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CUSTOS INDUSTRIAIS (1) (1)

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O GERENCIAMENTO DE REDUÇÃO DE CUSTOS: APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
CAMPO GRANDE/MS
2017
O GERENCIAMENTO DE REDUÇÃO DE CUSTOS: APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO ATRAVÉS DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
Atividade Estruturada-Como o gerenciamento de custo pode aperfeiçoar os processos industriais, apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina de Custos Industriais do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.
AVALIADOR 
______________________________________
 Prof Dr. SANDRO GOMES RODRIGUES
CAMPO GRANDE/MS
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................6
2.1 Automaçã Industrial......................................................................................................6
2.2 Áreas da Automação Industrial....................................................................................7
2.3 Automação Fixa.............................................................................................................8
2.4 Automação Programada...............................................................................................8
2.5 Automação Flexível.......................................................................................................9
3. METODOLOGIA DE PESQUISA................................................................................9
4. PLANO DE ESTUDO...................................................................................................10
 4.1 Descrição do Processamento de Soja.................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................12
REFERÊNCIAS................................................................................................................13
Resumo:
Descreve as principais características da Automação Industrial, relatando o surgimento dos primeiros processos industriais automatizados. Com o objetivo de elucidar os principais tipos de automação fixa, programada e flexível, viabilizando a modernização desde o chão de fábrica até a gerência de informações do processo. Desta maneira, a automação não decorre de uma simples tendência tecnológica ou de mercado, mas sim do empenho das indústrias atuais em aumentar a produtividade, atender melhor seus clientes, possuir total controle sobre as informações do processo e da empresa e, consequentemente, obter resultados financeiros mais expressivos que os dos concorrentes.
Palavra Chaves: Automação industrial. Redução de Custos. Tipos de Automação. 
Abstract: 
Describes the main characteristics of Industrial Automation, reporting the emergence of new automated industrial processes. With the objective of elaborating the main types of fixed, programmed and flexible automation, making possible a modernization from the factory floor to the process information management. In this way, an automation not decorated by a single technological or market trend, but rather by the commitment of current industries to increase productivity, better serve their customers, have total control over process and company information and, consequently, obtain results more significant than competitors.
Keyword: Industrial automation. Reduction of Costs. Types of Automation.
1. INTRODUÇÃO
O ambiente econômico atual vem apresentando desafios diários para as empresas ao redor do mundo, e este cenário também é refletido na gestão das empresas brasileiras. Além das turbulências econômicas decorrentes da crise financeira, o crescimento da concorrência no mercado local, o incremento de restrições governamentais e a crescente pressão nos custos de matérias primas e de transformação fazem com que as decisões dos executivos tenham que ser continuamente melhoradas.
Neste cenário, o controle efetivo dos custos é condição indispensável para a sobrevivência das empresas. A gestão de custos, como parte fundamental de um sistema de gestão empresarial, pode ser um diferencial competitivo não somente para se obter um valor de custo de um produto, mas sim uma métrica de eficiência e eficácia no que se refere a produto ou serviço, ou seja, uma métrica de desempenho do produto ou serviço (MORAES, 2011).
Para as organizações sobreviverem e prosperarem neste ambiente, onde a informação sobre custos é elemento crucial, elas precisam ter como suporte a tecnologia da informação e seus sistemas. A informação sobre o ambiente competitivo e sobre a própria organização auxilia os executivos a identificar tanto as ameaças quanto as oportunidades existentes e cria o cenário para uma resposta competitiva e mais eficaz.
Em função da busca pelo incremento de eficiência operacional e a crescente necessidade de redução de tempo de resposta as pressões do mercado, torna-se imperativo que as empresas procurem ferramentas gerenciais que possibilitem maior rapidez na obtenção de informações para suportar a tomada de decisão. Neste sentido, a combinação entre um sistema de gestão de custos e um sistema de informações gerenciais pode significar um importante diferencial competitivo nas organizações.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
2.1 Automação Industrial
Já sabemos que a revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa a partir do século XVIII, precursora do conceito de automação, a principal particularidade desta foi à transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas. A Revolução Industrial é vista como um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida cotidiana da época foram influenciados de alguma forma. Surgiram os primeiros equipamentos mecânicos para auxiliar os processos produtivos na produção em larga escala, onde a automação industrial começou a ganhar destaque na sociedade. 
A razão para que as indústrias invistam na automação de processos é a busca de um menor custo do produto, devido o baixo índice de manutenção e pela exatidão na realização das tarefas, e pelo aumento da produtividade em curto período de tempo. A automação um conjunto de técnicas mecânicas e computadorizadas com objetivo de substituir ou reduzir mão de obra (SZEZERBICK, 2004) das quais se constroem sistemas ativos que atuam com alta eficiência, a partir dos dados o sistema calcula uma ação corretiva em função da necessidade do processo. 
Com a necessidade de aumento na produção e produtividade fez com que houvesse diversas séries de inovações tecnológicas no sentido de que máquinas com capacidade de produzir com maior rapidez e precisão, confrontado com as atividades feitas à mão. Por volta de 1870, a energia elétrica começou a ser introduzida. Inicialmente, estimulou indústrias como a do aço, química e de máquinas-ferramenta.
Com isso uma das vantagens da automação na montagem de um produto é que ela força uma reconsideração do projeto do produto, assim, não apenas oferecendo os benefícios da automação, mas também os de melhor projeto de produto. As reduções de custo resultantes da reformulação do produto, muitas vezes superam as reduções resultantes de automação. (BOOTHROYD; DEWHURST e KNIGHT, 2010).
Devemos fazer uma colocação e destacar a diferença entre a automação e a mecanização, estas duas palavras possam dar a impressão de ter um significado semelhante, porem os conceitos são completamente distintos. Na automação industrial permite realizar trabalhos através de máquinas controladas automaticamente. Já a mecanização se limita ao emprego de máquinas para executar alguma tarefa, substituindo o esforço físico.
 	A automação diminui os custos e aumenta a velocidade da produção,(LACOMBE,2004). A automação de processo que consiste em escolher, entre as diversas tecnologias disponíveis, maquinas, robôs ou software, assim a que apresentar melhor relação custo x benefício deverá ser escolhida, (CRAIG,2012). A automação se desenvolveu ao longo do tempo apresentando diversas oportunidades para as organizações que necessitam cada vez mais eficiência em seus processos além de velocidade na informação a fim de responder rapidamente a cada falha ou até mesmo detectar futuras falhas em seus sistemas, (DIEDRICH, 2002).
2.2 Áreas da automação industrial
 Diversos autores classificam as diferentes formas de automação industrial em três áreas que ainda não foram bem delimitadas: a automação fixa, a automação programável e a automação flexível. O termo robótica surgiu inicialmente pelo escritor Isaac Asimov, responsável por implantar essa expressão na história da indústria. A robótica é uma aliada rotineira no processo de automação, os robôs podem executar tarefas de maneira mais eficiente ou de difícil execução para os seres humanos, os processos produtivos com utilização de maquinas e robôs, são denominados automatizados por que executam suas operações com nível reduzido de participação humana se comparado ao processo manual equivalente (GROOVER, 2010). A automação segmentou-se em três áreas ou níveis distintos.
2.3 Automação Fixa
A automação fixa é utilizada quando o objetivo é produzir um grande volume de peças idênticas e sem possibilidade de customização, nesse tipo de automação os custos são muito baixos, porém a impossibilidade de readequar o equipamento para a produção de produtos diferenciados pode eventualmente tornar a mercadoria obsoleta, inviabilizando não apenas a comercialização do produto como também a funcionalidade de toda uma cadeia produtiva.  Os aspectos típicos da automação fixa são:
• Investimentos iniciais elevados em equipamentos específicos;
• Elevadas taxas de produção;
• Impossibilidade em geral de prever alterações nos produtos;
Este tipo de automação justifica-se do ponto de vista econômico quando se pretende realizar uma elevada produção. Como exemplos de sistemas deste tipo, podemos citar as primeiras linhas de montagem de automóveis nos Estados Unidos. (Ex: linha de produção do Ford T, 1913).
2.4 Automação Programável
Relacionada a baixos volumes de produção, o grande contraponto em relação a autonomia fixa é a possibilidade de readequação de maquinários e softwares, permitindo assim a customização de novos modelos de produção. Esse tipo de automação é empregado de maneira geral em produção de lotes diversificados de determinado produto. Os aspectos típicos da automação programável são:
• Elevado investimento em equipamento genérico,
• Taxas de produção inferiores à automação fixa,
• Flexibilidade para alterações na configuração da produção,
• Bastante apropriada para produção por lotes (“batch processing”).
No final da produção de um lote, o sistema é reprogramado. Os elementos físicos envolvidos como, por exemplo, ferramentas de corte e parâmetros de trabalho das máquinas ferramentas, devem ser reajustados. O tempo despendido na produção de um lote deve incluir o tempo dedicado aos ajustamentos iniciais e o tempo de produção do lote propriamente dito. Podem-se referir como exemplos de sistemas de automação programável as máquinas de Comando Numérico (“CNC – Computer Numeric Control”) com início de atividade em 1952 e as primeiras aplicações de robôs industriais em 1961. 
2.5 Automação Flexível
Esse tipo de automação é um modelo híbrido da automação fixa e programável, utilizado em volumes de produção medianos, a automação flexível permite a confecção de diferentes produtos de maneira simultânea. O centro de controle da linha de produção que irá definir os estágios fixos ou programáveis durante as operações. Os aspectos típicos da automação flexível são:
Elevados investimentos no sistema global;
Produção contínua de misturas variáveis de produtos;
Taxas de produção média;
Flexibilidade de ajustamento às variações no tipo dos produtos;
3. METODOLOGIA DE ESTUDO
O presente artigo caracteriza-se como uma pesquisa científica, desenvolvendo-se sob uma metodologia que orienta e auxilia o estudo da disciplina de Custos Industriais, sendo nosso orientador e avaliador Prof Dr.Sandro Gomes Rodrigues. Utilizou-se a metodologia de pesquisa aplicada, os dados coletados e a observação das atividades desenvolvidas no setor de produção do Farelo de soja dentro da empresa ADM do Brasil, foram realizadas objetivando a geração de conhecimentos específicos para a empresa e o caso estudado. Referentes aos procedimentos técnicos foram utilizadas Pesquisa Bibliográfica e Estudo de Caso todos citados e elencados no referencial deste artigo.
4. PLANO DE ESTUDO
4.1 Descrição do processamento de soja 
A soja é recebida de varias regiões produtoras através de caminhões. Quando os caminhões ingressam no pátio, inicia-se a primeira etapa de industrialização dessa oleaginosa: a pesagem em balanças, em seguida, é encaminhada as moegas de recebimento. Depois ela é transportada para o setor de limpeza, onde passam por equipamentos de pré-limpeza para a remoção de impurezas provenientes da lavoura e remoção da casca da soja. Estes resíduos são armazenados em um silo de “casquinha” e retirados por caminhões. A soja limpa vai para os silos e posteriormente é encaminhada aos secadores. Depois de seca, a matéria-prima vai para o silo, depois para o silo pulmão e em seguida para a etapa da preparação. A soja sofre sua primeira transformação no setor Preparação: um conjunto de quebradores trituram o grão; e um conjunto de máquinas laminadoras transformam a soja quebrada em lâmina delgada. Depois de laminada ocorre a expansão da massa, ou seja, a lâmina de soja recebe vapor no interior de um equipamento com uma rosca sem fim que empurra a massa para uma matriz com perfurações, desta forma, a massa torna-se porosa e aumenta a área de contato do óleo com o solvente, com isto facilita a extração por solvente, que é a próxima etapa do processo, de onde resultam o óleo bruto e o farelo de soja. 
O farelo de soja é obtido a partir da moagem, secagem e peletização. A Figura 1 mostra o fluxograma do processo da Soja S/A.O farelo de soja representa em média 80% da produção, o óleo de soja 29% .
A soja é originalmente destinada a 2 áreas do recebimento Extração é quem faz esse processo mencionado acima e o SPC na qual o farelo possui um percentual de 69% de PDI (Protein Dispersibility Index), com esse farelo conseguimos produzir alguns produtos como Arcon F, Arcon AFB.
Arcon F é um concentrado de proteína de soja em pó fabricado por um processo tradicional para remover os açúcares solúveis e reduzir os fatores anti-nutricionais. É um pó fino de fluxo livre com um sabor suave e pode ser usado em sistemas de carne e suplementos de proteína para consumo humano.
Arcon AFB é um concentrado de proteína destinado como mistura para rações de Bovinos.
Fluxograma do processo desde o recebimento do insumo até a finalização do produto
Para realizarmos a produção desses produtos eles são enviados como farelo de soja para os tanques de recebimento da estação de proteína, na qual através do sistema que possui no supervisório é possível direcionar de modo automático para qual tanque será mandando esses produtos. Após o recebimento desse farelo é passado para um segundo processo que é o de moagem do produto definindo porcentagem do classificador, ar na linha para um maior escoamento do produto e airlock (alimentação do moinho) para que seja obtido os resultados para a produção dos produtos Arcon F e Arcon AFB de acordo com a receita selecionada, no qual é feito de hora em hora análise de granulometria do produto após o processo de moagem, para identificarmos se está dentro das especificações ou não.
Nessa indústria é possível acompanhar as variações e possíveis problemas nas linhas através do supervisório da empresa e peloprograma PI (sistema de montagem de gráficos dos sensores instalados em todo o prédio da empresa). 
Desta forma, verifica-se que a Soja S/A possui um adequado gerenciamento dos resíduos sólidos. Porém, esta empresa pode optar pela melhoria contínua buscando reduzir os resíduos gerados, através de adaptações no processo, assim como procurar outras formas de destinação aos resíduos perigosos, enfim, gerenciar os resíduos visando a redução da utilização dos recursos naturais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho nosso plano de estudo esteve voltado para os processos produtivos no setor de fabricação do Farelo de soja, visamos nossos olhares na parte da automação industrial, dentro da empresa ADM do Brasil. Constatamos que a Automação Industrial é um avanço evolutivo essencial para as empresas, pois facilitam e reduzem desperdício e tempos, e consequentemente elevam a produtividade. A automação esta presente em todo o processo de fabricação dentro da empresa ADM do Brasil, desde a chegada do insumo ate a finalização do produto acabado. 
REFERÊNCIAS
SANTOS, Guilherme. O que é automação industrial: a historia da automação industrial. Disponível em: <https://www.automacaoindustrial.info/o-que-e-automacao-industrial/>. Acesso em: 17 set. 2017.
EDUCAÇÃO, PORTAL. Modalidades de automação industrial robótica existentes. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/financas/modalidades-de-automacao-industrial-robotica-existentes/53769>. Acesso em: 22 set. 2017.
SILVA, JOSENEY. Sistema de Automação e Controle. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAPMUAJ/sistema-automacao-controle?part=2>. Acesso em: 22 set. 2017.

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