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Resumo para AV2 HISTÓRIA DO DIREITO

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Resumo para AV2 HISTÓRIA DO DIREITO
Carta Magna
A Magna Carta (expressão em latim que significa “Grande Carta”) foi o primeiro documento a colocar por escrito alguns direitos do povo inglês. Seu nome completo é “Grande carta das liberdades ou concórdia entre o rei João e os barões para a outorga das liberdades da Igreja e do reino inglês”. O rei João sem Terra, da Inglaterra, a assinou em 15 de junho de 1215. A Magna Carta estabeleceu que o rei devia seguir a lei e não podia mais reinar como bem entendesse. Foi um dos primeiros documentos a conceder direitos aos cidadãos. Desse modo, é considerado um tipo de constituição.
Os nobres ingleses (chamados barões), os líderes da Igreja e o povo não gostavam do rei João. Ele exigia dinheiro demais de seu povo. Os barões redigiram a Magna Carta para limitar o poder do rei, e João não teve força suficiente para se opor a eles. 
A Magna Carta garantiu essencialmente os direitos dos barões e da Igreja Católica. Contudo, também deu às mulheres e às crianças o direito de herdar propriedades. Além disso, estabeleceu que ninguém podia ser punido por um crime antes de ser legalmente condenado como culpado. A Magna Carta também deu aos barões o direito de declarar guerra ao rei se este não respeitasse o documento.
A Magna Carta foi o primeiro passo para a elaboração da constituição da Inglaterra. Embora trate essencialmente de assuntos relevantes ao século XIII, quando foi redigida, e apesar de ter sido revisada várias vezes para se adequar às circunstâncias de cada época, algumas disposições da versão original ainda integram as leis inglesas de hoje. Mais tarde, muitos outros países utilizaram as idéias da Magna Carta para elaborar suas próprias constituições.
Abolição da Escravadura
Contexto Histórico da abolição da escravatura
 
No início da colonização do Brasil (século XVI), não havia no Brasil trabalhadores para a realização de trabalhos manuais pesados. Os portugueses colonizadores tentaram usar o trabalho indígena nas lavouras. A escravidão indígena não pôde ser levada adiante, pois os religiosos católicos se posicionaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Logo, os colonizadores buscaram uma outra alternativa. Eles buscaram negros na África para submetê-los à força ao trabalho escravo em sua colônia. Foi neste contexto que começou a entrada dos escravos africanos no Brasil.
 
Como era a escravidão no Brasil
 
Os negros africanos, trazidos da África, eram transportados nos porões dos navios negreiros. Em função das péssimas condições deste meio de transporte desumano, muitos morreram durante a viagem. Após desembarcaram no Brasil eram comprados como mercadorias por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e, muitas vezes, violenta. 
 Embora muitos considerassem normal e aceitável, a escravidão naquela época, havia aqueles que eram contra este tipo de prática, porém eram a minoria e não tinham influência política para mudar a situação. Contudo, a escravidão permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve o sistema escravista por tantos anos foi o econômico. A economia do Brasil contava quase que exclusivamente com o trabalho escravo para realizar os trabalhos nas fazendas e nas minas. As providências para a libertação dos escravos, de acordo com alguns políticos da época, deveriam ser tomadas lentamente.
 
O início do processo de libertação dos escravos e fim da escravidão 
 
Na segunda metade do século XIX surgiu o movimento abolicionista, que defendia a abolição da escravidão no Brasil. Joaquim Nabuco foi um dos principais abolicionistas deste período.
 A região Sul do Brasil passou a empregar trabalhadores assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros, a partir de 1870.  Na região Norte, as usinas produtoras de açúcar substituíram os primitivos engenhos, fato que possibilitou o uso de um número menor de escravos. Já nos principais centros urbanos, era grande a necessidade do surgimento de indústrias. Visando não causar prejuízo financeiros aos proprietários rurais, o governo brasileiro, pressionado pelo Reino Unido,  foi alcançando seus objetivos lentamente. 
 A primeira etapa do processo foi tomada em 1850, com a extinção do tráfico de escravos no Brasil. Vinte e um anos mais tarde, em de 28 de setembro de 1871, foi promulgada a Lei do Ventre-Livre. Esta lei tornava livres os filhos de escravos que nascessem a partir da decretação da lei.
 
Crise do Segundo Reinado
No ano de 1885, foi  promulgada a Lei dos Sexagenários que beneficiava os negros com mais de 65 anos de idade.
 
Foi somente em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que a liberdade total e definitiva finalmente foi alcançada pelos negros brasileiros. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel (filha de D. Pedro II), abolia de vez a escravidão em nosso país. 
Introdução (contexto histórico)
 
A crise do regime monárquico no Brasil, finalizada com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, pode ser explicada por vários problemas enfrentados por D. Pedro II na década de 1880. O regime monárquico, que já havia terminado em vários países, não teve capacidade de resolver questões sociais, políticas, econômicas e religiosas que faziam parte das novas necessidades do Brasil.
 
Principais questões que geraram a crise do Segundo Reinado no Brasil:
 
Questão Militar
 
Com o fim da Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro ganhou grande relevância no cenário nacional. Os militares, movidos por ideais positivistas e republicanos, queriam participar mais da política brasileira. Porém, o regime monárquico não abria espaço para esta participação. Alguns conflitos entre estes dois poderes ocorreram na década de 1880, causando prejuízos políticos para D.Pedro II.
 
Com a criação do Clube Militar, presidido pelo Marechal Deodoro da Fonseca, em 1887, as pressões sobre o regime monárquico aumentaram, acelerando seu enfraquecimento político.
 
Questão Religiosa
 
A interferência do imperador em assuntos da Igreja Católica não agradavam os religiosos. O imperador possuía poderes de indicar membros de cargos eclesiásticos e até vetar decisões do Vaticano. A insatisfação do clero católico brasileiro fez este apoiar a instauração da República no Brasil.
 
Questão Abolicionista
 
Com a Abolição da Escravatura em 1888, muitos fazendeiros, possuidores de grandes investimentos em mão-de-obra escrava, ficaram insatisfeitos e passaram a fazer oposição ao regime monárquico. Sem o apoio político dos latifundiários escravocratas, o imperador perdeu força, facilitando o crescimento do movimento republicano no país.
República da Espada
Nos fins de 1889, o Brasil consolidou seu regime republicano. Do ponto de vista formal, essa transformação poderia simbolizar o fim das imposições e reservas que selavam os ditames do regime monárquico. Além do mais, a adoção de princípios de origem liberal poderia significar um novo pacto social que pudesse abraçar contingentes mais amplos da população brasileira. Contudo, a nossa proclamação republicana esteve longe de atingir tais expectativas.
No dia 15 de novembro daquele ano, a queda do regime monárquico não foi impulsionada por manifestações de vários setores sociais. Um pequeno grupo de militares, insatisfeitos com a ação imperial, organizou um golpe que não foi prontamente identificado como tal. Muitos acreditavam que se tratava de uma parada militar. Sem oferecer nenhuma resistência, Dom Pedro II saiu do poder pelas mãos de um golpe discreto e inesperado.
Assim como nos fatos que marcam a transição de regime, a República imposta pela força dos militares conservaria o problema da exclusão em suas ações subsequentes. Influenciados pelo pensamento positivista, vários militares brasileiros acreditavam que poderiam assumir as rédeas da nação ao garantirem a manutenção da ordem. Ao invés de fruto de uma negociação democrática, tais agentes de transformação traduziam o republicanismo como instrumento de ordenação, eficiência e administraçãoracional.
Os grupos políticos que defendiam a ampliação dos direitos eram ainda minoritários. Os chamados “republicanos jacobinos”, presentes nas classes médias, profissionais liberais e alguns intelectuais não conseguiam chegar a um consenso de suas intenções. Dessa forma, o acolhimento das camadas populares ao debate político se transformava em uma aspiração distante e, muitas vezes, confusa.
Por fim, observamos que a única grande oposição à República da Espada se achava entre as novas figuras de nossa elite econômica. Ansiosos pelo fim da centralização monárquica, os grandes proprietários de terra almejavam ampliar seus poderes através de um regime que concedesse maior autonomia às esferas regionais. Dessa forma, a República deixava de assumir a imagem de uma ideologia para se transformar em simples instrumento de obtenção do poder.
Vigorando apenas por três mandatos, entre 1889 e 1894, a República da Espada se limitou a uma transição que passa o poder político para as mãos das oligarquias. A partir desse momento, as novas figuras da elite nacional assumiram um regime que só se demonstrava liberal no campo das teorias. Na prática, a violência e a exclusão contra as camadas populares perpetuaram uma série de vícios e desmandos que ainda reverberam em nossa vida pública.
Constituição 1891
Introdução e contexto histórico
 
A Constituição de 1891 foi a primeira da História do Brasil após a Proclamação da República. Sua elaboração começou em novembro de 1890, com a instalação da Constituinte na cidade do Rio de Janeiro. Ela foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891.
 
A primeira constituição republicana teve como função principal estabelecer no país os princípios do regime republicano, seguindo o sistema de governo presidencialista. Com algumas características liberais, apresentou grandes avanços se comparada com a Constituição do Brasil Império de 1824.
 
Principais características da Constituição de 1891
 
- Implantação da república federativa, com governo central de vinte estados membros.
 
- Estabelecimento de uma relativa e limitada autonomia para os estados.
 
- Grande parte do poder concentrado no governo federal (poder executivo).
 
- Divisão dos poderes em três: executivo (presidente da república, governadores, prefeitos), legislativo (deputados federais e estaduais, senadores e vereadores) e judiciário (juízes, promotores, etc).
 
- Estabelecimento do voto universal masculino. Ou seja, somente os homens poderiam votar. Além das mulheres, não podiam votar: menores de 21 anos, mendigos, padres, soldados e analfabetos.
 
Direitos dos cidadãos e educação
 
No tocante aos direitos dos cidadãos, a Constituição determinava que:
 
- Todos eram iguais perante a lei.
 - Ninguém poderia ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, senão em virtude da lei.
 - Liberdade de culto religioso.
 - Estabelecimento do ensino leigo em estabelecimentos públicos.
 - Extinção de privilégios relacionados ao nascimento ou títulos de nobreza adquiridos na época da monarquia.
 - Liberdade de reunião e associação, porém sem uso de armas.
 - Garantia de liberdade de imprensa e expressão de opiniões. Não estabelece censura, porém cada pessoa fica responsável por abusos cometidos.
 - Liberdade de exercício de qualquer profissão industrial, moral e intelectual.
 - Liberdade para entrar e sair do país com seus bens, exceto em tempos de guerras.
Lei de terras
O que foi
 
A Lei de Terras, sancionada por D. Pedro II em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no período do Segundo Reinado.
 
Objetivos da Lei de Terras
 
- Estabelecer a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada.
 - O governo imperial pretendia arrecadar mais impostos e taxas com a criação da necessidade de registro e demarcação de terras. Esses recursos tinham como destino o financiamento da imigração estrangeira, voltada para a geração de mão-de-obra, principalmente, para as lavouras de café. Vale lembrar que o tráfico de escravos já era uma realidade que diminuía cada vez mais a disponibilidade de mão-de-obra escrava.
 - Dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres, favorecendo o uso destas para fins de produção agrícola voltada para a exportação. Este objetivo foi alcançado pelo governo, pois esta lei provocou o aumento significativo nos preços das terras no Brasil.
 - Favorecer os grandes proprietários rurais, que passavam a ser os únicos detentores dos meios de produção agrícola, principalmente a terra, no Brasil.
 - Tornar as terras um bem comercial (fonte de lucro), tirando delas o caráter de status social derivado da simples posse.
 
Consequências
 
- Possibilitou a manutenção da concentração de terras no Brasil.
 - A Lei de Terras regulamentou a propriedade privada, principalmente na área agrícola do Brasil.
 - Aumentou o poder oligárquico e suas ligações políticas com o governo imperial.
 - Dificultou o acesso de pessoas de baixa renda às terras. Muitas perderam suas terras e sua fonte de subsistência. Restou a estas apenas o trabalho como empregadas nas grandes propriedades rurais, aumentando assim a disponibilidade de mão-de-obra.
 - Aumentou os investimentos do governo imperial na política de estimulo à entrada de mão-de-obra estrangeira, principalmente europeia, no Brasil.
 - Favoreceu a expansão da economia cafeeira no Brasil, na medida em que a Lei de Terras favoreceu a elite agrária brasileira, principalmente da região Sudeste.
O que fez Getúlio Vargas
Governo Vargas - resumo, quem foi Vargas
 
- Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o do Brasil durante dois mandatos.: 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.
- Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
- Vargas assumiu o poder em 1930, após liderar a Revolução de 1930
- Governo marcado pelo nacionalismo e populismo. 
- Fechou o Congresso Nacional no ano de 1937 e instalou o Estado Novo, governando de forma controladora e centralizadora. 
- Criou o Departamento de Imprensa e Propaganda para censurar e controlar manifestações contra opostas ao seu governo.
- Perseguiu opositores políticos, principalmente, partidários e simpatizantes do socialismo. 
 
Realizações importantes de seu governo: 
 
- Criou a Justiça do Trabalho em 1939;
- Criou e implantou vários direitos trabalhistas, entre eles, o salário mínimo, Consolidação das Leis do Trabalho, semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e férias remuneradas. 
- Vargas fez fortes investimentos nas áreas de infraestrutura: criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Hidrelétrica do Vale do São Francisco .
- Em 1938, criou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
- Após um golpe militar, Vargas deixou o governo em 1945. 
 
O Segundo Mandato
 
- Vargas foi eleito presidente da República em 1950, através das vias democráticas, ou seja, pelo voto popular. 
- Neste segundo mandato continuou com uma política nacionalista. 
- Criou a campanha do "Petróleo é Nosso", para impedir que empresas estrangeiras pudessem explorar o petróleo em terras brasileiras. Esta campanha resultou, posteriormente, na criação da Petrobrás. 
 
A crise do governo Vargas e o suicídio
 
- Em 1954, o clima político no Brasil era tenso e conflituoso. Havia fortes críticas por parte da imprensa ao governo de Vargas. Os militares também estavam descontentes com medidas consideradas “de esquerda” tomadas por Vargas. A população também estava muito descontente, pois a situação econômica do país era ruim. 
-Existia, portanto, grande pressão para que ele renunciasse. Porém, em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito.

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