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Direitos Humanos e Pluralidade Cultural

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Direitos Humanos 
e
 Pluralidade Cultural
.
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos culturais que a constituem.
A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países.
Alem disso, as migrações colocam em contato grupos diferentes. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e que a convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo preconceito e pela discriminação.
 A temática da Pluralidade Cultural diz respeito ao conhecimento é a valorização e características etnias e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas é a critica as relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira oferecendo a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.
Diferenças 
Se por um lado a diversidade cultural promove o surgimento de novas organizações políticas, religiosas e culturas, por outro lado é motivadora de conflitos, guerras e movimentos ideológicos, hegemônicos, totalitários e radicais.
Num mundo globalizado, cada vez mais cedo, precisa-se aprender uma ameaça ou a que ideia de “certo e errado”, seja algo a ser concluído e determinado pela pressão de sociedade com mais privilegio histórico, político, econômico, culturais ou tecnológicos.
É preciso desde cedo, tonar as diversidades humanas divulgadas, conhecidas e explicadas em seu contexto histórico e geográfico para que através da compreensão, se obtenha tolerância e respeito nas convivências sociais, eliminando em definitivo, desnecessário o misoneismo do nosso instinto de preservação.
Aquele que se nega a conhecer ou aprender sobre a pluralidade cultural torna-se obsoleto, vazio e por vezes cruel inclusive entre os que lhe são comuns, alem de contrariar a Declaração Universal dos Direitos Humanos e princípios constitucionais de vários países.
Os fatos da comunidade ou comunidades em torno da escola, questões típicas de adolescência e juventude nas noticias de jornal, radio e TV, programas suplementos destinadas a essa faixa etária especifica, as festas locais. Além disso, a pratica de intercambio entre escolas de diferentes municípios de um mesmo estado, e a consulta o órgão comunitário e de imprensa inclusive na própria comunidade, são instrumentos pedagógicos a serviço da formação de criança e adolescentes.
Por onde começar
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Crianças de baixa renda tem que se preocupar em trabalhar para seu sustento, sobrando pouca energia para atividades escolares ,sendo assim o aprendizado fica comprometido pelo cansaço e o sono.
Crianças de classe media e alta, sempre estão compromissados com suas atividades extras, na maioria das vezes estes compromissos sobrecarregam os pequenos, acabando também prejudicando seu aprendizado.
Tenhamos um bom senso.
Escola para todos.
A política de inclusão, na rede regular de ensino, dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física desses alunos na escola; mas no propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim, que a escola crie espaços inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola consciente de sua função que se coloca a disposição do aluno. 
As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com a comunidade. A inclusão, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige da escola novos posicionamentos que implicam num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à diversidade dos aprendizes.
Escola Inclusiva
Deste modo, pode-se dizer que a escola inclusiva é aquela que acomoda todos os seus alunos 
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou linguísticas. Seu 
principal desafio é desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, e que seja capaz de educar e incluir além dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes na escola, os que estejam repetindo anos escolares, os que sejam forçados a trabalhar, os que vivem nas ruas, os que vivem em extrema pobreza, os que são vítimas de abusos e até mesmo os que apresentam altas habilidades como a superdotação, uma vez que a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência. Por fim, cabe refletirmos sobre que é ser igual ou diferente? Pois, se olharmos em nossa volta, perceberemos que não existe ninguém igual, na natureza, no pensamento, nos comportamentos e/ou ações; e que as diferenças não são sinônimas de incapacidade ou doença, mas de equidade humana. 
O ambiente escolar é um desenvolvedor de cidadãos com novos olhares críticos sobre a realidade em que vivem, e com isto poderão atuarem de maneira com que essa possa mudar positivamente para uma melhora coletiva. Ele é visto como um construtor de conhecimentos, neste ponto entra o papel preponderante do professor, é nesse seio que os meninos e meninas vão se desenvolver seu aprendizado de maneira continua, aprendendo as maneiras de como se comportarem frente a professora e a seus colegas dentro e fora da sala de aula com o devido respeito as diferenças que existem entre os diferentes colegas. Enfocaremos aqui a questão do gênero no ambiente escolar, assunto muito importante, pois engloba o mundo multiculturalista no qual estamos inseridos e, que deve ser passado aos alunos e alunas as questões das diferenças entre diversos grupos, seja por raça, cor, religião, etc.
A escola é um lugar pautado pelas relações de gênero e, portanto, pelas desigualdades entre o feminino e masculino. A percepção das desigualdades pode se potencializar como construções sociais, tanto na escola quanto nas demais instituições sociais. ; contudo cabe ao educador, ao professor trabalhar esses aspectos com seus alunos e alunas dentro da sala de aula. E é papel da escola e do estado de uma forma geral promover tais assuntos dentro do ambiente escolar, inserindo cada vez mais tais disciplinas na grade de matérias escolares
Nosso ponto de Vista
A diversidade cultural brasileira é repleta de significações e representações possíveis de serem percebidas, desde que os movimentos sociais ganharam as ruas, aqueles, representantes desta pluralidade, tais como as feministas, os negros, os homossexuais, a arte das favelas, a luta dos portadores de necessidades especiais, as comunidades indígenas e os quilombolas.
Toda esta diversidade ganhou as ruas porque se transformou em reivindicação,em lutas e ganhos das minorias, descaracterizando-se como movimentos particulares para lançarem-se à sociedade como um todo, à procura de reconhecimento público, mesmo que este ainda não seja sentido no concreto da vida comunitária.
A diversidade cultural brasileira é repleta de significações e representações possíveis de serem percebidas, desde que os movimentos sociais ganharam as ruas, aqueles, representantes desta pluralidade, tais como as feministas, os negros, os homossexuais, a arte das favelas, a luta dos portadores de necessidades especiais, as comunidades indígenas e os quilombolas.
Toda esta diversidade ganhou as ruas porque se transformou em reivindicação,em lutas e ganhos das minorias, descaracterizando-se como movimentos particulares para lançarem-se à sociedade como um todo, à procura de reconhecimento público, mesmo que este ainda não seja sentido no
concreto da vida comunitária. Este pluralismo de idéias, comportamentos e sentimentos que estão nas ruas, distorcidamente se fazem presentes na mídia, naquela representante do pensamento  liberal,  que  passa a idéia de que a riqueza do multiculturalismo brasileiro é plenamente absorvida por toda a sociedade, principalmente quanto as etnias, o que não é verdade.
A escola, como parte desta sociedade, tem sido, ao longo da história do Brasil, um mecanismo de reprodução das desigualdades, quer sejam religiosas, étnicas, políticas, sociais, impedindo justamente que a riqueza cultural  venha a ser respeitada e trabalhada. 
É necessário que se conheça a história das diferenças, para que ela seja uma aliada na construção de uma proposta pedagógica que não incentive e não reproduza as desigualdades.
Bibliografia

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