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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
Centro de Educação a Distancia
Pólo Promissão SP
Curso Superior de Tecnologia em Logística
4° Série
Projeto Interdisciplinar – Relatório Parcial
Disciplinas Norteadas:ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS,
OPERAÇÕES DE TERMINAIS E ARMAZÉNS, LOGÍSTICA
INTERNACIONAL, QUALIDADE EM SISTEMAS LOGÍSTICOS E
TRANSPORTES, DISTRIBUIÇÃO E SEGUROS
Tutor (as) à distância: GILBERTO CARMO DE MORAIS
Tutor presencial: Carlos Alessandro Sartti de Lima.
Alunos: Crislaine dos Santos Serafim RA 3397624282
 Fernando Conceição Garcia dos Santos RA 3397624352
Promissão/SP
2017
Introdução
Na busca por uma inserção cada vez mais efetiva no mercado, as empresas se valem de diversas ferramentas para obtenção de vantagens, sejam de custos ou de serviço ao cliente. Nesse sentido, os estudos logísticos vêm ganhando importante destaque no âmbito organizacional. Assim será apresentada uma revisão bibliográfica com o intuito de se caracterizar os diversos aspectos conceituais e organizacionais referentes ao tema exposto.
A redução dos estoques e as entregas mais frequentes tornaram mais complexo o gerenciamento da cadeia de suprimentos. É preciso quehaja maior integração entre cada elemento da cadeia, e a logística é fundamental para um bom gerenciamento. 
Cada elo da cadeia de suprimentos - fornecedores, produção, estoque, distribuição, vendas e serviços ao cliente - tem impacto simultâneo sobre os outros elos, e é essencial compreender o alcance desse impacto. Afinal, a cadeia de suprimentos não se resume ao fato de o departamento de comprasobterem o melhor preço pôr unidade numa compra de mercadoria que a partir de então ficará no estoque durante meses, em depósitos repletos, ocupando espaço, recursos e capital, e, quando não for vendida conforme previsto, resultará em depreciação e custos de armazenamento significativos. 
A cadeia de suprimento é tudo isso e muito mais. Com uma abordagem integrada de cada elo da cadeia desuprimento e do sistema logístico, muitas empresas estão obtendo significativas vantagens competitivas pôr meio do aumento dos níveis de serviço ao cliente e da redução de estoques e custos de armazenamento. As cadeias de suprimentos precisam atender melhor às necessidades dos clientes, aperfeiçoando os serviços oferecidos sem aumentar o custo total. A aplicação dessa metodologia resultou em visãopanorâmica da articulação da indústria local no contexto internacional e no delineamento de uma nova arquitetura da indústria globalizada com foco no Brasil. 
A partir daí foram tratadas as consequências do processo de internacionalização, o modo adotado por empresas transnacionais e suas subsidiárias para moldar suas redes, o novo espaço e escopo para a formulação de estratégias no caso das empresas brasileiras e o novo perfil das competências requeridas, veremos um breve resumo neste relatório parcial do presente PROINTER IV, sobre a importância do (SCM) nas empresas brasileiras, bem como conceitos e serventias, a qualidade de um sistema lógico com excelência, redes logísticas e fatores de influência do lead time, fatores consideráveis na logística internacional. 
Revisão Teorica sobre Logistica e Gestão da Cadeia de Suprimentos Integrada.
Logistica 
Desde a antigüidade, os líderes militares já se utilizavam da logística, para tramar guerras e prostituições. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.
A partir do fim da Segunda Guerra Mundial, as empresas notaram tão grande era a importância de se ter um departamento para cuidar da logistica onde a demanda crescia num ritmo acelerado, os consumidores tornavam se cada vez mais exigentes. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor.
A logística é uma especialidade da administração responsável por prover recursos  e  informações para a execução de todas as atividades de uma organização. Sendo uma especialidade da administração que visa suprir recursos, ela envolve também a aplicação de conhecimentos de outras áreas como a engenharia, economia, contabilidade, estatística, marketing e tecnologia e recursos humanos.
Operacionalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta administra os recursos materiais, financeiros, pessoas e informação, onde exista movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações, ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de produtos e serviços na organização.
“Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos (SC) que planeja, implementa e controla o efetivo fluxo e estocagem de bens, serviços e informações correlatas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos clientes.” (Council of Logistics Management, 2012).
“SCM é a integração dos processos de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais (primários) que providenciam produtos, serviços e informações, que adicionam valor para os clientes e stakeholders”. (Global Supply Chain Forum, citado por Pires, 2004).
Para Coughlin et al. (2001), a logística transformou-se em um conceito da gestão da cadeia de suprimentos que, por sua vez, acompanha sempre os elementos de maior valor agregado da cadeia. As últimas décadas do século XX assistiram a uma considerável expansão das cadeias de suprimento em mercados locais e internacionais, especialmente na indústria automobilística, de computadores e as indústrias de vestuário.
Gestão da cadeia de suprimentos 
O Supply Chain Management (SCM) ou Gestão da Cadeia de Suprimentos é uma disciplina recente do ponto de vista acadêmico, porém sempre esteve presente na história da Humanidade.
 O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística e de Logística Integrada. Enquanto a Logística representa uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de materiais e informações aos fornecedores e ao cliente final.
A gestão efetiva da cadeia de suprimentos surgiu principalmente em função da necessidade do mercado de respostas rápidas às demandas geradas na ponta de consumo pelo cliente. Tal dinâmica fez com que as empresas buscassem formas mais flexíveis e eficientes de tornar o seu produto disponível ao cliente, aonde quer que ele esteja e na hora em que ele quiser.
É o gerenciamento de uma rede interligada de negócios envolvidos na provisão final de pacotes produto e serviço requeridos por clientes finais (Harland, 1996).
 A gestão da cadeia de suprimentos abrange todo o movimento e armazenamento de matéria prima, trabalho em processo de inventário, e produtos acabados do ponto de origem até o ponto de consumo (cadeia de suprimentos).
Para Coughlin et al. (2001), a logística transformou-se em um conceito da gestão da cadeia de suprimentos que, por sua vez, acompanha sempre os elementos de maior valor agregado da cadeia. As últimas décadas do século XX assistiram a uma considerável expansão das cadeias de suprimento em mercados locais e internacionais, especialmente na indústria automobilística, decomputadores e as indústrias de vestuário. Para Chopra e Meindl (2003), uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. Dentro de cada organização, a cadeia de suprimentos inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente.
Lambert et al. (1998) enfatizam o conceito da cadeia de suprimentos como uma rede de múltiplos negócios e relacionamentos, envolvendo diversas empresas, e não como uma cadeia de negócios com relacionamentos e transações envolvendo somente duas empresas. Os autores ainda conceituam a gestão da cadeia de suprimentos como a integração de processos de negócios chave, desde o usuário final até os primeiros fornecedores, que entregam produtos, serviços e informações que agregam valor para os clientes e qualquer outro interessado.
 Processos envolvidos e beneficios a organização.
A gestão da logística das relações comerciais online inclui planejamento, execução e controle, que garantem a integridade e a entrega dos produtos aos clientes. Prevê desde a origem de cada produto até a venda ao consumidor e, mesmo que apoiada sobre a realização dos processos operacionais, tem como base a estratégia de negócios de cada organização envolvida.
Indiretamente, a gestão da cadeia logística integrada, ou Supply Chain Management (SCM), é responsável pela tempo que decorre entre a compra e a entrega de um produto, pela maior ou menor confiança do consumidor no fornecedor, pela flexibilidade das soluções para atender às demandas de cada cliente, pela oferta de melhores custos e de mais qualidade.
A gestão da cadeia logística é baseada na coordenação e integração de funções e processos em parceria com as empresas envolvidas, para fornecer ao cliente serviço e produtos de qualidade a custos competitivos. Seus principais objetivos são:
■ Reduzir as perdas – com a eliminação de funções/ atividades duplicadas, com a centralização de estoques em pontos estratégicos do processo de distribuição.
■ Comprimir os tempos de ciclo – de modo que quanto mais rápida seja a entrega, mais rápido o pagamento. Além disso, quando o fluxo de informações e produtos é rápido e sincronizado, a cadeia inteira responde aos clientes com um mínimo de estoque.
■ Reduzir os estoques – os varejistas usam cada vez mais tecnologias de VMI (Vendor Managed Inventory, ou Gestão de Estoques de Vendas) para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Estas permitem a fornecedores e clientes monitorar remotamente a reposição automática do inventário de produtos, reduzindo estoques e estreitando a relação entre produção, compras, vendas e demanda.
■ Gerar respostas flexíveis – ter capacidade de atender a pedidos especiais (como tamanhos de roupas, configuração de equipamentos, variedade de produtos, frequência de entregas), de modo eficiente, com baixo custo – é importante avaliar quanto o cliente está disposto a pagar por esse diferencial.
■ Reduzir o custo unitário – é necessário um nível balanceado entre a performance desejada pelo consumidor e os custos praticados.
■ Informar o cliente – todos os estágios do processo de compra precisam ficar transparentes, para que o cliente tenha confiança no serviço. O acompanhamento do percurso dos produtos é cada vez mais feito com o uso da tecnologia RFID (Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofrequência), através da qual um microchip armazena dados sobre cada produto e se comunica por meio de ondas de rádio com um aparelho de leitura. A etiqueta do produto é atualizada a cada processo, fornecendo informações sobre seu armazenamento e locomoção até o cliente.
■ Planejamento da produção
■ Suprimentos
■ Gestão de materiais
■ Gestão da produção
■ Gestão do armazenamento e da estocagem
■ Gestão da distribuição
■ Gestão de transportes, marketing e vendas
■ Processamento de pedidos
■ Gestão de serviços a clientes
 Benefícios da SCM bem gerenciada
■ Rapidez no atendimento às necessidades do mercado (menor ciclo de desenvolvimento, produção e distribuição)
■ Desenvolvimento e lançamento no mercado do “produto certo” na “hora certa”
■ Menores estoques ao longo de toda a cadeia
■ Menores custos de capital de trabalho
■ Rapidez na resposta aos pedidos dos clientes
■ Aumento da satisfação dos consumidores
■ Aumento da competitividade e da participação no mercado
■ Geração de valor para os acionistas
■ Geração de conhecimento para avaliação dos resultados obtido
Com a gestão de informações da cadeia de logística, as empresas maiores podem evitar redundâncias nos sistemas dos parceiros, de modo que não seja necessário desenvolver a mesma solução tecnológica em diversos pontos.
Analise bibliografica sobre a gestão eficiente dos estoques.
Segundo Martins e Alt (quinta tiragem, 2003) ambos mestres em engenharia de Produção afirmam que a gestão de estoques constitui em ações que permitem o administrador analisar se os estoques estão sendo bem utilizados, bem localizados, bem manuseados e controlados. 
A gestão de estoque busca garantir a máxima disponibilidade de produto, com o menor de estoque possível.Ela entende que quantidade de estoque parada é capital parado. Ou seja, não esta tendo nenhum retorno do investimento efetuado e, por outro lado, este capital investido poderia estar suprindo a urgência de outro segmento da empresa, motivo pelo qual o gerenciamento deve projetar níveis adequados, objetivando manter o equilíbrio entre estoque e consumo. 
Os níveis devem ser atualizados periodicamente para evitar problemas provocados pelo crescimento do consumo ou vendas e alterações dos tempos de reposição. Baseando-se no que autor disse, a gestão do estoque é estritamente necessário em uma organização, pois ele juntamente com os demais departamentos é todo o funcionamento desta empresa. Através da racionalização do estoque, garantindo a máxima disponibilidade do produto, com o menor estoque possível. Sendo a finalidade da gestão de estoque, a facilitação do seu uso diário, disponibilizando as informações necessárias para cada departamento e suas reais necessidades das mercadorias. Pois se a empresa detém um volume alto de estoques e não realiza esta prévia análise, as economias geradas pelas compras de lotes maiores podem ser coberta por custos maiores na manutenção destes estoques. 
Por fim, entende-se que a gestão de estoque é o planejamento do mesmo, seu controle e sua retroalimentação sobre o planejamento. Alem de, consistir na determinação dos valores que terá com o correr do tempo, bem como na determinação das datas de entrada e saída das materiais e na determinação dos pontos de pedido de material.
A gestão de controle de estoque tem por finalidade:
Garantir o abastecimento de materiais á empresa, neutralizando os efeitos de demora ou atraso no fornecimento de materiais estando sempre atento a quantidade qualidade dos materiais em estoque. 
 sazonalidade no suprimento: Verificar o tempo que ta acontecendo, as transformações nos matérias. riscos de dificuldade no fornecimento: Analisando o tipo de dificuldade encontrada. 
C -Proporcionar economias de escala: através da compra ou produção em lotes econômicos; pela flexibilidade do processo produtivo; pela rapidez e eficiência no atendimento ás necessidades.
Fundamentos da Gestão Segundo Viana (2002) seu objetivo consiste essencialmente na busca pelo equilíbrio entre estoque e consumo, o que será obtido mediante as seguintes atribuições, regras e critérios: 
a. Impedir entrada de materiais desnecessários; 
b. Centralizar as informações para que se tenha um melhor acompanhamento e planejamento; 
c. Definir parâmetros de cada material; 
d. Determinar a quantidade de compra para cada material; 
e. Analisar e acompanhar a evolução doestoque na empresa; 
f . Desenvolver e implantar uma padronização de materiais; 
g. Ativar o setor de compras; 
h. Decidir sobre a regularização de materiais 
i. Realizar estudos frequentes para que materiais obsoletos e inservíveis sejam retirados do estoque
A gestão de estoques visa elevar o controle de custos e melhorar a qualidade dos produtos guardados na empresa. As teorias sobre o tema normalmente ressaltam a seguinte premissa: é possível definir uma quantidade ótima de estoque de cada componente e dos produtos da empresa, entretanto, só é possível defini-la a partir da previsão da demanda de consumo do produto (DIAS, 2010).
 Politicas e funções de estoques
A implantação de uma política de estoques resulta diretamente na fluidez das atividades da empresa através de planejamentos concisos para a utilização de seus recursos. O estoque é o principal instrumento que dá seguimento às tarefas da empresa e ele precisa ser dimensionado conforme os padrões adotados para que os setores sejam bem atendidos. Saber o que e quando a empresa tem que comprar para saber o que, quanto e quando deverá produzir, com absoluto controle dos custos e conhecendo sua movimentação para assegurar o atendimento e a reposição de forma mais enxuta possível sem a geração de prejuízos, são os pontos cruciais e pertinentes a uma política de estoques eficiente e desejada por qualquer empresa que perceba seu estoque como seu maior bem – junto com seus clientes.
Dentro de uma organização, o estoque é visto de forma diferente pelos setores cujas atividades dependam de um alinhamento entre seu planejamento e a disponibilidade de recursos. Para que o setor de produção não produza além do necessário de sua margem de segurança, para que o setor comercial não eleve demasiadamente o estoque para garantir o atendimento aos clientes, para que o setor financeiro não comprometa seu fluxo de caixa e para que a empresa não exceda seu projeto de capital total investido, sendo o estoque o elemento-chave para todo esse controle, é necessária a criação e orquestração de uma política de estoques bem definida e adequada ao tipo de mercado.
 Tipos de Estoques
Para falar sobre quais são os tipos de estoque de uma empresa e qual deles seria o mais adequado para cada situação empresarial, é preciso aludir a um conceito que enquadra justamente a escolha do melhor modelo e a forma de organizá-lo: gestão e controle de estoques. O termo "gestão", nesse sentido, não é tão tradicional, mas a ideia por trás dele está presente nos negócios há muito tempo. 
O bom controle de estoque se relaciona diretamente com o sucesso de um negócio, especialmente quando se trata de comércio ou do setor industrial, por exemplo. Grande excedente de produtos representa capital empatado e custos logísticos e operacionais desnecessários, enquanto quantidade insuficiente de estoques pode gerar diminuição dos lucros e aumento dos preços, por causa da falta de produtos ou matéria-prima. 
Assim, a gestão de estoque e de materiais deve ser uma prioridade, especialmente, como já citado, para o setor comercial, fábricas e empresas que no geral lidam com grande fluxo de produtos. As vantagens de manter um estoque variam de acordo com seus propósitos, mas a diminuição de custos ou aumento dos lucros são motivações comuns para o armazenamento de um ou outro tipo de produto. 
Quer seja para pagar mais barato por uma mercadoria ao comprá-la em grandes quantidades, ou para fazer melhor aproveitamento dos veículos de transporte (encher um caminhão em vez de utilizar metade de sua capacidade, por exemplo), a existência do estoque pode ser justificada também pela preocupação em ter "à mão" o produto a ser consumido, como prevenção para qualquer problema em conseguir mercadorias novamente ou com relação a incertezas na demanda ou tempo de entrega (lead time). Em resumo, a boa gestão do estoque resulta na redução de custos com transporte e produção, na coordenação eficaz entre oferta e demanda e, consequentemente, na satisfação do cliente.
Nesse sentido, optar por um modelo ou tipo de estoque está diretamente relacionado aos propósitos do estoque da empresa e ao modelo de gestão usado quanto ao armazenamento. Conhecer os tipos de estoque na questão logística e o que cada um deles representa dentro do esquema de controle de estoque da organização fará toda a diferença no que diz respeito a perder produtos ou sustentar e expandir ganhos. Veja quais são alguns desses tipos de estoque e para que propósito são usados:
- Estoque de contingência - Quantidade armazenada como precaução para possíveis falhas no sistema de controle.
- Estoque de segurança - Unidades estocadas a mais para qualquer eventualidade, como demanda maior do que o esperado ou oferta menor do que o esperado, falhas no controle de estoque, maior tempo para chegada de novos lotes de mercadoria, entre outras.
- Estoque de antecipação  ou sazonal - Formado para nivelar quaisquer flutuações da demanda, entrega ou produção de um item, quando elas aconteçam. Pode-se, então, antecipar a obtenção de mercadorias para estes períodos de demanda irregular, por assim dizer.
- Estoque de ciclo - Está relacionado ao ciclo econômico de produção da empresa. Tem o objetivo de reduzir os custos unitários dos produtos, isto é, conhecendo em que parte do ciclo se usa este ou aquele material, pode-se planejar as compras em acordo.
- Estoque em trânsito - São as unidades que estão em trânsito até um ponto de estocagem ou de produção.
- Estoque máximo - Quantidade predeterminada para o impedimento de novas compras, quer por motivos de espaço ou razões financeiras.
 	4.3. Custos de Estoques
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente.
A armazenagem de materiais compreende dois tipos de custos:
Custos variáveis: custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção dos estoques, materiais operacionais e instalações, obsolescência e deterioração e custos de perdas;
Custos fixos: equipamentos de armazenagem e manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário.
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de um forma eficiente.
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas principais :
 Custos de manutenção de estoques
Custos proporcionais à quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido noutra atividade económica. Uma interpretação comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu valor unitário;
 Custos de pedido
Custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados ;
 Custos de falta
Custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos têmos: pagamento de multas contractuais, perdas de venda, deteorização de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência.
Pesquisa Teorica sobre Armazenagem.
A armazenagem refere-se à administração doespaço necessário para manter estoques. Envolve problemas como localização, dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém (BALLOU, 1993, p. 40). 
	5.1. Entrada de Mateirais 
 As atividades de recebimento abrangem desde a recepção do material na entrega pelo fornecedor até a entrada nos estoques. A função de recebimento de materiais é módulo de um sistema global integrado com as áreas de contabilidade, compras e transportes e é caracterizada como uma interface entre o atendimento do pedido pelo fornecedor e os estoques físico e contábil.
Conceituação: Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência dos materiais destinados à empresa.
5.2. Estocagem de Mateirais
Em seu conceito mais básico, a estocagem é definida como a guarda de matérias primas, embora não seja esse conceito o suficiente para definir o que entendemos como estoque. Na realidade, podemos considerar como estoque tanto as matérias primas como os produtos semiacabados ou já prontos para distribuição e consumo. A diferenciação de estoques em uma mesma empresa está exatamente no conceito atribuído a cada uma das palavras.
De forma geral, podemos ver que existe uma semelhança muito grande entre armazenagem e estocagem, mas nós é que devemos estabelecer as diferenças. A armazenagem está diretamente relacionada à guarda de todos os estoques da empresa, ou seja, para fazer a armazenagem precisamos contar com uma estrutura física destinada às mercadorias ou produtos, como um galpão ou depósito com as suas paredes, divisórias, paletes, prateleiras, carrinhos, empilhadeiras, cobertura e todos os componentes exigidos para manter o devido controle, como fichas, computadores, impressoras, requisições e o que mais for necessário.
5.3. Expedição de mateirais
É o departamento de uma empresa responsável pelas mercadorias ou documentos que saem de uma empresa.
 	A expedição logística é a área responsável por todas as etapas relacionadas ao envio de uma mercadoria para algum destino, incluindo o transporte e o planejamento do transporte.
Para que algo saia da empresa é preciso ter em ordem toda documentação  da remessa, devidamente identificada, além de garantir que a embalagem seja adequada. Também é de responsabilidade da expedição carregar o veículo de transporte e providenciar o despacho, para que esse processo aconteça com sucesso é necessário muita organização e capacidade de gestão.
São competências da expedição logística as práticas abaixo:
– planejamento do transporte das encomendas
– embalagem das encomendas
– carregamento dos veículos
– conferência das encomendas com a guia de remessa
– documentação necessária da encomenda
– gestão e armazenamento das informações de despacho
– acompanhamento de entrega das encomendas
 Tipos de Embalagem
Rótulo: É toda e qualquer informação relativa ao produto, transcrita em sua embalagem. Por ser uma forma de comunicação visual, pode conter a marca do produto e informações sobre ele.
Shape: É a forma estrutural da embalagem, como a silhueta de um frasco.
Sleeve: Também conhecido como “manga” é um rótulo encolhível que adere à superfície da embalagem, contornando-a como uma pele.
Splash: É um desenho gráfico utilizado para destacar informações importantes na embalagem.
Blister: Blister é uma embalagem composta de uma cartela-suporte – cartão ou filme plástico
 – sobre o qual o produto é fixado por um filme em forma de bolha. Por exemplo, comprimidos, pilhas.
Caixa de transporte: Caixa de transporte é uma embalagem própria para transportar vários produtos ou produtos de porte maior. Pode ser feita de plástico rígido, papelão ondulado ou madeira. Ela garante segurança e proteção ao produto até seu destino final.
Caixas K: As Caixas K são herança das caixas de madeira utilizadas na importação de latas de querosene de 20 litros.
Cartucho: Cartucho é uma embalagem estruturada em papelcartão. Exemplo: caixas de cereais matinais e caixas de sabão em pó.
Contêiners: Contêiner é uma grande caixa, de dimensões e outras características padronizadas, para acondicionar e transportar produtos, facilitando seu embarque, desembarque e transbordo em diferentes meios de transporte.
Pode ser de metal ou madeira e também é conhecido como cofre de carga quando é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e convenções internacionais.
Embalagem cartonada: Ela é composta por várias camadas de materiais que criam barreiras à luz, gases, água e microorganismos, conservando as propriedades dos alimentos. A embalagem cartonada asséptica é composta por 75% de papelcartão, 20% de filmes de polietileno de baixa densidade e 5% de alumínio.
Embalagens mistas: Combinam dois ou mais materiais e materiais reciclados. Exemplos: plástico com metal; metal com madeira; plástico com vidro; vidro com metal; madeira com papel. A vantagem é a união das propriedades dos materiais para proteger e transportar os produtos, e atrair os consumidores.
Embalagens multicamadas: Combinam diferentes materiais, como por exemplo:
Alumínio+papel e Papel + papelão.
Embalagens laminadas: São embalagens formadas pela sobreposição de materiais como filme plástico metalizado + adesivo + filme plástico. As metalizadas, como as dos salgadinhos (snacks), biscoitos, cafés, etc, são um bom exemplo.
Embalagens plásticas flexíveis: São aquelas cujo formato depende da forma física do produto acondicionado e cuja espessura é inferior a 250 micra. Nessa classificação, enquadram-se sacos ou sacarias, pouches, envoltórios fechados por torção e/ou grampos, tripas, pouches que ficam em pé (stand-up-pouches), bandejas flexíveis que se conformam ao produto, filmes encolhíveis (shrink) para envoltórios ou para unitização, filmes esticáveis (stretch) para envoltório ou para amarração de carga na paletização, sacos de ráfia etc.Os materiais flexíveis incluem, ainda, selos de fechamento, rótulos e etiquetas plásticas: Elas se destacam pela relação otimizada entre a massa da embalagem e a quantidade de produto acondicionado, além da flexibilidade no dimensionamento de suas propriedades. É possível combinar diferentes polímeros para obter as propriedades necessárias e que atendam a requisitos econômicos, ambientais e de conservação e comercialização de produtos.
Embalagens primárias, secundárias, e terciárias: 
Embalagem Primária: que está em contato direto com o produto.
Embalagem Secundária: designada para conter uma ou mais embalagens primárias, podendo não ser indicada para o transporte.
Embalagem Terciária – agrupa diversas embalagens primárias ou secundárias para o transporte, como a caixa de papelão ondulado.
Embalagem reutilizável: Embalagem reutilizada em sua forma original para o mesmo fim para a qual foi concebida e projetada. Ela deve desempenhar um número mínimo de viagens ou rotações dentro de seu ciclo de vida.
Latas de alumínio: As latas de alumínio são um exemplo de embalagem de metal não-ferroso. São predominantemente utilizados para embalar bebidas como cervejas, sucos, chás e refrigerantes.
A primeira lata de bebidas de alumínio foi manufaturada pela Reynolds Metals Company, nos EUA em 1963 e usada para embalar um refrigerante de cola diet chamado “Slenderella.” A Royal Crown adotou a lata de alumínio em 1964, sendo seguida em 1967 pela Pepsi e Coca-Cola.
Latas de aço: As folhas de aço (folha de flandres) são largamente utilizadas em embalagens de alimentos, bebidas, tintas e produtos químicos. Atendem às necessidades específicas de resistência, conformação, revestimento e acabamento.
 Funções
As principais funções da embalagem são: contenção, proteção e comunicação.
Função de Contenção:  refere-se à função de conter o produto, de servir como receptáculo, por exemplo, quando ocorre do produto vazar da embalagem, esta função não foi
cumprida.
Função de Proteção:  possibilita o manuseio do produto atéo consumo final, sem que ocorra danos na embalagem, e/ou produto. Também com relação a esta função deve-se estabelecer o grau desejado de proteção ao produto.
Função de Comunicação: é a que permite levar a informação, utilizando diversas ferramentas, como símbolos, impressões e cores. Nas embalagens primárias, esta função ocorre diretamente com os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca e produto. E nas embalagens ditas industriais, relacionadas à logística, a comunicação ocorre na medida em que impressões de códigos de barra nas embalagens, marcações, cores ou símbolos permitam a localização e identificação de forma facilitada nos processos logísticos de armazenagem, estoque, separação de pedidos, e transporte.
 Unitização
Unitizar uma carga significa agrupar volumes, tendo como principal objetivo a facilitação no manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga.
As vantagens adquiridas na unitização de carga são
- menor utilização de mão-de-obra;
- menor número de manuseios de carga;
- reduzir volume;
- redução de custo no embarque e desembarque;
- ganho de tempo;
- redução de custo com embalagens;
Os tipos de recipientes utilizados na unitização de carga são pallets, containers, barris, etc.
 Armazenagem Alfandegada
Armazém alfandegado consiste em um tipo de armazém na qual as empresas colocam os produtos sem a necessidade de pagar taxas ou tarifas aduaneiras. Local reservado para armazenagem e custódia de mercadorias importadas que estão sujeitas as taxas ou tarifas alfandegárias: até que elas sejam quitadas os produtos devem ficar retidos ou ser devolvidos para o país de origem. Este armazém deve ter aprovação do governo e estar sob leis e garantias de funcionamento.
Revisão bibliografica sobre processos de exportação
A exportação é a uma oportunidade que proporciona a abertura do país para o mundo, e assim o país exportador acaba assimilando tecnologia, e novas técnicas para melhorar sua produção. 
 	 6.1. A importância da exportação para o país
 A atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Através da exportação, há entrada de divisas na nação, possibilitando o pagamento das dívidas contraídas. Nesse sentido, Vazquez (2007, p. 177) mostra que “o ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter recursos para pagamento das importações necessárias a sua vida econômica”. Também afirma que:
[…] a exportação é a atividade que proporciona a abertura do país para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, frequentar a melhor escola de administração, já que, lidando com diferentes países, o país exportador assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. (VAZQUEZ, 2007, p. 177)
Outra razão benéfica da exportação, também de extrema importância para o país, é geração e criação de novos empregos. (SOUZA, 2003, p. 132)
A PubliFolha, em uma de suas publicações, aponta que:
“A grande vantagem do comércio internacional é que todos têm a possibilidade de ganhar. Não se trata de um ‘jogo de soma zero’. Todos os países têm a possibilidade de melhorar o padrão de vida de seus cidadãos produzindo bens em setores nos quais apresentam uma vantagem comparativa e exportando-os para o exterior. (PUBLIFOLHA, 2008)”
6.2. Plano Nacional de Exportações
Visa estimular o crescimento econômico, a agregação de valor, a diversificação e a intensidade tecnológica das exportações brasileiras.
O Plano Nacional de Exportação (PNE) visa estimular o crescimento econômico, a agregação de valor, a diversificação e a intensidade tecnológica das exportações brasileiras. Esta expansão se soma às iniciativas governamentais de ampliação de investimentos em infraestrutura, focada no modelo de concessões, de melhorias nos regulamentos tributários, de desburocratização e simplificação. 
O Plano busca o fortalecimento do papel exportador das pequenas e médias empresas para a diversificação da pauta do comércio exterior brasileiro. Promovendo simultaneamente um apoio sólido à todos os setores da economia que buscam sua internacionalização via exportação de produtos industrializados, produtos básicos e serviços. 
Em sua base, o PNE tem por objetivo implementar ferramentas que tornem o mercado brasileiro mais competitivo nas exportações, valendo-se de instrumentos como desonerações tributárias, facilitando os processos logísticos com a modernização da aduana e oferecendo subsídios às empresas que desejam exportar. 
O Plano define-se por cinco pilares estratégicos de atuação:
Promoção Comercial: Apoio às vendas de bens e serviços brasileiros ao exterior com vistas à abertura, consolidação, manutenção e recuperação de mercados tradicionais e emergentes; 
Acesso a Novos Mercados: Ampliar o acesso brasileiro aos mercados de nossos parceiros comerciais em todo o mundo, a partir de interesses ativos do Brasil, através de iniciativas como negociações comerciais, acordos de investimentos, apoio a internacionalização das empresas, superação de barreiras às exportações brasileiras entre outros; 
Facilitação de Comércio: O governo brasileiro trabalhará para consolidar, simplificar, racionalizar e aperfeiçoar a legislação e os processos administrativos e aduaneiros de comércio exterior, com reflexos positivos para a atividade exportadora brasileira, implementando um portal único de comércio exterior, acordo de facilitação de Comércio da OMC e transparência e acesso às normas de comércio exterior; 
Aplicação de Benefícios Tributários: O Governo buscará simplificar, racionalizar e aprimorar o sistema tributário relacionado ao comércio exterior, inclusive por meio da desoneração de tributos e da redução da acumulação de créditos tributários, com o objetivo de estimular a produção e as exportações brasileiras, em especial de bens de maior valor agregado.
Financiamento e Garantia às Exportações: Financiamento às exportações com custos competitivos em relação aos praticados no mercado internacional, aprimorar e ampliar as coberturas ofertadas pelo sistema de garantia à exportação. 
 
6.3. Importação Direta 
A Importação Direta é aquela operação de compra realizada fora do país através do Radar da própria empresa (Habilitação para a importação solicitada junto à Receita Federal).
Toda e qualquer empresa brasileira poderá fazer a importação direta desde que esteja habilitada junto à Receita Federal (Radar).
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As desvantagens poderão ser eliminadas ou minimizadas com a utilização de profissionais ou empresas especializadas da área de comércio internacional.
 Importação Indireta: A Importação Indireta é aquela operação de compra no exterior realizada através de uma Trading Company, uma empresa intermediária. Esta empresa poderá ter a exclusividade da operação do produto desejado ou ser apenas um facilitador (intermediário entre o importador e o exportador).
A importação indireta funciona da seguinte maneira:
Radar – Autorização de importação > Trading
Negociação de valores com o fornecedor > Trading
Contato com fornecedores > Trading
Pagamento do fornecedor > Trading
Coordenação de embarque > Trading
Vantagens da importação indireta são:
Utilização do poder de barganha da Trading.
Possível conhecimento do mercado do fornecedor.
Facilitação da comunicação e negociação.
Conhecimento dos processos burocráticos na importação.
As desvantagens na importação indireta são:
Perda do controle no processo da importação.
Falta de contato direto com os fornecedores.
Aumento do custo com as comissões da trading.
Aumento de prazos na importação.
Inflexibilidade logística.
Atualmente, duas formas de importação indireta são reconhecidas e regulamentadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF), a importação por conta e ordem e a importação por encomenda.
Modais
7.1. Rodoviário
O transporte rodoviário é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. A distribuição por meio de caminhões e carretas nasrodovias brasileiras vem crescendo desde a década de 50, e atualmente é responsável por 76% da distribuição de insumos e produtos industrializados em todo o Brasil. Por ser um modal de transporte rápido e com uma rota flexível, ele é aconselhável para o transporte a curta distância de produtos acabados ou semi-acabados, produtos com alto valor agregado como eletro e também perecíveis como grãos, laticínios e carnes.
As principais vantagens do modal de transporte rodoviário: Acessibilidade, pois conseguem chegar a quase todos os lugares do território brasileiro; Facilidade para contratar ou organizar o transporte; Flexibilidade em organizar a rota; Pouca burocracia quanto à documentação necessária para o transporte; Maior investimento do governo na infra-estrutura das rodovias se comparada aos outros modais.
As principais desvantagens do modal de transporte rodoviário: Alto custo de frete, por causa do impacto direto que pedágios e alto valor do combustível geram; Baixa capacidade de carga; Menor distância alcançada com relação ao tempo utilizado para o transporte; Maiores chances de a carga ser extraviada, por causa de roubos e acidentes.
 7.2. Ferroviário
O transporte por meio de ferrovias é uma opção de modal de transporte adequada para cargas de grandes volumes, que percorrerá longa distância e terá um destino fixo, pois este modal não tem a mesma flexibilidade de rota que o rodoviário desfruta. Possui baixo custo se comparado com outros modais de transporte e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e pesados.  É ideal para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados do petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros.
As principais vantagens do modal de transporte ferroviário: Baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustíveis mais baratos; Grande capacidade de carga; Menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga;
As principais desvantagens do modal de transporte ferroviário: Rotas fixas e inflexíveis; Pode depender de outros modais de transporte para fazer com que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais; Falta de investimento governamental em ferrovias; Necessita de maiores transbordos.
7.3. Maritimo
O transporte marítimo é um meio de transportar pessoas de um lugar para o outro ou tividades relacionadas ao comercio.O transporte marítimo é aquele realizado por navios em oceanos e mares eles utiliza o utiliza como via, pode ser de cabotagem/costeira (cuja navegação marítima é realizada entre pontos da costa ou entre um ponto costeiro e um ponto fluvial) ou de navegação de longo curso/internacional (navegação entre portos brasileiros e estrangeiros) ele é o único meio de transporte que pode ser utilizado para levar toneladas de produtos de uma única vez também são utilizados para efeitos militares exemplo porta aviões militares.Ele pode englobar qualquer tipo de carga Químico, Combustíveis, alimentos, areia, cereal. Minério, Automóveis, caixas, paletes,Barril, contentores.É o meio de transporte menos poluente se levar em conta a quantidade de mercadoria que ele transporta  possui a maior acessibilidade perde apenas para o dutoviario.
De acordo com a CNT (2006), o Brasil possui um sistema de transporte aquaviário constituído por 7.500 km de vias marítimas e, segundo a ANTAQ (2008b), um total aproximado de 42.800 km de rede aquaviária potencialmente navegável, com uma densidade de 5,0 km de vias navegáveis para cada mil km2 de área. Dados da ANTAQ (2009a) apontam um total de 44 portos nacionais (marítimos e fluviais), sendo 29 portos administrados por companhia Docas controladas pela União, 14 por Estados ou Municípios, e um por empresa privada por meio de concessão pública. 
A cabotagem é o transporte marítimo realizado entre dois portos da costa de um mesmo país ou entre um porto costeiro e um fluvial. (CNT, 2006). A Lei nº 9432/97 define cabotagem como “a navegação realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou esta e as vias navegáveis interiores”. 
A partir de 1999, com a economia estabilizada e a inflação controlada, a alternativa pela cabotagem passou a se mostrar oportuna e empresas de navegação começaram a investir novamente no setor (CNT, 2006). Nesse mesmo período, segundo Ono (2001), a privatização de alguns trechos de rodovias com aumento dos pedágios elevou o custo do frete rodoviário, viabilizando a retomada da cabotagem como alternativa de transporte. 
Assim, a extensa costa litorânea brasileira navegável, a concentração de grandes centros produtores e urbanos próximos ao litoral, seu custo (frete) e emissão de poluentes ao ambiente se comparado ao modal rodoviário menor explicam o crescimento de 227% na movimentação de embarcações por cabotagem no período de 2003 a 2008. Atualmente, a cabotagem é fortemente concentrada em granéis sólidos e líquidos, mas se apresentam sinais positivos no transporte de contêineres. 
Em 10 anos (1998-2008), segundo dados da ANTAQ(2009b), o transporte de contêineres na cabotagem cresceu 5,05 vezes. 
Conclusão
Após alguns anos a logistica tem se tornado um setor de suma importancia para as empresas, ela é responsável por prover recursos e informações para a execução de todas as atividades da organização.
Operacionalmente a logistica possui uma visão organizacional, onde está, administra os recursos materiais,financeiros, pessoais e informação, onde exista movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada de materias,o planejamentode produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações, ou seja,monitorando toda parte de entrega e recebimento de produtos e serviços.
Sendo assim o presente trabalho tem como proposito a realização de uma revisão bibliografica sobre os conceitos fundamentais da logistica(gestão de cadeia de suprimentos,gestão eficiente de estoque, armazenagem e os processos de exportação) aprofundando –se acerca dessas definições e suas terminologias.
Bibliografia
DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de Materiais: Princípios, Conceitos e
Gestão. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. PLT – 360
DAVID, Pierre A.; STEWART, Richard D.. Logística Internacional. – 2 ed. –
São Paulo: Cengage, 2010. PLT - 392.
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MATTAR VALENTE, Amir; PASSAGLIA, Eunice; ALCIDES CRUZ, Jorge et al.
Qualidade e Produtividade nos Transportes. São Paulo: Cengage Learning,
2008. PLT - 408.
HARA, Celso M.. Logística : Armazenagem, Distribuição e Trade Marketing.
-- 4 ed. -- São Paulo: Alínea, 2013. PLT 393
PUBLIFOLHA. Conheça as razões para realizar operações de exportação.Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u386648.shtml. Acesso em 20 out. 2017.
SOUZA, Cláudio Luiz Gonçalves de. A teoria geral do comércio exterior: aspectos jurídicos e operacionais. Belo Horizonte: Cultura Jurídica – Ed. Líder, 2003. 248p. ISBN 8588466309
VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 347, [2] p. ISBN 9788522447183

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