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1 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas SISTEMAS DE INFORMAÇÃO + ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - UNESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS BÁSICOS E PROFISSIONALIZANTES PROF. GUILHERME DUTRA GONZAGA JAIME 2 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas PROF. GUILHERME DUTRA GONZAGA JAIME SISTEMAS DE INFORMAÇÃO + ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS – UNESA CONHECIMENTOS PÁGINA GRUPO I – ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES, ARQUITETURA DE COMPUTADORES, SISTEMAS OPERACIONAIS 3 GRUPO II – ESTRUTURA DE DADOS, COMPLEXIDADE, MATEMÁTICA DISCRETA, RECURSIVIDADE, LÓGICA 10 GRUPO III – DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE, MODELAGEM DE SISTEMAS, UML, TESTE DE SOFTWARE, MODELAGEM DE DADOS, BANCO DE DADOS 25 GRUPO IV – INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL, SEGURANÇA DE SISTEMAS, GERÊNCIA DE PROJETOS 38 GRUPO V – METODOLOGIAS DE PROGRAMAÇÃO, LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO 50 RESPOSTAS DAS QUESTÕES OBJETIVAS 56 PADRÃO DE RESPOSTA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS 59 REFERÊNCIAS 69 3 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO I – ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES, ARQUITETURA DE COMPUTADORES, SISTEMAS OPERACIONAIS 4 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2008 5 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 6 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 7 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 8 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 9 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 10 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 11 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 12 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 13 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 14 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO II – ESTRUTURA DE DADOS, COMPLEXIDADE, MATEMÁTICA DISCRETA, RECURSIVIDADE, LÓGICA 15 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 16 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 17 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 18 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 19 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 20 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 21 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 22 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 23 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 24 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 25 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 26 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 27 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 28 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 29 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 30 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 31 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 32 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 33 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO III – DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE, MODELAGEM DE SISTEMAS, UML, TESTE DE SOFTWARE, MODELAGEM DE DADOS, BANCO DE DADOS 34 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 35 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 36 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 37 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 38 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 39 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 40 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 41 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 42 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 43 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 44 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 45 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 46 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 47 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 48 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 49 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 50 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO IV – INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL, SEGURANÇA DE SISTEMAS, GERÊNCIA DE PROJETOS 51 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 52 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 53 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 54 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 55 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 56 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 57 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 58 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 59 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 60 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 61 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 62 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 63 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 64 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 65 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 66 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 67 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 68 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 69 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO V – METODOLOGIAS DE PROGRAMAÇÃO, LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO 70 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimentode Sistemas 71 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 72 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 73 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 74 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 75 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 76 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 77 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas RESPOSTAS DE GABARITOS DAS QUESTÕES OBJETIVAS OFICINA ENADE QUESTÃO RESPOSTA GRUPO I 2005 1 A 2 B 3 D 2008 4 C 5 A 2011 6 B 7 B 8 C 9 A 10 DISCURSIVA 2014 16 E 17 D 19 C 20 A 23 D OFICINA ENADE QUESTÃO RESPOSTA GRUPO II 2005 1 E 2 C 3 E 4 A 5 C 6 C 7 DISCURSIVA 2008 8 C 9 A 10 E 11 D 12 C 13 D 14 D 15 E 16 C 17 B 18 B 19 D 78 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 2011 20 A 21 B 22 C 23 B 24 A 25 DISCURSIVA 26 DISCURSIVA 2014 3 DISCURSIVA 09 A 10 B 11 D 12 A OFICINA ENADE QUESTÃO RESPOSTA GRUPO III 2005 1 D 2 D 3 D 4 B 5 A 6 D 7 C 8 DISCURSIVA 2008 9 B 10 B 11 A 12 B 2011 13 E 14 C 15 B 16 B 17 B 18 C 19 D 20 E 21 D 2014 05 D 28 C 30 C 31 E 35 C 79 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 80 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas OFICINA ENADE QUESTÃO RESPOSTA GRUPO IV 2005 1 A 2 A 3 E 4 C 5 E 6 B 2008 7 B 8 B 9 A 10 C 11 E 12 A 13 D 14 B 15 DISCURSIVA 2011 16 D 17 B 18 A 19 E 20 C 21 E 22 C 2014 4 DISCURSIVA 15 A 18 E 21 B 22 D 24 E 25 C 26 B 27 C 29 A 32 B OFICINA ENADE QUESTÃO RESPOSTA 2005 1 E 2 E 3 E 4 A 81 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO V 2011 5 E 6 B 7 B 8 A 9 C 2014 13 D 14 B 82 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO I – ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES, ARQUITETURA DE COMPUTADORES, SISTEMAS OPERACIONAIS 83 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO II – ESTRUTURA DE DADOS, COMPLEXIDADE, MATEMÁTICA DISCRETA, RECURSIVIDADE, LÓGICA 84 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 85 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 86 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 87 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 88 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 QUESTÃO 03 89 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 90 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO III – DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE, MODELAGEM DE SISTEMAS, UML, TESTE DE SOFTWARE ENADE 2005, 2008 e 2011 91 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 Questão 09 92 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Questão 32: 93 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas GRUPO IV – INTELIGÊNCIA EMPRESARIAL, SEGURANÇA DE SISTEMAS, GERÊNCIA DE PROJETOS 94 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2014 95 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas ENADE 2017 TEXTO INFORMATIVO 1 – REESTRUTURAÇÃO DA PRODUÇÃO Uma grande empresa de T.I. em processo de reestruturação, resolveu transferir a produção de software de uma de suas unidades para outra. A empresa visa com esta transferência melhorar a competitividade, reforçando a solidez financeira para assegurar um crescimento rentável em longo prazo, minimizando os custos de produção, tornando seu produto mais competitivo no mercado. Um Comunicado da empresa não informa se haverá demissões ou se os empregados serão aproveitados em outras unidades de produção, mas o município em que a unidade está situada, que tem esta empresa como uma de suas fontes de arrecadação, está preocupado com a possibilidade de ser gerado um aumento substancial em seu indicador de desemprego. A unidade A tem 500 empregados e a capacidade de produzir 200 mil linhas de código por ano, já a unidade B, que irá receber a transferência, tem 1200 empregados e a capacidade de produzir 840 mil linhas de código por ano. Com esta reestruturação a empresa visa aumentar a produção da unidade B de 840 mil para 1.1 milhão de linhas de código por ano, considerando que esta produção se baseia em jornada de trabalho de 6 horas por turno, trabalhando de segunda a sexta-feira, das 6 horas da manhã até às 24 horas. Com base no texto informativo, responda: 1º) Qual das duas unidades tem o melhor resultado por empregado? A - ( ) Unidade A, que tem uma produção anual de 700 linhas de código por empregado. B - ( ) Unidade B, que tem uma produção anual de 400 linhas de código por empregado. C - ( ) Unidade B, que tem uma produção anual de 700 linhas de código por empregado. D - ( ) Unidade A, que tem uma produção anual de 400 linhas de código por empregado. E - ( ) Unidade B, que tem uma produção anual de 230 toneladas de aço por empregado. 96 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Resposta - C 2º) Para atender a produção de 1.1 Milhão de linhas de código por ano, mantendo o mesmo número de empregados, a Unidade B terá que: A - ( ) Aumentar em 10% a sua produção passando a produzir anualmente 770 linhas de código por empregado. B - ( ) Aumentar em 30,9% a sua produção passando a produzir anualmente 916 linhas de código por empregado. C - ( ) Aumentar em 31,9% a sua produção passando a produzir anualmente 923 linhas de código por empregado. D - ( ) Aumentar em 20,9% a sua produção passando a produzir anualmente 846 linhas de código por empregado. E - ( ) Aumentar em 8% a sua produção passando a produzir anualmente 756 linhas de código por empregado. Resposta - B 3º) Para atender a produção anual de 1.1 Milhão de linhas e códigos por ano, mantendo a mesma produção anual de 700 linhas de código, quantos empregados deverão ser transferidos da Unidade A para a Unidade B? A - ( ) Deverão ser transferidos 10% dos empregados, passando a Unidade B a contar com 1250 empregados. B - ( ) Deverão ser transferidos 30,9% dos empregados, passando a Unidade B a contar com 1571empregados. C - ( ) Deverão ser transferidos 30,9% dos empregados, passando a Unidade B a contar com 1355 empregados. D - ( ) Deverão ser transferidos 20,9% dos empregados, passando a Unidade B a contar com 1451 empregados. E - ( ) Deverão ser transferidos 41,7% dos empregados, passando a Unidade B a contar com 1700 empregados. Resposta - B 97 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 4º) Quando existe um fechamento de uma empresa em um município, os impactos sociais são bastante relevantes. Dentre estes, podemos citar: A – Perda do poder aquisitivo da população em função do aumento de impostos; B – Na realidade, não haverá impacto social, pois os empregados conseguirão recolocação no mercado de trabalho; C – Perda de arrecadação de impostos no município, com a transferência da empresa e aumento das vendas do comércio local; D - Perda do poder aquisitivo da população, como consequência do aumento do índice de desemprego direto e indireto, pelo fechamento das empresas satélites; E - O Município terá que investir em mais obras públicas visando melhorar sua arrecadação. Resposta: D 98 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto informativo 2 – IMPACTOS AMBIENTAIS Prejuízo em Mariana é quatro vezes a soma de royalties pagos pela Samarco 8 O valor que a Samarco pagou diretamente a Mariana (MG) para explorar minério de ferro este ano não passa de 25% do prejuízo na infraestrutura que a prefeitura estima ter tido com o rompimento de duas barragens da empresa no último dia 5. O prefeito Duarte Júnior (PPS) diz que precisará de R$ 100 milhões para reparar os danos na infraestrutura do município. De janeiro a outubro de 2015, Mariana recebeu R$ 24,3 milhões de royalties do minério pagos pela Samarco. O valor do prejuízo é, portanto, quatro vezes a arrecadação direta com a atividade mineradora. A estimativa do prejuízo se baseia em um levantamento preliminar feito pela Secretaria Municipal de Obras, mas deve crescer. Ele leva em conta a destruição de dez pontes, de 4,5 km de ruas e 18,5 km de estradas vicinais. Os rejeitos de mineração também atingiram três igrejas, quatro escolas, dois postos de saúde, dois cemitérios e quatro reservatórios de água, além de 349 residências. A prefeitura quer que a Samarco arque com esses prejuízos. As mineradoras Vale e BHP Billiton, controladoras da Samarco, prometeram criar um fundo para apoiar as reconstruções, mas o valor a ser repassado ainda não foi definido. Os royalties são pagos através da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). A alíquota do tributo é de 2% sobre o valor líquido da venda do minério. Do total pago pela empresa, o município fica com 65%. O restante é dividido entre o governo de Minas Gerais (23%) e a União (12%). Incluindo as fatias do Estado e da União, a Samarco pagou, de acordo com dados compilados pela AMIG (Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais) a partir de informações do Ministério de Minas e Energia, R$ 37,4 milhões pelo minério retirado de Mariana em 2015, valor ainda muito abaixo do prejuízo na infraestrutura provocado pelo rompimento das barragens. (TEXTO RETIRADO DO SITE UOL NOTÍCIAS / SÃO PAULO, ESCRITO POR WELLINGTON RAMALHOSO, E ACESSADO EM 27/05/2016) 99 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Com base no texto informativo, responda as seguintes questões: 1º) Considerando os 2% de royalties pagos pela mineradora em relação ao minério extraído de Mariana quanto, respectivamente, o Munícipio de Mariana, o Governo de Minas e a União receberam de janeiro a outubro de 2015? A – ( ) R$ 189,54 milhões, R$ 67,068 milhões e R$ 34,992 milhões B – ( ) R$ 24,31 milhões, R$ 8,602 milhões e R$ 4,488 milhões C – ( ) R$ 1,5795 milhões, R$ 0,5589 milhões e R$ 0,2916 milhões D – ( ) R$ 18,954 milhões , R$ 6,7068 milhões e R$ 3,4992 milhões E – ( ) R$ 14,58 milhões, R$ 7,29 milhões e R$ 7,29 milhões 2º) Considerando que os royalties pagos pela mineradora em relação ao minério extraído de Mariana, representam R$ 2,43 milhões mensais, podemos dizer que a Samarco teve um lucro líquido anual de: A – ( ) R$ 29,16 milhões B – ( ) R$ 37,4 milhões C – ( ) R$ 1.458 bilhão D – ( ) R$ 291,6 milhões E – ( ) R$ 1.215 bilhão Resposta: C 100 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto informativo 3 – DESCARGAS ELÉTRICAS E NOTAÇÃO CIENTÍFICA Descarga atmosférica é definida na NBR 5419 (Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas) como uma descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens, consistindo em um ou mais impulsos de vários quiloampères. Para os leigos as descargas atmosférica seriam os raios, apesar de tecnicamente segunda a mesma norma o raio ser apenas um dos impulsos elétricos de uma descarga atmosférica para a terra. A elevação térmica em uma descarga atmosférica consegue alcançar os incríveis 30000ºC em frações de segundo e o local onde a descarga atmosférica atinge o solo e chamado de ponto de impacto. Com base no texto informativo, responda: 1º) Qual e a resposta que representa em notação científica os valores de 30000ºC? A - ( ) 3,0 x 103 B - ( ) 30000 x 103 C - ( ) 0,3 x 103 D - ( ) 3,0 x 104 E - ( ) 0,00030 x 103 Resposta: D 101 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto informativo 4 – O Caminho da Energia até o Consumidor A energia elétrica percorre um longo caminho até chegar ao consumidor final. Ela é produzida nas usinas ou centrais de geração, é transportada pelas linhas de transmissão e, após ter sua tensão reduzida, levada até os diferentes consumidores pelas linhas de distribuição. Portanto, do ponto de vista físico, a cadeia compreende agentes de diferentes atividades: Geradores, Transmissores, Distribuidores e Consumidores. Os Geradores são empresas que possuem usinas de geração, por exemplo, hidrelétricas, termelétricas a carvão, termelétricas a gás natural, centrais nucleares, termelétricas a biomassa e eólica. A maior capacidade de geração no Brasil é fornecida por empresas estatais federais ou estaduais, responsáveis pela maior parte da energia gerada no país. No Mercado Livre, a grande maioria é fornecida por empresas privadas, senda a Tractebel Energia a maior geradora privada, com cerca de 9% de participação na produção nacional. As empresas Transmissoras são as proprietárias de linhas de transmissão e equipamentos de transformação (alteração de tensão), que transportam grandes quantidades de energia entre as usinas de geração e pontos próximos aos grandes centros de consumo. Embora exista a possibilidade de participação do capital privado, a maior parte do sistema existente é controlado por empresas estatais. Os Distribuidores são as empresas proprietárias de linhas de distribuição e de equipamentos de transformação, que entregam a energia elétrica aos consumidores finais, sendo a maior parte das empresas deste segmento privadas. O conjunto de usinas e linhas de transmissão que conectam as centrais entre si e com os centros consumidores, tem sua operação coordenada por uma entidade colegiada denominada Operador Nacional do Sistema - ONS, responsável pela confiabilidade, segurança e otimização global da operação do Sistema Interligado Nacional - SIN. Geração A energia elétrica é produzida pelos Geradores e Produtores Independentes nas usinasgeradoras, tais como: hidrelétricas, termelétricas, nucleares, eólicas e solar. Transmissão Devido à longa distância para chegar do local onde foi produzida até o Consumidor e de modo a evitar as perdas excessivas, a energia elétrica tem sua tensão elevada para 230 kV ou mais e, para realizar o seu transporte até as cidades e centros industriais, são utilizadas linhas de transmissão que 102 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas permitem a condução de grandes volumes de energia em distâncias mais longas. Distribuição Para que a energia seja consumida, a sua tensão é rebaixada pelas Distribuidoras, também conhecidas por Concessionárias de Energia, para a faixa de tensão de 138 kV ou menos e posteriormente para 110 V e 220 V. Consumidores As Distribuidoras fornecem energia elétrica para os Consumidores localizados em sua área geográfica de concessão, denominados Clientes “Cativos”. Aqueles Consumidores que atendem aos critérios de migração para o Mercado Livre, poderão deixar de ser Consumidores Cativos da Distribuidora, escolhendo o seu fornecedor entre os diversos Comercializadores e Geradores de energia elétrica. Os Consumidores Livres são aqueles que atendem aos requisitos definidos nos artigos 15 ou 16 da Lei nº 9.074/1995: Consumidores conectados em tensão igual ou superior a 69 kV e demanda contratada acima de 3 MW; ou novos Consumidores (conectados após a publicação da referida Lei) com demanda contratada acima de 3 MW, independentemente da tensão de fornecimento. Já os Consumidores Especiais, conforme § 5º do art. 26 da Lei nº 9.427/96, são aqueles conectados em alta tensão (2,3 kv ou acima) com demanda contratada acima de 0,5 MW e atendidos pelas fontes de geração incentivadas (pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, eólica e solar) de que trata o § 1º do referido artigo. Os Consumidores Especiais a fim de atender ao requisito de demanda contratada de 0,5 MW, poderão agregar duas ou mais unidades consumidoras que individualmente não poderiam ser Consumidores Livres por não atenderem ao requisito da demanda. Aqueles Consumidores que, apesar de aptos a migrar para o Mercado Livre, decidirem por continuar sendo atendidos pela Distribuidora, mantém-se como Consumidores Cativos e são conhecidos como “Potencialmente Livres”. Com base no texto informativo, responda: 103 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1º) Para os casos em que os consumidores recebem tensões de 110 V nas residências, podemos dizer que: A - ( ) A relação entre a alta e baixa tensão é de 1 / 0,012. B - ( ) A relação entre a alta e baixa tensão é de 1 / 0,007971. C - ( ) A relação entre a alta e baixa tensão é de 1 / 0, 0012. D - ( ) A relação entre a alta e baixa tensão é de 1 / 0, 79. E - ( ) A relação entre a alta e baixa tensão é de 1 / 0, 07971. 104 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto informativo 5 - NEUROCIÊNCIA Seu cérebro leva um quarto de segundo para descobrir se alguém é inseguro Em Star Wars, os jedis usam a Força para convencer qualquer pessoa a qualquer coisa. Se você acha essa habilidade incrível, saiba que, para pesquisadores da Universidade de McGill, no Canadá, não há nada de fantasioso nisso: o truque jedi pode ser feito aqui mesmo, na nossa galáxia - basta colocar um pouco de confiança na voz. Em um estudo recente, os cientistas perceberam que o cérebro reconhece, em menos de meio segundo, se o interlocutor está sendo confiante ou não - e, a partir daí, escolhe automaticamente acreditar ou não no que a outra pessoa diz. A pesquisa teve duas etapas. Primeiro, atores gravaram - em inglês - uma mesma frase quatro vezes, com intonações diferentes que criavam quatro "níveis de confiança" em cada gravação: nível neutro, não confiante, quase confiante e confiante. Depois disso, um grupo de 30 que tinha o inglês como língua materna ouviu as frases enquanto passava por um eletroencefalograma - processo que analisa a atividade cerebral a partir das correntes elétricas. Ao observar os resultados, os pesquisadores perceberam que não demora nem meio segundo para dizer se uma pessoa está ou não sendo confiante: 0,2 segundo depois que qualquer uma das frases começava, todos os participantes tiveram um pico de atividade cerebral - é aí que, de acordo com a leitura dos cientistas, o cérebro julga o que está sendo dito como "confiante" ou "não confiante". Mas a seleção do cérebro não para por aí. Se a frase é julgada pelo cérebro como confiável, ela ainda passa por mais algumas seleções antes de ser entendida como verdade. Os pesquisadores perceberam isso porque, nas gravações de nível confiante, outro pico aconteceu no momento 0,3 : o cérebro decide prestar mais atenção nas palavras que julgou "confiáveis". E aí, em 0,6 segundo, um último pico se manifestou, dessa vez para analisar com mais detalhes e decidir se a frase é quase confiante ou confiante de fato. O interessante é que, quando a voz é julgada como pouco confiante no primeiro pico, a atividade cerebral passa a ser muito pequena, se comparada à que acontece enquanto a pessoa ouve frases de pessoas confiantes. É que o cérebro simplesmente para de prestar tanta atenção nas afirmações inseguras. Na visão dos pesquisadores, foi por isso que a Rey demorou tanto para conseguir que o guarda libertasse, em O despertar da Força: A partir de toda essa análise, os cientistas conseguiram compreender qual a melhor voz para bancar o jedi: o menos aguda possível e com volume médio - suficientemente alta para ser compreendida sem que a outra pessoa precise se esforçar, mas baixa o suficiente para se assemelhar à voz do seu interlocutor. A fala também deve rápida, mas não tão rápida que te faça tropeçar nas palavras, que devem sair fluidas e sem gaguejar. Ah, e a respiração precisa 105 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas estar tranquila, e não ofegante - porque ofegar só mostra que você está nervoso e, portanto, inseguro demais para manipular a mente das pessoas com a Força. 1º) Baseado nos dados em relação a reação do cérebro de 0,2 segundos, 0,3 segundos e 0,6 segundos para que sejam percebidas as informações recebidas, qual a resposta que representa estes valores em fração? A - ( ) 3 / 5 , 1 / 3 e 1 / 6 B - ( ) 1 / 5 , 1 / 3 e 6 / 10 C - ( ) 2 / 10 , 3 / 10 e 6 / 10 D - ( ) 1 / 5 , 3/ 10 e 6 / 10 E - ( ) 2 / 10 , 1 / 3 e 6 / 2 Resposta - C 106 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto informativo 6 – A conservação de recursos hídricos A superfície do nosso planeta é composta por 70% de água. Essa água tem um ciclo natural, que começa com sua evaporação, formando as nuvens que depois vão retornar para a terra através das chuvas. Porém, de toda água existente no planeta, 97,5% estão nos oceanos e dos 2,5% restantes, 1,5% estão nos polos (geleiras e icebergs), ficando apenas 1% disponível para nosso consumo, sendo que a maior parte está em leitos subterrâneos, atmosfera, plantas e animais. Atualmente usamos para nosso consumo as águas de nascentes, lagos, rios e extrações de leitos subterrâneos, os aquíferos. Com a poluição cada vez maior do ar, da terra, das nascentes, dos lagos, dos rios e dos oceanos, essas águas estão ficando contaminadas, exigindo uma enorme preocupação para sua preservação, pois sem água natural a vida como conhecemos não tem como existir. Para que o planeta seja realmente preservado, não basta economizarmos água "limpa"; muito mais importante é tratarmos a água que sujamos (com uma ETE = Estação de Tratamento de Esgoto) e devolvê-la limpapara a natureza, perpetuando o ciclo natural da água. De nossa parte, os consumidores, o melhor que podemos fazer é economizar ao máximo, evitando que mais e mais água seja retirada da natureza para nosso consumo. Veja a seguir algumas dicas para diminuir esse consumo. Formas simples para economizar água potável: Fechar a torneira enquanto escovar os dentes, fazer a barba, ensaboar a louça, etc.; Não usar mangueira para lavar pisos, calçadas, automóveis, etc.; Trocar as válvulas hidro-assistidas de descargas por caixas acopladas ao vaso sanitário com limitador(es) de volume(s) por descarga; Diminuir o tempo no banho, e ajustar o fluxo da água; Procurar usar a máquina de lavar roupas apenas quando tiver uma quantidade de roupas (sujas) suficiente para usar o volume máximo da máquina; Se tiver que lavar mais de uma leva de roupas, e se a máquina permitir, antes da máquina jogar fora a água do enxágue, dê uma pausa, tire a roupa limpa, coloque a segunda leva de roupas sujas e reinicie o trabalho da máquina. Depois quando a máquina for centrifugar, dê uma pausa e junte as roupas da primeira leva para centrifugar tudo junto. Assim você economiza um tanque de água; Reúso da água originada do enxágue da máquina de lavar roupas para lavar o chão do quintal; Reduzir a vazão de água do seu chuveiro ou ducha (Um chuveiro normal gasta em média 3,5 litros por minuto); Reduzir ou eliminar o consumo de carne (segundo o conceito de água virtual que leva em consideração toda a água usada para fabricar um produto industrial ou um alimento, uma dieta básica com carne consome cerca de 4.000 litros de água virtual por dia, enquanto a dieta vegetariana requer em torno de 1.500 litros). Uma outra forma de economizar água é fazer o Aproveitamento de Água da Chuva, e para isso você pode construir e instalar um sistema usando a tecnologia da minicisterna. A regra da ABNT NBR 15.527:2007 que trata da "Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis" fornece uma interessante orientação nesta área. 107 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Os principais objetivos do Aproveitamento de Água da Chuva são: incentivar a população a fazer o aproveitamento correto da água de chuva; fazer com que toda casa urbana tenha pelo menos um sistema simples de Aproveitamento da Água de Chuva; minimizar o escoamento do alto volume de água nas redes pluviais durante as chuvas fortes; usar a água para irrigações nos jardins e lavagens de pisos externos. Assim, essa água vai infiltrar na terra e ir para o lençol freático, preservando o seu ciclo natural; usar a água para lavagens de pisos, carros, máquinas e nas descargas no vaso sanitário. O gráfico a seguir mostra o volume de água armazenado em um tanque em m3 de um condomínio de acordo com a hora do dia, entre 8 horas da manhã e 22 horas. Analise o gráfico e responda: 1) Entre que horas há um acréscimo do volume armazenado no tanque? 2) Qual a taxa de crescimento aproximada durante o acréscimo de volume no tanque (m3 por hora)? 3) Entre que horas do dia o volume do tanque permanece estável? 4) Entre que horas do dia pode-se perceber que a vazão de saída do tanque é maior que a vazão de entrada? 5) Qual a variação de volume que ocorre entre 13 horas e 18 horas? 6) Qual a taxa de decréscimo de volume aproximada (m3 por hora)? 7) Que medidas podem ser tomadas para maximizar a quantidade de água armazenada no tanque? 8) Qual a equivalência numérica entre m3 e litros? 0 10 20 30 40 50 60 70 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 V o lu m e d o t an q u e em m et ro s cú b ic o s Hora do dia 108 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto Informativo 7 – O MICO DA CIBERSEGURANÇA Na semana passada, ocorreu um episódio revelador no país. Uma conta no Twitter administrada pelo governo federal publicou "casualmente" na internet uma planilha contendo a senha de praticamente todos os canais de comunicação oficiais da Presidência da República na internet. Uma das senhas usadas era a expressão "planaltodotemer2016", que dava acesso à página do Facebook do Planalto. Ao lado dela havia uma instrução grafada em maiúsculas com letras vermelhas: "NÃO TROCAR A SENHA NUNCA". Conte essa história a qualquer especialista em segurança e ela irá se contorcer. Primeiro porque a segurança de uma senha é medida pelo conceito de "entropia". Quanto mais aleatório for cada um de seus caracteres, mais forte ela será. Em outras palavras, a regra geral é que, quanto mais "lembrável" for uma senha, mais insegura ela será (um exemplo de senha minimamente segura seria Zm1,*9/>"wk!; [Z>]>1S&/=2]F). Senhas de órgãos governamentais devem ser administradas de forma profissionalizada. Há diversas estratégias para fazer isso, inclusive adotar "chaveiros criptográficos" de acesso restrito, que trocam a senha automaticamente todos os dias (ou mais de uma vez por dia). Exatamente ao contrário da instrução grifada no documento publicado. O episódio acima é revelador porque demonstra que esse é um tema geopolítico essencial à deriva no país: a cibersegurança. Não é um tema qualquer. Basta acompanhar minimamente o debate político nos EUA para ver que ele está tomado por questões dessa natureza. Na campanha eleitoral, Hillary Clinton teve sua credibilidade abalada justamente por não adotar padrões mínimos de segurança para seus e-mails. Ela usava contas pessoais, em vez de recorrer a contas governamentais, que são monitoradas e protegidas contra espionagem. Mais recentemente, o debate nos EUA foi ocupado por alegações de que a Rússia teria interferido, por meio da internet, no resultado das eleições norte-americanas. Isso teria ocorrido tanto por meio da invasão de computadores do Partido Democrata (com subsequente vazamento de dados) quanto através de outras formas manipulação da opinião pública pela rede. Em síntese, nenhum país mais pode desprezar o tema da cibersegurança, como faz o Brasil. Tratar dele é requisito para assegurar um mínimo de soberania no território digital. Apesar de o país ter esforços importantes nesse campo realizados pelas Forças Armadas, na administração pública esse é um tema inexistente. É comum ver membros do alto escalão de todos os poderes usando e-mails pessoais. Precisamos parar de passar vergonha nessa área. É essencial a criação de um marco mínimo que trate de cibersegurança na administração pública. Está aí uma boa instrução para ser escrita em vermelho com letras maiúsculas. Fonte: Folha de São Paulo 109 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Com base no texto informativo 12, responda: 1) Qual das opções abaixo representa uma senha com maior entropia: a. 123456 b. abcdef c. 192837 d. &%p12( e. 000000 Resposta: d 2) Porque senhas com maior entropia são consideradas mais seguras do que senhas de menor entropia? 3) Porque Hillary Clinton estaria mais segura não usasse seus e-mails pessoais para trocar mensagens relativas a seu trabalho no governo americano? 110 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto Informativo 8 – Rashomon e a franquia na Internet fixa Rashomon, clássico filme de Akira Kurosawa, mostra que há diversas versões de um mesmo fato. Segue uma leitura pessoal, sem valor subjetivo do que seria “melhor”, “pior”, “benéfico” ou “maléfico” para usuários e fornecedores, do tema recorrente: a introdução ou não de “franquia” para internet fixa. Seria necessário estabelecer um segundo limite a algo quejá tem um limite natural definido pela velocidade contratada? O modelo corrente é viável? Existem modelos estatísticos a valor fixo e modelos proporcionais. Fixos podem ser planos de saúde, aluguel de veículos, restaurantes bufê ou rodízio e a própria internet fixa de hoje, ao definir patamares de custo. É fixo dentro da opção escolhida ou definida: idade, carro, variedade de comida, velocidade. Há modelos proporcionais ao consumo, como a conta de água ou luz, restaurantes por quilo, onde o valor varia de acordo. Em muitos casos não há porque assumir que o valor cobrado do usuário deva ser proporcional ao consumo do serviço. Mesmo em modelos quantitativos, papéis e remuneração diferem. Na rede elétrica, que nos cobra por consumo, há três funções distintas: geração, transmissão e distribuição. Recebemos nossa conta do distribuidor e, por exemplo, sabemos que a energia consumida não foi gerada por ele. Ao distribuidor cabe manter a estrutura capaz de entregar, digamos, 35 kW a cada uma das casas. Há componentes, proporcionais ao consumo, que envolvem gerador e transmissor (“linhões”) e outros, quase fixos, que pouco dependem do consumo, como o do distribuidor. Na internet, o que se consome também não é gerado pelo provedor. Ele cuida da obtenção e entrega de conteúdo, cuja fonte está nas pontas da rede. Ao provedor cabe manter a estrutura para isso. Em nossas casas, o distribuidor da energia elétrica nos dá um limite de potência, por exemplo, 35 kW. Certamente a estrutura geral não comportaria uma demanda simultânea de “todas” as casas no pico. O distribuidor configura sua estrutura para suportar o pico do consumo “médio”. Esse máximo poderia, por exemplo, corresponder a 10 kW por residência, e a estrutura instalada deveria suportá-lo continuamente. O gerador e os “linhões” também estarão dimensionados para esse consumo. Na internet, onde fluxo de conteúdo é bidirecional, os geradores estão nas pontas da rede. São, em sua maioria grátis, ou pagos diretamente com assinaturas, portanto a parcela de custo variável do “gerador”, que está na conta de luz, não faz parte da conta do provedor de internet. Usemos, de forma ilustrativa, os mesmos números acima: alguém contrata um plano de acesso residencial a 35 Mbps. A estrutura estaria projetada, estatisticamente, para um consumo médio de 10 Mbps no conjunto de assinantes daquele plano de 35 Mbps. A expectativa lícita do usuário será, então, a de poder receber durante um mês, 10Mbps de média, o que daria cerca de 3 Terabytes de informação. Esse seria o limite para ele. Tentar adicionar outro limite, uma “franquia” abaixo desse, é assumir que não se previu estrutura adequada e vendeu-se o que estatisticamente não é “entregável”. 111 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Fonte: Estadão, 2017 ) Com base no texto informativo 13, resolva as questões abaixo: 1) O autor propõe um exemplo em que um assinante de Internet de banda larga de 35Mbps teria a expectativa lícita de conseguir uma taxa média de transmissão de 10Mbps. Em resumo, neste cenário, o usuário estaria consumindo de fato qual porcentagem da capacidade nominal contratada? (Resposta: 10/35 = 28.57% ) 2) Qual seria o valor de consumo médio que representaria 60% da capacidade nominal contratada? (Resposta: 35*0.65=22.75Mbps) 3) Para uma assinatura de Internet de 20Mbps, uma expectativa lícita de conseguir uma taxa média de transmissão de 5Mbps está abaixo ou acima do mínimo que o autor do texto considerado adequado? (Resposta: 25% está abaixo do limite de 28.57% que o autor considera adequado). 112 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto informativo 9 – Lei de Moore Em 1971, uma pequena empresa chamada Intel lançou o 4004, primeiro microprocessador a sair de suas linhas de montagem. O chip, com 12 milímetros quadrados, continha 2,3 mil transistores - minúsculos interruptores representando os uns e zeros que compõem a linguagem básica dos computadores. A distância entre cada transistor era de 10 mil nanômetros (um bilionésimo de metro), o que corresponde a aproximadamente o tamanho de um glóbulo vermelho. Foi um milagre de miniaturização, mas ainda estava na escala humana. Uma criança, munida de um bom microscópio, seria capaz de contar, um por um, os transistores do 4004. Os transistores dos chips Skylake que a Intel fabrica atualmente frustrariam tal exame. Os chips, em si, são dez vezes maiores que o 4004, mas, dispostos a intervalos de apenas 14 nanômetros (nm), seus transistores são invisíveis, pois têm tamanho muito inferior ao do comprimento das ondas de luz utilizadas pela vista humana e pelos microscópios. Se os transistores do 4004 fossem aumentados até atingir a altura de uma pessoa, os chips Skylake ficariam, proporcionalmente, do tamanho de uma formiga. A diferença entre o 4004 e o Skylake é a diferença entre os computadores mastodônticos, que ocupavam o subsolo inteiro de um edifício, e os aparelhinhos elegantes, sofisticados e 100 mil vezes mais potentes que hoje em dia as pessoas levam no bolso. É a diferença entre sistemas telefônicos operados circuito a circuito, com parrudos interruptores eletromecânicos e uma internet por onde transitam, incessantemente, trilhões e trilhões de pacotes de dados. É uma diferença que mudou tudo, da indústria siderúrgica à política externa, dos preparativos para uma viagem de férias à fabricação de bombas de hidrogênio. É também uma diferença passível de fácil quantificação matemática. Em 1965, Gordon Moore, que tempos depois estaria entre os fundadores da Intel, escreveu um artigo em que chamava a atenção para o fato de que o número de componentes eletrônicos que era possível fazer caber num circuito integrado estava dobrando anualmente. Foi esse aumento exponencial que ficou conhecido como lei de Moore. Na década de 70, o ritmo de duplicação do poder de processamento caiu para uma vez a cada dois anos. Mesmo assim, seria preciso dose cavalar de ousadia para olhar para um 4004 da Intel e acreditar que a lei ainda seria válida por 44 anos. Afinal, dobrar uma coisa 22 vezes significa aumentar sua quantidade 4 milhões de vezes, ou, quem sabe, torná-la 4 milhões de vezes melhor. E, no entanto, foi exatamente isso que aconteceu. A Intel não revela o número de transistores incluídos em seus chips Skylake, mas se o 4004 tinha 2,3 mil transistores, o Xeon Haswell E-5, que a companhia lançou em 2014, já ostentava mais de 5 bilhões deles, posicionados a intervalos de 22 nm. A lei de Moore não é uma lei no sentido, por exemplo, das leis de Newton. Mas a Intel, que há décadas detém a liderança na fabricação de microprocessadores, e os demais atores do segmento fizeram dela uma profecia autorrealizável. Isso foi possível porque os transistores se caracterizam pelo dom inusitado de melhorar à medida que seu tamanho diminui: é menor a energia empregada e maior a velocidade atingida na ativação e desativação de um transistor pequeno do que de um grande. 113 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Fonte: Estadão, 2016) Com base no texto informativo 14, resolva as questões abaixo: 1) Se, a partir de 2014, ano em que a Intel lançou os chips Haswell, a lei de Moore seguir sendo mantida até o ano de 2022, quantos transistores serão incluídos em um chip até lá? (Resposta: 5 bilhões em 2014. Para 2022 são 8 anos, portanto 4 ciclos de dobra de quantidade de transistores por chips até lá, totalizando 54 = 625 Bilhões de transistores por chip). 114 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas Texto Informativo 10– Jornalismo Robotizado O uso de algoritmos na confecção de textos não é algo novo. A companhia americana Narrative Science treina computadores para escreverem sumários de jogos de diferentes modalidades desde 2012 com grande sucesso. Os resumos são publicados online nos jornais que compram seu serviço logo depois do fim do jogo, com uma velocidade impossível para um redator humano. Embora sejam informativos, os textos com uma descrição dos gols da rodada ou das cestas marcadas no clássico regional são corriqueiros e pouco importantes. Uma tecnologia criada pelo Los Angeles Times pode mudar os rumos do “robô- jornalismo". Escrito pelo jornalista e programador Ken Schwencke, um algoritmo usado pelo jornal é capaz de gerar um texto sobre terremotos com base nos dados divulgados eletronicamente pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) sempre que o tremor ultrapassa um limite mínimo de magnitude. Assim, o jornal foi capaz de colocar na sua página de internet um texto sobre o terremoto que atingiu Los Angeles na segunda-feira 17, três minutos depois de receber os dados do USGS. O jornalista conta que o terremoto o assustou e o fez levantar-se da cama, quando caminhou até seu computador e encontrou o texto pronto. O único trabalho que teve foi apertar o botão para publicar o texto no site do Los Angeles Times. Schwencke, que também criou um algoritmo que escreve notícias sobre criminalidade na região de Los Angeles, disse à revista eletrônica Slate(www.slate.com) que o “robô- jornalismo" não chegou para acabar com os jornalistas humanos. “É algo suplementar. As pessoas ganham tempo com isso e para alguns tipos de notícias a informação é disseminada de um modo como qualquer outra. Eu vejo isso como algo que não deve acabar com o emprego de ninguém, mas que deixa o emprego de todo mundo mais interessante", disse o jornalista. “Assim a redação pode se preocupar mais em sair às ruas e verificar se há feridos, se algum prédio foi danificado ou entrevistar o pessoal do USGS", explicou Schwencke, acrescentando que o texto inicial foi atualizado 71 vezes por repórteres e editores até se tornar a matéria de capa do dia seguinte. (Fonte: Carta Capital, 26 de março de 2013.) Com base no texto informativo 15, resolva as questões abaixo: 1) O que são publicados em intervalo de tempo inviável para um humano? 2) Como é a qualidade/riqueza dos textos produzidos pelos computadores? 3) Explique se os textos produzidos pelo algoritmo de Schwencke são bons o suficiente para automaticamente serem publicados por jornais e revistas? 115 Sistemas de Informação + Análise e Desenvolvimento de Sistemas REFERÊNCIAS http://portal.inep.gov.br/web/guest/enade/provas-e-gabaritos-2005 http://portal.inep.gov.br/web/guest/enade/provas-e-gabaritos-2008 http://portal.inep.gov.br/web/guest/enade/provas-e-gabaritos-2011 http://portal.inep.gov.br/web/guest/enade/provas-e-gabaritos-2014
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