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Ação Penal
É o direito que o Estado - ou, eventualmente, o ofendido - tem de ir a juízo para obtenção um provimento jurisdicional.
Espécies:
A legitimação para a propositura da ação penal, eventualmente, pode ser conferida ao ofendido ou ao seu representante legal. 
Ação penal pública, o legitimado para a propositura é o MP, que o fará através do oferecimento de uma peça processual denominada denúncia.
Se divide em incondicionada e condicionada.
Ela é incondicionada quando, existindo indícios de autoria e prova da materialidade, o MP pode desde logo agir, oferecendo a denúncia.
É condicionada, quando a atuação do MP fica jungida ao implemento de uma condição, que pode ser representação do ofendido ou de seu representante legal, ou a requisição do Ministro da Justiça. Essa classificação é encontrada no art. 24 do CPP.
	Representação do ofendido e requisição do Ministro da Justiça são condições de procedibilidade para o oferecimento da ação penal. 
A regra é que os crimes sejam processados mediante ação pública incondicionada. 
Ação penal privada, a legitimação pertence ao ofendido, ou ao seu representante legal, que a promoverá através da queixa-crime.
Em casos excepcionalíssimos, apenas o ofendido poderá promover a ação privada, sem que o mesmo direito seja conferido ao seu representante legal. 
Além da privada, existe ainda a ação privada subsidiária, encontrada no art. 100, inciso 3 do CP. Em verdade, é uma ação pública em essencia, formalmente travestida de ação privada.
Em um crime de ação pública, quando o Ministério Público tem em suas
mãos as peças de uma investigação, há algumas alternativas que podem ser adotadas: caso a investigação esteja incompleta, ela pode retornar à origem, para que novas providências investigativas sejam adotadas; esgotadas as diligências
sem arrecadação de indícios de autoria ou prova da materialidade do crime, o MP pode pedir em juízo o arquivamento dos autos; ou então, existindo
prova da materialidade e indícios de autoria, o MP deve oferecer denúncia. E se o Ministério Público nada faz durante o prazo para sua manifestação? Ou seja, e se o órgão se mantém inerte? Nesse caso, esgotado o prazo para o MP se manifestar, existindo prova da materialidade e indícios de autoria, pode o ofendido, ou quem tenha a qualidade para representá-lo, oferecer queixa. Se
esta for recebida pelo magistrado, origina-se a ação privada subsidiária. Deve ser ressaltado, contudo, que essa ação só é privada no nome, pois mantém as características de uma ação pública, como veremos adiante.

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