão considerados bens móveis.
c.      Os vitrais do Mercado Municipal, considerando que foram feitos por grandes artistas europeus, são classificados como bens fungíveis.
d.     Os vitrais retirados para restauração, por sua natureza, são classificados como bens móveis.
Questão objetiva 2
(OAB 2009) No que se refere aos bens, assinale a opção correta:
a.     Um bem consumível pode tornar-se inconsumível por vontade das partes, o que vinculará terceiros.
b.     A lei não pode determinar a indivisibilidade do bem, pois esta característica decorre da natureza da coisa ou da vontade das partes.
c.      Não podem ser considerados móveis aqueles bens que, uma vez deslocados, perdem a sua finalidade.
d.     A regra de que o acessório segue o principal tem inúmeros efeitos, entre eles, a presunção absoluta de que o proprietário da coisa principal também seja o dono do acessório.
Caso Concreto AULA 7
Em Curitiba, podemos encontrar os seguintes bens: 1- Palácio Iguaçu, sede do Governo Estadual; 2- Praça da Espanha; 3- Estádio Joaquim Américo (Clube Atlético Paranaense); 4- Prédio Histórico da UFPR localizado na Praça Santos Andrade; 5- Área localizada no Bairro Uberaba e desafetada para ser doada à COHAB (doação ainda não consumada). Utilizando a classificação destinada aos bens públicos e privados, classifique cada um desses bens em no máximo cinco linhas.,
RESPOSTA: 1- Bem público de uso especial
2- Bem público de uso comum
3- Bem  privado
4- Bem público de uso especial
5- Bem dominical
Caso Concreto AULA 8
Em 2011 o Japão foi sacudido por uma série de terremotos e maremotos que causaram muitos danos e mataram muitas pessoas. Pessoas foram deslocadas para abrigos por ordem do governo que decretou estado de emergência. O governo japonês contou com a ajuda internacional de diversos países que doaram mantimentos, medicamentos e roupas. Após a recuperação do país, várias crianças acabaram órfãs e foram adotadas. A tragédia foi imensa. Neste caso, identifique ao menos: um fato jurídico; um ato jurídico em sentido estrito; um negócio jurídico e explique cada uma das escolhas feitas.
 
RESPOSTA: O resultado da fatalidade que ocorreu no Japão, os danos e as inúmeras mortes são caracterizados por um foto jurídico, pois se classifica como um ato de origem natural que gerou consequências jurídicas. 
Logo após a recuperação do país, várias crianças acabaram órfãs e foram adotadas. Esse ato da adoção, do reconhecimento da criança como filho, caracteriza - se como ato jurídico em sentido estrito, pois tal ato deriva de um comportamento humano no qual já está previsto em lei. 
Ao contar com a ajuda internacional de diversos países, que doaram mantimentos, medicamentos e roupas, vemos um negócio jurídico, pois sendo realizadas por sujeitos de direito foi realizado pela vontade autônoma das partes, ou seja, foi uma manifestação de vontade própria das partes, dos sujeitos da relação jurídica. 
Questão objetiva 2
(MB 2012 QT Primeiro Tenente) Quanto às disposições gerais do Código Civil sobre "negócio jurídico", é correto afirmar que: 
a.     a validade da declaração de vontade dependerá de forma especial, ainda que a lei expressamente a dispense.
b.     no negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.
c.      nas declarações de vontade se atenderá mais ao sentido literal da linguagem do que à intenção nelas consubstanciada .
d.     os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé, sendo vedada a utilização dos usos do lugar de sua celebração.
e.     têm-se por nulas as condições impossíveis, quando resolutivas, e as de não fazer coisa impossível.
 Caso Concreto AULA 9
Popularmente é comum ouvirmos a expressão: “pago quando puder”. Esta expressão aposta em um negócio jurídico caracteriza: condição, termo ou encargo? Justifique em no máximo cinco linhas indicando qual é a consequência deste tipo de cláusula para o negócio jurídico.
RESPOSTA: A expressão “pago quando puder“ caracteriza a condição no negócio 
jurídico, pois subordina o evento à um futuro incerto. Nesse caso, a 
condição se caracteriza do tipo puramente potestativa, quando a 
manifestação de pagar fica nas mãos da vontade de uma das partes, por isso é ilícita.
Caso Concreto AULA 10
Analise a decisão adiante:
REsp 1265890/SC – Rel. Min. Nacy Andrighi – Terceira Turma – Dje 09/12/2011 - CIVIL. ACORDO EXTRAJUDICIAL. QUITAÇÃO. VALIDADE. AÇÃO OBJETIVANDO AMPLIAR INDENIZAÇÃO. DESCABIMENTO. VÍCIO NA DECLARAÇÃO DE VONTADE. INEXISTÊNCIA. 1. Na hipótese específica dos autos, no ato da assinatura de acordo extrajudicial para indenização por acidente envolvendo veículo de propriedade da recorrente, a recorrida era representada por advogado, que também assinou o documento. 2. A quitação plena e geral, para nadamais reclamar a qualquer título, constante do acordo extrajudicial, é válida e eficaz, desautorizando investida judicial para ampliar a verba indenizatória aceita e recebida. Precedentes. 3. Não se pode falar na existência de erro apto a gerar a nulidade relativa do negócio jurídico se a declaração de vontade exarada pela parte não foi motivada por uma percepção equivocada da realidade e se não houve engano quanto a nenhum elemento essencial do negócio - natureza, objeto, substância ou pessoa. 4. Em sua origem, a ilicitude do negócio usurário era medida apenas com base em proporções matemáticas (requisito objetivo), mas a evolução do instituto fez com que se passasse a levar em consideração, além do desequilíbrio financeiro das prestações, também o abuso do estado de necessidade (requisito subjetivo). Ainda que esse abuso, consubstanciado no dolo de aproveitamento – vantagem que uma parte tira do estado psicológico de inferioridade da outra -, seja presumido diante da diferença exagerada entre as prestações, essa presunção é relativa e cai por terra ante a evidência de que se agiu de boa-fé e sem abuso ou exploração da fragilidade alheia. 5. Ainda que, nos termos do art. 1.027 do CC/16, a transação deva ser interpretada restritivamente, não há como negar eficácia a um acordo que contenha outorga expressa de quitação, se o negócio foi celebrado sem qualquer vício capaz de macular a manifestação volitiva das partes. Sustentar o contrário implicaria ofensa ao princípio da segurança jurídica, que possui, entre seus elementos de efetividade, o respeito ao ato jurídico perfeito, indispensável à estabilidade das relações negociais. 6. Recurso especial parcialmente provido.
Por que a figura do erro foi afastada neste julgado? Poderia ser identificado outro vício na transação realizada? Explique sua resposta em no máximo dez linhas.
RESPOSTA: A figura do erro foi afastada porque não houve engano quanto a nenhum 
elemento essencial do negócio, natureza, objeto, substância ou pessoa. Outro vício 
poderia ser identificado na transação realizada, como no dolo de aproveitamento 
diante da diferença exagerada das prestações uma vez que a transação ocorreu de 
boa fé e sem abuso ou exploração da fragilidade alheia.
Caso Concreto AULA 11
Analise a decisão adiante:
REsp 1155200/DF – Min. Rel. Massami Uyeda – Terceira Turma – Dje 02/03/2011. DIREITO CIVIL. CONTRATO DE HONORÁRIOS QUOTA LITIS. REMUNERAÇÃO AD EXITUM FIXADA EM 50% SOBRE O BENEFÍCIO ECONÔMICO. LESÃO. 1. A abertura da instância especial alegada não enseja ofensa a Circulares, Resoluções, Portarias, Súmulas ou dispositivos inseridos em Regimentos Internos, por não se enquadrarem no conceito de lei federal previsto no art. 105, III, "a", da Constituição Federal. Assim, não se pode apreciar recurso especial fundamentado na violação do Código de Ética e Disciplina da OAB. 2. O CDC não se aplica à regulação de contratos de serviços advocatícios. Precedentes. 3. Consubstancia lesão a desproporção existente entre as prestações de um contrato no momento da realização do negócio, havendo para uma das partes um aproveitamento indevido decorrente da situação de inferioridade da outra parte. 4. O instituto da lesão é passível de reconhecimento também em contratos aleatórios, na hipótese em que, ao se valorarem os riscos, estes forem inexpressivos para uma das partes, em contraposição àqueles suportados pela outra, havendo exploração da situação de inferioridade de um contratante. 5. Ocorre lesão na hipótese em que um advogado, valendo-se de situação de desespero da parte, firma contrato quota litis no qual fixa sua remuneração ad exitum em 50% do benefício econômico gerado pela causa. 6. Recurso especial conhecido e provido, revisando-se a cláusula contratual que fixou os honorários advocatícios para o fim de reduzi-los ao patamar de 30% da condenação obtida.
a)     Explique em até duas linhas quais são os elementos da lesão presentes no caso.
RESPOSTA: Caracteriza-se a lesão com a desproporção existente entre as 
prestações de um contrato caracterizada pela onerosidade excessiva para 
uma das partes e a inexperiência da parte contratante.
b)     Os contratos de honorários advocatícios ‘ad exitum’ são considerados aleatórios, uma vez que o advogado só receberá a remuneração se houver vantagem econômica ao cliente decorrente diretamente de sua atuação. Pergunta-se: pode a lesão ser caracteriza também em contratos aleatórios conforme a decisão em análise? Justifique a sua resposta.
RESPOSTA: Sim. Quando uma parte tiver risco pequeno e a proporção da 
onerosidade for muito alta.
Caso Concreto 12
O Banco X renegociou com João uma dívida no valor de quase R$ 100.000,00 (cem mil reais), representada por três notas promissórias. Um pouco antes de finalizar a negociação da confissão de dívida João transferiu (por meio de um contrato de compra e venda, sem testemunhas) um caminhão, única parte de seu patrimônio ainda disponível. A compradora do caminhão foi sua mãe que, segundo o instrumento particular de compra e venda, teria pago o valor de mercado pelo veículo. João não pagou a dívida negociada com o banco. Durante o processo de cobrança da dívida, após quebra do sigilo bancário autorizada pelo juiz, verificou-se que João não recebeu um único centavo pela venda do caminhão. Pergunta-se: pode o banco pleitear, em ação própria, a declaração de nulidade do negócio realizado entre João e sua mãe? Em caso afirmativo, qual seria o fundamento e o prazo para a propositura da ação?
RESPOSTA: Sim. Uma vez que João não recebeu nenhum centavo referente a
compra do caminhão, pode-se entender que esse negócio jurídico se tratou
de uma simulação, e por consequência, gerando a nulabilidade do
negócio jurídico. A ação que o banco pode pleitear pode ser proposta a
qualquer momento uma vez que é imprescritível.
Caso Concreto AULA 13
Rui foi condenado por diversos furtos realizados no litoral de São Paulo. Após o cumprimento da pena (entre 2000 e 2008) constatou-se que, em virtude dos maus tratos constantemente sofridos na penitenciária, precisaria ser interditado pois já não mais tinha discernimento para os atos da vida civil. Constada (em 2008) que a enfermidade ou doença mental que o acomete foi realmente fruto dos maus-tratos na prisão, pergunta-se: Rui, em 2014, por meio de seu representante legal, ainda poderá propor ação de reparação de danos em face do Estado ou essa pretensão está prescrita? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA: Sim, ele pode pleitear a indenização, estaria prescrito mas ele é absolutamente incapaz então não corre prescrição contra o absolutamente incapaz. Arts 198 I e 206 paragrafo 3
Caso Concreto
Juliano descobriu em janeiro deste ano que em janeiro de 2010 foi constituída uma sociedade limitada em que consta como sócio-gerente. Ocorre que Juliano nunca foi sócio desta empresa e, tão pouco conhece as pessoas que dela fazem parte. Pergunta-se: Juliano pode propor ação anulatória da constituição da sociedade? O prazo para a propositura dessa ação é prescricional ou decadencial? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
RESPOSTA: Não pode, prazo decadencial. Não pode mais propor ação anulatória pois decaiu do direito. Art 45 p único
Questão objetiva 2
(TJGO 2009) O empresário X é locatário de dois imóveis, sendo o contrato de um deles por prazo determinado de seis (06) anos e o de outro, também por prazo determinado, mas de um (01) ano, com cláusula estabelecendo que o locatário poderá renová-lo por igual prazo desde que notifique o locador até sessenta (60) dias antes do término, sob pena de a locação prorrogar-se por prazo indeterminado. Os prazos que o empresário X tem para mover ação renovatória do primeiro contrato de locação e para renovar anualmente o segundo contrato de locação classificam-se:
a.     ambos como decadenciais e passíveis de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
b.     ambos como decadenciais, sendo apenas o primeiro passível de reconhecimento de ofício peloJuiz.
c.      ambos como prescricionais, sendo o primeiro passível de reconhecimento de ofício pelo Juiz.
d.     o primeiro, como prescricional e o segundo como decadencial, nenhum deles podendo ser reconhecido de ofício pelo Juiz.
e.     o primeiro como decadencial e o segundo como prescricional, sendo ambos passíveis de recebimento de ofício pelo Juiz.

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