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DIREITO ELEITORAL Rafael Barreto 2013

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DIREITO ELEITORAL
DIREITO ELEITORAL	1
1	FONTES DO DIREITO ELEITORAL	10
1.1.	CONSIDERAÇÕES QUANTO ÀS RESOLUÇÕES TSE	10
2	DIREITOS POLÍTICOS E DA NACIONALIDADE. PRIVAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS. ANTERIORIDADE DA LEI QUE ALTERA O PROCESSO ELEITORAL	12
2.1	DIREITO POLÍTICOS	12
2.1.1	Sufrágio Universal	12
2.1.2	Voto Direito	13
2.1.3	Voto Secreto	13
2.1.4	Plebiscito e Referendo	13
2.1.5	Iniciativa popular	14
2.1.5.1	Iniciativa popular em âmbito Federal	14
2.1.5.2	Iniciativa popular em âmbito Estadual	14
2.1.5.3	Iniciativa popular em âmbito Municipal	14
2.1.6	Capacidade Eleitoral	14
2.1.6.1	Capacidade Ativa	15
2.1.6.2	Capacidade Passiva	15
2.1.6.2.1	Condições de elegibilidade	15
2.1.6.2.2	Inelegibilidades	15
2.2	NACIONALIDADE	15
2.2.1	Nacionalidade Originária (Involuntária)	15
2.2.1.1	Critérios de aquisição da nacionalidade originária	15
2.2.1.1.1	Critério Solo/Ius Soli	15
2.2.1.1.2	Critério Sangue/ Ius Sanguinis	15
2.2.2	Nacionalidade Derivada	17
2.3	PRIVAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS	17
2.3.1	Hipóteses previstas no art. 15 da CF/88	18
2.3.1.1	Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado	18
2.3.1.2	Incapacidade civil absoluta	18
2.3.1.3	Condenação criminal transitado em julgado enquanto durarem os efeitos	18
2.3.1.4	Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa nos termos do art. 5º, VIII da CF/88	18
2.3.1.5	Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, §4	19
2.3.2	Processamento da privação dos direitos políticos junto a Justiça Eleitoral	19
2.3.3	Regularização dos direitos políticos	20
2.4	ANTERIORIDADE DA LEI QUE ALTERA O PROCESSO ELEITORAL	21
3	ALISTAMENTO ELEITORAL. RESOLUÇÃO TSE 21.538/2003. ALISTAMENTO, TRANSFERÊNCIA. CANCELAMENTO E EXCLUSÃO. REVISÃO DO ELEITORADO	22
3.1	ALISTAMENTO ELEITORAL	22
3.1.1	Alistamento obrigatório	22
3.1.2	Alistamento facultativo	22
3.1.3	Inalistáveis (alistamento proibido)	23
3.1.4	Outros temas a respeito do alistamento eleitoral	23
3.1.4.1	Possibilidade do empregado se ausentar do seu emprego por um período de até 2 dias para se alistar como eleitor	23
3.1.4.2	Alistamento do cego alfabetizado pelo sistema braile	23
3.1.5	Procedimentos para o Alistamento Eleitoral	24
3.1.5.1	RAE – requerimento de alistamento eleitoral.	24
3.1.5.2	O título de eleitor	25
3.2	TRANSFERÊNCIA	25
3.3	CANCELAMENTO E EXCLUSÃO DO ELEITOR	27
3.3.1	Hipóteses	27
3.3.1.1	Infração dos artigos 5º e 42	27
3.3.1.2	Suspensão ou perda dos direitos políticos	27
3.3.1.3	A pluralidade de inscrição	28
3.3.1.4	O falecimento do eleitor	28
3.3.1.5	Deixar de votar em 03 eleições consecutivas	28
3.3.2	Procedimento para a exclusão	29
3.4	REVISÃO DO ELEITORADO	29
4	CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE	32
4.1	NACIONALIDADE BRASILEIRA	32
4.2	PLENO EXERCÍCIO DOS DIREITOS POLÍTICOS	33
4.3	ALISTAMENTO ELEITORAL	33
4.4	DOMICÍLIO ELEITORAL NA CIRCUNSCRIÇÃO	33
4.5	FILIAÇÃO PARTIDÁRIA	33
4.5.1	Particularidades da filiação partidária na Lei dos Partidos Políticos (9096/95)	34
4.6	IDADE MÍNIMA	35
5	INELEGIBILIDADES	36
5.1	INELEGIBILIDADE QUANTO À SUA EXTENSÃO	36
5.1.1	Inelegibilidade Absoluta ou total	36
5.1.2	Inelegibilidade Relativa ou parcial	36
5.2	INELEGIBILIDADE NA CF/88	36
5.2.1	Inelegibilidade do art. 14, §4	36
5.2.2	Inelegibilidade do art. 14, §5	36
5.2.3	Inelegibilidade do art. 14, §6	37
5.2.4	Inelegibilidade do art. 14, §7	37
5.2.5	Inelegibilidade do art. 14, § 8	38
5.3	INELEGIBILIDADE NA LC 64/90	39
5.4	LEI DA FICHA LIMPA – LC 135/2010	39
5.5	HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE NA LC 64/90	40
5.6	PRAZO DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO NA LC 64/90	44
5.7	ARGUIÇÃO DE INELEGIBILIDADE	45
5.7.1	Distribuição de competência dos órgãos da justiça eleitoral	45
5.7.2	Momento em que deve ser arguida a inelegibilidade	45
5.7.3	Possibilidade de substituir o candidato declarado inelegível	45
6	ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL	47
6.1	PECULIARIDADES DA JUSTIÇA ELEITORAL	47
6.1.1	Ausência de um quadro próprio de juízes e de membros do Ministério Público.	47
6.1.2	Temporariedade do exercício da judicatura eleitoral	47
6.1.3	A justiça Eleitoral possui uma função consultiva.	48
6.1.4	Atividade administrativa acentuada da justiça eleitoral	48
6.1.5	Dinâmica acelerada dos feitos eleitorais.	48
6.2	ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL	48
6.3	ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL EM ESPÉCIE	49
6.3.1	TSE: art. 119 da CF/88	49
6.3.1.1	Competências do Tribunal Superior Eleitoral (arts. 22 e 23 do Código Eleitoral)	50
6.3.1.1.1	Competências Jurisdicionais do TSE (art. 22)	50
6.3.1.1.2	Competências Administrativas do TSE (art. 23)	52
6.3.2	TRE`s: art. 120 da CF/88	53
6.3.2.1	Competências dos TRE`s (arts. 29 e 30 do Código Eleitoral)	54
6.3.2.1.1	Competências Jurisdicionais	54
6.3.2.1.2	Competências Administrativas	55
6.3.3	Juízes Eleitorais	56
6.3.3.1	Competências dos juízes eleitorais (art. 35 do CE)	56
6.3.4	Juntas Eleitorais	57
6.3.4.1	Composição das Juntas Eleitorais (art. 36 do CE)	57
6.3.4.2	Nomeação dos membros da junta e impedimentos	57
6.3.4.3	Competências das juntas eleitorais (art. 40 do CE)	58
6.4	MESA RECEPTORA	58
6.4.1	Composição das mesas receptoras (art. 120 do CE)	58
6.5	SEÇÕES ELEITORAIS	60
7	MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL	61
7.1	PROCURADOR GERAL ELEITORAL	61
7.1.1	Atribuições do Procurador Geral Eleitoral	61
7.2	PROCURADORES REGIONAIS ELEITORAIS	62
7.3	PROMOTOR ELEITORAL	62
7.4	ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL COMO UM TODO	62
8	PARTIDOS POLÍTICOS	64
8.1	DEFINIÇÃO DE PARTIDO POLÍTICO	64
8.2	FINALIDADES DOS PARTIDOS NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO	64
8.3	NATUREZA JURÍDICA DOS PARTIDOS POLÍTICOS	64
8.4	AUTONOMIA E LIMITAÇÕES IMPOSTAS AOS PARTIDOS POLÍTICOS	64
8.4.1	Limitações dos partidos políticos (art. 17 da CF/88)	65
8.4.1.1	Os estatutos dos partidos devem estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidária (art. 17, §1 da CF/88).	65
8.4.1.2	O partido deve ter caráter nacional.	65
8.4.1.3	Prestação de contas à justiça eleitoral	66
8.4.1.4	Funcionamento parlamentar de acordo com a lei.	66
8.4.1.5	É vedada a utilização de organização paramilitar (art. 17, §4 CF/88).	66
8.5	CRIAÇÃO, FUSÃO, INCORPORAÇÃO E EXTINÇÃO DE PARTIDOS	66
8.5.1	Criação de Partido	67
8.5.1.1	“Iter” de CRIAÇÃO do partido político	67
8.5.1.1.1	Criar o partido como uma pessoa de fato	67
8.5.1.1.2	Criar o partido como pessoa jurídica	67
8.5.1.1.3	Criar o partido como pessoa eleitoral (Registro no TSE)	67
8.5.2	Fusão e Incorporação de Partidos Políticos	68
8.5.3	Extinção dos Partidos Políticos	69
8.6	FILIAÇÃO PARTIDÁRIA	70
8.7	FIDELIDADE E DISCIPLINA PARTIDÁRIAS	71
8.8	FINANÇAS E CONTABILIDADE DOS PARTIDOS	73
8.8.1	Prestação de Contas	73
8.8.2	Fundo partidário	75
8.9	ACESSO GRATUITO AO RÁDIO E TELEVISÃO (DIREITO DE ANTENA) – PROPAGANDA PARTIDÁRIA	76
8.9.1	Representação por propaganda partidária irregular	77
8.9.1.1	Competência	77
8.9.1.2	Legitimidade	77
8.9.1.3	Prazo	78
8.9.1.4	Sanções (art. 45, §2)	78
9	SISTEMAS ELEITORAIS	79
9.1	SISTEMA MAJORITÁRIO	79
9.1.1	Maioria absoluta	79
9.2	SISTEMA PROPORCIONAL	80
9.2.1	Quociente Eleitoral	80
9.2.2	Quociente Partidário	80
10	COLIGAÇÕES ELEITORAIS	81
10.1	DENOMINAÇÃO DAS COLIGAÇÕES	81
10.2	PROPAGANDA ELEITORAL PELAS COLIGAÇÕES	81
11	CONVENÇÃO PARA ESCOLHA DE CANDIDATOS	83
11.1	PERÍODO DE REALIZAÇÃO DAS CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS	83
11.2	DEFINIÇÃO DO REGIME DAS COLIGAÇÕES	83
11.3	SUBSTITUIÇÃO DE CANDIDATOS	84
11.3.1	1ª Regra: o prazo para requerer a substituição será de 10 dias, a contar do fato.	84
11.3.2	2ª Regra: A substituição de candidato que pertence à coligação para eleição majoritária e o direito de preferência.	84
12	REGISTRO DE CANDIDATOS	85
12.1	QUANTIDADE DE CANDIDATOS QUE PODEM SER REGISTRADOS	85
12.1.1	Para os cargos majoritários	85
12.1.2	Para as eleições proporcionais	85
12.1.2.1	Para Vereador	85
12.1.2.2	Para Deputado Estadual/Federal/Distrital	85
12.2	PERCENTUAL DE CANDIDATOS POR SEXO	86
12.3	COMPETÊNCIA PARA O REGISTRO DE CANDIDATO	86
12.4	PRAZO PARA REQUERER O REGISTRO DE CANDIDATURA	86
12.5	DOCUMENTOS QUE DEVEM INSTRUIR O PEDIDODE REGISTRO DE CANDIDATURA	87
12.5.1	Inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela justiça eleitoral e não remitidas	87
12.5.2	Apresentação de contas de campanha eleitoral	88
12.6	VARIAÇÕES NOMINAIS PARA AS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS	88
12.6.1	Situação da homonímia	88
12.7	IDENTIFICAÇÃO NUMÉRICA	89
12.7.1	Candidato majoritário	89
12.7.2	Candidato proporcional	89
12.8	REGISTRO SUB JUDICE	90
13	ARRECADAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS NAS CAMPANHAS ELEITORAIS	91
13.1	LIMITE DE GASTOS	91
13.2	COMITÊS FINANCEIROS	91
13.3	ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA CAMPANHA	92
13.4	ABERTURA DA CONTA BANCÁRIA ESPECÍFICA	92
13.5	FONTE DE ARRECADAÇÃO	93
13.5.1	Limite de doação	93
13.5.1.1	Pessoa Física	93
13.5.1.2	Pessoa Jurídica	94
13.5.2	Pessoas proibidas de efetuar doação em dinheiro, estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade	94
13.6	MEIOS DE DOAÇÃO	95
13.7	GASTOS ELEITORAIS	95
13.8	SANÇÕES	96
13.8.1	Sanções em relação ao partido	96
13.8.2	Sanções em relação ao candidato	96
13.8.3	Sanções em relação ao doador	97
14	PRESTAÇÃO DE CONTAS	98
14.1	RESPONSABILIDADE DA ENTREGA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS	98
14.2	PRAZO PARA ENCAMINHAR A PRESTAÇÃO DE CONTAS	98
14.3	PRAZO PARA CONSERVAR OS DOCUMENTOS REFERENTES À PRESTAÇÃO DE CONTAS	99
14.4	EXISTÊNCIA DE DÉBITOS NÃO QUITADOS	99
14.5	DECISÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL	99
14.5.1	Erros formais e materiais corrigidos	100
14.5.2	Erros formais e materiais que ainda que não sejam corrigidos, são irrelevantes no conjunto da prestação de contas	100
14.6	RECURSO DA DECISÃO QUE JULGA PRESTAÇÃO DE CONTAS	100
14.7	EXCESSO DE RECURSO FINANCEIRO	100
15	PESQUISAS E TESTES PRÉ-ELEITORAIS	102
16	PROPAGANDA ELEITORAL	104
16.1	PROPAGANDA ELEITORAL X PROPAGANDA PARTIDÁRIA	104
16.2	DATA DE INÍCIO DA PROPAGANDA ELEITORAL	104
16.3	DATA DO TÉRMINO DA PROPAGANDA ELEITORAL	105
16.4	PROPAGANDA ELEITORAL NO DIA DA ELEIÇÃO	105
16.4.1	Situações que configuram crime no dia das eleições (art. 39, §5)	106
16.5	OBRIGATORIEDADE DE DIVULGAR NA PROPAGANDA DOS CARGOS MAJORITÁRIOS OS MEMBROS DA CHAPA	106
16.6	PROPAGANDAS PROIBIDAS	106
16.6.1	Ênfase no estudo do uso de alto-falantes e amplificadores de som	108
16.7	REALIZAÇÃO DE PROPAGANDAS NAS DEPENDÊNCIAS DO PODER LEGISLATIVO	108
16.8	PROPAGANDA EM BENS PARTICULARES	109
16.9	PROPAGANDA EM VIAS PÚBLICAS DE CIRCULAÇÃO	109
16.10	MATERIAL GRÁFICO DE CAMPANHA (FOLHETOS, VOLANTES E OUTROS IMPRESSOS)	109
16.11	PODER DE POLÍCIA EM RELAÇÃO À PROPAGANDA ELEITORAL	110
16.12	PROPAGANDA NA IMPRENSA ESCRITA	110
16.13	PROPAGANDA NO RÁDIO E NA TELEVISÃO (arts. 44 a 57)	111
16.13.1	Vedações impostas às emissoras de rádio e televisão	111
16.13.2	Vedações impostas aos partidos e aos candidatos	112
16.14	HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO	113
16.15	DEBATES ELEITORAIS	113
16.16	PROPAGANDA NA INTERNET	114
16.17	DIREITO DE RESPOSTA	115
16.17.1	Prazos para requerer do direito de resposta (art. 58, §1)	115
16.17.2	Resposta na imprensa escrita	115
16.17.3	Resposta na programação normal das emissoras de Rádio e Televisão	116
16.17.4	Resposta no Horário Eleitoral Gratuito	116
16.17.5	Resposta na Internet	116
17	CONDUTAS VEDADAS AOS AGENTES PÚBLICOS EM CAMPANHA	118
17.1	CONCEITO DE AGENTE PÚBLICO	118
17.2	CONDUTAS VEDADAS	118
18	VOTAÇÃO. LUGARES DE VOTAÇÃO. HORÁRIO DE VOTAÇÃO. O ATO DE VOTAR. O SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO. VOTO NO EXTERIOR E VOTO EM TRÂNSITO NO TERRITÓRIO NACIONAL. A JUSTIFICAÇÃO POR NÃO VOTAR. VOTOS VÁLIDOS, VOTOS EM BRANCO E VOTOS NULOS. VOTO NULO E VOTO ACOMETIDO DE NULIDADE. AS NULIDADES DE VOTAÇÃO. VOTO DE LEGENDA	122
18.1	VOTAÇÃO	122
18.2	LUGARES DE VOTAÇÃO	122
18.3	HORÁRIO DA VOTAÇÃO	123
18.4	O ATO DE VOTAR	123
18.4.1	Condutas vedadas na Cabine de votação	123
18.5	SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO (URNAS ELETRÔNICAS)	124
18.6	VOTO NO EXTERIOR	124
18.7	VOTO EM TRÂNSITO NO TERRITÓRIO NACIONAL	125
18.8	JUSTIFICATIVA POR NÃO VOTAR	125
18.9	DIFERENÇA ENTRE VOTOS	126
18.9.1	Votos Válidos	126
18.9.2	Votos Brancos	126
18.9.3	Votos Nulos	126
18.9.4	Votos acometidos de nulidade	127
18.10	HIPÓTESES DE NULIDADE DA VOTAÇÃO	127
18.10.1	Votação Nula	127
18.10.2	Votação Anulável	128
18.11	VOTO DE LEGENDA	129
19	APURAÇÃO	130
19.1	IMPUGNAÇÕES E RECURSOS QUE ENVOLVEM A APURAÇÃO	130
20	DIPLOMAÇÃO	131
20.1	DADOS QUE DEVEM CONSTAR NO DIPLOMA	131
20.2	COMPETÊNCIA PARA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA	132
21	AÇÕES ELEITORAIS	133
21.1	AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE REGISTRO DE CANDIDATURA (AIRC)	133
21.1.1	Legitimidade Ativa	133
21.1.2	Legitimidade Passiva	134
21.1.3	Competência para julgar AIRC	134
21.1.4	Prazo para ajuizamento da AIRC (art. 3º da LI)	134
21.1.5	Procedimento da AIRC	134
21.2	AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIÁRIA ELEITORAL (AIJE – art. 22 da LI)	135
21.2.1	Legitimidade Ativa	135
21.2.2	Legitimidade Passiva	136
21.2.3	Competência	136
21.2.4	Prazo para ajuizamento	136
21.2.5	Procedimento (art. 22)	137
21.2.6	Efeitos da sentença	137
21.2.7	Potencialidade lesiva do ato (art. 22, XVI)	138
21.3	AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO (AIME)	138
21.3.1	Causa de pedir	138
21.3.2	Sujeito Ativo	138
21.3.3	Legitimidade Passiva	138
21.3.4	Prazo para ajuizamento da AIME	139
21.3.5	Procedimento	139
21.3.6	Tramitação em segredo de justiça	139
21.3.7	Razoável duração do processo	139
21.4	REPRESENTAÇÕES DA LEI DAS ELEIÇÕES (LEI 9.504/97)	139
21.4.1	Representação por Captação e Aplicação Ilícita de Recursos em campanha (art. 30-A)	139
21.4.1.1	Legitimidade ativa	139
21.4.1.2	Legitimidade passiva	140
21.4.1.3	Prazo	140
21.4.1.4	Procedimento Aplicável	140
21.4.1.5	Efeitos da procedência da representação	140
21.4.1.6	Prazo de Recurso	140
21.4.2	Representação por captação de sufrágio (art. 41-A)	140
21.4.2.1	Conceito de captação de sufrágio	140
21.4.2.2	Sujeito Passivo da conduta	141
21.4.2.3	Desnecessidade de pedido explícito de voto	141
21.4.2.4	Atos de violência ou grave ameaça (§2 do art. 41-A)	141
21.4.2.5	Legitimidade ativa	141
21.4.2.6	Legitimidade passiva	141
21.4.2.7	Prazo para ajuizamento	141
21.4.2.8	Procedimento	141
21.4.2.9	Efeitos da ação	141
21.4.2.10	Prazo de recurso	141
21.4.2.11	Potencialidade lesiva/ proporcionalidade do ilícito da gravidade da conduta	142
21.4.3	Representação por Condutas vedadas a agentes públicos em campanha (art. 73, §§12 e 13 da Lei das Eleições)	142
21.4.3.1	Procedimento aplicável	142
21.4.3.2	Prazo para o ajuizamento	142
21.4.3.3	Prazo Recursal	142
21.4.3.4	Legitimidade ativa	142
21.4.3.5	Legitimidade Passiva	142
21.4.3.6	Efeitos da ação	142
21.4.4	Representação para apurar violação ao art. 37, § 1 da CF/88 (apurar violação às regras da chamada propaganda institucional/propaganda do governo)	142
21.4.5	Representação para apurar doação irregular (acima do limite legal) feita por pessoa jurídica (art. 81, §4 da lei das eleições)	143
21.4.5.1	Legitimidade ativa	143
21.4.5.2	Legitimidade passiva	143
21.4.5.3	Prazo para ajuizar a representação	143
21.4.5.4	Competência para julgar	143
21.4.5.5	Rito	143
21.4.5.6	Efeitos da condenação	143
21.4.5.7	Prazo de recurso	143
21.4.6	Representação Genérica (art. 96 da lei das eleições)	143
21.4.6.1	Legitimidade ativa	144
21.4.6.2	Competência	144
21.4.6.3	Legitimidade passiva	144
21.4.6.4	Características da representação (instrução)	144
21.4.6.5	Processamento quanto às representações nos Tribunais	144
21.4.6.6	Procedimento	144
21.4.6.7	Prazo de recurso	144
21.5	RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA (RCED – art. 262 do Código Eleitoral)	145
21.5.1	Hipóteses de cabimento	145
21.5.1.1	Inciso I: Inelegibilidade ou incompatibilidade	145
21.5.1.2	Incisos II e III: Erro no quociente eleitoral ou quociente partidário	145
21.5.1.3	Inciso IV: Ilícitos Eleitorais	146
21.5.2	Legitimidade ativa	146
21.5.3	Legitimidade Passiva	146
21.5.4	Prazo para ajuizamento do RCED	146
21.5.5	Competência para julgamento	146
21.5.6	Processamento	146
21.5.7	Efeitos da procedência	147
21.6	AÇÃO RESCISÓRIA (art. 22, I, “j “, do CE)	147
22	RECURSOS EM MATÉRIA ELEITORAL	148
22.1	OBSERVAÇÕES INICIAIS	148
22.2	PRAZO RECURSAL148
22.3	PRECLUSÃO (art. 259 do CE)	148
22.4	PREVENÇÃO DO JUÍZO (art. 260 do CE)	148
22.5	EFEITO SUSPENSIVO COMO EXCEÇÃO	149
22.6	RECURSOS EM ESPÉCIE DO DIREITO ELEITORAL	149
22.6.1	Recursos Parciais (art. 261 do CE)	149
22.6.2	Recurso Inominado	150
22.6.3	Embargos de declaração	150
22.6.4	Recurso Ordinário, Recurso Especial e Recurso Extraordinário	151
22.6.5	Agravo de Instrumento (art. 279 e 282 do CE)	152
22.7	INSTÂNCIAS RECURSAIS E SEUS RESPECTIVOS RECURSOS E PROCEDIMENTOS	152
22.7.1	Recurso das decisões das Juntas Eleitorais	153
22.7.2	Recurso das decisões dos Juízes Eleitorais	153
22.7.3	Recursos das decisões dos TRE’s para o TSE	154
22.7.4	Recursos das decisões do TSE	155
23	GARANTIAS ELEITORAIS	156
23.1	PRISÃO DO ELEITOR	156
23.2	PRISÃO DE MEMBROS DE MESA RECEPTORA E DE FISCAIS DE PARTIDOS	156
23.3	PRISÃO DE CANDIDATO	156
24	FORNECIMENTO GRATUITO DE TRANSPORTE, EM DIAS DE ELEIÇÃO, A ELEITORES RESIDENTES NAS ZONAS RURAIS – LEI Nº 6.091/74	158
24.1	QUEM PODE FORNECER O TRANSPORTE	158
24.2	VEÍCULOS E EMBARCAÇÕES QUE PODEM SER UTILIZADOS	158
24.3	PRAZOS	159
24.4	TRANSPORTE EM SI	159
24.5	DEVER DE VOTAR	160
24.6	FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES	160
24.7	ELEITORES DE ZONA URBANA	160
24.8	CRIMES ELEITORAIS PREVISTOS NA LEI 6.901/74 – ART. 11	160
25	DISPOSIÇÕES PENAIS. PROCESSO PENAL ELEITORAL	162
25.1	DISPOSIÇÕES PRELIMINARES	162
25.1.1	Membros e funcionários da Justiça Eleitoral para efeitos penais	162
25.1.2	Grau mínimo de pena	162
25.1.3	Agravação ou atenuação da pena (art. 285 do CE)	162
25.1.4	Crimes cometidos por meio de imprensa, rádio e televisão (art. 288 do CE)	162
25.2	APURAÇÃO DAS INFRAÇÕES	163
25.2.1	Natureza da ação penal	163
25.2.2	Polícia Judiciária Eleitoral	163
25.2.2.1	Prisão em flagrante	163
25.2.3	Notitia Criminis Eleitoral	164
25.2.4	Inquérito Policial Eleitoral	165
25.2.4.1	Formas de instauração do IP	165
25.2.4.2	Prazo para conclusão do IP	165
25.2.5	Denúncia	165
25.2.5.1	Elementos da denúncia (art. 357, §2 do CE)	166
25.2.5.2	Rejeição da denúncia (art. 358 do CE)	166
25.2.5.3	Admissão da denúncia	167
25.3	COMPETÊNCIA	168
25.3.1	Competência Hierárquica	168
25.3.1.1	Juiz Eleitoral	168
25.3.1.2	TRE	168
25.3.1.3	TSE	169
25.3.1.4	STJ	169
25.3.2	Crime eleitoral em conexão com um crime comum	170
25.4	CRIMES ELEITORAIS	170
25.4.1	Crimes que envolvem o alistamento eleitoral: arts. 289 a 293 do Código Eleitoral	170
25.4.2	Crimes que envolvem voto e votação: arts. 295 a 321 do Código Eleitoral	171
25.4.3	Crimes que envolvem a propaganda: arts. 323 a 336 do Código Eleitoral	173
25.5	OUTROS CRIMES PREVISTOS NO CÓDIGO ELEITORAL (arts. 337 a 354)	174
rafaelconstitucional@hotmail.com
30/01/2013 – AULA 01
Este curso tem como referência o edital para analista do TRE de Minas Gerais/2013, e por ser bem extenso, poderá ser utilizado como base para concursos do Ministério Público bem como Magistratura. Para concursos em geral, quanto a matéria de Direito Eleitoral, a prioridade deve ser em cima da Legislação Eleitoral. 
Bibliografia: 
	• Questões comentadas de Direito Eleitoral, Ed. Juspodivm – Rafael Barretto. Este livro é organizado por tema e por tipo de concurso.
	• Coleção analistas para Tribunais, livro de Direito Eleitoral , Jaime Barreiros e Rafael Barretto Ed. Juspodivm. Esta obra é também indicado para MP e Magistratura.
	• Coleção sinopses para concursos, vol. 40, Jaime Barreiros, Ed. Juspodivm
	• Teoria de Direito Eleitoral, coleção saberes do direito, Rafael Barreto, Ed. Saraiva (leitura rápida).
	TEMAS ABORDADOS
1.      Fontes do Direito Eleitoral
2.      Direitos Políticos e Nacionalidade. Privação de Direitos Políticos. Anterioridade da lei que altera o processo eleitoral.
3.      Alistamento Eleitoral. Resolução TSE 21.538/2003. Alistamento, transferência, Cancelamento e exclusão, Revisão do eleitorado.
4.      Condições de elegibilidade
5.      Inelegibilidades. Inelegibilidades na Constituição e na LC 64/90. Lei da ficha limpa. Inelegibilidade e desincompatibilização.
6.      Organização da Justiça Eleitoral. Composição e competências.
7.      Ministério Público Eleitoral. Composição e atribuições.
8.      Partidos Políticos. Disposições constitucionais e Lei 9.096/95. Conceituação, natureza jurídica, criação e registro, funcionamento parlamentar, programa, estatuto, filiação, fidelidade e disciplina partidárias, fusão, incorporação e extinção, finanças e contabilidade, fundo partidário, acesso gratuito ao rádio e à televisão. Processo de perda de cargo eletivo em decorrência de desfiliação partidária sem justa causa e de justificação de desfiliação partidária (Resolução TSE n.º 22.610/2007).
9.      Sistemas eleitorais. Sistema majoritário e sistema proporcional.
10.  Coligações eleitorais.
11.  Convenções para escolha de candidatos.
12.  Registro de candidatos.
13.  Arrecadação e aplicação de recursos na campanha eleitoral
14.  Prestação de contas da campanha eleitoral
15.  Pesquisas eleitorais
16.  Propaganda eleitoral. Direito de resposta.
17.  Condutas vedadas a agentes públicos em campanha
18.  Votação. Lugares de votação. Horário da votação. O ato de votar. O sistema eletrônico de votação. Voto no exterior e voto em trânsito no território nacional. A justificação por não votar. Votos válidos, votos em branco e votos nulos.. Voto nulo e voto acometido de nulidade. As nulidades de votação. Voto de legenda.
19.  Apuração. Competência para apurar as eleições. Impugnações e recursos envolvendo a apuração.
20.  Diplomação.  Natureza do ato de diplomação. Quem é diplomado. Competência para diplomar. Dados constantes do diploma
21.  Ações Eleitorais. AIRC. AIJE. AIME. Representações da Lei das eleições (arrecadação e aplicação ilícita de recursos em campanha eleitoral; captação de sufrágio; condutas vedadas a agentes públicos em campanha; doação acima do valor permitido; propaganda irregular). Recurso contra Expedição de Diploma (RCED). Ação rescisória eleitoral.
22.  Recursos eleitorais. Cabimento, pressupostos de admissibilidade, processamento, efeitos e prazos.
23.  Garantias eleitorais.
24.  Fornecimento gratuito de transporte, em dias de eleição, a eleitores residentes nas zonas rurais - Lei n.º 6.091/74.
25.  Das disposições penais. Processo Penal Eleitoral.
FONTES DO DIREITO ELEITORAL
Devemos dar foco nas seguintes fontes:
√ Constituição Federal: arts. 12 a 17; arts. 118 a 121.
√ Código Eleitoral: não é muito prudentes estudarmos art. por art. do CE, e sim a partir dos temas que trabalheremos, isso porque vamos verificar que há disposições do CE que não são mais aplicadas. Sugestão: pegar no site www.tse.jus.br , no link de legislação anotada, o CE com as anotações feitas pelo TSE (Código Eleitoral Anotado – não ler o material todo, mas sim ver tais remissões quando tais artigos forem citados).
√ Lei das inelegibilidades – LC 64/90. É uma das fonte mais exploradas em concurso público, especialmente pelo fato de ser nessa lei que se encontram as inovações trazidas pela ficha limpa. O art. 1º, I desta lei é muito importante. 
√ Lei dos partidos políticos – LO 9096/95
√ Lei das eleições – LO 9.504/97. Encontramos aqui registro de candidatura; convenção partidária; arrecadação e aplicação de recursos financeiros para campanhas; propaganda eleitoral; vários ilícitos eleitorais; etc.
√ Lei que disciplina o fornecimento gratuito de transportes em dia de eleição – LO 6091/74.
• Existem ainda outras leis especiais esparsas, mas basicamente os concursos cobram as leis acima.
• Além dessas fontes, temos que ter alguns cuidados com resoluções do TSE. Para cada pleito eleitoral, o TSE edita uma série de resoluções disciplinando a aplicação da legislação eleitoral. Não é necessário conhecer a totalidade dessas resoluções. No entanto, algumas costumam aparecer. Há duas resoluções pontuais que precisamos conhecer, são elas:
√Resolução 21.538/2003 – resolução do alistamento eleitoral
√Resolução 22.610/2007 que cuida de perda de mandato por ato de infidelidadepartidária
CONSIDERAÇÕES QUANTO ÀS RESOLUÇÕES TSE
Costumamos aprender que o poder legislativo edita as leis, inovando a ordem jurídica. Essas leis são editadas em um patamar de generalidades; abstração e impessoalidade. De modo a dar aplicabilidade (execução prática às leis) existe a regulamentação das leis, e costumamos aprender que é função do executivo regulamentá-las através dos decretos regulamentares dos chefes dos poderes executivos. 
No entanto, em matéria eleitoral temos uma peculiaridade – a atribuição de regulamentar a aplicação da lei eleitoral não foi atribuída ao poder executivo, mas sim ao poder judiciário eleitoral. Quem tem a função de regulamentar a aplicação da lei eleitoral é o TSE (singularidade da justiça eleitoral). Essa regulamentação ocorre justamente através das resoluções do TSE. 
OBs.: É entendimento pacífico no STF que essas resoluções do TSE podem ser objeto de ADI. 
Existia uma discussão acerca dos limites dessas resoluções. 
O TSE poderia, ao elaborar essas resoluções, ir além da lei? Poderia a resolução inovar a ordem jurídica como se fosse a própria lei? 
O próprio TSE costumava por via de resolução ir além e ele mesmo dizia que suas resoluções tinha força de lei. Porém, essa questão foi dirimida pela reforma eleitoral de 2009. Esta reforma colocou expressamente na Lei das Eleições (9.504/07) que as resoluções do TSE não poderia ir além do que estava na Lei. Diz a lei das eleições em seu art. 105.
Art. 105.  Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
§ 1º O Tribunal Superior Eleitoral publicará o código orçamentário para o recolhimento das multas eleitorais ao Fundo Partidário, mediante documento de arrecadação correspondente.
§ 2º Havendo substituição da UFIR por outro índice oficial, o Tribunal Superior Eleitoral procederá à alteração dos valores estabelecidos nesta Lei pelo novo índice.
§ 3o  Serão aplicáveis ao pleito eleitoral imediatamente seguinte apenas as resoluções publicadas até a data referida no caput. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Uma resolução do TSE pode restringir um direito ou estabelecer uma sanção diversa daquilo que já estiver previsão na lei eleitoral? 
R: Não pode. Deve ter amparo na legislação eleitoral. 
 Há representação dos partidos na elaboração das resoluções?
R: O TSE, antes de editar uma resolução, deve realizar uma audiência pública para ouvir os delegados e representantes dos partidos, mas isso não significa dizer que a resolução deva ser submetida aos representantes partidários. Isso já foi perguntado em prova. 
DIREITOS POLÍTICOS E DA NACIONALIDADE. PRIVAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS. ANTERIORIDADE DA LEI QUE ALTERA O PROCESSO ELEITORAL
DIREITO POLÍTICOS
Aqui vamos trabalhar de início com a CF/88, e posteriormente abordaremos temas da legislação. 
Quando falamos de direitos políticos em nossa CF/88, referimos basicamente aos arts. 14 a 16. Entretanto, se analisarmos com atenção, quando os editais mencionam direitos políticos, acabam por inserir artigos da CF/88 que cuidam da nacionalidade. Ou seja, terminam inserindo os arts. 12 e 13 (envolvem nacionalidade). Porém, se analisarmos historicamente as provas de concurso, não encontraremos em Direito Eleitoral nenhuma pergunta mais aprofundada sobre nacionalidade. Basicamente pergunta-se em Direito eleitoral sobre nacionalidade as situações de aquisição de nacionalidade no Brasil (brasileiro nato e naturalizado). Sendo assim, trabalharemos os arts. 14 a 16, mas diante a exposição, discutiremos as situações que envolvem a nacionalidade originária e derivada, abrangendo perguntas de exames.
Devemos entender o que são direitos políticos. Direitos políticos são direitos de participação da pessoa na vida do Estado, na vida política, na vida pública. Quando falamos em política, estamos falando da junção de polis com cia.
 
Cia quer dizer governo;
Polis remonta a cidade-estado da Grécia antiga. 
Isso envolve não somente o direito de votar, de ser votado, mas também como direito de apresentar projeto de lei, direito de exercer um cargo público. 
Vale lembrar que os direitos políticos foram afirmados historicamente na 1ª geração dos direitos. Lembre-se que os direitos foram sendo afirmados ao longo da história, e a doutrina organizou em gerações. A primeira geração/dimensão de direitos é a geração dos direitos civis e políticos. A nossa CF/88, em seu art. 14, traz em seu “caput” algumas perguntas de prova.
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular
Sufrágio Universal
# De que maneira é exercida a soberania popular? 
R: Pelo sufrágio universal, e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciativa popular. Perceba as variações que a prova pode trazer para tentar falsear a assertiva. 
Tecnicamente sufrágio e voto não se confundem, e tecnicamente o voto não é um direito. O direito que temos em manifestar a nossa escolha/opção política se chama sufrágio. Ou seja, sufrágio é o direito de escolher, que se exerce pelo ato de votar. 
Preste atenção: uma coisa é o direito, e outra coisa é a maneira pelo qual se materializa o direito. Ex.: ir, ver e permanecer são atos que materializam o direito de locomoção. Mutatis mutandis, o voto é o ato que materializa o direito de sufrágio. Eu tenho direito de sufrágio. Quando dizemos que o sufrágio é universal, não estamos dizendo que todas as pessoas podem exercer o direito (ex.: crianças não podem exercer esse direito no Brasil), e ninguém acha que isso é arbitrário. O sufrágio é universal quando o critério que se utiliza para definir um universo de eleitores e excluir algumas pessoas desse universo do eleitorado; é um critério que não é considerado discriminatório, mas sim razoável. 
Voto Direito
Quando dizemos que o voto é direto, significa que o voto deve ser exercido pelo próprio eleitor, ou seja, é personalíssimo. Mas, existe uma hipótese no sistema constitucional em que a eleição é feita de maneira indireta. Que situação é essa? Isso consta no art. 81 da CF/88 – eleição de presidente e vice, na hipótese de dupla vacância no último biênio do mandato. 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
Na hipótese de dupla vacância, a presidência da república vai ser exercida temporariamente, na ordem, pelo:
Presidente da Câmara; 
Presidente do Senado; 
Presidente do STF. 
Vamos imaginar que o Presidente da Câmara assume a presidência da república em caráter temporário. Pelo art. 81, deverá convocar uma nova eleição para os dois cargos (presidente e vice) que completará o mandato. Se a dupla vacância ocorrer no primeiro biênio, a eleição será direta (o povo vai escolher) e em 90 dias. Entretanto, se a dupla vacância ocorrer nos últimos dois anos do mandato, quem elegerá o presidente e o vice será o Congresso Nacional (em 30 dias) na forma da lei.
O STF tem entendimento pacífico que esse modelo do art. 81 da CF/88 não é de incidência obrigatória nos Estados e municípios (não existe uma simetria obrigatória). Ou seja, os Estados e municípios tem autonomia. 
Ex.: pode estar previsto na CE de um Estado, que, se ocorrer a dupla vacância em qualquer período do mandato, cabe ao parlamento escolher os novos.Voto Secreto
O que significa dizer que o voto é secreto?
 Significa que o voto é sigiloso e o eleitor não é obrigado a publicizar o seu voto. O eleitor não é obrigado em divulgar em quem votou, e com base nesse caráter secreto do voto, o STF, na ADI 4543, suspendeu o chamado “voto impresso”, que seria aplicado nas eleições a partir de 2014. A reforma eleitoral de 2009 trouxe uma previsão que a partir de 2014 seria implementado o voto impresso, ou seja, após o eleitor votar na urna eletrônica, esta imprimiria um recibo impresso de votação, que seria depositado em uma urna manual, e ao final do pleito eleitoral, algumas urnas seriam sorteadas por amostragem para ser feita uma auditoria. O STF entendeu que tal hipótese violaria o voto secreto. 
Vale recordar que pela nossa CF/88, o voto direto, secreto, universal e periódico é considerado cláusula pétrea (art. 60, §4, II). 
Art. 60(....)
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
Outros temas que podem ser objeto de prova dizem respeito ao plebiscito; referendo e iniciativa popular.
Plebiscito e Referendo
São consulta populares a respeito de uma determinada questão. Submete-se ao eleitorado a decisão sobre um determinado tema. 
Ex.: qual deve ser o sistema de governo; a forma de governo. A diferença entre o plebiscito e o referendo está no momento da consulta popular.
 
No plebiscito a consulta é feita de maneira prévia, nenhuma decisão política foi tomada. Ex.: Plebicito para o povo decidir se seria monarquia ou república; parlamentarismo ou presidencialismo. Tivemos recentemente o plebiscito no estado do Pará para decidir sobre o desmembramento do Estado. 
No referendo, os políticos tomam uma decisão e perguntam ao povo se eles confirmam a decisão – é uma consulta posterior, para referendar aquilo que foi decidido. Ex.: Referendo do estatuto do desarmamento – o Congresso Nacional aprovou o estatuto do desarmamento, que “desarmava a população” e submeteu isso à consulta popular, e o povo não referendou.
Quem convoca o Plebiscito e o Referendo? 
R: o Congresso Nacional que é quem tem competência para convocar plebiscito e referendo – art. 49, XV da CF/88, organizado pelo TSE.
Iniciativa popular
Consiste na apresentação de um projeto de lei por parte do Eleitorado. Vale lembrar que a CF/88 não consagrou a possibilidade de iniciativa popular para apresentar Emendas Constitucionais, mas somente para projetos de leis. A CF/88 trouxe previsão de iniciativa popular em matéria federal (art. 61, §2); estadual (art. 27, §4); e municipal (art. 29, XIII). 
Como se dá a iniciativa popular em âmbito federal, estadual e municipal?
Iniciativa popular em âmbito Federal
Projeto de Lei apresentado à Câmara dos Deputados (casa do povo), subscrito por 1% do eleitorado nacional, dividido em pelo menos 05 estados, sendo que em cada estado deve ter pelo menos 0,3% do eleitorado votante. [1: Obs.: Dica para recordar os números: 1503 (1% do eleitorado; 5 estados; e em cada um dos Estados deve ter 0,3% do eleitorado votante.]
OBS.: O fato da iniciativa ser popular não torna o projeto imune ao controle de constitucionalidade. Aliás, o Congresso Nacional não é sequer obrigado a aprovar um projeto de iniciativa popular. Se quiser, pode ainda o Congresso Nacional modificar o projeto. 
Iniciativa popular em âmbito Estadual
A CF/88 somente dispôs que no âmbito estadual vai ser disciplinada a iniciativa popular, ou seja, remeteu tudo para o Estado.
Iniciativa popular em âmbito Municipal
Foi previsto que é cabível projeto de lei de iniciativa popular em âmbito municipal, para tratar de questões locais, devendo o projeto ser subscrito por 5% do eleitorado.
Capacidade Eleitoral
Ter capacidade eleitoral é ter capacidade de participar de uma eleição, e essa capacidade eleitoral se subdivide em:
Capacidade Ativa
É a capacidade de votar; eleger. É adquirida pelo alistamento eleitoral. O alistamento eleitoral é o ato e procedimento que outorga a pessoa o status de cidadão; a constituição jurídica de eleitoral.
Capacidade Passiva
É a capacidade de ser votado, de ser eleito. Capacidade eleitoral passiva leva diretamente à elegibilidade, que é ser eleito. Falar em capacidade passiva nos leva a um binômio – condições de elegibilidade e inelegibilidades.
Condições de elegibilidade
Significa uma obrigação de caráter positivo. 
Quem quer se candidatar está obrigado a preencher as condições de elegibilidade.
Inelegibilidades
Traduzem obrigações de caráter negativo. Quem quer se candidatar está proibido de incidir em uma causa de inelegibilidade.
Abordaremos esses temas posteriormente com mais profundidade. 
NACIONALIDADE
Quando falamos em nacionalidade, estamos falando de um vínculo jurídico que liga a pessoa a um Estado. 
O Estado é uma abstração, mas segundo a ciência política, está presente quando se verifica alguns elementos. E um dos elementos que integram a estrutura do Estado é o elemento Humano (conjunto de pessoas). Esse elemento humano pode ser estudado em relação ao Estado a partir de diferentes perspectivas. 
 Do ponto de vista jurídico estudamos as pessoas que estão integradas ao Estado, ao ordenamento do Estado, e falamos de povo. Esse vínculo jurídico que une a pessoa ao Estado, que faz com que ela pertença ao que se chama povo, se chama nacionalidade. Existem basicamente dois tipos de nacionalidade:
Nacionalidade Originária (Involuntária)
Gera os nacionais natos. É aquela que surge com o nascimento. A pessoa nasceu: já possui a nacionalidade do Estado. É chamada também de involuntária, porque independe da vontade da pessoa. O simples nascer já outorga à pessoa a nacionalidade. De uma maneira geral, há dois critérios de aquisição da nacionalidade originária.
Critérios de aquisição da nacionalidade originária
Critério Solo/Ius Soli
Quem nasce no território do Estado, é nacional. 
Ex.: imagine que o país “A” adota o critério do solo, e lá, um homem de nacionalidade “B”, conheceu uma mulher de nacionalidade “C”, tiveram um filho. Como o Estado adota o critério do solo, esse filho terá a nacionalidade de “A”. O Brasil adota como regra geral este critério.
Critério Sangue/ Ius Sanguinis
Para esse critério, quem tem o sangue do nacional, será considerado nacional. A ideia é: filho de nacional, nacional é. O Brasil também adota este critério. 
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
Quem nasceu em solo brasileiro é brasileiro nato! Só existe uma exceção: 
Os paiS (pai e a mãe) devem ser estrangeiros e os paiS devem estar a serviço do respectivo país. 
Ex1: Imagine que o pai é espanhol e a mãe é brasileira. O filho será brasileiro. Só não seria se o pai e a mãe fossem estrangeiros e estivem a serviço do respectivo país.
Ex2: O pai é espanhol e a mãe é italiana (os dois são estrangeiros). O pai é um agente consular da Espanha. A mãe está no Brasil fazendo uma pesquisa para faculdade. Será brasileiro nato. Só não seria brasileiro nato se os dois estivessem a serviço do respectivo país.
 
Ex3: O pai é um agente consular da Espanha; e mãe está no Brasil em uma missão da ONU. Será brasileiro nato, porque a mãe não está a serviço de seu país. Somente não seria brasileiro nato se ela estivesse no Brasil a serviço da Itália.
 
Ex4: O pai é um agente consular da Espanha e a mãe é Italiana, mas está prestando um serviço para a França. Será brasileiro nato.
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
Alguém que está representando o Brasil no exterior (embaixador brasileiro; agente consular brasileiro), se viera ter um filho, será brasileiro nato. Não importa qual é a nacionalidade do companheiro ou da companheira
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
• 1ª hipótese: O filho do brasileiro que está lá fora por “conta própria”, será brasileiro nato, desde que seja registrado na repartição brasileira (consulado); ou 
• 2ª hipótese: venha a residir no Brasil e opte, depois de atingida a maioridade pela nacionalidade Brasileira. 
OBS.: se a prova trouxer que o brasileiro nascido no exterior e não for registrado na repartição competente não é brasileiro nato, tal afirmativa estará errada. É sim brasileiro nato. O fato de não ter sido registrado na repartição brasileira não vai interferir na situação, basta que ao chegar no Brasil e, depois de atingir a maioridade, faça a opção pela nacionalidade brasileira. 
OBS.: A nacionalidade então vai surgir com a opção pela nacionalidade? 
Não! A nacionalidade é originária – se dá com o nascimento. O que acontece é que os efeitos dela estão suspensos (chamada de nacionalidade sob condição suspensiva/potestativa). No dia que a pessoa vier a residir no Brasil, alcançar a maioridade e optar pela nacionalidade, isto terá efeito retroativo ao nascimento (já era brasileiro nato desde a origem).
DICA: filho de brasileiro é brasileiro nato em qualquer situação. O Brasileiro pode estar em qualquer lugar do mundo, se tiver um filho, será brasileiro nato. O que vai ocorrer é as alineas a e b do art. 12, I da CF/88 vai diferenciar a situação do brasileiro que está no exterior a serviço de país, e o brasileiro que está no exterior em outras hipóteses.
Nacionalidade Derivada
São nacionais naturalizados. Não é adquirida pelo nascimento, mas sim em um momento posterior. Demanda uma manifestação de vontade de uma pessoa que não tem a nacionalidade. Todo aquele que não tem a nacionalidade do Estado é considerado estrangeiro em relação aquele Estado. Temos duas alíneas no inciso II do art. 12, mas na verdade são três situações. Vamos analisá-las:
Art. 12. São brasileiros:
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
• 1ª situação: os que adquiram a nacionalidade brasileira na forma da lei (Estatuto do 	estrangeiro).
• 2ª situação: os originários de países de língua portuguesa. Neste caso, a lei não vai 	poder exigir uma série de obrigações, só podendo exigir tão somente residência por 	um ano ininterrupto e idoneidade moral.
Art. 12. São brasileiros:
II - naturalizados:
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
Estrangeiro de qualquer nacionalidade: residentes no Brasil há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal. 
OBS.: caba a cada país, pela sua ordem jurídica, definir quais os critérios que adotará para conceber nacionalidade originária e derivada. Como estamos focados no Sistema Constitucional Brasileiro, não nos preocuparemos com o sistema estrangeiro. 
Quando analisamos o elemento humano sobre uma perspectiva demográfica falamos em população (conjunto de pessoas que se encontram no território do Estado, independentemente se pertencem ou não ao povo do Estado). 
Quando analisamos o conceito de nação, está pode ser traduzida em um conjunto de pessoas que se liga ao Estado não por um vínculo jurídico, mas por um vínculo de caráter sociológico, ideal, afetivo, religioso, cultural. É muito comum falar em nação em períodos de competição esportiva – Ex.: nação brasileira. A ideia de nação transcende ao Estado.
30/01/2013 – AULA 02
PRIVAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS
Privar alguém de algo é retirar este algo da pessoa. É subtrair. Quando falamos de privar de direitos políticos estamos falando em retirar da pessoa o exercício dos direitos políticos. Quando falamos em privação de direitos, falamos de:
Cassação: Vedada pela CF/88. É a privação de direitos de maneira arbitrária, unilateral. É típico de Estado que está em regime ditatorial/exceção. Aconteceu no Brasil durante o período do regime Militar. O Estado priva porque quer e ponto. 
Perda: Admitida pela CF/88. Há um devido processo legal. É definitiva. 
Suspensão: Admitida pela CF/88. Há um devido processo legal. É temporária, perdura enquanto perdurar o fato que ensejou a suspensão.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Perceba que o Texto constitucional não enuncia expressamente quando será caso de suspensão e quando será caso de perda. Cabe ao intérprete identificar. Vamos analisar cada uma das hipóteses do art. 15.
Hipóteses previstas no art. 15 da CF/88
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado
É hipótese de perda. Se estamos falando de naturalização, estamos falando de alguém que não era nacional, ou seja, era estrangeiro que se naturalizou brasileiro. Esse estrangeiro teve sua nacionalidade cancelada, e assim sendo, voltou para a condição de estrangeiro. Sendo estrangeiro, não tem direitos políticos.
Incapacidade civil absoluta
É hipótese de suspensão. Incapacidade civil de quem era capaz, porque só se pode privar de direitos quem já exerceu direitos. Isso gerará uma suspensão porque é temporário. Se retomar a sua capacidade civil, retomará o exercício de seus direitos políticos. As hipóteses que envolvem a capacidade civil não são disciplinadas pelo Direito Eleitoral, e nem é competência da justiça eleitoral examinar a capacidade civil. É o Código Civil, no art. 3º que trata da questão da capacidade, e a incapacidade deve ser certificada pela justiça comum (ação de interdição). Se a justiça estadual interditar uma pessoa, certificando sua incapacidade civil, comunicará a justiça eleitoral para que seja atualizado o cadastro do eleitor. 
Condenação criminal transitado em julgado enquanto durarem os efeitos
É causa de suspensão. Quem sofrer condenação criminal, estará com os direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos da condenação, até cumprir integralmente a pena. Vale registrar que a condenação pode ser por qualquer crime (contravenção penal, crime de menor potencial ofensivo). Se ocorrer a suspensão da pena (SURSI), como há condenação, suspendendo apenas a execução da pena, também acarretará a suspensão dos direitos políticos. Eventualmente, a depender do crime, gerará inelegibilidade (estudaremos mais adiante).
Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa nos termos do art. 5º, VIII da CF/88
O art. 5º, VIII consagra a escusa de consciência. Ninguém pode ser privado de direito por motivo de crença religiosa ou de convicção político-filosófica, a não ser que se utilize desta escusa justamente para se recusar a cumprir uma obrigação cívica e se negue a cumprir uma prestação alternativa. Ex.: Os homens ao completarem 18 anos de idade tem o dever de se alistar nas forças armadas. Um jovem se recusa, por razões religiosas, a prestar tal obrigação. No entanto, para isso, terá que cumprir uma prestação alternativa. Se recusar, a CF/88 autoriza a privação de direitos.Se pegarmos os manuais de Direito Constitucional e as provas de Direito Constitucional, encontraremos sem nenhum questionamento que será caso de perda. Entretanto, em prova de Direito Eleitoral, deveremos marcar que é hipótese de suspensão, a partir do que está em uma resolução do TSE. Para o professor, parece que é causa de suspensão (enquanto não regularizar a obrigação cívica, os direitos estão suspensos). Entretanto, os manuais de Direito Constitucional afirmam ser hipótese de perda porque as Constituições Brasileiras anteriores (37/46/67), esta hipótese era tratada perda dos direitos políticos. A CF/88 não reproduziu se perda ou suspensão. Em razão disso, podemos concluir pelo raciocínio crítico, afirmando ser causa de suspensão. No entanto, os constitucionalistas não se atentaram para esse fato, e continuaram dizendo ser causa de perda. O TSE, na resolução do alistamento eleitoral (21538/03), em seu art. 53, II, “b”, nos permite concluir que é suspensão. 
Art. 53. São considerados documentos comprobatórios de reaquisição ou restabelecimento de
direitos políticos:
I - Nos casos de perda:
a) decreto ou portaria;
b) comunicação do Ministério da Justiça.
II - Nos casos de suspensão:
a) para interditos ou condenados: sentença judicial, certidão do juízo competente ou outro
documento;
b) para conscritos ou pessoas que se recusaram à prestação do serviço militar obrigatório:
Certificado de Reservista, Certificado de Isenção, Certificado de Dispensa de Incorporação,
Certificado do Cumprimento de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, Certificado de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos, Certificado de Conclusão de Curso em Órgão de Formação da Reserva ou similares;
c) para beneficiários do Estatuto da Igualdade: comunicação do Ministério da Justiça ou de
repartição consular ou missão diplomática competente, a respeito da cessação do gozo de direitos
políticos em Portugal, na forma da lei.
III - Nos casos de inelegibilidade: certidão ou outro documento.
OBS1: Devemos ficar atento. Se cair em prova de Direito Eleitoral, marcar como hipótese de suspensão. Se cair em prova de Direito Constitucional, marcar como perda. 
OBS2: Vimos que a perda dos direitos políticos ocorre quando há o cancelamento da naturalização por sentença judicial transitado em julgado. Se tem coisa julgada, só será possível reverter com ação rescisória.
Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, §4
A lei de improbidade administrativa (lei 8429/92) impõe na condenação pelo ato de improbidade a pena de suspensão dos direitos políticos por até 10 anos (depende do ato de improbidade). Não precisamos para a matéria eleitoral conhecer essa parte da lei de improbidade, bastando saber que a condenação por improbidade administrativa gera suspensão dos direitos políticos. Também não cabe à justiça eleitoral decretar o ato de improbidade administrativa, e sim a justiça comum, que deverá comunicar a Justiça Eleitoral.
Na CF/88, essas hipóteses descritas acima são os casos de privação de direitos políticos. Acontece, que tem uma outra hipótese que pode aparecer em prova, que decorre de um tratado internacional. Que hipótese é essa? 
***Gozo de direitos poíticos em Portugal: art. 51, §4 da Resolução 21538/03. Lembre-se que Brasil e Portugal possuem um tratado de cooperação. Em razão desse tratado, admite-se a possibilidade de ter um brasileiro exercendo direitos políticos em Portugal, como se fosse um português, e ter um português exercendo direitos políticos no Brasil como se fosse brasileiro. Esse tratado prevê expressamente que o gozo dos direitos políticos em um país implica na suspensão dos direitos políticos no país de origem. 
Art. 51(…)
§ 4º A outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal, devidamente comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral, importará suspensão desses mesmos direitos no Brasil (Decreto nº 70.391, de 12.4.72).
Processamento da privação dos direitos políticos junto a Justiça Eleitoral
Toda e qualquer pessoa que está inscrita na Justiça Eleitoral (faz o alistamento) passa a ter um cadastro na Justiça Eleitoral, e toda e qualquer situação que interfira no aspecto da vida eleitoral da pessoa, como é a privação dos direitos políticos, deve ser registrada na Justiça Eleitoral. Isso denomina-se comando FASE (formulário de atualização da situação eleitoral). 
Estabelece o art. 51 da Resolução 21.538/2003:
Art. 51. Tomando conhecimento de fato ensejador de inelegibilidade ou de suspensão de inscrição por motivo de suspensão de direitos políticos ou de impedimento ao exercício do voto, a autoridade judiciária determinará a inclusão dos dados no sistema mediante comando de FASE. 
§ 1º Não se tratando de eleitor de sua zona eleitoral, o juiz eleitoral comunicará o fato, por intermédio das correspondentes corregedorias regionais, à zona eleitoral a que pertencer a inscrição.
§ 2º Quando se tratar de pessoa não inscrita perante a Justiça Eleitoral ou com inscrição cancelada no cadastro, o registro será feito diretamente na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos pela Corregedoria Regional Eleitoral que primeiro tomar conhecimento do fato.
§ 3º Comunicada a perda de direitos políticos pelo Ministério da Justiça, a Corregedoria-Geral providenciará a imediata atualização da situação das inscrições no cadastro e na Base de Perda e Suspensão de Direitos Políticos.
§ 4º A outorga a brasileiros do gozo dos direitos políticos em Portugal, devidamente comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral, importará suspensão desses mesmos direitos no Brasil (Decreto nº 70.391, de 12.4.72).
De uma maneira geral, quem determina a atualização da situação eleitoral da pessoa (determinar o comando FASE) é a autoridade judiciária (Juiz). E quando o Juiz tomar conhecimento dessa mudança de situação de uma pessoa de outra zona eleitoral? Vale lembrar que zona é uma unidade de jurisdição. Os Estados estão organizados judicialmente falando em zonas eleitorais. Cada zona é uma unidade de jurisdição, possuindo um juiz. Cada zona eleitoral abrange uma quantidade “x” de eleitores. Seção é uma subdivisão da zona. Se o Juiz tomar conhecimento que ocorreu uma hipótese de privação de direitos políticos de um eleitor que não é de sua zona, o que ocorre? A resposta é dada pelo art. 51, §1 - o fato deve ser comunicado ao juiz da respectiva zona por intermédio da corregedoria regional.
Vamos verificar uma outra hipótese: Uma pessoa que não está inscrita perante a Justiça eleitoral. Imagine que uma pessoa sofreu uma condenação transitada em julgado, tendo seus direitos políticos suspensos. O juiz oficiará à Justiça Eleitoral para que isso fique registrado. Mas quando chega na Justiça Eleitoral, essa procura o cadastro, e este não existe (essa pessoa nunca se alistou como eleitor). 
Como se priva os direitos políticos de quem sequer está registrado como eleitor? 
 Deverá registrar no cadastro de dados da Justiça Eleitoral, e a competência será da Corregedoria que primeiro tomar conhecimento do feito (art. 51, §2).
Regularização dos direitos políticos 
No caso de perda, como se deu por condenação penal transitado em julgado, para que ocorra a regularização, deverá haver a desconstituição da coisa julgada através de ação rescisória. Nos casos de suspensão, como possui natureza temporária, extinguindo o fato gerador, a pessoa estará habilitada a exercer de novo os direitos políticos, mas isso não acontece de um maneira automática, é preciso formular requerimento de regularização perante a Justiça Eleitoral, com a comprovação por alguns documentos – arts. 52 e 53 da Resolução.
Art. 52. A regularização de situação eleitoral de pessoa com restrição de direitos políticos
somente será possível mediante comprovação de haver cessado o impedimento.
§ 1º Para regularização de inscrição envolvida em coincidência com outra de pessoa que perdeu ou está com seus direitos políticos suspensos, será necessária a comprovação de tratar-se de eleitor diverso.
§ 2º Na hipótesedo artigo, o interessado deverá preencher requerimento e instruir o pedido com Declaração de Situação de Direitos Políticos e documentação comprobatória de sua alegação.
§ 3º Comprovada a cessação do impedimento, será comandado o código FASE próprio e/ou
inativado(s), quando for o caso, o(s) registro(s) correspondente(s) na Base de Perda e Suspensão
de Direitos Políticos.
Art. 53. São considerados documentos comprobatórios de reaquisição ou restabelecimento de
direitos políticos:
I - Nos casos de perda:
a) decreto ou portaria;
b) comunicação do Ministério da Justiça.
II - Nos casos de suspensão:
a) para interditos ou condenados: sentença judicial, certidão do juízo competente ou outro
documento;
b) para conscritos ou pessoas que se recusaram à prestação do serviço militar obrigatório:
Certificado de Reservista, Certificado de Isenção, Certificado de Dispensa de Incorporação,
Certificado do Cumprimento de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, Certificado de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos, Certificado de Conclusão de Curso em Órgão de Formação da Reserva ou similares;
c) para beneficiários do Estatuto da Igualdade: comunicação do Ministério da Justiça ou de
repartição consular ou missão diplomática competente, a respeito da cessação do gozo de direitos
políticos em Portugal, na forma da lei.
III - Nos casos de inelegibilidade: certidão ou outro documento.
ANTERIORIDADE DA LEI QUE ALTERA O PROCESSO ELEITORAL
Em uma linguagem bem simples: uma lei que altere o processo eleitoral só pode reger eleições que aconteça depois de 1 ano. Nenhuma lei pode mudar as regras eleitoras há menos de 1 ano da eleição. Vamos verificar no curso que em algumas situações que envolvem a eleição devem estar formalizadas 1 ano antes da eleição (como domicílio e filiação partidária). O que a CF/88 quis evitar é que já com o processo eleitoral sendo discutido houvesse uma lei alterando o regime jurídico da eleição. Mas a CF/88 não utilizou uma redação tranquila de se visualizar. Lembre-se que o plano da vigência da norma é o plano da existência jurídica. O plano da eficácia é o plano da produção dos efeitos. De uma maneira geral, a vigência da norma começa quando ela é promulgada (se promulgada hoje, a existência dela ocorre hoje, que é exatamente a promulgação); já os efeitos não necessariamente ocorrerá no dia da promulgação, podendo ser estabelecidos alguns prazos (período de vacatio). Pode inclusive estabelecer a eficácia para um período anterior à própria vigência (retroatividade da norma. A norma não existia, mas alcançou aquilo). Pode inclusive a eficácia ocorrer posteriormente ao fim da vigência (ultratividade). 
Art. 16 da CF/88
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993)
	
• A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação
Perceba que não é qualquer lei, e sim aquela que altere o processo eleitoral. Se a lei não alterar o processo eleitoral, não vai se submeter à anterioridade. 
O que se entende por processo eleitoral?
Esse é um tema que é amplamente discutido na doutrina, havendo várias posições. Rafael se filia à corrente que entende que processo eleitoral não deve ser entendido como direito processual, mas como disputa (competição eleitoral). Para prova, o que pode ser perguntado é sobre as inelegibilidades. Por que? Porque a lei da ficha limpa, que foi uma lei que mudou o regime jurídico das inelegibilidades, foi editada no ano de 2010 (ano eleitoral), e houve a polêmica se aplicaria ou não para as eleições de 2010. O STF debateu o tema – RE 633.703 – e entendeu que a lei da ficha limpa não seria aplicada nas eleições de 2010 por causa do art. 16 da CF/88 (o TSE anteriormente tinha entendido que se aplicava, afirmando que não alterava o processo eleitoral).
• não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência
01/02/2013
ALISTAMENTO ELEITORAL. RESOLUÇÃO TSE 21.538/2003. ALISTAMENTO, TRANSFERÊNCIA. CANCELAMENTO E EXCLUSÃO. REVISÃO DO ELEITORADO
ALISTAMENTO ELEITORAL
É o ato pelo qual a pessoa se inscreve perante a Justiça Eleitoral, se habilitando a votar. Vale lembrar que o alistamento eleitoral vai conferir à pessoa a chamada capacidade eleitoral ativa. É esta condição de alistado que concede a pessoa o status jurídico de cidadão. Juridicamente cidadão coincide com eleitor. A nossa CF/88 estabelece quem é deve, pode, e quem é proibido de se alistar.
Alistamento obrigatório
Estabelece o art. 14, §1 da CF/88
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
 Isso pode gerar algumas discussões. Se o brasileiro completar 18 anos, tem que se alistar na Justiça Eleitoral. Se um estrangeiro se naturalizar brasileiro, já tendo mais de 18 anos, deve procurar a Justiça eleitoral e se alistar. No entanto, até que momento esse brasileiro que completou 18 anos pode se alistar? A legislação eleitoral em um primeiro momento estabelece que o brasileiro nato deve se alistar até completar 19 anos, e o naturalizado até 1 ano após completar a naturalização, sob pena de multa. 
Entretanto, se mesmo já completado 19 anos, e não tiver se alistado, se ele requereu o alistamente até 151 dias antes da eleição subsequente, poderá ser liberado da multa. Vamos analisar o art. 8º do Código Eleitoral
 Art. 8º O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o valor do salário-mínimo da região, imposta pelo juiz e cobrada no ato da inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966)  (Vide Lei nº 5.337,1967)  (Vide Lei nº 5.780, de 1972)  (Vide Lei nº 6.018, de 1974) 
Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição (esse prazo está revogado, o prazo passou a ser de 151 dias)subsequente à data em que completar dezenove anos. (Incluído pela Lei nº 9.041, de 1995)
Vamos analisar a resolução 21538/2003, art. 15, que está atualizada.
Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.
Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não-alistado que requerer sua inscrição eleitoral até o centésimo quinquagésimo primeiro dia anterior à eleição subsequente à data em que completar 19 anos (Código Eleitoral, art. 8º c.c. a Lei nº 9.504/97, art. 91).
Alistamento facultativo
Art. 14, §1, II da CF/88
Art. 14(...)
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Perceba que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos.
OBS1: analfabeto pode se alistar e pode votar. Se ele deixar de ser anafalbeto ele deve se alistar (art. 16 da resolução 21538/2003)
OBS2: A idade de 16 anos tem que estar completa no dia do pleito eleitoral (art. 14 da lei 21538/2003)
Ex.: eleição sempre será realizado no 1º domingo de outubro. Imagine que no 1º domingo de outubro de 2014 uma pessoa complete 16 anos. Ela poderá se alisatar. No entanto, não poderá requerer sua inscrição até o dia do pleito. Já analisamos que a Justiça Eleitoral não recebe nenhum pedido de alistamento com 150 dias antes de eleição, e assim sendo, qualquer pedido de alistamento tem que ser feito até 151 dias antes da eleição. 
Inalistáveis(alistamento proibido)
Art. 14, §2 da CF/88
Art. 14(...)
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
	
OBS1: Militar conscrito é aquele que foi recrutado para servir no serviço militar obrigatório. Sabemos que o militar será conscrito com 18 anos, mas já vimos que com 16 anos a pessoa pode fazer o alistamento eleitoral. Imagine que um jovem aos 16 anos se inscreveu na justiça eleitoral e obteve o título de eleitor. Ao completar 18 anos, foi recrutado a servir a pátria. O TSE entendeu que ele terá seu alistamento mantido, mas proibido de votar. 
ATENÇÃO: O CE , em seu art. 5º, prevê que somente alguns militares poderiam se alistar, no entanto, isto está revogado. A regra geral é que o militar se alista, só não se alista o militar que está conscrito.
OBS2: Quanto aos estrangeiros, temos uma situação excepcional – Português equiparado (art. 12, §1 da CF/88). A CF/88 abre a possibilidade de um Português, sem precisar se naturalizar brasileiro, usufruir regime jurídico de brasileiro naturalizado. Vai ser equiparado à um Brasileiro naturalizado. Assim sendo, ele pode se inscrever como eleitor. Perceba que mesmo ele sendo estrangeiro poderá se alistar, e inclusive poderá disputar uma eleição.
Outros temas a respeito do alistamento eleitoral
Possibilidade do empregado se ausentar do seu emprego por um período de até 2 dias para se alistar como eleitor
Art. 48 do Código Eleitoral
Art. 48. O empregado mediante comunicação com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e por tempo não excedente a 2 (dois) dias, para o fim de se alistar eleitor 
Alistamento do cego alfabetizado pelo sistema braile
Arts. 49 e 50 do Código Eleitoral
Art. 49. Os cegos alfabetizados pelo sistema "Braille", que reunirem as demais condições de alistamento, podem qualificar-se mediante o preenchimento da fórmula impressa e a aposição do nome com as letras do referido alfabeto.
§ 1º De forma idêntica serão assinadas a folha individual de votação e as vias do título.
§ 2º Esses atos serão feitos na presença também de funcionários de estabelecimento especializado de amparo e proteção de cegos, conhecedor do sistema "Braille", que subscreverá, com o Escrivão ou funcionário designado, o seguinte declaração a ser lançada no modelo de requerimento; "Atestamos que a presente fórmula bem como a folha individual de votação e vias do título foram subscritas pelo próprio, em nossa presença".
Art. 50. O juiz eleitoral providenciará para que se proceda ao alistamento nas próprias sedes dos estabelecimentos de proteção aos cegos, marcando previamente, dia e hora para tal fim, podendo se inscrever na zona eleitoral correspondente todos os cegos do município.
§ 1º Os eleitores inscritos em tais condições deverão ser localizados em uma mesma seção da respectiva zona.
§ 2º Se no alistamento realizado pela forma prevista nos artigos anteriores, o número de eleitores não alcançar o mínimo exigido, este se completará com a inclusão de outros ainda que não sejam cegos.
O cego pode tranquilamente se alistar como eleitor. No entanto, convenhamos que o Estado deve de certa forma facilitar os trabalhos eleitorais para o cego. Ocorre que, o cego fará a qualificação e inscrição, porém, será feita em estabelecimento de proteção aos cegos, e na presença além de um servidor da justiça eleitoral, haverá a presença também de uma pessoa daquele estabelecimento que tem conhecimento da linguagem em braile. 
	A mensagem que podemos extrair é que: A justiça eleitoral deve ir até o cego; proceder o seu alistamento; e organizar uma sessão eleitoral no estabelecimento para facilitar a vida do cego.
Procedimentos para o Alistamento Eleitoral
RAE – requerimento de alistamento eleitoral. 
Art. 13 da resolução do alistamento eleitoral. Ao preencher o RAE, este deve ser instruído com alguns documentos:
Art. 13. Para o alistamento, o requerente apresentará um dos seguintes documentos do qual se
infira a nacionalidade brasileira (Lei nº 7.444/85, art. 5º, § 2º):
a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores
do exercício profissional;
b) certificado de quitação do serviço militar;(se neste caso for homem maior de 18 anos, será obrigatório sua apresentação)
c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil;
d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e
do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação.
Parágrafo único. A apresentação do documento a que se refere a alínea b é obrigatória para maiores de 18 anos, do sexo masculino.
Preenchido o RAE, há a opção de escolher o local de votação (art. 9º da resolução)
Art. 9º No cartório eleitoral ou no posto de alistamento, o servidor da Justiça Eleitoral preencherá o RAE ou digitará as informações no sistema de acordo com os dados constantes do documento apresentado pelo eleitor, complementados com suas informações pessoais, de conformidade com as exigências do processamento de dados, destas instruções e das orientações específicas.
§ 1º O RAE deverá ser preenchido ou digitado e impresso na presença do requerente.
§ 2º No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre
local de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral (DEVERÁ ESCOLHER O LOCAL DENTRE AQUELES ESTABELECIDOS PARA A ZONA ELEITORAL).
§ 3º Para os fins do § 2º deste artigo, será colocada à disposição, no cartório ou posto de alistamento, a relação de todos os locais de votação da zona, com os respectivos endereços.
§ 4º A assinatura do requerimento ou a aposição da impressão digital do polegar será feita na presença do servidor da Justiça Eleitoral, que deverá atestar, de imediato, a satisfação dessa exigência.
O número de inscrição do título eleitoral será composto por até 12 algarismos, sendo os 8 primeiros sequenciais (1 a 8), os dois seguintes (9 e 10) representativos da unidade da federação, e os dois últimos sendo dígitos verificadores (11 e 12) . Já foi cobrado esse absurdo em prova.
Recebido o nº de inscrição, o título de eleitor vai para o Juiz que irá analisar e deferirá ou não o pedido. Da decisão judicial cabe recurso, e o prazo vai ser diferente conforme o juiz defira ou indefira o pedido de inscrição – art. 17 da resolução.
• Se negar: o próprio alistando pode recorrer em 5 dias.
• Se autorizar: qualquer delegado de partido em 10 dias. 
Art. 17. Despachado o requerimento de inscrição pelo juiz eleitoral e processado pelo cartório, o setor da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral responsável pelos serviços de processamento eletrônico de dados enviará ao cartório eleitoral, que as colocará à disposição dos partidos políticos, relações de inscrições incluídas no cadastro, com os respectivos endereços.
§ 1º Do despacho que indeferir o requerimento de inscrição, caberá recurso interposto pelo alistando no prazo de cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer delegado de partido político no prazo de dez dias, contados da colocação da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao alistando antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem (Lei nº 6.996/82, art. 7º).
§ 2º O cartório eleitoral providenciará, para o fim do disposto no § 1º, relações contendo os pedidos indeferidos.
O título de eleitor
Deferido o pedido, irei receber o título de eleitor. Vamos analisar suas características (ridículo, mas já caiu em provas). Estão previstas no art. 22, parágrafo único, da resolução.
	• 9,6 x 6,0 cm (dimensão)
	• Confeccionado com papel com marca d’agua
	• 120 gramas/m2
	• impresso nas cores verde e preto, tendo como fundo as armas da república e sendo 	contornado por serrilha
Art. 22(…)
Parágrafoúnico. O título eleitoral terá as dimensões de 9,5 x 6,0 cm, será confeccionado em
papel com marca d’água e peso de 120 g/m2 , impresso nas cores preto e verde, em frente e verso,
tendo como fundo as Armas da República, e será contornado por serrilha.
OBS1: a data que vai estar em meu título de eleitor como data de emissão será a data do requerimento da inscrição(data que preencheu o RAE)– art. 23, §2 da resolução.
OBS2: O título eleitoral faz prova de quitação, mas somente até a sua data de emissão, que é a data em que foi feito o requerimento (art. 26 da resolução) 
TRANSFERÊNCIA
Nada mais é que modificar o local onde o eleitor está inscrito. É a modificação do domicílio de alistamento. O que vai justificar a transferência é a mudança de domicílio. O Código Eleitoral, em seu art. 55, estabelece que:
Art. 55. Em caso de mudança de domicílio, cabe ao eleitor requerer ao juiz do novo domicílio sua transferência, juntando o título anterior.
§ 1º A transferência só será admitida satisfeitas as seguintes exigências:
I - entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo domicílio até 100 (cem) dias antes da data da eleição. (esse prazo foi alterado para 151 dias)
II - transcorrência de pelo menos 1 (um) ano da inscrição primitiva;
III - residência mínima de 3 (três) meses no novo domicílio, atestada pela autoridade policial ou provada por outros meios convincentes.
§ 2º O disposto nos nºs II e III, do parágrafo anterior, não se aplica quando se tratar de transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966)
Imagine que o eleitor está alistado no Estado “A” , e eventualmente mudou seu domicílio, passando a residir no Estado “B”. Quando o veio o pleito eleitoral, por não estar em seu domicílio eleitoral, acabou por justificar. Até que em um determinado dia, resolve mudar o domicílio eleitoral.
O pedido de transferência deve ser feito ao Juiz Eleitoral do Estado em que está inscrito ou do Estado do novo domicílio?
R: Deverá pedir a transferência ao Juiz Eleitoral do Estado do novo domicílio, e a justiça eleitoral cuidará da parte burocrática.
A lei impõe certos requisitos para que o pedido de transferência seja aceito, sendo:
√ é preciso estar quite com a justiça eleitoral (não pode haver pendências para com a Justiça Eleitoral) – art. 61 do Código Eleitoral.
Art. 61. Somente será concedida transferência ao eleitor que estiver quite com a Justiça Eleitoral.
√entrada do requerimento no cartório eleitoral do novo domicílio até 151 dias antes da data da eleição (isso ocorre porque com 150 dias a justiça eleitoral não recebe nenhum pedido).
√ transcorrência de pelo menos 1 ano da inscrição primitiva – este requisito é dispensado no caso de servidores que tenham sido removidos)
√ residência mínima de 3 (três meses) no novo domicílio (declarada pelo próprio eleitor) – este requisito é dispensado no caso de servidores que tenham sido removidos.
Quando estudarmos transferência, devemos ter como base o art. 18 da resolução 21538/2003, porque nesta a matéria está atualizada, diferentemente do Código Eleitoral.
Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:
I - recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente(151 dias antes da eleição);
II - transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;
III - residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);
IV - prova de quitação com a Justiça Eleitoral.	
§ 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).
§ 2º Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao servidor do cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.
§ 3º Não comprovada a condição de eleitor ou a quitação para com a Justiça Eleitoral, o juiz eleitoral arbitrará, desde logo, o valor da multa a ser paga.
§ 4º Despachado o requerimento de transferência pelo juiz eleitoral e processado pelo cartório, o setor da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral responsável pelos serviços de processamento de dados enviará ao cartório eleitoral, que as colocará à disposição dos partidos políticos, relações de inscrições atualizadas no cadastro, com os respectivos endereços.
§ 5º Do despacho que indeferir o requerimento de transferência, caberá recurso interposto pelo eleitor no prazo de cinco dias e, do que o deferir, poderá recorrer qualquer delegado de partido político no prazo de dez dias, contados da colocação da respectiva listagem à disposição dos partidos, o que deverá ocorrer nos dias 1º e 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte, ainda que tenham sido exibidas ao requerente antes dessas datas e mesmo que os partidos não as consultem (Lei nº 6.996/82, art. 8º).
§ 6º O cartório eleitoral providenciará, para o fim do disposto no § 5º, relações contendo os pedidos indeferidos.
Da decisão do Juiz Eleitoral, deferindo ou indeferindo o pedido de transferência, será cabível recurso. O prazo recursal neste caso irá variar, de acordo com o provimento ou não do pedido – art.18, §5 da resolução
	• Se negar: o próprio eleitor pode recorrer em 5 dias.
	• Se deferir: qualquer delegado de partido em 10 dias. 
 Quando ocorre o deferimento, ele terá um novonúmero de inscrição? Ou será mantido o antigo número de isncrição?
Será mantido número originário de inscrição – art. 5º, §1 da resolução.
Art. 5º Deve ser consignada OPERAÇÃO 3 - TRANSFERÊNCIA sempre que o eleitor desejar alterar seu domicílio e for encontrado em seu nome número de inscrição em qualquer município ou zona, unidade da Federação ou país, em conjunto ou não com eventual retificação de dados.
§ 1º Na hipótese do caput , o eleitor permanecerá com o número originário da inscrição e deverá ser, obrigatoriamente, consignada no campo próprio a sigla da UF anterior.
OBS.: se for realizada uma eleição suplementar no novo domicílio, o eleitor que requereu a transferência não vai poder votar(art. 60 do Código Eleitoral).
 Art. 60. O eleitor transferido não poderá votar no nôvo domicílio eleitoral em eleição suplementar à que tiver sido realizada antes de sua transferência.
Eleição suplementar é aquela que vem a ser realizada em virtude da invalidação da eleição que ocorreu. Exemplo: imagine que nas eleições municipais de 2012, em um município X, no Estado de SP, o candidato A foi eleito prefeito com 53% dos votos. Esse candidato A está respondendo a uma ação de investigação judiciária eleitoral, acusado por agir com abuso de poder econômico, corrupção, etc. Imaginemos que já no final de 2013, essa representação vem a ser conclusiva no sentido de que houve a prática de ilícitos, sendo invalidado os votos atribuídos a ele. O art. 224 do CE estabelece que quando se invalida mais da metade dos votos, a eleição inteira será invalidada. Ou seja, neste caso a eleição será invalidada. Neste caso, deverá ocorrer uma nova eleição, e esta é a chamada eleição suplementar.
Imaginemos que o nosso eleitor que é domiciliado no município Y na Bahia, e passou a residir no município X em São Paulo em 2013, e requereu a transferência de seu título. Considerando que quando será feito a eleição suplementar, o eleitor que requereu a transferência não votará, porque a eleição suplementar vai trabalhar com o corpo eleitoral do momento da eleição de origem. 
CANCELAMENTO E EXCLUSÃO DO ELEITOR
Quais as causas de cancelamento da inscrição do eleitor? (pergunta clássica de prova)
Art. 71 do CE
Art. 71. São causas de cancelamento:
        I - a infração dos artigos. 5º e 42;
        II - a suspensão ou perda dos direitos políticos;

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